A linguagem é um importante fator para
o desenvolvimento e aprendizagem. A língua oral seria uma base lingüística
indispensável para que as habilidades de leitura e escrita se estabelecessem.
As habilidades de linguagem receptiva e expressiva também foram consideradas
por diversos autores como bons sinais precoces da compreensão de leitura2-4. Um dos
achados em pesquisa foi o de que crianças com desenvolvimento abaixo do
esperado na alfabetização apresentam um desempenho insatisfatório em
compreensão da linguagem, produção sintática e tarefas metafonológicas.
AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Compreendendo Linguagem
A aquisição da linguagem depende de um
aparato neurobiológico e social, ou seja, de um bom desenvolvimento de todas as
estruturas cerebrais, de um parto sem intercorrências e da interação social
desde sua concepção. Em outras palavras, apesar de longas discussões sobre o
fato da linguagem ser inata (de nascença) ou aprendida, hoje a maior parte dos
estudiosos concorda que há uma interação entre o que a criança traz em termos
biológicos e a qualidade de estímulos do meio7,8. Alterações em qualquer uma dessas
frentes pode prejudicar sua aquisição e seu desenvolvimento.
Para entendermos a aquisição e o
desenvolvimento da linguagem, temos que considerar dois aspectos: a linguagem
ajuda na cognição e na comunicação5,6.
• Linguagem
e cognição: pensamos bastante por meio da linguagem depois que
desenvolvemos esta habilidade. A memória, a atenção e a percepção podem ter
ganhos qualitativos com ela. Por exemplo, memorizamos melhor quando fazemos
associações de idéias. Ela também ajuda na regulação do comportamento. Na
infância, podemos observar o desenvolvimento da linguagem como apoio à cognição
a partir dos dois anos, em média, principalmente por meio da forma como a
criança brinca.
• Linguagem
e comunicação: temos a intenção comunicativa, e podemos nos comunicar de
diversas formas diferentes, através de gestos, do olhar, de desenhos, da fala,
entre outros. A estruturação da linguagem nos permite lançar mão de recursos
cada vez mais sofisticados, a fim de aprimorar nossas possibilidades de
comunicação.
Também é importante percebermos que
podemos dividir, didaticamente, a linguagem, considerando sua forma, seu
conteúdo e seu uso. O desenvolvimento costuma correr concomitantemente,
entretanto, um disparate entre essas áreas pode ser indicativo de dificuldade,
tal como será explicado nas próximas linhas9-11.
• Forma:
engloba a produção dos sons, como se emite o fonema, e também a estrutura da
frase, se tem todos os componentes e se a ordem é aceitável pela língua -
níveis fonético-fonológico e morfossintático.
• Conteúdo:
diz respeito aos significados, que podem estar na palavra, na frase ou no
discurso mais amplo - nível semântico.
• Uso:
refere-se ao uso social da língua; não basta emitir sons, estruturar uma frase
e saber o significado, tem que adequar tudo isso ao contexto em que está sendo
empregado - nível pragmático.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento da linguagem implica
na aquisição plena do sistema lingüístico que nos possibilita a inserção no
meio social, a possibilidade de assumir a nossa identidade, além do
desenvolvimento dos aspectos cognitivos já discriminados acima.
Dentre todas as questões complexas que
envolvem esse processo, o atraso "simples" na aquisição da linguagem
dificulta o amadurecimento e a experimentação da linguagem necessária para a
aquisição formal da leitura/escrita. Sua imaturidade lingüística irá refletir
no vocabulário reduzido e no conhecimento de mundo restrito. Tal fato trará
repercussões na interpretação de textos e também na elaboração de histórias
escritas.
Falhas na aquisição e no
desenvolvimento fonológico, como problemas na produção dos sons da fala ou
discriminação dos mesmos, podem refletir na leitura e/ou na escrita. Então
podem levar a criança, por exemplo, a trocar, omitir ou transpor fonemas ou
grafemas. A criança demoraria a adquirir a autonomia dos processos de leitura e
escrita ou podem culminar com problemas maiores.
Em relação ao DEL, ao verificarmos a
literatura, nos deparamos com a seguinte realidade: apenas 10% dessas crianças
não apresentam nenhum tipo de problema de leitura30. Duas razões para a vulnerabilidade
de crianças DEL em relação à leitura e à escrita: a dificuldade na análise
fonológica e memória e dificuldade em usar a sentença, para que o contexto
facilite a compreensão de novas palavras.
As alterações de ordem
semântico-pragmáticas estão associadas à rigidez dos pensamentos e pouca
flexibilidade no raciocínio, à dificuldade em atribuir sentido além do literal,
associar palavras ao seu significado e compreender a linguagem falada. Desta
forma, a aprendizagem não é generalizada e acaba comprometida.
Neste artigo, não tivemos pretensão de
esgotar o assunto, tão rico e amplo, mas buscamos agregar trabalhos que
exploram diversos lados da linguagem. Ao pensarmos em aprendizagem, todos os
níveis lingüísticos estão envolvidos, e negligenciar um deles seria perder a
oportunidade de ver o sujeito da linguagem. O intuito de abordar a faixa etária
de 0 a 5 anos reflete o desejo de poder atuar precocemente, antes da entrada no
ensino formal, onde as demandas são maiores e maior será o tempo a ser
resgatado. Dois aspectos que ainda merecem ser discutidos são o desenvolvimento
da narrativa e a aquisição da linguagem figurada, já que fazem parte de todo o
processo e são de extrema relevância para a aprendizagem. Por serem menos
explorados, merecem artigos à parte.
