Placa de vídeo
Uma placa
de vídeo é o componente do hardware do computador responsável por administrar e
controlar as funções de exibição de vídeo na tela. Todo computador
contemporâneo usa uma interface gráfica. A placa gráfica faz com que essa
interface salte aos olhos através do LCD.
A placa de vídeo é a
responsável por transmitir, graficamente falando, tudo que vemos na tela do
computador, inclusive o cursor do mouse. E para quem gosta de jogos ou trabalha
com programas de edição gráfica pesados, há a necessidade de possuir uma boa
placa de vídeo. Boa parte dos computadores atuais já acompanha uma de baixa
potência, porém a mesma serve somente para executar funções básicas, deixando
muito a desejar.
A vantagem de
adquirir uma placa de vídeo offboard (separada) é justamente atender melhor a
sua demanda. Como elas utilizam um processador independente, o do computador
fica livre para cuidar de outras tarefas e o desempenho geral do equipamento
fica bem melhor – tanto graficamente falando como em termos de velocidade.
Dedicadas
e embutidas
Existem dois grandes grupos de placas de vídeo. As
mais simples, destinadas ao usuário comum, e as mais poderosas, voltadas para
gamers e entusiastas de hardware.
Placas embutidas
O termo “placa” pode soar um pouco deslocado, uma
vez que, na verdade, não há uma placa de vídeo. O que acontece é que o
processador gráfico, normalmente chamado de GPU (sigla para Graphics Processor
Unit, ou “unidade de processamento gráfico), é embutido dentro de outro chip.
Existem duas alternativas, ao menos no mundo dos PCs: AMD ou Intel. Com a chegada do Windows 8 para
processadores ARM isso mudará.
Antiga GPU da SIS.
Passado
Antigamente, os processos de manufatura e as
arquiteturas de processadores não eram tão refinados. Por conta disso,
computadores que dispensavam placas gráficas dedicadas traziam uma GPU soldada
na placa-mãe.
Placas
dedicadas
Há, basicamente, dois tipos de placas de vídeo:
modelos para jogos e modelos para profissionais de edição de vídeos e de
modelagem tridimensional. Em termos de placas dedicadas, são também duas marcas
disputando o mercado global: Nvidia, com as GeForce para gamers e Quaddro para
profissionais, e a AMD, com as Radeon para gamers e as FirePro para
profissionais.
É possível associar a placa de vídeo dedicada a um
minicomputador acoplado no seu computador. Assim como a placa-mãe, ela
necessita de alimentação de energia própria, apresenta sistema de resfriamento
ativo por meio de ventiladores, capacitores e circuitos diversos. Além disso,
assim como o computador em si, dispõe de bancos de memória randômica e de um
microprocessador altamente especializado: a GPU.
Modelos
para gamers
No mercado de jogos e entusiastas, Nvidia GeForce e
AMD Radeon disputam palmo a palmo a atenção dos consumidores
Os modelos
de placas para gamers são mais capacitadas do que as GPUs embutidas nos
processadores, tendo em vista que carregam recursos mais aprimorados. Enquanto
o processador necessita de diversos outros controladores e precisa se
encarregar de muitas funções, a GPU tem dedicação exclusiva ao processamento
gráfico.
Modelos
profissionais
Os modelos
profissionais são placas capacitadas para trabalhar com grandes e pesadas
manipulações de softwares de edição ou de vídeo. No começo do texto, imaginamos
a situação de uma GPU que precisa cuidar de um espaço de 1366 x 768 pixels.
Entre os modelos voltados para os profissionais,
Nvidia e AMD se enfrentam com as linhas Quadro e FirePro, respectivamente
É aí que
entram as Quaddro e FirePro. O exemplo acima pode ter sido um pouco exagerado,
mas dá uma dimensão do tipo de aplicação para as quais estas placas são
pensadas.
Você pode
pensar: se elas são tão poderosas, devem rodar jogos melhor do que as GeForce e
Radeon. Na verdade, em alguns casos, em capacidade de processamento, elas até
são mais fortes, mas perdem na hora de rodar um game por não oferecem o mesmo
nível de sofisticação de software e de adequação às ferramentas com as quais os
jogos são criados.
As placas de vídeo aplicaram
novos parâmetros de realismo ao mundo da informática, sendo responsáveis pela execução
de aplicativos 3D. Esses aplicativos começaram com jogos, mas hoje editores de
imagem e até sistemas operacionais exigem níveis cada vez maiores de
processamento de vídeo.
Para começar a entender
O processamento gráfico em um
computador envolve quatro componentes principais: uma placa-mãe, um
processador, memória e um monitor. As imagens que você vê em um monitor são
compostas por pixels. Uma placa gráfica é responsável por transformar os dados
binários do processador em imagens que você pode identificar.
O trabalho em si de uma placa de
processamento gráfico é complexo, mas os princípios e componentes dela não são
difíceis de entender. Em resumo, um processador envia informações sobre a
imagem que deve ser processada. Então a placa decide como usar os pixels na
tela para representar esta imagem e envia essas informações através de um cabo.
Para isso, uma placa primeiro
cria uma moldura de linhas retas. Então ela preenche os pixels remanescentes,
adicionando luzes, texturas e cores. Para jogos que exigem alto poderio
gráfico, o computador precisa fazer este procedimento cerca de 60 vezes por
segundo. Sem uma placa específica para executar os cálculos necessários, um
computador precisaria de muito trabalho.
Componentes básicos de uma placa
Uma placa de processamento
gráfico é composta por cinco itens principais: processador, memória, ventilador
e dissipador de calor, além de conexão com a placa-mãe.
Um processador de uma placa
gráfica é semelhante a um processador normal de computador, porém desenvolvido
especificamente para o processamento de imagens. Os processadores de uma placa
de vídeo geralmente utilizam filtros para suavizar extremidades de objetos
tridimensionais, além de filtros para aperfeiçoar detalhes das imagens.
Escolhendo o modelo ideal para você
Atualmente, ATI e nVidia dominam
este mercado, e cada marca oferece placas com características próprias. Em
geral, uma placa top de linha tem muita memória e processador muito rápido. Ela
também é mais destacada visualmente do que qualquer componente interno de um
computador. Muitos modelos de alta performance podem ser facilmente
identificados por seus ventiladores e dissipadores bem destacados.
De fato, uma placa top de linha
oferece mais possibilidades do que geralmente é necessário. Pessoas que apenas
checam email, utilizam processadores de texto e navegam pela internet não
precisam mais do que a placa integrada à placa-mãe (onboard).
Uma placa de médio poderio é
suficiente para jogadores casuais. Quem realmente necessita de uma placa
“porreta” são os jogadores aficionados e quem trabalha com processamento
gráfico, que pode incluir editores de vídeo e imagem.
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