quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM

A linguagem é um importante fator para o desenvolvimento e aprendizagem. A língua oral seria uma base lingüística indispensável para que as habilidades de leitura e escrita se estabelecessem. As habilidades de linguagem receptiva e expressiva também foram consideradas por diversos autores como bons sinais precoces da compreensão de leitura2-4. Um dos achados em pesquisa foi o de que crianças com desenvolvimento abaixo do esperado na alfabetização apresentam um desempenho insatisfatório em compreensão da linguagem, produção sintática e tarefas metafonológicas.

AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Compreendendo Linguagem
A aquisição da linguagem depende de um aparato neurobiológico e social, ou seja, de um bom desenvolvimento de todas as estruturas cerebrais, de um parto sem intercorrências e da interação social desde sua concepção. Em outras palavras, apesar de longas discussões sobre o fato da linguagem ser inata (de nascença) ou aprendida, hoje a maior parte dos estudiosos concorda que há uma interação entre o que a criança traz em termos biológicos e a qualidade de estímulos do meio7,8. Alterações em qualquer uma dessas frentes pode prejudicar sua aquisição e seu desenvolvimento.
Para entendermos a aquisição e o desenvolvimento da linguagem, temos que considerar dois aspectos: a linguagem ajuda na cognição e na comunicação5,6.
Linguagem e cognição: pensamos bastante por meio da linguagem depois que desenvolvemos esta habilidade. A memória, a atenção e a percepção podem ter ganhos qualitativos com ela. Por exemplo, memorizamos melhor quando fazemos associações de idéias. Ela também ajuda na regulação do comportamento. Na infância, podemos observar o desenvolvimento da linguagem como apoio à cognição a partir dos dois anos, em média, principalmente por meio da forma como a criança brinca.
Linguagem e comunicação: temos a intenção comunicativa, e podemos nos comunicar de diversas formas diferentes, através de gestos, do olhar, de desenhos, da fala, entre outros. A estruturação da linguagem nos permite lançar mão de recursos cada vez mais sofisticados, a fim de aprimorar nossas possibilidades de comunicação.
Também é importante percebermos que podemos dividir, didaticamente, a linguagem, considerando sua forma, seu conteúdo e seu uso. O desenvolvimento costuma correr concomitantemente, entretanto, um disparate entre essas áreas pode ser indicativo de dificuldade, tal como será explicado nas próximas linhas9-11.
Forma: engloba a produção dos sons, como se emite o fonema, e também a estrutura da frase, se tem todos os componentes e se a ordem é aceitável pela língua - níveis fonético-fonológico e morfossintático.
Conteúdo: diz respeito aos significados, que podem estar na palavra, na frase ou no discurso mais amplo - nível semântico.
Uso: refere-se ao uso social da língua; não basta emitir sons, estruturar uma frase e saber o significado, tem que adequar tudo isso ao contexto em que está sendo empregado - nível pragmático.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento da linguagem implica na aquisição plena do sistema lingüístico que nos possibilita a inserção no meio social, a possibilidade de assumir a nossa identidade, além do desenvolvimento dos aspectos cognitivos já discriminados acima.
Dentre todas as questões complexas que envolvem esse processo, o atraso "simples" na aquisição da linguagem dificulta o amadurecimento e a experimentação da linguagem necessária para a aquisição formal da leitura/escrita. Sua imaturidade lingüística irá refletir no vocabulário reduzido e no conhecimento de mundo restrito. Tal fato trará repercussões na interpretação de textos e também na elaboração de histórias escritas.
Falhas na aquisição e no desenvolvimento fonológico, como problemas na produção dos sons da fala ou discriminação dos mesmos, podem refletir na leitura e/ou na escrita. Então podem levar a criança, por exemplo, a trocar, omitir ou transpor fonemas ou grafemas. A criança demoraria a adquirir a autonomia dos processos de leitura e escrita ou podem culminar com problemas maiores.
Em relação ao DEL, ao verificarmos a literatura, nos deparamos com a seguinte realidade: apenas 10% dessas crianças não apresentam nenhum tipo de problema de leitura30. Duas razões para a vulnerabilidade de crianças DEL em relação à leitura e à escrita: a dificuldade na análise fonológica e memória e dificuldade em usar a sentença, para que o contexto facilite a compreensão de novas palavras.
As alterações de ordem semântico-pragmáticas estão associadas à rigidez dos pensamentos e pouca flexibilidade no raciocínio, à dificuldade em atribuir sentido além do literal, associar palavras ao seu significado e compreender a linguagem falada. Desta forma, a aprendizagem não é generalizada e acaba comprometida.
Neste artigo, não tivemos pretensão de esgotar o assunto, tão rico e amplo, mas buscamos agregar trabalhos que exploram diversos lados da linguagem. Ao pensarmos em aprendizagem, todos os níveis lingüísticos estão envolvidos, e negligenciar um deles seria perder a oportunidade de ver o sujeito da linguagem. O intuito de abordar a faixa etária de 0 a 5 anos reflete o desejo de poder atuar precocemente, antes da entrada no ensino formal, onde as demandas são maiores e maior será o tempo a ser resgatado. Dois aspectos que ainda merecem ser discutidos são o desenvolvimento da narrativa e a aquisição da linguagem figurada, já que fazem parte de todo o processo e são de extrema relevância para a aprendizagem. Por serem menos explorados, merecem artigos à parte.

