Tipos de processadores
Assim como os soquetes, os processadores apresentam
diversos tipos, que variam de acordo com a quantidade de núcleos, capacidade de
processamento e suporte ao overclock, prática
de aumentar a capacidade do chip. Confira abaixo a classificação desses
componentes de acordo com esses critérios.
Single-core ou multi-core: esta característica indica a quantidade de
núcleos de processamento que um processador pode ter, podendo variar de apenas
um núcleo até mais de oito núcleos. Quanto maior o número de cores, maior é a capacidade de processar tarefas
simultaneamente e acelerar as aplicações do PC.
Arquitetura 32 ou 64 bits: essa característica remete à capacidade de
processamento de informações do processador. Apenas chips com arquitetura de 64
bits é possível que o PC aproveite quantidades superiores a 3GB de RAM, além de
processarem blocos maiores de dados de maneira mais rápida.
Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica utilizada para aumentar a
velocidade nominal do processador e conceder um desempenho extra ao usuário.
Processadores que possuem esta capacidade são identificados como “Unlocked”, no
caso de Intel, ou “Black Edition”, para AMD. No entanto, é preciso estar ciente
que a exigência excessiva de processamento dos chips podem fazer com que esses
componentes se desgastem mais rápido, além de obrigar o usuário a equipar a
máquina com sistemas de resfriamentos mais eficientes.
O usuário pode conferir se o processador é compatível com overclock na própria embalagem do produto.
Como instalar o processador na placa-mãe
Após conferir a compatibilidade do soquete da sua
placa-mãe e o processador, está tudo certo para a instalação. No geral, colocar
o componente em seu devido lugar requer cuidados, mas não é uma tarefa
complicada. Siga as orientações abaixo para uma instalação segura:
Passo 1. Antes de abrir o PC, sempre encoste em uma
superfície metálica ou utilize uma pulseira antiestática. Isso é importante
para retirar o acúmulo de eletricidade estática do corpo e evitar danos ao seu
PC.
Passo 2. Retire todas as placas ou fios que estejam
no caminho do processador. É importante que o espaço fique livre para que o
usuário identifique corretamente o soquete e manipule as presilhas do cooler a ser instalado junto com processador.
Passo 3. Antes de instalar o processador, passe
sempre a pasta térmica em sua superfície. Deve ser em pequena quantidade,
apenas para cobrir completamente a superfície. Sua função é retirar o calor do
processador e transferi-lo ao cooler para uma
dissipação mais eficiente. Em alguns casos, a placa térmica já vem aplicada no
dissipador que acompanha o processador, não sendo necessário aplicá-la
novamente.
À esquerda: pasta térmica corretamente aplicada no
processador. À direita: pasta pré-aplicada no cooler.
Passo 4. Em um dos cantos do processador haverá um
triângulo pintado, que deve ser alinhado com a marcação, também de triângulo,
que há no soquete. Esse sinal gráfico serve para que o usuário encaixe
perfeitamente os dois componentes. Sendo assim, nunca force o encaixe,
pois não será possível instalar o processador caso as marcações não estejam alinhadas e isso pode
danificá-lo.
Observe as marcações
para encaixar o processador corretamente.
Passo 5. Após encaixar o processador, encaixe as
presilhas do cooler na placa-mãe e pronto.
Basta montar novamente o seu PC e desfrutar de seu novo processador.
CPU e GPU juntas (Foto: Reprodução)
Entenda
como a GPU trabalha
Para entender como a GPU trabalha, e a importância de sua atuação, basta pegar como exemplo um computador com uma tela cuja resolução máxima alcança 1366 x 768 pixels, valor bastante comum em notebooks atuais.
Para entender como a GPU trabalha, e a importância de sua atuação, basta pegar como exemplo um computador com uma tela cuja resolução máxima alcança 1366 x 768 pixels, valor bastante comum em notebooks atuais.
Tal tela, não importa quantas polegadas tenha, é
formada por uma largura de 1366 pixels (pontos) e altura de 768 pixels
(pontos). Isso significa que o display tem um total de 1.049.088 pixels para
serem iluminados. Cada ponto desses tem uma coordenada, uma determinada cor e
comportamento. Quem gerencia tudo isso é a GPU.
Esses milhões de pontos estão em constante mutação,
como em um jogo ou durante a exibição de um filme em tela cheia. A placa
gráfica coordena o espetáculo por trás dos panos, administrando as variadas
situações a que cada ponto estará vinculado em termos de luminosidade e cor em
instantes muito curtos.
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