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3. Gerber A. Problemas de aprendizagem
relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Porto
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Bishop DVM. The role of genes in the etiology of specific language impairment. Elsevier Science;2002.
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Tomasello M, Carpenter M, Call J, Behne T, Moll H. Understanding and sharing
intentions: the origins of cultural cognition. Behav Brain Sci. 2005;28(5):675-91.
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expression. Cambridge, MA:Cambridge University Press;1993.
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continuum? In: Bock G, Goode J, eds. Autism: neural basis and treatment
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observação comportamental. Editora Pulso;2004.
14.
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fonoaudiologia. São Paulo:Roca;2004.
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português. 9ª ed. Editora Contexto;2007.
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considerações sobre a importância do jogo na aquisição do conhecimento e
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brincadeira e a educação. São Paulo:Cortez;1996.
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específico de linguagem: aspectos linguisticos e neurobiológicos. In: Tratado
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In: Tratado de fonoaudiologia. Editora Roca;2004.
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disfluência comum na infância: análise das manifestações clínicas nos seus
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essenciais para atender bem a pessoa com gagueira. Coleção CEFAC. 1ª ed. Ed
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neurolinguística e motora da gagueira. In: Tratado de fonoaudiologia. São
Paulo:Roca;2004.
28.
Bishop DVM. Pragmatic language impairment: a correlate of SLI, a distinct
subgroup, or part of the autistic continuum? In: Bishop DVM, Leonard LB, eds.
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intervention and outcome. Hove:Psychology
Press;2000.
29. Mousinho R. Aspectos
lingüístico-cognitivos da Síndrome de Asperger: projeção, mesclagem e mudança
de enquadre [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro:Departamento de Lingüística,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2003. 225p.
30.
Bishop DVM, Snowling MJ. Developmental dyslexia and specific language
impairment: same or different? Psychological
Bulletin. 2004;130:858-88.
Sabemos que a sociedade,
gradativamente, concedeu às camadas populares o direito de aprender ler e
escrever, contudo não lhes foi dado o direito de se tornarem leitores e
escritores proficientes.
Para Brito (2001), a leitura e a escrita ganharam, então, durante um bom tempo, o caráter de produtividade para alguns e condição de ascensão social e cultural para outros. Assim, além do aspecto utilitário, como a exigência do mercado de trabalho, a leitura e a escrita assumem uma função social importantíssima, de formação de cidadania, uma vez que possibilitam ao leitor conhecer, refletir e atuar sobre uma dada realidade.
Nesse sentido, é inegável a relação entre linguagem sociedade e cidadania, pois é por intermédio da linguagem que os indivíduos interagem como o mundo, adquirindo a postura de agentes de mobilização para a sociedade.
Para Brito (2001), a leitura e a escrita ganharam, então, durante um bom tempo, o caráter de produtividade para alguns e condição de ascensão social e cultural para outros. Assim, além do aspecto utilitário, como a exigência do mercado de trabalho, a leitura e a escrita assumem uma função social importantíssima, de formação de cidadania, uma vez que possibilitam ao leitor conhecer, refletir e atuar sobre uma dada realidade.
Nesse sentido, é inegável a relação entre linguagem sociedade e cidadania, pois é por intermédio da linguagem que os indivíduos interagem como o mundo, adquirindo a postura de agentes de mobilização para a sociedade.
Como educadores, obviamente, sabemos
que o processo de desenvolvimento da leitura e da escrita não se esgota nas
séries iniciais, pois o nível de proficiência do leitor e escritor fluente será
adquirido no decorrer da sua vida escolar. Torna-se, pois, fundamental que a
escola adote estratégias de leitura e escrita as quais o aluno leitor e
escritor consiga processar e adequar às condições de produção da leitura e da
escrita.
Nessa perspectiva, se faz necessário
organizar um trabalho participativo, com atividades que desafiem os alunos a
ler e produzir textos proficientes, já que é na leitura e na escrita que eles
aprendem a lidar com as estruturas linguísticas apropriadas a cada gênero.
Somado a isso, ao se selecionar um texto, deve ser observada a
contemporaneidade temática, além do aspecto visual que, num primeiro momento,
atrai a atenção do aluno leitor e escritor.
Portanto, a formação do leitor e escritor competente passa pela formação de sua cidadania. Esse é o nosso compromisso, do qual depende a eficácia de nossa prática pedagógica, como formadores de leitores e escritores proficientes. E a melhor teoria de leitura é aquela que ajuda o leitor a se comprometer com o seu meio e a equivocar-se menos nas escolhas que faz em virtude desse comprometimento, escolhas estas que, em determinados momentos, se materializarão em seus escritos.
Portanto, a formação do leitor e escritor competente passa pela formação de sua cidadania. Esse é o nosso compromisso, do qual depende a eficácia de nossa prática pedagógica, como formadores de leitores e escritores proficientes. E a melhor teoria de leitura é aquela que ajuda o leitor a se comprometer com o seu meio e a equivocar-se menos nas escolhas que faz em virtude desse comprometimento, escolhas estas que, em determinados momentos, se materializarão em seus escritos.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Coleção Ensino Superior)
BATISTA, Antônio Augusto G. Aula de português – discurso e saberes escolares. São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Texto e Linguagem).
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de língua portuguesa : Ensino Fundamental. Ministério da Educação(1988)
BRITO , Eliana Vianna. PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte &Ciências, 2001.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9393,20 de dezembro de 1996).
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Coleção Ensino Superior)
BATISTA, Antônio Augusto G. Aula de português – discurso e saberes escolares. São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Texto e Linguagem).