REFERÊNCIAS
1. Tomasello M. Acquiring linguistic constructions. In: Kuhn D, Siegler R, eds. Handbook of child psychology. New York:Wiley;2006.
2. Bishop DV, Adams C. A prospective study of the relationship between specific language impairment, phonological disorders and reading retardation. J Child Psychol Psychiatry. 1990;31(7):1027-50.
3. Gerber A. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Porto Alegre:Artes Médicas;1996.
4. Bishop DVM. The role of genes in the etiology of specific language impairment. Elsevier Science;2002.
5. Vygotsky LS. A formação social da mente. São Paulo:Martins Fontes;1989.
6. Vygotsky LS. Pensamento e linguagem. São Paulo:Martins Fontes;1989.
7. Tomasello M, Carpenter M, Liszkowski U. A new look at infant pointing. Child Dev. 2007;78(3):705-22.
8. Tomasello M, Carpenter M, Call J, Behne T, Moll H. Understanding and sharing intentions: the origins of cultural cognition. Behav Brain Sci. 2005;28(5):675-91.
9. Boone D, Plante E. Comunicação humana e seus distúrbios. 2ª ed. Porto Alegre:Artes Médicas;1994.
10. Bloom L. The transition from infancy to language. acquiring the power of expression. Cambridge, MA:Cambridge University Press;1993.
11. Bloom L. Language acquisition in its developmental context. In: Kuhn D, Siegler R, eds. Cognition, perception, and language. Vol II. Chichester, John Wiley.
12. Bishop DVM. Autism and specific language impairment: categorical distinction or continuum? In: Bock G, Goode J, eds. Autism: neural basis and treatment possibilities. Novartis Foundation Symposium. 2003.p.213-26.  
13. Zorzi J, Hage S. PROC Protocolo de observação comportamental. Editora Pulso;2004.
14. Storkel HL, Morrisette ML. The lexicon and phonology: interactions in language acquisition. Language, Speech, and Hearing Services in Schools. 2002;3:24-37.
15. Wertzner H. Fonologia: desenvolvimento e alterações. In: Ferreira LP et al., eds. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo:Roca;2004.
16. Silva TC. Fonética e fonologia do português. 9ª ed. Editora Contexto;2007.
17. Hage S. Avaliando a linguagem na ausência de oralidade. Editora da Universidade do Sagrado Coração;2004.
18. De Lemos CTG. Interacionismo e aquisição de linguagem. D.E.L.T.A., 2 (2): 231-48, São Paulo;1986.
19. Goldfeld M. A brincadeira entre mães ouvintes e filhos surdos. [Tese de Doutorado]. São Paulo:Universidade Federal de São Paulo;2000. 161p.
20. Dias. Metáfora e pensamento: considerações sobre a importância do jogo na aquisição do conhecimento e implicações para a educação pré-escolar. In: Kishimoto. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo:Cortez;1996.
21. Hage S, Guerreiro M. Distúrbio específico de linguagem: aspectos linguisticos e neurobiológicos. In: Tratado de fonoaudiologia. Editora Roca;2004.
22. Zorzi J. A intervenção fonoaudiológica nas alterações de linguagem infantil. 2ª ed. Editora Revinter;2008.
23. Mota HB. Fonologia: intervenções. In: Tratado de fonoaudiologia. Editora Roca;2004.
24. Bishop D, Mogford, K. Desenvolvimento da linguagem em circunstâncias excepcionais. Rio de Janeiro:Revinter;2002.  
25. Merçon S, Nemr K. Gagueira e disfluência comum na infância: análise das manifestações clínicas nos seus aspectos qualitativos e quantitativos. Rev. CEFAC. 2007;9(2).  
26. Ribeiro IM. Conhecimentos essenciais para atender bem a pessoa com gagueira. Coleção CEFAC. 1ª ed. Ed Pulso;2003.
27. Andrade C. Abordagem neurolinguística e motora da gagueira. In: Tratado de fonoaudiologia. São Paulo:Roca;2004.
28. Bishop DVM. Pragmatic language impairment: a correlate of SLI, a distinct subgroup, or part of the autistic continuum? In: Bishop DVM, Leonard LB, eds. Speech and language impairments in children: causes, characteristics, intervention and outcome. Hove:Psychology Press;2000.
29. Mousinho R. Aspectos lingüístico-cognitivos da Síndrome de Asperger: projeção, mesclagem e mudança de enquadre [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro:Departamento de Lingüística, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2003. 225p.
30. Bishop DVM, Snowling MJ. Developmental dyslexia and specific language impairment: same or different? Psychological Bulletin. 2004;130:858-88.

Sabemos que a sociedade, gradativamente, concedeu às camadas populares o direito de aprender ler e escrever, contudo não lhes foi dado o direito de se tornarem leitores e escritores proficientes.

Para Brito (2001), a leitura e a escrita ganharam, então, durante um bom tempo, o caráter de produtividade para alguns e condição de ascensão social e cultural para outros. Assim, além do aspecto utilitário, como a exigência do mercado de trabalho, a leitura e a escrita assumem uma função social importantíssima, de formação de cidadania, uma vez que possibilitam ao leitor conhecer, refletir e atuar sobre uma dada realidade.

Nesse sentido, é inegável a relação entre linguagem sociedade e cidadania, pois é por intermédio da linguagem que os indivíduos interagem como o mundo, adquirindo a postura de agentes de mobilização para a sociedade.

Como educadores, obviamente, sabemos que o processo de desenvolvimento da leitura e da escrita não se esgota nas séries iniciais, pois o nível de proficiência do leitor e escritor fluente será adquirido no decorrer da sua vida escolar. Torna-se, pois, fundamental que a escola adote estratégias de leitura e escrita as quais o aluno leitor e escritor consiga processar e adequar às condições de produção da leitura e da escrita.

