segunda-feira, 30 de outubro de 2017

PROCESSADORES PRINCIPAIS DA INTEL

No passado, processadores eram classificados basicamente pelo clock. Os GHz disponíveis diziam muito sobre a CPU, uma forma rápida e fácil de diferenciar dois modelos. Com o passar dos anos, eles passaram a contar com diversos núcleos, gráficos integrados e tecnologias internas que tornaram a sua diferenciação mais complexa. Isso fez com que a Intel trabalhasse com diversas famílias de processadores, segmentando seus modelos conforme o público-alvo.

Atom
Intel Atom é a marca de uma linha de microprocessadores x86 da Intel, conhecida durante seu desenvolvimento como Silverthorne e/ou Diamondville. Seus processadores foram desenvolvidos no processo de fabricação de 45 nm e projetados para utilização em PCs ultra-portáteis, smartphones e outros dispositivos portáteis e de baixo consumo de energia, este hoje, adaptado para Pc estacionados e Notebooks, com funções bem especializadas.
Projetados para netbooks e outros dispositivos de uso em rede em que a vida da bateria e o consumo de energia são mais importantes do que o poder de processamento. Existem vários tipos de processador Atom. Processadores sem uma letra designadora antes do número são voltados para dispositivos gerais de baixa potência. Processadores com um designador N são projetados para netbooks. Processadores Atom projetados para dispositivos móveis de internet têm um designador Z. O número que segue o designador indica o nível do processador. Números mais altos indicam mais recursos do processador.

A Intel encerrou a produção do Atom este ano. Ele era o modelo mais básico da empresa.

Processadores Intel – Celeron
Este ano a Intel anunciou o encerramento da linha Atom, fazendo do Celeron o modelo mais básico
da empresa. As gerações atuais trabalham com 2 ou 4 núcleos, comumente com clocks mais baixos, assim como TDPs menores. Essas características fazem do Celeron uma opção ideal para máquinas mais simples e baratas, assim como mais finas, como os Chromebooks. O mesmo vale para a distribuição de caches, as menores disponíveis entre todos os modelos de processadores Intel.
As características que fazem do Celeron um bom processador são as suas limitações internas. Ele pode endereçar apenas 8 GB de memória RAM em algumas versões, além de trazer os gráficos mais básicos da Intel. O próprio chipset também é bastante limitado, suportando menos portas USB, SATA e linhas PCI Express. Ou seja, é voltado para máquinas bastante básicas, onde o foco é manter o custo mais acessível.
Lançado em 1998 é um processador adequado para tarefas extremamente simples, seu baixo desempenho em aplicações atuais é bem considerado.
A história do Celeron ocorreu conjuntamente com a do Pentium. Sendo um processador com longo tempo de vida, o Celeron sempre teve seu desempenho — e consumo de energia — reduzido, porém foi e ainda é um processador muito bom para trabalhar com aplicativos de escritório e para o uso diário. O Celeron era um processador de apenas um núcleo, porém a fabricante notou que o processador logo sairia do mercado se assim continuasse, e portanto, criaram Celerons de dois núcleos.
Os processadores Celeron são projetados para computadores de mesa, utilizados principalmente para atividades na web e em computação básica. Eles possuem um indicador numérico. Quanto maior o número, mais recursos do processador. Há diferentes classes de processadores Celeron, incluindo processadores de baixo consumo projetados para notebooks.

Dual Core
Não há como falar em Dual Core sem falar em processador. O processador é a unidade central de processamento do computador, ou como muitos dizem: é o cérebro do computador. É no processador que é realizada todas as tarefas que você ordena.  Além de ser um item fundamental no computador, o processador é um item que trabalha com componentes minúsculos e implementações de ponta, e provavelmente é a segunda peça que cada vez mais recebe novas tecnologias.
Dois Núcleos
Uma das mais recentes inovações que foi incorporada aos processadores foi a tecnologia “Dual Core”. Traduzindo o termo literalmente para o português, obtém-se: Núcleo Duplo. E deste modo, pode-se facilitar a compreensão do que faz a nova tecnologia.
Trabalhando com uma espécie de “divisão de tarefas”, os processadores Dual Core possuem dois núcleos, ou melhor dizendo, dois cérebros. Além disso, os novos processadores possuem também dupla quantia de memória interna (em alguns casos eles utilizam a mesma memória), e algumas tecnologias internas a mais.
Capazes de processar tarefas múltiplas, os processadores de núcleo duplo atingem melhores resultados do que os processadores comuns. Há de se frisar também que alguns aplicativos são aprimorados evoltados especialmente para a utilização em processadores Dual Core.
Modelos
Alguns dos nomes mais famosos atualmente no mercado de processadores de núcleo duplo são:
AMD Athlon™ X2
AMD Turion™ X2
Intel® Pentium® D
Intel® Core™2 Duo
Evidentemente os nomes supracitados não incluem os diversos modelos que cada linha de processadores possui. E vale lembrar que na hora da compra de um processador com tecnologia de núcleo duplo, é muito importante pesquisar previamente as características de cada modelo.