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de língua portuguesa : Ensino Fundamental. Ministério da Educação(1988)
BRITO , Eliana Vianna. PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte &Ciências, 2001.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9393,20 de dezembro de 1996).
OS GENEROS E A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA
Com o intuito de formar professores
cientes de suas práticas e reflexivos, professores em formação devem
comprometer-se a pesquisar e auto-observar seu desempenho em sala de aula,
sempre tentando melhorar, enriquecer a sua abordagem para o ensinar e aprender.
Na procura por mudanças significativas e viáveis, tenta-se “centralizar”,
atualmente, o ensino para um uso qualitativo de gêneros.
Para que o professor possa
proporcionar ao seu aluno uma leitura crítica do mundo, das coisas, dos textos,
é necessário que ele procure conhecer profundamente
teorias que o permitam trabalhar de forma adequada com gêneros.
Para isso, professores precisam adotar
uma concepção de gênero e a partir dela delinear meios de como introduzi-lo
adequadamente em sala de aula. Definições de gêneros que os concebem como ação
social, como manifestação do discurso nas mais diversas práticas sociais do
homem, são as que melhor proporcionariam uma análise mais completa no que diz
respeito à relação texto, discurso, contexto e estrutura social.
A relação dos gêneros com suas
respectivas situações comunicativas apresenta-se de extrema importância para o
contexto de ensino, principalmente, por que envolve um contexto específico, no
qual se verifica uma dada situação concretizada por indivíduos que constituem e
representam o discurso. Sendo assim, o gênero constitui-se em uma
ferramenta de aquisição de conhecimento discursivo para professores e alunos em
sala de aula.
As estratégias de leitura são
capacidades cognitivas de ordem mais elevada e intimamente ligadas à
metacognição. Elas permitem uma atuação inteligente e planejada da atividade de
leitura, já que, enquanto ações metacognitivas, permitem conhecer sobre o
próprio conhecimento. Como ressalta Solé (1998, p.70), esta afirmação traz
contidas em si duas implicações: 1) As estratégias leitoras precisam ser
ensinadas. As crianças não nascem sabendo utilizá-las: “ensinam-se - ou não se ensinam – e se aprendem – ou não se aprendem”;
2) O ensino de estratégias leitoras deve privilegiar o desenvolvimento de
estratégias que possam ser generalizadas a outras situações e não se atenham a
técnicas precisas, receitas infalíveis ou habilidades específicas. Deve-se
ensinar com ênfase na capacidade de metacognição: avaliação, controle e
flexibilidade de ações que podem ser mudadas em decorrência das situações de
leitura. Isto implica dizer que conhecer um vasto repertório de estratégias é
menos importante do que saber utilizá-las. Conhecê-las não é o suficiente. A
criança precisa saber mobilizá-las e utilizá-las em face da variedade de
situações de leitura.
Diante disto, a referida autora
defende que o suporte dado ao
aluno-leitor deve ser retirado progressivamente, até que ele alcance mais
autonomia e possa controlar sua própria aprendizagem. No entanto, o processo de
interiorização desse ensino não é explicado. O que parece implícito na idéia de
bom ensino apresentada pela autora é
que a conquista da autonomia permite a verificação da interiorização, que é
favorecida pelo modelo adulto e autônomo de leitura. Porém, o como a criança se apropria disto não
fica evidente, questão, aliás, que ainda se mostra como um impasse dentro
dos grandes sistemas teóricos da Psicologia que abordam o processo de
aprendizagem.
Em contrapartida, Solé (1998) chama a
atenção tanto para a importância da explicitação no ensino da leitura, como
para a relevância do auxílio do professor no processo desse aprendizado. A
criança precisa aprender que o leitor experiente se utiliza de estratégias que
favorecem o controle e avaliação de sua compreensão leitora e, para que isto
ocorra, é necessário que se diga o que precisa fazer, demonstrando para ela e
fazendo com ela as atividades de leitura, até que não precise mais do auxílio
do adulto.
Não é a instrução direta e mecânica
por si só que garante o aprendizado da leitura e o uso eficaz de estratégias de
compreensão leitora, mas o envolvimento cognitivo e afetivo do aprendiz com a tarefa. O leitor-aprendiz precisa
engajar-se significativamente no processo de sua aprendizagem e o adulto leitor
maduro (pais ou professores) tem a função de facilitar e promover este tipo de
relação entre aprendiz (criança ou adulto) e a construção do saber exigido pela
leitura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como objeto de conhecimento que é, a
leitura precisa ser explicitada. Deste modo, defende-se que as estratégias de
leitura precisam ser ensinadas para que o leitor-aprendiz se torne um leitor
autônomo e competente. No entanto, acredita-se que este ensino precisa
acontecer em situações contextualizadas e significativas, de modo que o
aluno-leitor possa reconhecer a leitura como uma atividade social que permite a
sua atuação no cotidiano e sua inserção no mundo letrado.
Acredita-se também que a leitura é uma
atividade capaz de mudar o indivíduo e suas relações com o mundo, favorecendo a
possibilidade de transformações coletivas. Contudo, para que isto ocorra,
faz-se necessário uma conscientização da sociedade em relação à importância da
linguagem escrita, a qual pode começar a partir de uma mudança no projeto
político de escola e na concretização de uma proposta social de leitura.
Enfatiza-se, por outro lado, que para
que haja uma revolução no aprendizado da leitura, faz-se necessário uma mudança
de concepção dos professores a respeito desta atividade e do seu ensino a
partir de uma aproximação e reflexão sobre o conhecimento produzido a respeito
dos processos envolvidos neste aprendizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves, G.F & Leal, T. F.
