Placa de vídeo
Erro
mais comum: Escolher um modelo pela quantidade de memória.
Para
quem não sabe, a memória presente na placa de vídeo não estabelece o quão
rápida ou poderosa ela é. Na verdade, ela vai determinar a resolução máxima
segura para que ela possa trabalhar de maneira confortável. Quanto maior a
quantidade de elementos exibidos na tela, principalmente em jogos, maior é a
demanda pelo armazenamento de informações.
Isso
quer dizer que uma placa com 768MB de RAM pode acabar apresentando um
rendimento muito melhor do que uma com 1.5GB de memória. Se você está comprando
uma VGA com o objetivo de usá-la em jogos, também é interessante observar que
tipo de tecnologias ela suporta.
Hoje
em dia, é essencial que uma boa placa de vídeo possa ser instalada no slot
PCI-Express ? o mais rápido até então ? e que tenha suporte ao DirectX 11, a
biblioteca gráfica que é utilizada pelos games mais avançados.
Dica
de ouro: independente da marca escolhida,
o que importa de verdade é o fabricante do processador gráfico ali contido. O
ideal é optar pelo melhor custo benefício, sempre levando em conta o
processador utilizado, e não a marca. E é aí que entramos no segundo problema.
Captou?
Até
mesmo considerando apenas marcas famosas como NVidia ou ATi, são muitos os
modelos disponíveis. Dentre tantas opções, qual é a melhor escolha?
Ainda
bem que existem na rede alguns sites especializados que se dedicam a publicar
verdadeiros testes de fogo envolvendo as principais marcas e modelos presentes
no mercado. Portais como Maximum PC, Tom?s Hardware e
Anandtech são considerados referência neste tipo de teste.
Minha
dica é que, antes de comprar uma nova placa, você pesquise em sites deste tipo
qual é a placa que melhor tem se saído dependendo do seu uso.
Algumas
são excelentes para tarefas do dia-a-dia, enquanto outras oferecem poder de
fogo total para rodar os jogos mais avançados. É importante verificar qual é
aquela que melhor atende às suas necessidades.
E como funciona uma
placa de vídeo?
A placa de vídeo é a responsável por tudo aquilo que os seus olhos vão enxergar. Cabe a ela gerar o que vai aparecer na tela do monitor, como os gráficos de jogos, imagens de aplicativos, efeitos visuais e etc.
Atualmente existe no mercado uma imensa variedade de modelos, preços diversos e finalidades distintas. Várias empresas, como MSI, Powercolor, Gigabyte e Asus, dentre outras, produzem as placas.
A placa de vídeo é a responsável por tudo aquilo que os seus olhos vão enxergar. Cabe a ela gerar o que vai aparecer na tela do monitor, como os gráficos de jogos, imagens de aplicativos, efeitos visuais e etc.
Atualmente existe no mercado uma imensa variedade de modelos, preços diversos e finalidades distintas. Várias empresas, como MSI, Powercolor, Gigabyte e Asus, dentre outras, produzem as placas.
Porém,
todas se utilizam de um chip gráfico que tem como finalidade processar e gerar
as imagens. Dois fortes concorrentes no segmento são a ATI e a NVIDIA,
responsáveis pela produção de chips que suportam gráficos em 3D.
E sobre a
resolução?
Antes
de escolher uma boa placa de vídeo é preciso conhecer um pouco mais sobre
resolução, que é o conjunto de linhas formado por pixels (ou pontos) na tela do
monitor, considerando-se as posições horizontais e verticais. Vamos lá?
Quando
a resolução está, por exemplo, em 800x600, estamos dizendo que há 800 pixels na
horizontal e 600 na vertical. Quanto maior for a quantidade de pixels, melhor
será a definição da imagem na tela. Atualmente, as resoluções mais encontradas
são as de 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Porém, há outras resoluções
específicas para diferentes tipos de aplicação, como, por exemplo, em jogos que
dependem de gráficos mais pesados.