Nessa perspectiva, se faz necessário organizar um trabalho participativo, com atividades que desafiem os alunos a ler e produzir textos proficientes, já que é na leitura e na escrita que eles aprendem a lidar com as estruturas linguísticas apropriadas a cada gênero. Somado a isso, ao se selecionar um texto, deve ser observada a contemporaneidade temática, além do aspecto visual que, num primeiro momento, atrai a atenção do aluno leitor e escritor.

Portanto, a formação do leitor e escritor competente passa pela formação de sua cidadania. Esse é o nosso compromisso, do qual depende a eficácia de nossa prática pedagógica, como formadores de leitores e escritores proficientes. E a melhor teoria de leitura é aquela que ajuda o leitor a se comprometer com o seu meio e a equivocar-se menos nas escolhas que faz em virtude desse comprometimento, escolhas estas que, em determinados momentos, se materializarão em seus escritos.


Referências bibliográficas

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Coleção Ensino Superior)

BATISTA, Antônio Augusto G. Aula de português – discurso e saberes escolares. São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Texto e Linguagem).

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de língua portuguesa : Ensino Fundamental. Ministério da Educação(1988)

BRITO , Eliana Vianna. PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte &Ciências, 2001.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9393,20 de dezembro de 1996).


OS GENEROS E A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA

Com o intuito de formar professores cientes de suas práticas e reflexivos, professores em formação devem comprometer-se a pesquisar e auto-observar seu desempenho em sala de aula, sempre tentando melhorar, enriquecer a sua abordagem para o ensinar e aprender. Na procura por mudanças significativas e viáveis, tenta-se “centralizar”, atualmente, o ensino para um uso qualitativo de gêneros.
Para que o professor possa proporcionar ao seu aluno uma leitura crítica do mundo, das coisas, dos textos, é necessário que ele procure conhecer profundamente  teorias  que o permitam trabalhar de forma adequada com gêneros.
Para isso, professores precisam adotar uma concepção de gênero e a partir dela delinear meios de como introduzi-lo adequadamente em sala de aula. Definições de gêneros que os concebem como ação social, como manifestação do discurso nas mais diversas práticas sociais do homem, são as que melhor proporcionariam uma análise mais completa no que diz respeito à relação texto, discurso, contexto e estrutura social.
A relação dos gêneros com suas respectivas situações comunicativas apresenta-se de extrema importância para o contexto de ensino, principalmente, por que envolve um contexto específico, no qual se verifica uma dada situação concretizada por indivíduos que constituem e representam o discurso. Sendo assim, o gênero  constitui-se em uma ferramenta de aquisição de conhecimento discursivo para professores e alunos em sala de aula.

As estratégias de leitura são capacidades cognitivas de ordem mais elevada e intimamente ligadas à metacognição. Elas permitem uma atuação inteligente e planejada da atividade de leitura, já que, enquanto ações metacognitivas, permitem conhecer sobre o próprio conhecimento. Como ressalta Solé (1998, p.70), esta afirmação traz contidas em si duas implicações: 1) As estratégias leitoras precisam ser ensinadas. As crianças não nascem sabendo utilizá-las: “ensinam-se - ou não se ensinam – e se aprendem – ou não se aprendem”; 2) O ensino de estratégias leitoras deve privilegiar o desenvolvimento de estratégias que possam ser generalizadas a outras situações e não se atenham a técnicas precisas, receitas infalíveis ou habilidades específicas. Deve-se ensinar com ênfase na capacidade de metacognição: avaliação, controle e flexibilidade de ações que podem ser mudadas em decorrência das situações de leitura. Isto implica dizer que conhecer um vasto repertório de estratégias é menos importante do que saber utilizá-las. Conhecê-las não é o suficiente. A criança precisa saber mobilizá-las e utilizá-las em face da variedade de situações de leitura.

Diante disto, a referida autora defende que o suporte dado ao aluno-leitor deve ser retirado progressivamente, até que ele alcance mais autonomia e possa controlar sua própria aprendizagem. No entanto, o processo de interiorização desse ensino não é explicado. O que parece implícito na idéia de bom ensino apresentada pela autora é que a conquista da autonomia permite a verificação da interiorização, que é favorecida pelo modelo adulto e autônomo de leitura. Porém, o como a criança se apropria disto não fica evidente,  questão, aliás, que ainda se mostra como um impasse dentro dos grandes sistemas teóricos da Psicologia que abordam o processo de aprendizagem.
Em contrapartida, Solé (1998) chama a atenção tanto para a importância da explicitação no ensino da leitura, como para a relevância do auxílio do professor no processo desse aprendizado. A criança precisa aprender que o leitor experiente se utiliza de estratégias que favorecem o controle e avaliação de sua compreensão leitora e, para que isto ocorra, é necessário que se diga o que precisa fazer, demonstrando para ela e fazendo com ela as atividades de leitura, até que não precise mais do auxílio do adulto.