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multirrepetentes [arquivo de dados legível por computador]. Em Anais do 12º Congresso de Leitura do Brasil
– Seminário Alfabetização e Letramento. Campinas (SP): Associação de
Leitura do Brasil.
Archanjo, R. V. L. (1998). Diferenças nas abordagens de ensino afetam a
leitura e compreensão de textos narrativos? Dissertação de Mestrado não
publicada, Mestrado em Psicologia, UFPE, Recife.
Costa, L. F. C. (1998). Problemas de compreensão de leitura em
alunos universitários: Um estudo exploratório. Dissertação de Mestrado não
publicada, Mestrado em Psicologia, UFPE, Recife
PROJETO DE EXTENSÃO A COMUNIDADE
Centro de Educação a Distância
Universidade Anhanguera – Uniderp Projeto de Extensão à Comunidade A escola, a
comunidade e sua importância para o processo educativo Tutor a distância –Rita
de Cassia Medeiros Gomes. ANA LAURA MEDINA NOGUEIRA SPONTON 2348459370 CINTIA
LOURENÇO 2307352607 EDICLEIA BUENO BATISTA 2317374697 GERUSALDA EMILIO
7320542263 GISELE DE FÁTIMA PEREIRA MATULOVIC 2330444243 1 Piracicaba – São
Paulo 2012
INTRODUÇÃO
· O
trabalho educativo não depende apenas do ambiente escolar, sendo que o mesmo
depende de todos os fatores que envolvem o aluno. Partindo dessa ideia, este
trabalho tem por objetivo, demonstrar a importância entre o valor da escola e
da família junto a comunidade escolar para o bom desenvolvimento do educando. A
família tem papel fundamental na educação do aluno, sendo que cabe a escola
disponibilizar situações as quais proporcionem esse trabalho dentro da unidade
escolar. Visando essa ideia este tem por objetivo, analisar quais as
probabilidades de esse contexto proporcionar ao aluno e a família de forma que
o aprendizado seja satisfatório, envolvendo todos no processo de ensino,
inclusivo no que se diz respeito a formação da personalidade do educando. 2
· Relação
entre a escola e a comunidade e sua importância para o processo educativo. A
escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da
família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas
começa. È preciso o diálogo entre escola, pais e filhos. (REIS, 2007, p. 6).
Muitas são as cobranças em relação ao desempenho escolar dos alunos, porém a
educação brasileira, em relação a família demonstra uma concepção errônea, onde
a ideia da família é levar o aluno a escola e o mesmo aprender, a ler,
escrever, calcular, etc. Porém mediante a tanto fracasso escolar, os estudos
voltaram se para a estruturação familiar e sua participação na vida do aluno.
Sendo assim o papel da família na unidade escolar passou a ser analisado por
outro ângulo, no qual os pais não são mais aqueles que apenas auxiliam nas
atividades de casa, mas sim aqueles que tem participação ativa junto as
questões escolares. Para o bom desempenho do aluno, se faz necessário que os
integrantes familiares se envolvam no processo de aprendizagem, de forma a
informar desestruturas familiares, como também procurar ajuda dentro das
unidades para lidar com essas situações que influenciam ativamente no
aprendizado do educando. Sendo assim se faz necessário que escola e comunidade
caminhem em conjunto. 3
· Dados
Fictícios da Escola NOME: Balão Mágico ATENDIMENTO: Educação Infantil –
Berçário à Jardim PADRÃO: Particular FUNCIONÁRIOS: Pedagogas, a mesmas possuem,
pós graduação em psicopedagogia, pós graduação em educação física, pós
graduação em artes, pós graduação em musica. Faxineiras, cozinheiras e
auxiliares de sala. A escola segue as concepções piagentiana, com associação ao
lúdica. A unidade escolar propõe o desenvolvimento do alunos dentro de seus
estágios, com atividades divertidas e concretas, para trabalha o imaginário, e
estimular o raciocínio de forma que as crianças sejam participativas, e
aprendam brincando. 4
· Formação,
relação teoria e prática e a autonomia dos professores diante dos currículos
escolares apresentados. A política escolar, viabiliza um contexto global onde a
participação de todos é muito importante, quando falamos em todos nos
referimos, a pais, alunos, funcionários, professores, gestores e comunidade em
geral. O currículo escolar nos proporciona esse contexto nos permitindo
elaborar, projetos longos que dão resultados e integram todos os envolvidos,
facilitando o aprendizado do educando. Mediante a essa homogeneização, o
professor é o responsável pelo desenvolvimento e aplicação das proposta, sendo
que o mesmo deve sempre estar buscando novas ideias, se atualizando, tendo a
sua autonomia como educador, formação suficiente pra trabalhar corretamente
esse contexto, com segurança. Porém o professor que busca essa qualificação
profissional, não deve manter seus conhecimentos de forma teórica, mas sim
coloca em prática, sendo o autor de transmissão de conhecimentos, viabilizando
situações em que família e escola trabalhem em conjunto. 5
· Formação,
relação teoria e prática e a autonomia dos professores diante dos currículos
escolares apresentados.
· Na teoria tudo é muito simples, papel e caneta se entende com perfeição •
Enquanto as proposta político pedagógicas, não forem atualizadas, e revisadas
dentro da realidade da comunidade a qual esta inserida, nada irá sair do papel.
• As propostas escolares devem ser elaboradas de forma homogênea, ou seja,
todos participem, escola, educandos e comunidade .