A
resolução pode ser configurada através do computador, via software. É
necessário que a placa de vídeo tenha os drivers corretos instalados.
Normalmente eles vêm encartados em um CD-ROM, mas também podem ser baixados
pela internet via o site do fabricante. Além disso, é preciso verificar a
resolução que a placa de vídeo e o monitor suportam, pois de nada adianta
colocar uma resolução suportada por um, mas não pelo outro. Isso pode,
inclusive, ocasionar danos irreversíveis ao seu equipamento.
O número
de cores que cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por pixel.
Lá no passado, na época em que os pesados e espaçosos monitores monocromáticos
eram usados, era necessário apenas 1 bit por pixel, pois essa quantidade já
permitia representar duas cores, o preto e o branco. Para uma placa suportar
256 cores, padrão, é necessário que ela tenha 8 bits (ou 1 byte) por pixel.
Hoje em dia, as combinações mais comuns em placas de vídeo são 16 bits por
pixel (65.536 cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296
cores). Quando a placa de vídeo é devidamente configurada, é possível
selecionar pelo sistema operacional a quantidade de cores desejada, caso haja
suporte.
Conheça alguns
padrões existentes no mercado!
Você
já deve ter ouvido falar de dois padrões mais comuns no mercado: VGA e SVGA. A
letra S, de Super, faz diferença ? e é bom saber qual é antes de levar para
casa uma placa.
VGA:
é a sigla para Video Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa a
resolução do vídeo mais as cores suportadas. O VGA trouxe um grande avanço à
performance gráfica porque proporcionou imagens com resolução de 640x480 e 256
cores. Posteriormente, o padrão foi aperfeiçoado e passou a suportar resoluções
de até 800x600 com 16 cores. O VGA também é compatível com padrões mais
antigos, o que permite rodar programas que surgiram antes dele.
SVGA:
é a sigla para Super Video Graphics Array, e representa a evolução natural do
VGA. Atualmente é o padrão encontrado em praticamente todas as placas de vídeo,
pois é capaz de suportar várias resoluções, sendo as mais comuns as de 800x600
e 1024x768. Além disso, o SVGA suporta praticamente todas as quantidades
existentes de cores, inclusive com 32 bits.
Uma
das grandes diferenças entre ambas é justamente a resolução suportada. As
placas de vídeo SVGA precisam de pelo menos 1MB de memória para trabalhar com
resoluções mais altas e grande quantidade de cores. Já as placas VGA trabalham
com 256 KB de memória, suportando, no máximo, a resolução de 800x600 com 16 cores.
Se você precisa rodar muitos aplicativos gráficos com rapidez e eficiência, a
sugestão é adquirir uma placa de vídeo com pelo menos 32MB de memória.
Apesar
de inúmeras marcas e modelos, comprar uma nova placa de vídeo não chega a ser
tão complicado. Seguindo as minhas dicas e fazendo uma boa pesquisa antes de
decidir por um novo modelo, fica mais fácil acertar na marca e no modelo que
vai atender às suas necessidades!
As placas de vídeo mais antigas,
simplesmente recebem as imagens e as enviam para o monitor. Neste caso, o
processador é quem faz todo o trabalho. Este sistema funciona bem quando
trabalhamos apenas com gráficos em duas dimensões, usando aplicativos de
escritório, ou acessando a Internet por exemplo, já que este tipo de imagem
demanda pouco processamento para ser gerada. Estas são as famosas placas 2D,
que podem ser bem representados por exemplo pelas placas Trident 9440 e 9680,
muito comuns a três anos atrás.
As placas 2D "funcionam" tanto
que foram usadas sem maiores reclamações durante mais de uma década. O problema
surge ao tentar rodar jogos 3D, ou mesmo programas como o 3D Studio, que
utilizam gráficos tridimensionais. Surge então a necessidade de usar uma placa
de vídeo 3D. A função de uma placa de vídeo 3D é auxiliar o processador na
criação e exibição de imagens tridimensionais. Como todos sabemos, numa imagem
tridimensional temos três pontos de referência: largura, altura e profundidade.