Não é a instrução direta e mecânica por si só que garante o aprendizado da leitura e o uso eficaz de estratégias de compreensão leitora, mas o envolvimento cognitivo e afetivo do aprendiz com a tarefa. O leitor-aprendiz precisa engajar-se significativamente no processo de sua aprendizagem e o adulto leitor maduro (pais ou professores) tem a função de facilitar e promover este tipo de relação entre aprendiz (criança ou adulto) e a construção do saber exigido pela leitura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como objeto de conhecimento que é, a leitura precisa ser explicitada. Deste modo, defende-se que as estratégias de leitura precisam ser ensinadas para que o leitor-aprendiz se torne um leitor autônomo e competente. No entanto, acredita-se que este ensino precisa acontecer em situações contextualizadas e significativas, de modo que o aluno-leitor possa reconhecer a leitura como uma atividade social que permite a sua atuação no cotidiano e sua inserção no mundo letrado.
Acredita-se também que a leitura é uma atividade capaz de mudar o indivíduo e suas relações com o mundo, favorecendo a possibilidade de transformações coletivas. Contudo, para que isto ocorra, faz-se necessário uma conscientização da sociedade em relação à importância da linguagem escrita, a qual pode começar a partir de uma mudança no projeto político de escola e na concretização de uma proposta social de leitura.
Enfatiza-se, por outro lado, que para que haja uma revolução no aprendizado da leitura, faz-se necessário uma mudança de concepção dos professores a respeito desta atividade e do seu ensino a partir de uma aproximação e reflexão sobre o conhecimento produzido a respeito dos processos envolvidos neste aprendizado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves, G.F & Leal, T. F. (CD)(2001).  Análise de situações didáticas de leitura com crianças multirrepetentes [arquivo de dados legível por computador]. Em Anais do 12º Congresso de Leitura do Brasil – Seminário Alfabetização e Letramento. Campinas (SP): Associação de Leitura do Brasil.
Archanjo, R. V. L. (1998). Diferenças nas abordagens de ensino afetam a leitura e compreensão de textos narrativos? Dissertação de Mestrado não publicada, Mestrado em Psicologia, UFPE, Recife.        
Costa, L. F. C. (1998). Problemas de compreensão de leitura em alunos universitários: Um estudo exploratório. Dissertação de Mestrado não publicada, Mestrado em Psicologia, UFPE, Recife

PROJETO DE EXTENSÃO A COMUNIDADE
Centro de Educação a Distância Universidade Anhanguera – Uniderp Projeto de Extensão à Comunidade A escola, a comunidade e sua importância para o processo educativo Tutor a distância –Rita de Cassia Medeiros Gomes. ANA LAURA MEDINA NOGUEIRA SPONTON 2348459370 CINTIA LOURENÇO 2307352607 EDICLEIA BUENO BATISTA 2317374697 GERUSALDA EMILIO 7320542263 GISELE DE FÁTIMA PEREIRA MATULOVIC 2330444243 1 Piracicaba – São Paulo 2012