· O
professor deve sempre estar buscando a educação continuada, se atualizando e se
envolvendo de corpo e alma no ensino aprendizagem • Não basta buscar
conhecimento, deve ser coloca – lós em pratica, de forma que atinja os alunos
para uma educação direta, concreta e lúdica
• A autonomia do professor é de grande importância, pois o mesmo tem uma proposta, a ideia é boa, porém, os educandos necessitam de uma metodologia mais aplicada para a compreensão do contudo, logo cabe ao professor utilizar de seu conhecimento, pratica e autonomia, tomar sua posição e criar novas situações adequadas para o momento. 6
• A autonomia do professor é de grande importância, pois o mesmo tem uma proposta, a ideia é boa, porém, os educandos necessitam de uma metodologia mais aplicada para a compreensão do contudo, logo cabe ao professor utilizar de seu conhecimento, pratica e autonomia, tomar sua posição e criar novas situações adequadas para o momento. 6
· Atividades
propostas pelas escolas que permitem a participação efetiva dos alunos e da
comunidade.
· Coquetel de inicio as aulas, onde é apresentado aos pais a proposta da escola,
e a metodologia de trabalho.
· Carnaval: Uma festa típica de carnaval, onde
as crianças saem em desfile pelo bairro, como se fosse um desfile de escola de
samba.
· Dia do carteiro, onde as crianças escrevem
cartas aos colegas, e encaminham para o endereço, promovendo a participação da
família na escola.
· Dia do idoso, onde arrecada se alimentos pelo bairro, e depois levamos a
entidades de idosos para doação.
· Festa junina, onde tem apresentação de
danças, e barracas típicas.
· Dia das crianças: Os pais ficam um dia na
escola com as crianças
· Feira de ciências e exposição de trabalhos
escolares.
· Festa de fim de ano
· Reunião de pais
· Combate a dengue: onde montamos uma estrutura explicando a comunidade como
evitar a dengue. 7
· Proposta
de uma atividade que envolve os alunos e a comunidade •Nome da atividade:
Dengue! Aqui não!
· Descrição da mesma: Durante as aulas em sala,
as crianças serão orientadas e instruídas sobre todas as característica, do
Aedes aegypti que é o mosquito da dengue, como também a forma de combate e
prevenção. Sintomas da doença, etc.
· Justificativa de sua realização: Atualmente a
dengue tem matado muita gente, as vezes temos os sintomas e nem percebemos, confundimos
com uma gripe forte, ou até mesmo estresse, sendo que nos últimos meses a
doença se tornou uma epidemia nacional. Não podemos ignorar essa situação, pois
a cada momento que se passa a situação se agrava mais. A população necessita
não só de informação sobre a transmissão e as formas de prevenção e principais
sintomas, mas também mais ação para amenizar essa situação tão crítica 8
· Proposta
de uma atividade que envolve os alunos e a comunidade
· Público-alvo: Turmas de jardim I e II – Junto
a comunidade em geral
· Objetivos:
Desenvolver junto a comunidade e aos alunos a consciência da necessidade de
combater a Dengue. Aprender sobre o mosquito da dengue, e compartilhar a ideia
com o próximo.
· Metodologia utilizada para a realização da
atividade: Em sala de aula os professores formarão grupos de 6 alunos, e os
mesmos deverão montar um pequeno portfólio com imagens explicativas, como
também será solicitado essas imagens aos pais, montado esse portfólio as
crianças sairão junto aos professores, na comunidade explicando aos moradores a
importância dos cuidados com a dengue.
AVALIAÇÃO
Será
de forma observatório, tanto quando a assimilação do conhecimento como a
transmissão do mesmo, o trabalho em grupo, e a participação da família nos
trabalhos. 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As etapas desenvolvidas no decorrer desse
trabalho proporcionou, a nós o favorecimento da aprendizagem do conteúdo de
Extensão a Comunidade, a qual envolve a elaboração do currículo escolar e suas
características, como também o entendimento e a importância de trabalhar junto
a família para um melhor desenvolvimento do ensino aprendizagem dos educandos.
Para nós essas etapas influenciaram positivamente nos direcionando na busca do
raciocínio critico e na autonomia de nossos trabalhos dentro do contexto
pedagógico. Nos mostrando a importância de entrelaçamento entre a escola, a
família e a comunidade, identificando nos estudos a problemática social, nos
demonstrando o quão é importante a postura ética investigativa e critica, para
superação de situações problemas, não apenas as quais envolvem o educando
dentro da escola, mas também no que diz respeito ao contexto social de mundo e
vivencias no mesmo. Como também na elaboração de projeto qualitativos, que
proporcionem a todos um trabalho lúdico, de forma prazerosa e gratificante a
todos os envolvidos. 10
REFERÊNCIAS
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crítica. 9 ed. São Paulo: CORTEZ, 2000. http://gestaoescolar.abril.com.br/
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-91872012000200003&script=sci_arttext acesso em nov/2013
http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.html
acesso em nov/2013 MATOS, Maria do Carmo de. Currículo, formação inicial do
professor e saber docente 2006. SAVIANI, Nereide. Currículo: um grande desafio
para o professor. 2005. 11
Projeto
de extensão “Horta Escolar” realiza oficina sobre meio ambiente em Laranjeiras
do Sul
Seg, 02 de Junho de 2014 -
Na última sexta-feira (30), alunos de
Agronomia e Interdisciplinar em Educação no Campo – Licenciatura realizaram uma
oficina sobre meio ambiente e horta na Escola Municipal Teotônio Vilela, em
Laranjeiras do Sul. Eles participam do projeto de extensão “Horta escolar:
ambiente de interação, aprendizagem e saúde alimentar” da Universidade Federal
da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul. Esta é a primeira de nove
escolas da região que irão receber oficinas ao longo deste ano, contemplando
mais de 3 mil crianças.