Pentium Dual Core
Lançado a partir de 2002 é um processador de núcleo duplo considerado um modelo intermediário de hardware.
O Pentium Dual Core surgiu praticamente na mesma época do Core 2 Duo. Tendo a arquitetura (sistema interno de peças) baseada no Core 2 Duo, o Pentium Dual Core trouxe apenas algumas limitações. O tão falado FSB (barramento frontal) tem velocidade menor, a memória interna (cache) do processador é menor e os modelos disponíveis trazem clocks (velocidades) mais baixos.
Para o usuário que procura apenas navegar na internet e realizar tarefas simples, este processador pode ser uma excelente escolha, visto que a relação custo-benefício dele é uma das melhores quando se fala em processadores Intel de duplo núcleo.
Core 2 Duo
Lançado em 2006, o Core 2 Duo marcou o retorno do título de processador mais rápido aos domínios da Intel. Muito utilizado atualmente por usuários domésticos que procuram um processador com uma boa relação custo x benefício.
Atualmente os Core 2 Duo estão entre os processadores mais cobiçados para jogos. Se comparado com os antigos processadores de dois núcleos da empresa, os novos Core 2 Duo mostram uma superioridade incrível. O grande motivo da diferença em desempenho é o novo sistema de núcleo da Intel.
Os antigos Pentium D trabalhavam com uma linha de processamento idêntica a dos Pentium 4, já os tais Core 2 Duo funcionam com a nova tecnologia Core. Com uma frequência (velocidade) mais baixa, um pouco mais de memória interna, modos mais eficiente de compartilhamento de recursos e alguns outros detalhes, os Core 2 Duo são os processadores mais potentes no ramo dos Dual Core.
O Intel Core 2 Duo é indicado para jogos de última geração, edição de imagem e vídeo, programas matemáticos ou de engenharia e tarefas que requisitem alto processamento. Há vários modelos, sendo que os mais fortes não são viáveis para quem procura montar um PC econômico.

Core 2 Quad
Os Core 2 Quad são formado por dois processadores Core 2 Duo. O principal objetivo desta linha foi suportar melhor aplicativos que necessitam de grande capacidade de processamento (como por exemplo, carregamento de recursos gráficos e programas de imagem).
Descendentes dos Core 2 Duo, os novos Core 2 Quad nada mais são do que processadores com quatro núcleos e um sistema interno muito semelhante aos seus antecessores. Ainda novos no mercado, os Core 2 Quad apresentam desempenho relativamente alto, porém em algumas tarefas eles perdem para os Dual Core.
O grande problema nos “Quad Core” (termo adotado para falar a respeito de qualquer processador de quatro núcleos) é a falta de programas aptos a trabalhar com os quatro núcleos. Além disso, o custo destes processadores ainda não é ideal para os usuários domésticos.

Core 2 Extreme Quad Core
Apesar da grande performance apresentada pelos Core 2 Quad, a Intel conseguiu criar um processador quase idêntico com maior velocidade. Apresentando dois modelos com a velocidade de clock superior, a Intel criou estes processadores especificamente para gamers e usuários fanáticos por overclock.
Modelos Extreme prontos para overclockA relação custo-benefício é péssima, pois custam quase o dobro dos Core 2 Quad e não fornecem o dobro de desempenho. Em jogos há um pequeno ganho de desempenho, mas nada extraordinário que valha realmente a pena.
Vale ressaltar que há processadores Core 2 Extreme de dois e quatro núcleos. Ao comprar um Core 2 Extreme é importante averiguar se o processador é de dois ou quatro núcleos, pois enganos acontecem e você pode acabar pagando por um processador Quad Core e levar um Dual Core, muito cuidado!
Core i3
Recentemente a Intel lançou uma nova linha de processadores e o Core i3 foi o primeiro dessa nova família. Indicado para usuários menos exigentes, os processadores Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha Core2Duo.
Agora as coisas começam a ficar mais interessantes. Tanto o Celeron quanto o Pentium estão disponíveis em configurações de 2 ou 4 cores, enquanto o Core i3 é limitado a 2 núcleos. Isso quer dizer que ele é inferior aos dois? Pode parecer contraintuitivo, mas o Core i3 consegue ser mais potente mesmo com menos núcleos. O principal motivo desse desempenho extra é o suporte ao Hyperthreading, tecnologia que faz com que cada núcleo consiga processar duas instruções iguais como se fossem uma.
O Core i3 já permite rodar jogos mais básicos, mas é limitado a dois núcleos.
Os sistemas operacionais interpretam o Hyperthreading como se cada núcleo seja “duplo”, mas não é isso que acontece na prática. A execução do sistema, ou de qualquer programa ou jogo, possui diversas instruções idênticas e sequenciais. Ao invés de usar dois ciclos de clock, o Hyperthreading as executa usando somente um. Isso resulta, na prática, em uma melhoria de cerca de 30% em média por núcleo.
Além disso, o Core i3 suporta os chipsets mais recentes da Intel, compartilhando o mesmo soquete do Core i5 e Core i7. Ou seja, não fica limitado em nenhum quesito, seja quantidade (e tecnologia) de memória RAM, seja no suporte às placas de vídeo mais recentes. Restritos a dois núcleos desde as primeiras versões, o Core i3 é a opção mais balanceada da Intel, voltado para quem busca uma máquina equilibrada para as tarefas do dia a dia e jogos ocasionais.