INTRODUÇÃO
·  O trabalho educativo não depende apenas do ambiente escolar, sendo que o mesmo depende de todos os fatores que envolvem o aluno. Partindo dessa ideia, este trabalho tem por objetivo, demonstrar a importância entre o valor da escola e da família junto a comunidade escolar para o bom desenvolvimento do educando. A família tem papel fundamental na educação do aluno, sendo que cabe a escola disponibilizar situações as quais proporcionem esse trabalho dentro da unidade escolar. Visando essa ideia este tem por objetivo, analisar quais as probabilidades de esse contexto proporcionar ao aluno e a família de forma que o aprendizado seja satisfatório, envolvendo todos no processo de ensino, inclusivo no que se diz respeito a formação da personalidade do educando. 2
·    Relação entre a escola e a comunidade e sua importância para o processo educativo. A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas começa. È preciso o diálogo entre escola, pais e filhos. (REIS, 2007, p. 6). Muitas são as cobranças em relação ao desempenho escolar dos alunos, porém a educação brasileira, em relação a família demonstra uma concepção errônea, onde a ideia da família é levar o aluno a escola e o mesmo aprender, a ler, escrever, calcular, etc. Porém mediante a tanto fracasso escolar, os estudos voltaram se para a estruturação familiar e sua participação na vida do aluno. Sendo assim o papel da família na unidade escolar passou a ser analisado por outro ângulo, no qual os pais não são mais aqueles que apenas auxiliam nas atividades de casa, mas sim aqueles que tem participação ativa junto as questões escolares. Para o bom desempenho do aluno, se faz necessário que os integrantes familiares se envolvam no processo de aprendizagem, de forma a informar desestruturas familiares, como também procurar ajuda dentro das unidades para lidar com essas situações que influenciam ativamente no aprendizado do educando. Sendo assim se faz necessário que escola e comunidade caminhem em conjunto. 3
·  Dados Fictícios da Escola NOME: Balão Mágico ATENDIMENTO: Educação Infantil – Berçário à Jardim PADRÃO: Particular FUNCIONÁRIOS: Pedagogas, a mesmas possuem, pós graduação em psicopedagogia, pós graduação em educação física, pós graduação em artes, pós graduação em musica. Faxineiras, cozinheiras e auxiliares de sala. A escola segue as concepções piagentiana, com associação ao lúdica. A unidade escolar propõe o desenvolvimento do alunos dentro de seus estágios, com atividades divertidas e concretas, para trabalha o imaginário, e estimular o raciocínio de forma que as crianças sejam participativas, e aprendam brincando. 4
·   Formação, relação teoria e prática e a autonomia dos professores diante dos currículos escolares apresentados. A política escolar, viabiliza um contexto global onde a participação de todos é muito importante, quando falamos em todos nos referimos, a pais, alunos, funcionários, professores, gestores e comunidade em geral. O currículo escolar nos proporciona esse contexto nos permitindo elaborar, projetos longos que dão resultados e integram todos os envolvidos, facilitando o aprendizado do educando. Mediante a essa homogeneização, o professor é o responsável pelo desenvolvimento e aplicação das proposta, sendo que o mesmo deve sempre estar buscando novas ideias, se atualizando, tendo a sua autonomia como educador, formação suficiente pra trabalhar corretamente esse contexto, com segurança. Porém o professor que busca essa qualificação profissional, não deve manter seus conhecimentos de forma teórica, mas sim coloca em prática, sendo o autor de transmissão de conhecimentos, viabilizando situações em que família e escola trabalhem em conjunto. 5
·   Formação, relação teoria e prática e a autonomia dos professores diante dos currículos escolares apresentados.
·   Na teoria tudo é muito simples, papel e caneta se entende com perfeição • Enquanto as proposta político pedagógicas, não forem atualizadas, e revisadas dentro da realidade da comunidade a qual esta inserida, nada irá sair do papel. • As propostas escolares devem ser elaboradas de forma homogênea, ou seja, todos participem, escola, educandos e comunidade .
· O professor deve sempre estar buscando a educação continuada, se atualizando e se envolvendo de corpo e alma no ensino aprendizagem • Não basta buscar conhecimento, deve ser coloca – lós em pratica, de forma que atinja os alunos para uma educação direta, concreta e lúdica
 • A autonomia do professor é de grande importância, pois o mesmo tem uma proposta, a ideia é boa, porém, os educandos necessitam de uma metodologia mais aplicada para a compreensão do contudo, logo cabe ao professor utilizar de seu conhecimento, pratica e autonomia, tomar sua posição e criar novas situações adequadas para o momento. 6
·    Atividades propostas pelas escolas que permitem a participação efetiva dos alunos e da comunidade.
·  Coquetel de inicio as aulas, onde é apresentado aos pais a proposta da escola, e a metodologia de trabalho.
·  Carnaval: Uma festa típica de carnaval, onde as crianças saem em desfile pelo bairro, como se fosse um desfile de escola de samba.
·  Dia do carteiro, onde as crianças escrevem cartas aos colegas, e encaminham para o endereço, promovendo a participação da família na escola.
·  Dia do idoso, onde arrecada se alimentos pelo bairro, e depois levamos a entidades de idosos para doação.
·   Festa junina, onde tem apresentação de danças, e barracas típicas.
·   Dia das crianças: Os pais ficam um dia na escola com as crianças
·   Feira de ciências e exposição de trabalhos escolares.
·   Festa de fim de ano
·   Reunião de pais
·   Combate a dengue: onde montamos uma estrutura explicando a comunidade como evitar a dengue. 7
·  Proposta de uma atividade que envolve os alunos e a comunidade •Nome da atividade: Dengue! Aqui não!
·  Descrição da mesma: Durante as aulas em sala, as crianças serão orientadas e instruídas sobre todas as característica, do Aedes aegypti que é o mosquito da dengue, como também a forma de combate e prevenção. Sintomas da doença, etc.
·  Justificativa de sua realização: Atualmente a dengue tem matado muita gente, as vezes temos os sintomas e nem percebemos, confundimos com uma gripe forte, ou até mesmo estresse, sendo que nos últimos meses a doença se tornou uma epidemia nacional. Não podemos ignorar essa situação, pois a cada momento que se passa a situação se agrava mais. A população necessita não só de informação sobre a transmissão e as formas de prevenção e principais sintomas, mas também mais ação para amenizar essa situação tão crítica 8
·    Proposta de uma atividade que envolve os alunos e a comunidade
·    Público-alvo: Turmas de jardim I e II – Junto a comunidade em geral
·  Objetivos: Desenvolver junto a comunidade e aos alunos a consciência da necessidade de combater a Dengue. Aprender sobre o mosquito da dengue, e compartilhar a ideia com o próximo.
·  Metodologia utilizada para a realização da atividade: Em sala de aula os professores formarão grupos de 6 alunos, e os mesmos deverão montar um pequeno portfólio com imagens explicativas, como também será solicitado essas imagens aos pais, montado esse portfólio as crianças sairão junto aos professores, na comunidade explicando aos moradores a importância dos cuidados com a dengue.

AVALIAÇÃO
Será de forma observatório, tanto quando a assimilação do conhecimento como a transmissão do mesmo, o trabalho em grupo, e a participação da família nos trabalhos. 9

CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As etapas desenvolvidas no decorrer desse trabalho proporcionou, a nós o favorecimento da aprendizagem do conteúdo de Extensão a Comunidade, a qual envolve a elaboração do currículo escolar e suas características, como também o entendimento e a importância de trabalhar junto a família para um melhor desenvolvimento do ensino aprendizagem dos educandos. Para nós essas etapas influenciaram positivamente nos direcionando na busca do raciocínio critico e na autonomia de nossos trabalhos dentro do contexto pedagógico. Nos mostrando a importância de entrelaçamento entre a escola, a família e a comunidade, identificando nos estudos a problemática social, nos demonstrando o quão é importante a postura ética investigativa e critica, para superação de situações problemas, não apenas as quais envolvem o educando dentro da escola, mas também no que diz respeito ao contexto social de mundo e vivencias no mesmo. Como também na elaboração de projeto qualitativos, que proporcionem a todos um trabalho lúdico, de forma prazerosa e gratificante a todos os envolvidos. 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Administração Escolar: introdução crítica. 9 ed. São Paulo: CORTEZ, 2000. http://gestaoescolar.abril.com.br/ acesso em nov/2013 http://intranet.ufsj.edu.br/rep_sysweb/File/vertentes/Vertentes_29/maria _do_carmo.pdf acesso em nov/2013 http://www.educadoressemfronteiras.org.br/ acesso em nov/2013 http://www.renatosampaio63.com.br/documentos/sobrecurriculo42180.pdf acesso em nov/2013 http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?pid=S0871 -91872012000200003&script=sci_arttext acesso em nov/2013 http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.html acesso em nov/2013 MATOS, Maria do Carmo de. Currículo, formação inicial do professor e saber docente 2006. SAVIANI, Nereide. Currículo: um grande desafio para o professor. 2005. 11