Os estudantes da UFFS, acompanhados
pelo professor Rubens Fey, coordenador do projeto, ministraram duas oficinas
pela manhã e duas no período da tarde, para alunos do pré-escolar ao 5º ano,
totalizando 280 crianças.
“Nessas oficinas são trabalhados
aspectos sobre o que é meio ambiente, o que é lixo e como as crianças podem ser
agentes de transformação nessas áreas. Além disso, as crianças são instigadas a
pensar sobre a necessidade de ter uma horta em casa e de elas mesmas
construírem, com a ajuda de acadêmicos da UFFS, uma horta em sua escola”,
explica o professor Fey.
Inicialmente, as crianças irão plantar
rúcula ou rabanete em um recipiente de material reciclável, como garrafas PET
ou potes de margarina. Os alunos então levam esse recipiente para casa e cuidam
da planta. Somente após 10 ou 15 dias, quando as folhas crescerem o suficiente,
é que as crianças poderão descobrir que planta é, ou após 28 dias, quando as
verduras já poderão ser consumidas.
O estudante da 7ª fase de Agronomia
Wilson Ribeiro da Silva acredita que participar do projeto de extensão
possibilita a vivência do papel de professor. “Para mim, está sendo uma
experiência nova. Como estamos lá na Universidade, sendo instruídos por
professores, aqui vamos fazer o papel de um professor, aplicando para essas
crianças aqui da escola o que aprendemos com outros professores na
Universidade”, aponta o acadêmico.
O aluno Douglas Mariano da Veiga, da
7ª fase de Agronomia, também destaca o papel de ensinar como uma experiência
marcante. “Além de muito divertido, pelas perguntas que elas fazem, é muito bom
levarmos o conhecimento para os alunos. Também é interessante, pela idade
delas, que estão no começo do conhecimento, e participarmos da construção desse
conhecimento é muito divertido. Eu me sinto um privilegiado por participar
deste projeto”, diz o aluno.
Para Eunice Rochi, professora do 5º
ano na escola municipal, o projeto de extensão pode incentivar as crianças a
montar uma horta em casa. “Nosso objetivo é que os alunos cheguem em casa e
possam cada um fazer a sua horta. E que eles possam ver as plantinhas crescendo
e, posteriormente, possam colhê-las e comê-las”, afirma Eunice.
Na segunda fase do projeto, os alunos
e professores da escola irão fazer uma horta na escola, orientados pelos
acadêmicos da UFFS. “Essa horta vai ter fins didáticos, pedagógicos, para aplicar
conhecimentos de matemática, geometria, português, redação, geografia; então
vai ser um laboratório vivo na escola, onde os professores das diferentes áreas
vão se valer da horta para aplicar na prática alguns conhecimentos teóricos que
eles veem com as crianças em sala de aula”, explica o professor Rubens Fey.
Alunos de Engenharia de Aquicultura
também participam do projeto, regido pelo edital 518/UFFS/2013.
MUSICALIZAÇÃO INFANTIL
O PROJETO
O projeto de Extensão Universitária Musicalização Infantil vem
sendo desenvolvido desde a década de 60 para crianças de 5 e 6 anos. No
entanto, desde 2006, este quadro foi ampliado para crianças de 6 anos.
- Com duração de 45 minutos, até completar 3 anos de idade, as
crianças fazem aula acompanhadas por um adulto responsável;
- Com duração de uma hora, as crianças de 3 anos completos até
completar 4 anos já começam a mostrar maior independência, ficando sozinhos com
a professora, porém com a participação do responsável nos últimos 15 minutos de
aula;
- Os alunos de 4 anos completos até 6 anos permanecem sozinhos
com o professor durante a aula toda, sendo esta com duração de uma hora e com
uma aula pública durante o semestre, para que os responsáveis possam acompanhar
o processo.
IMPORTÂNCIA
DO TRABALHO MUSICAL
Alguns estudos sugerem que as práticas musicais das crianças e
dos adultos auxiliam tanto no desenvolvimento das habilidades
perceptivo-musicais quanto no desenvolvimento auditivo, motor, cognitivo,
social, da atenção, da memória, sistemas de ordenação seqüencial e espacial,
além de ajudar a fortalecer a relação afetiva entre as pessoas. Segundo
estudiosos da área, experiências sonoras podem auxiliar o desenvolvimento da
fala e do canto. Alguns estudos sobre aquisição da linguagem revelam que
brincadeiras, como parlendas, por exemplo, quando os pais interagem com a
criança no colo num movimento de ir e vir, podem desempenhar funções que vão
muito além do afeto e do mimo, sendo que o ritmo e o jogo corporal destacam as
palavras, identificam unidades melódicas e enfatizam alguns fragmentos por meio
da rima e da repetição.
OBJETIVOS DAS AULAS
- Transmitir o conhecimento musical através do canto, movimento,
criação, improvisação e execução musical para crianças da comunidade e suas
famílias;
- Desenvolver a percepção musical das crianças;
- Estimular as competências e habilidades citadas acima através
de atividades musicais;
- Proporcionar aos pais elementos que podem ser trabalhados
facilmente em casa, com o intuito de reforçar os conteúdos aprendidos em aula e
propiciar um elemento a mais na relação entre pais e filhos;
- Desenvolver habilidades pedagógicas dos alunos do curso de
licenciatura através de experiências práticas e reais.
