domingo, 23 de agosto de 2015

ATIVIDADE COLABORATIVA - POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Políticas Educacionais
Atividade Colaborativa

NOME
ELAINE CRISTINA MARIANO
RA
6226186201





Atividade Colaborativa

  


Anhanguera Educacional
2015



Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Políticas Educacionais
Atividade Colaborativa



Atividade Colaborativa





Trabalho desenvolvido na disciplina Políticas Educacionais apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do professor-tutor: Fernanda Lira da Silva.

  


Anhanguera Educacional
2015



1.  Apresentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) em linhas gerais, enfatizando o que a mesma prevê no tocante à qualidade da educação e o profissional da educação.

Art. 3º - Princípios: Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; valorização do profissional da educação escolar; gestão democrática do ensino público; garantia mínimo de padrão de qualidade; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 61º a 67º - Docentes: A presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho, a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades; a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental; programa de formação pedagógica para portadores de diploma de educação superior que queiram se dedicar a educação básica; programas de educação continuada para os profissionais da educação dos diversos níveis; os sistemas de ensino promoverão à valorização do profissional da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público; ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; atendimento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; piso salarial profissional; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; condições adequada de trabalho.

2.            Considerações sobre a realidade da educação em nosso país, a partir dos vídeos e das charges disponibilizados.
Diante de tantos obstáculos que a educação enfrenta, mediante leis e reformulações da constituinte, não é o bastante para a melhoria na educação, pois é preciso fazer leis de acordo com a realidade da sala de aula e com a valorização do profissional da educação que é o mediador do ensino-aprendizagem.
Como a presidente da republica Dilma Roussef relata que o ensino está progredindo se a professora Amanda Gurgel no seu discurso relata a realidade enfrentada pela maioria dos profissionais da educação, pois o governo associa a qualidade do ensino com o professor dentro da sala de aula, sem incentivo salarial, falta de estrutura física e materiais insuficientes para uma educação de qualidade e descaso com o profissional da educação.
O governo não consegue cumprir com as metas estabelecidas e como disse acima culpam os professores pela má qualidade na educação. O investimento na educação está muito abaixo do esperado, onde a educação nunca foi prioridade no Brasil, pois se fosse, o professor não precisaria triplicar sua carga horária para poder pagar as suas contas, as escolas teriam condições físicas, materiais e pedagógicas para a construção de um ensino de qualidade.
Enfim, a educação no Brasil está longe de ser um ensino de qualidade, pois se o governo não se dispuser a investir na educação de verdade mesmo, a educação de qualidade será mera utopia.

3.             Análise e reflexão que busque confrontar os itens 2 e 3, desenvolvendo um texto que discorra sobre o distanciamento existente entre as políticas educacionais e o cotidiano escolar. 
O que acontece dentro de uma sala de aula diferencia e muito com as políticas educacionais, pois para se ter uma base para uma política realmente eficaz é preciso estar dentro de uma sala de aula para assim conhecer a realidade e através dessa realidade discutir, planejar e executar políticas favoráveis a realidade educacional.
Não adianta planejar leis que difere da realidade de uma sala de aula, onde professores se deparam com problemas que não conseguem solucionar, onde as políticas educacionais ditam regras que precisam ser cumpridas, mas não dão suporte necessário na hora de enfrentar um problema real em sala de aula.
As políticas educacionais estão fracassando porque não partem do cotidiano escolar, de políticas voltadas as escolas, da valorização do profissional e de suas necessidades e das condições de prioridade da aprendizagem do aluno.
É preciso fazer uma nova leitura e interpretação da realidade educacional, assim pode-se fazer uma política comprometida com a universalização da educação, onde todos têm acesso ao saber socialmente elaborado, de qualidade, sendo executada diante das reais necessidades do educando.


4.            Considerações Finais.

A educação é um dos setores mais importante para o desenvolvimento da nação, mas também é um dos menos valorizado.
O Brasil é considerado um dos menores países a investir na educação.         
O Brasil conseguirá aumentar o índice de qualidade no ensino se investir mais na educação.
É preciso que o governo elabore leis que condizem com a realidade em sala de aula e promova condições que o aluno tenha acesso à escola e não só o acesso, mas também a permanência.
Falta vontade política para a educação, onde governo prefere pessoas ignorantes, porque assim, aceitam passivamente, sem questionar. O governo age como se estivesse fazendo favor, mas é o governo que nos serve, pois quem paga os impostos abusivos somos nós.


5.                  Referências Bibliográficas.

SANTOS, Pablo S. M. B. dos. Guia Prático da Política Educacional no Brasil: Ações, Planos, Programas e Impactos. São Paulo: Cegage, 2012. (livro-texto da disciplina) Anexos: LDB 9394/96 – Atualizada em: março de 2010 (pp. 123-159);
“A LDBN 9394/96” (pp. 25-52).
FILHO, Arnaldo Angeli. Educação-charges-educação-pública: Sistema de Ensino Público no Brasil, charge nº 06. Disponível em: <http://rizomas.net/charges-sobre-educacao.html>e, também, em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EWWg5SWNoQWQtcFE>Acesso em: 19 nov. 2012.
LOPES, Cícero. Charge-salário-professor, carge numero 27. Disponível em:
Entrevista Mozart neves Ramos – Globo News, 2010. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EbURmLXp2akNxOHc>. Acesso em: 19 nov. 2012.
Revolta – Professora Amanda Gurgel. Audiência Pública sobre o cenário atual da educação do RN. Rio Grande do Norte, 2011. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EX004SktIZlR6WW8>. Acesso em: 19 nov. 2012.

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