Projeto de extensão “Horta Escolar” realiza oficina sobre meio ambiente em Laranjeiras do Sul

Seg, 02 de Junho de 2014 -
Na última sexta-feira (30), alunos de Agronomia e Interdisciplinar em Educação no Campo – Licenciatura realizaram uma oficina sobre meio ambiente e horta na Escola Municipal Teotônio Vilela, em Laranjeiras do Sul. Eles participam do projeto de extensão “Horta escolar: ambiente de interação, aprendizagem e saúde alimentar” da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul. Esta é a primeira de nove escolas da região que irão receber oficinas ao longo deste ano, contemplando mais de 3 mil crianças.
Os estudantes da UFFS, acompanhados pelo professor Rubens Fey, coordenador do projeto, ministraram duas oficinas pela manhã e duas no período da tarde, para alunos do pré-escolar ao 5º ano, totalizando 280 crianças.
“Nessas oficinas são trabalhados aspectos sobre o que é meio ambiente, o que é lixo e como as crianças podem ser agentes de transformação nessas áreas. Além disso, as crianças são instigadas a pensar sobre a necessidade de ter uma horta em casa e de elas mesmas construírem, com a ajuda de acadêmicos da UFFS, uma horta em sua escola”, explica o professor Fey.
Inicialmente, as crianças irão plantar rúcula ou rabanete em um recipiente de material reciclável, como garrafas PET ou potes de margarina. Os alunos então levam esse recipiente para casa e cuidam da planta. Somente após 10 ou 15 dias, quando as folhas crescerem o suficiente, é que as crianças poderão descobrir que planta é, ou após 28 dias, quando as verduras já poderão ser consumidas.
O estudante da 7ª fase de Agronomia Wilson Ribeiro da Silva acredita que participar do projeto de extensão possibilita a vivência do papel de professor. “Para mim, está sendo uma experiência nova. Como estamos lá na Universidade, sendo instruídos por professores, aqui vamos fazer o papel de um professor, aplicando para essas crianças aqui da escola o que aprendemos com outros professores na Universidade”, aponta o acadêmico.
O aluno Douglas Mariano da Veiga, da 7ª fase de Agronomia, também destaca o papel de ensinar como uma experiência marcante. “Além de muito divertido, pelas perguntas que elas fazem, é muito bom levarmos o conhecimento para os alunos. Também é interessante, pela idade delas, que estão no começo do conhecimento, e participarmos da construção desse conhecimento é muito divertido. Eu me sinto um privilegiado por participar deste projeto”, diz o aluno.
Para Eunice Rochi, professora do 5º ano na escola municipal, o projeto de extensão pode incentivar as crianças a montar uma horta em casa. “Nosso objetivo é que os alunos cheguem em casa e possam cada um fazer a sua horta. E que eles possam ver as plantinhas crescendo e, posteriormente, possam colhê-las e comê-las”, afirma Eunice.
Na segunda fase do projeto, os alunos e professores da escola irão fazer uma horta na escola, orientados pelos acadêmicos da UFFS. “Essa horta vai ter fins didáticos, pedagógicos, para aplicar conhecimentos de matemática, geometria, português, redação, geografia; então vai ser um laboratório vivo na escola, onde os professores das diferentes áreas vão se valer da horta para aplicar na prática alguns conhecimentos teóricos que eles veem com as crianças em sala de aula”, explica o professor Rubens Fey.
Alunos de Engenharia de Aquicultura também participam do projeto, regido pelo edital 518/UFFS/2013.

MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

O PROJETO
O projeto de Extensão Universitária Musicalização Infantil vem sendo desenvolvido desde a década de 60 para crianças de 5 e 6 anos. No entanto, desde 2006, este quadro foi ampliado para crianças de 6 anos.

- Com duração de 45 minutos, até completar 3 anos de idade, as crianças fazem aula acompanhadas por um adulto responsável;
- Com duração de uma hora, as crianças de 3 anos completos até completar 4 anos já começam a mostrar maior independência, ficando sozinhos com a professora, porém com a participação do responsável nos últimos 15 minutos de aula;
- Os alunos de 4 anos completos até 6 anos permanecem sozinhos com o professor durante a aula toda, sendo esta com duração de uma hora e com uma aula pública durante o semestre, para que os responsáveis possam acompanhar o processo.


IMPORTÂNCIA DO TRABALHO MUSICAL
Alguns estudos sugerem que as práticas musicais das crianças e dos adultos auxiliam tanto no desenvolvimento das habilidades perceptivo-musicais quanto no desenvolvimento auditivo, motor, cognitivo, social, da atenção, da memória, sistemas de ordenação seqüencial e espacial, além de ajudar a fortalecer a relação afetiva entre as pessoas. Segundo estudiosos da área, experiências sonoras podem auxiliar o desenvolvimento da fala e do canto. Alguns estudos sobre aquisição da linguagem revelam que brincadeiras, como parlendas, por exemplo, quando os pais interagem com a criança no colo num movimento de ir e vir, podem desempenhar funções que vão muito além do afeto e do mimo, sendo que o ritmo e o jogo corporal destacam as palavras, identificam unidades melódicas e enfatizam alguns fragmentos por meio da rima e da repetição.