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS
Sempre que possível, as aulas seguem um roteiro padrão e são
marcadas por uma canção inicial e uma canção de despedida. Nas aulas com
acompanhantes, além de atividades direcionadas, as aulas contêm alguns momentos
livres, para que os pais possam brincar e interagir com seus filhos, além de
socializá-los. Ao final há um momento de relaxamento. Todos os participantes
assistem às aulas sentados em colchonetes, dispostos em roda.
MATERIAIS UTILIZADOS
Os materiais utilizados pelas crianças são basicamente
instrumentos de percussão, como caxixis, ovinhos de plástico, pandeirinhos,
metalofones, maracas, entre outros, além de materiais alternativos, como bolas
coloridas de vários tamanhos, bambolês, tecidos coloridos, baldes, bolinhas de
sabão, etc. Além disso, utiliza-se aparelho de som e CDs, bonecos de pelúcia,
fantoches e jogos musicais.
REPERTÓRIO
O repertório utilizado nas aulas varia entre músicas que sugerem
movimentos através de suas letras, cantigas de roda, canções de ninar, rimas,
parlendas, brincos, cantigas folclóricas, bem como músicas instrumentais, obras
de música erudita e de várias partes do mundo. As músicas são selecionadas de
acordo com o objetivo de cada atividade e há uma preocupação muito grande em
proporcionar uma apreciação musical de forma ativa.
CONCEITOS
TRABALHADOS
Em relação aos conceitos musicais, as crianças vivenciam
elementos como: pulsação, andamento, intensidade, alturas, som, silêncio,
timbre, forma musical, exploração de sons através da execução de instrumentos e
do próprio corpo, além de apreciação. Todos estes conceitos são trabalhados de
forma intuitiva e lúdica.
Em relação a outras habilidades, as crianças trabalham:
socialização, respeito, psicomotricidade, regras, reconhecimentos das partes do
corpo, coordenação motora, entre outras coisas.
IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE DO TRABALHO EM CASA
O trabalho de musicalização para bebês visa uma continuidade no
âmbito familiar. Se isso for realizado com sucesso, é quase certo que os
conceitos trabalhados serão enfatizados e melhor aprendidos pelas crianças,
além do que, a música poderá se tornar um forte elemento na relação entre pais
e filhos.
PARA QUE O NOSSO RESULTADO SEJA AINDA MELHOR, É IMPORTANTE:
- pontualidade: chegar no horário combinado é o primeiro passo
para a disciplina. Além disso, o momento inicial (Canção de Boas Vindas) é um
momento super importante para a criança, pois desta forma ela entende que a
aula vai começar. Quando alguém chega atrasado está prejudicando os alunos que
já iniciaram a aula e principalmente a si mesmo;
- assiduidade: as crianças passam por um processo de adaptação
que vai sendo construído a cada aula. Faltar às aulas pode prejudicar o
desempenho da criança, pois desta forma ela estará sempre neste processo
inicial.
- não levar brinquedo: quando há um brinquedo na sala ele acaba
se tornando o foco principal. É importante conversar com as crianças para que
deixem seus brinquedos em casa, no carro ou guardados dentro da bolsa;
- evitar assistir aula em outra turma: quando as crianças vêm
pra aula elas imaginam o que vão encontrar. Para evitar possíveis frustrações,
é necessário vir sempre no mesmo horário, pois assim as crianças estarão sempre
no mesmo ambiente com os mesmos colegas;
- diálogo constante entre a professora e os pais: a professora
está sempre disponível para dúvidas, sugestões, críticas, elogios, etc.;
NAS AULAS COM ACOMPANHANTES...
- participação ativa na aula: é de extrema importância a
participação dos pais na aula, cantando, dançando, tocando, etc.;
- não conversar durante as atividades: cada vez que um adulto
conversa durante as atividades o momento acaba perdendo o foco musical. É muito
difícil chamar a atenção para a música e é muito fácil se distrair;
- quem estiver assistindo deve permanecer em silêncio: às vezes
acontece de termos convidados assistindo a aula. É necessário que estas pessoas
estejam cientes de que devem permanecer sempre em silêncio;
VALOR
DO CURSO
MUSICALIZAÇÃO PARA BEBÊS DE 0 A 06
ANOS
VALOR:
360,00 – 02 PARCELAS DE 180,00.
HORÁRIOS DO CURSO
IDADE DA CRIANÇA
|
OPÇÕES DE HORÁRIO
|
OBERVAÇÕES
|
De 0 ano até completar 2 anos
|
SEXTA 8 (duração: 45)
SEXTA 16 (duração: 45)
|
Aula com acompanhante
Sala 105
|
De 2 anos até completar 3 anos
|
SEXTA 9 (duração: 45
min)
SEXTA 15(duração: 45
min)
|
Aula com acompanhante
Sala 105
|
De 3 anos até 4 anos e meio
|
SEXTA 10(duração: 1h)
SEXTA 14(duração: 1h)
|
Aula somente com as
crianças, mas com acompanhante nos últimos 15 minutos da aula - Sala 105.
|
De 4 anos e meio até 5 anos e meio
|
SEXTA 8 (duração: 1h)
SEXTA 15 (duração: 1h)
SEXTA 16 (duração: 1h)
|
Aula somente com as
crianças
Sala 103
|
De 5 anos e meio até 6 anos e meio
|
SEXTA 9 (duração: 1h)
SEXTA 14 (duração: 1h)
|
Aula somente com as
crianças
Sala 103
|
CONJUNTO INSTRUMENTAL
De 6 anos e meio até 10 anos
|
SEXTA 14 (duração: 1h
30)
|
Aula somente com as
crianças
Sala 104
|
Coordenação: Angelita Broock
CONTATOS COORDENAÇÃO
Angelita: musicalizacao.infantil.ufba@gmail.com
TEMAS QUE FASCINAM AS CRIANÇAS
Assuntos que despertam o interesse de
meninos e meninas podem ser usados didaticamente para garantir a atenção dos
alunos
Publicado em
28/08/2012 | Anna
Simas
Embora os educadores concordem que o
planejamento pedagógico não possa ser constantemente alterado, eles defendem
que o professor esteja atento ao que desperta interesse nos alunos durante as
aulas e fora da escola. Com essas informações, é comum o desenvolvimento de
projetos extracurriculares que entretenham as crianças.