Core i5
É o intermediário da nova linha da Intel, enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais exigentes que realizam tarefas mais pesadas. 
Aqui já começamos a entrar no território de alto desempenho dos processadores Intel. Com o Core i5, voltamos a ter opções de 2 ou 4 núcleos. Mas há um porém: todos os modelos – pelo menos até a sexta geração – são limitados a 4 threads. Ou seja, modelos dual-core trazem o Hyperthreading. Os modelos quad-core, não, focando no poder de fogo dos núcleos combinados.
O Core i5 é limitado a 4 threads, trazendo o Turbo Boost como diferencial em relação ao Core i3.
De qualquer forma, o Core i5 tem um diferencial importante em relação ao Core i3. Trata-se do Turbo Boost, que aumenta a frequência de operação dos núcleos se o processador está bem refrigerado. É uma espécie de overclock controlado de fábrica, e o resultado é um ganho de performance perceptível na grande maioria das aplicações.
O Turbo Boost está presente nos modelos de dois núcleos e nos de quatro núcleos. E funciona de uma forma bastante inteligente também. Algumas aplicações não podem ser divididas em vários núcleos, tornando a eficiência single-core essencial. Nesse caso, o Turbo Boost aumenta seletivamente a frequência de operação de um núcleo individual, acelerando essas aplicações.
Tudo isso acontece muito rápido, fazendo o Core i5 uma opção ideal para quem não quer deixar um excelente desempenho de lado.

Core i7
A última palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo.
Nos modelos de processadores Intel que vimos de até então, explicamos que cada uma das linhas é limitada em algum aspecto. Já o Core i7 não é limitado a nada, sendo o modelo mais potente da Intel em qualquer geração. Ele está disponível em versões de dois núcleos (versões de baixa voltagem) até 10 núcleos. Independentemente disso, todos os modelos trazem Turbo Boost e Hyperthreading. Ou seja, podem chegar até 20 threads, como é o caso do Core i7-6950X da série Extreme Edition.
Voltado para máquinas de alto desempenho, o Core i7 garante a melhor experiência possível por parte da Intel.
E, claro, o Core i7 conta com todas as tecnologias da Intel, sendo a melhor opção para quem prioriza desempenho acima de tudo. Independentemente de geração, tamanho da máquina ou qualquer outro quesito, ele é a escolha certa para gamers hardcore e profissionais multimídia, que necessitam de um processador poderoso para rodar programas CAD e editores de vídeo.
A última palavra em tecnologia é o Core i7. A nova linha de processadores da Intel opera com quatro núcleos, velocidade semelhante a dos Core 2 Quad e quantidade de memória cache parecida. As mudanças são diversas, começando pelo suporte de memória DDR3 e abrangendo até o modo de comunicação com os outros itens do PC.
Muito poder em um único processador – Intel Core i7O novo Intel Core i7 traz a tecnologia HT, a qual simula múltiplos núcleos e tende a aumentar o desempenho significativamente para aplicações que trabalhem com a divisão de processamento. Segundo o site da Intel, estes novos processadores podem simular até oito núcleos, isso se o sistema operacional for compatível com a tecnologia.
Como estes processadores são lançamento, o preço deles é astronômico (dificilmente encontra-se um processador dessa linha por menos de mil reais), sendo indicado apenas para entusiastas e pessoas com muito dinheiro. A performance do Core i7 é sem dúvida superior a qualquer outro processador, no entanto talvez não seja uma boa idéia comprar estes processadores agora, visto que não há programas que exijam tamanho poder de processamento.

Interior de um processador. Quatro núcleos dentro de um único chip
 Core M
Por fim, temos o Core M, linha mais recente de processadores Intel. Com clocks bastante reduzidos, mas um Turbo Boost poderoso, ele é voltado para máquinas extremamente finas, como o Macbook. Seu foco está longe de ser desempenho, mas sim uma experiência de uso equilibrada em modelos que não exigem coolers ativos. Aliás, esse é o principal motivo de seu clock ser tão reduzido, ainda que isso não comprometa a performance como pode parecer à primeira vista.

Projetado para ultrafinos, o Core M dispensa o uso de coolers ativos.
Mesmo com clocks menores, o Core M consegue níveis de desempenho maiores do que o Celeron e o Pentium. Ainda assim, não é um modelo voltado para jogos, sendo voltado especificamente para notebooks que não contam com placas de vídeo dedicadas.
Há  uma segunda forma de segmentação utilizada pela Intel: as letras. Cada um dos processadores Intel vem com uma combinação de letras que dizem muito sobre o  que  esperar dos modelos.

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