OBJETIVOS DAS AULAS
- Transmitir o conhecimento musical através do canto, movimento, criação, improvisação e execução musical para crianças da comunidade e suas famílias;
- Desenvolver a percepção musical das crianças;
- Estimular as competências e habilidades citadas acima através de atividades musicais;
- Proporcionar aos pais elementos que podem ser trabalhados facilmente em casa, com o intuito de reforçar os conteúdos aprendidos em aula e propiciar um elemento a mais na relação entre pais e filhos;
- Desenvolver habilidades pedagógicas dos alunos do curso de licenciatura através de experiências práticas e reais.


ORGANIZAÇÃO DAS AULAS
Sempre que possível, as aulas seguem um roteiro padrão e são marcadas por uma canção inicial e uma canção de despedida. Nas aulas com acompanhantes, além de atividades direcionadas, as aulas contêm alguns momentos livres, para que os pais possam brincar e interagir com seus filhos, além de socializá-los. Ao final há um momento de relaxamento. Todos os participantes assistem às aulas sentados em colchonetes, dispostos em roda.

 
MATERIAIS UTILIZADOS
Os materiais utilizados pelas crianças são basicamente instrumentos de percussão, como caxixis, ovinhos de plástico, pandeirinhos, metalofones, maracas, entre outros, além de materiais alternativos, como bolas coloridas de vários tamanhos, bambolês, tecidos coloridos, baldes, bolinhas de sabão, etc. Além disso, utiliza-se aparelho de som e CDs, bonecos de pelúcia, fantoches e jogos musicais.


REPERTÓRIO
O repertório utilizado nas aulas varia entre músicas que sugerem movimentos através de suas letras, cantigas de roda, canções de ninar, rimas, parlendas, brincos, cantigas folclóricas, bem como músicas instrumentais, obras de música erudita e de várias partes do mundo. As músicas são selecionadas de acordo com o objetivo de cada atividade e há uma preocupação muito grande em proporcionar uma apreciação musical de forma ativa.


CONCEITOS TRABALHADOS
Em relação aos conceitos musicais, as crianças vivenciam elementos como: pulsação, andamento, intensidade, alturas, som, silêncio, timbre, forma musical, exploração de sons através da execução de instrumentos e do próprio corpo, além de apreciação. Todos estes conceitos são trabalhados de forma intuitiva e lúdica.
Em relação a outras habilidades, as crianças trabalham: socialização, respeito, psicomotricidade, regras, reconhecimentos das partes do corpo, coordenação motora, entre outras coisas.


IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE DO TRABALHO EM CASA
O trabalho de musicalização para bebês visa uma continuidade no âmbito familiar. Se isso for realizado com sucesso, é quase certo que os conceitos trabalhados serão enfatizados e melhor aprendidos pelas crianças, além do que, a música poderá se tornar um forte elemento na relação entre pais e filhos.

PARA QUE O NOSSO RESULTADO SEJA AINDA MELHOR, É IMPORTANTE:
- pontualidade: chegar no horário combinado é o primeiro passo para a disciplina. Além disso, o momento inicial (Canção de Boas Vindas) é um momento super importante para a criança, pois desta forma ela entende que a aula vai começar. Quando alguém chega atrasado está prejudicando os alunos que já iniciaram a aula e principalmente a si mesmo;
- assiduidade: as crianças passam por um processo de adaptação que vai sendo construído a cada aula. Faltar às aulas pode prejudicar o desempenho da criança, pois desta forma ela estará sempre neste processo inicial.
- não levar brinquedo: quando há um brinquedo na sala ele acaba se tornando o foco principal. É importante conversar com as crianças para que deixem seus brinquedos em casa, no carro ou guardados dentro da bolsa;
- evitar assistir aula em outra turma: quando as crianças vêm pra aula elas imaginam o que vão encontrar. Para evitar possíveis frustrações, é necessário vir sempre no mesmo horário, pois assim as crianças estarão sempre no mesmo ambiente com os mesmos colegas;
- diálogo constante entre a professora e os pais: a professora está sempre disponível para dúvidas, sugestões, críticas, elogios, etc.;

NAS AULAS COM ACOMPANHANTES...
- participação ativa na aula: é de extrema importância a participação dos pais na aula, cantando, dançando, tocando, etc.;
- não conversar durante as atividades: cada vez que um adulto conversa durante as atividades o momento acaba perdendo o foco musical. É muito difícil chamar a atenção para a música e é muito fácil se distrair;
- quem estiver assistindo deve permanecer em silêncio: às vezes acontece de termos convidados assistindo a aula. É necessário que estas pessoas estejam cientes de que devem permanecer sempre em silêncio;


VALOR DO CURSO
MUSICALIZAÇÃO PARA BEBÊS DE 0 A 06 ANOS
VALOR: 360,00 – 02 PARCELAS DE 180,00.

HORÁRIOS DO CURSO

IDADE DA CRIANÇA
OPÇÕES DE HORÁRIO
OBERVAÇÕES
De 0 ano até completar 2 anos
SEXTA 8 (duração: 45)

SEXTA 16 (duração: 45)
Aula com acompanhante

Sala 105
De 2 anos até completar 3 anos
SEXTA 9 (duração: 45 min)
SEXTA 15(duração: 45 min)
Aula com acompanhante

Sala 105
De 3 anos até 4 anos e meio
SEXTA 10(duração: 1h)
SEXTA 14(duração: 1h)
Aula somente com as crianças, mas com acompanhante nos últimos 15 minutos da aula - Sala 105.
De 4 anos e meio até 5 anos e meio
SEXTA 8 (duração: 1h)
SEXTA 15 (duração: 1h)
SEXTA 16 (duração: 1h)
Aula somente com as crianças

Sala 103
De 5 anos e meio até 6 anos e meio
SEXTA 9 (duração: 1h)
SEXTA 14 (duração: 1h)
Aula somente com as crianças