Professores
Saiba
como alguns assuntos têm potencial para serem abordados em sala de aula:
Filhotes
Embora muito presente na literatura
infantil, o tema foge um pouco do conteúdo escolar. Como os alunos de até 3
anos gostam muito, costuma ser usado na pré-escola para mostrar a relação entre
pais e filhos.
Dinossauros
Tema interessante dos 5 aos 12 anos. É
usado em aulas de Ciências, Geografia e História para explicar como era o
planeta Terra há milhões de anos.
Fundo do mar
Esse assunto é mais bem aproveitado
por professores de Ciências e Biologia para explicar as diferentes espécies de
peixes e anfíbios. Na educação infantil, é usado para mostrar os diferentes
hábitats dos seres vivos.
Castelos medievais
Não encanta só as meninas. Para
crianças de até 5 anos, é usado para contar como vivia o homem medieval. Para
os maiores, aparece no conteúdo de História da Idade Média.
Guerras
O tema agrada a jovens entre 12 e 14
anos. Muitas curiosidades, como armamento e roupas, fogem do conteúdo de
História e são trabalhadas em atividades extracurriculares.
Egípcios
Fora do currículo de História,
professores usam o tema para mostrar aos alunos que já existiram outras civilizações
na Terra, com crenças e costumes diferentes dos que existem hoje.
DÊ A SUA OPINIÃO
De
que forma assuntos que atraem as crianças podem ser usados por pais e
professores?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
As cartas selecionadas serão
publicadas na Coluna do Leitor.
Na escola Umbrella, por exemplo, o
currículo da educação infantil contempla assuntos de interesse das crianças. A
cada ano, os professores trabalham com quatro temas diferentes, como
dinossauros e castelos. “Por meio desses assuntos ensinamos conteúdos que estão
no programa, como eras históricas diferentes. Fica muito mais fácil de eles
entenderem e prestarem atenção”, conta a supervisora pedagógica da escola, Anna
Carolina Jordan.
Atenção
Segundo os especialistas, essa é uma
técnica primordial para garantir a atenção dos mais novos, que, a cada sete ou
oito minutos, precisam ser fisgados por alguma coisa nova para manter o foco no
que estão ouvindo. Joey Garcia, professor da pós-graduação em Educação da
Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), explica que a forma de prender a atenção
dos alunos mudou significativamente nos últimos 20 anos. Antes, era muito usado
o contraste de cores vibrantes ou o barulho, como bater na mesa de tempo em
tempo. Hoje, são usados assuntos e personagens que despertam o interesse e
mexem com o imaginário da criançada.
O mesmo artifício costuma ser usado
com estudantes de até 14 anos. Além de aparatos tecnológicos e jogos
eletrônicos, falar sobre guerras e a Antiguidade – mesmo que por um curto período
na grade curricular – atrai os jovens para o desenvolvimento de pesquisas em
projetos de extensão.
Com moderação
Entretanto, a escola não pode e não
deve absorver tudo que faz a cabeça dos alunos. Professores e pedagogos são
contra desenhos, filmes e brinquedos que, além de serem extremamente divulgados
pela mídia, reforçam o consumismo. “O papel da escola é justamente trabalhar
com outros valores, despertar interesses diferentes dos quais os alunos são bombardeados
a todo tempo pela televisão”, explica a diretora da Escola Projeto 21, Yara
Amaral.
Sem
medo
Provas com personagens infantis motivam os alunos
O uso de personagens que povoam
desenhos animados e o imaginário das crianças também pode ajudar na hora da
prova. Para que a criança tenha menos medo de fazer a avaliação e se sinta
motivada, a Escola Santo Anjo usa uma técnica infalível: elabora questões com
personagens como Peter Pan e Pequena Sereia, da Disney; os animais da série
Backyardigans e a garotada da Casa Monstro. Isso vale para todas as crianças,
do 1º ao 6º ano. “Quando eles começam a ler e percebem que o assunto interessa,
a atenção dobra e sentem vontade de ir para a próxima questão para ver o que
ela fala do personagem”, conta a coordenadora pedagógica da escola, Michele
Fátima de Almeida.
Família
Pais têm a chance de estreitar os laços de afeto com os filhos
Assim como a escola, os pais também
podem aproveitar os assuntos que fascinam as crianças para estreitar os laços
de afeto, que, segundo pedagogos, afeta indiretamente o desempenho escolar. A
dica da diretora da Escola Projeto 21, Yara Amaral, é que os pais separem um
tempo por semana para brincar ou conversar com a criança sobre os temas de que
ela gosta, sem se preocupar com o fato de ser didático ou não. “Perceber que
assuntos do jornal chamam a atenção do filho e discutir isso com ele, por
exemplo, não só faz ele se interessar pelo que acontece no mundo desde cedo
como aproxima a família.” A pedagoga explica que os filhos que têm esse contato
com os pais tendem a ficar mais próximos, inclusive na adolescência, fase em
que ocorre um afastamento.
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