Sala 103
CONJUNTO INSTRUMENTAL

De 6 anos e meio até 10 anos
SEXTA 14 (duração: 1h 30)
Aula somente com as crianças

Sala 104 

Coordenação:  Angelita Broock

CONTATOS COORDENAÇÃO

TEMAS QUE FASCINAM AS CRIANÇAS

Assuntos que despertam o interesse de meninos e meninas podem ser usados didaticamente para garantir a atenção dos alunos
Publicado em 28/08/2012 | Anna Simas

Embora os educadores concordem que o planejamento pedagógico não possa ser constantemente alterado, eles defendem que o professor esteja atento ao que desperta interesse nos alunos durante as aulas e fora da escola. Com essas informações, é comum o desenvolvimento de projetos extracurriculares que entretenham as crianças.

Professores
Saiba como alguns assuntos têm potencial para serem abordados em sala de aula:

Filhotes
Embora muito presente na literatura infantil, o tema foge um pouco do conteúdo escolar. Como os alunos de até 3 anos gostam muito, costuma ser usado na pré-escola para mostrar a relação entre pais e filhos.

Dinossauros
Tema interessante dos 5 aos 12 anos. É usado em aulas de Ciências, Geografia e História para explicar como era o planeta Terra há milhões de anos.

Fundo do mar
Esse assunto é mais bem aproveitado por professores de Ciências e Biologia para explicar as diferentes espécies de peixes e anfíbios. Na educação infantil, é usado para mostrar os diferentes hábitats dos seres vivos.

Castelos medievais
Não encanta só as meninas. Para crianças de até 5 anos, é usado para contar como vivia o homem medieval. Para os maiores, aparece no conteúdo de História da Idade Média.

Guerras
O tema agrada a jovens entre 12 e 14 anos. Muitas curiosidades, como armamento e roupas, fogem do conteúdo de História e são trabalhadas em atividades extracurriculares.

Egípcios
Fora do currículo de História, professores usam o tema para mostrar aos alunos que já existiram outras civilizações na Terra, com crenças e costumes diferentes dos que existem hoje.
DÊ A SUA OPINIÃO
De que forma assuntos que atraem as crianças podem ser usados por pais e professores?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.


Na escola Umbrella, por exemplo, o currículo da educação infantil contempla assuntos de interesse das crianças. A cada ano, os professores trabalham com quatro temas diferentes, como dinossauros e castelos. “Por meio desses assuntos ensinamos conteúdos que estão no programa, como eras históricas diferentes. Fica muito mais fácil de eles entenderem e prestarem atenção”, conta a supervisora pedagógica da escola, Anna Carolina Jordan.

Atenção
Segundo os especialistas, essa é uma técnica primordial para garantir a atenção dos mais novos, que, a cada sete ou oito minutos, precisam ser fisgados por alguma coisa nova para manter o foco no que estão ouvindo. Joey Garcia, professor da pós-graduação em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), explica que a forma de prender a atenção dos alunos mudou significativamente nos últimos 20 anos. Antes, era muito usado o contraste de cores vibrantes ou o barulho, como bater na mesa de tempo em tempo. Hoje, são usados assuntos e personagens que despertam o interesse e mexem com o imaginário da criançada.
O mesmo artifício costuma ser usado com estudantes de até 14 anos. Além de aparatos tecnológicos e jogos eletrônicos, falar sobre guerras e a Antiguidade – mesmo que por um curto perío­do na grade curricular – atrai os jovens para o desenvolvimento de pesquisas em projetos de extensão.

Com moderação
Entretanto, a escola não pode e não deve absorver tudo que faz a cabeça dos alunos. Professores e pedagogos são contra desenhos, filmes e brinquedos que, além de serem extremamente divulgados pela mídia, reforçam o consumismo. “O papel da escola é justamente trabalhar com outros valores, despertar interesses diferentes dos quais os alunos são bombardeados a todo tempo pela televisão”, explica a diretora da Escola Projeto 21, Yara Amaral.
Sem medo

Provas com personagens infantis motivam os alunos
O uso de personagens que povoam desenhos animados e o imaginário das crianças também pode ajudar na hora da prova. Para que a criança tenha menos medo de fazer a avaliação e se sinta motivada, a Escola Santo Anjo usa uma técnica infalível: elabora questões com personagens como Peter Pan e Pequena Sereia, da Disney; os animais da série Backyardigans e a garotada da Casa Monstro. Isso vale para todas as crianças, do 1º ao 6º ano. “Quando eles começam a ler e percebem que o assunto interessa, a atenção dobra e sentem vontade de ir para a próxima questão para ver o que ela fala do personagem”, conta a coordenadora pedagógica da escola, Michele Fátima de Almeida.
Família

Pais têm a chance de estreitar os laços de afeto com os filhos
Assim como a escola, os pais também podem aproveitar os assuntos que fascinam as crianças para estreitar os laços de afeto, que, segundo pedagogos, afeta indiretamente o desempenho escolar. A dica da diretora da Escola Projeto 21, Yara Amaral, é que os pais separem um tempo por semana para brincar ou conversar com a criança sobre os temas de que ela gosta, sem se preocupar com o fato de ser didático ou não. “Perceber que assuntos do jornal chamam a atenção do filho e discutir isso com ele, por exemplo, não só faz ele se interessar pelo que acontece no mundo desde cedo como aproxima a família.” A pedagoga explica que os filhos que têm esse contato com os pais tendem a ficar mais próximos, inclusive na adolescência, fase em que ocorre um afastamento.

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