Um objeto pode ocupar qualquer posição no campo tridimensional, pode inclusive
estar atrás de outro objeto.
Os gráficos tridimensionais são
atualmente cada vez mais utilizados, tanto para aplicações profissionais
(animações, efeitos especiais, criação de imagens, etc.), quanto para
entretenimento, na forma de jogos.
A grande maioria dos títulos lançados
atualmente utilizam gráficos tridimensionais e os títulos em 2D estão
tornando-se cada vez mais raros, tendendo a desaparecer completamente. Não é
difícil entender os motivos dessa febre: os jogos em 3D apresentam gráficos
muito mais reais, movimentos mais rápidos e efeitos impossíveis de se conseguir
usando gráficos em 2D.
Uma imagem em três dimensões é formada
por polígonos, formas geométricas como triângulos, retângulos, círculos etc.
Uma imagem em 3D é formada por milhares destes polígonos. Quanto mais
polígonos, maior é o nível de detalhes da imagem. Cada polígono tem sua posição
na imagem, um tamanho e cor específicos.
Para tornar a imagem mais real, são
também aplicadas texturas sobre o polígonos. Uma textura nada mais é do que uma
imagem 2D comum (pode ser qualquer uma). O uso de texturas permite quer num
jogo 3D um muro realmente tenha o aspecto de uma muro de pedras por exemplo, já
que podemos usar a imagem de um muro real sobre os polígonos.
O processo de criação de uma imagem
tridimensional, é dividido em três etapas, chamadas
de desenho, geometria e renderização. Na primeira etapa, é
criada uma descrição dos objetos que compõe a imagem, ou seja: quais polígonos
fazem parte da imagem, qual é a forma e tamanho de cada um, qual é a posição de
cada polígono na imagem, quais serão as cores usadas e, finalmente, quais
texturas e quais efeitos 3D serão aplicados. Depois de feito o
"projeto" entramos na fase de geometria, onde a imagem é efetivamente
criada e armazenada na memória.
Ao final da etapa de geometria, temos a
imagem pronta. Porém, temos também um problema: o monitor do micro, assim como
outras mídias (TV, papel, etc.) são capazes de mostrar apenas imagens
bidimensionais. Entramos então na etapa de renderização. Esta última etapa
consiste em transformar a imagem 3D em uma imagem bidimensional que será
mostrada no monitor. Esta etapa é muito mais complicada do que parece; é
necessário determinar (apartir do ponto de vista do espectador) quais polígonos
estão visíveis, aplicar os efeitos de iluminação adequados, etc.
Apesar do processador também ser capaz
de criar imagens tridimensionais, trabalhando sozinho ele não é capaz de gerar
imagens de qualidade a grandes velocidades (como as demandadas por jogos) pois
tais imagens exigem um número absurdo de cálculos e processamento. Para piorar
ainda mais a situação, o processador tem que ao mesmo tempo executar várias
outras tarefas relacionadas com o aplicativo.
As placas aceleradoras 3D por sua vez,
possuem processadores dedicados, cuja função é unicamente processar as imagens,
o que podem fazer com uma velocidade incrível, deixando o processador livre
para executar outras tarefas. Com elas, é possível construir imagens
tridimensionais com uma velocidade suficiente para criar jogos complexos a um
alto frame-rate. Vale lembrar que uma placa de vídeo 3D só melhora a imagem em
aplicações que façam uso de imagens tridimensionais. Em aplicativos 2D, seus
recursos especiais não são usados.
A conclusão é que caso você pretenda
trabalhar apenas com aplicativos de escritório, Internet, etc. então não existe
necessidade de gastar dinheiro com uma placa 3D, pois mesmo usando uma placa de
última geração, seu potencial não seria utilizado. Neste caso, poderá ser usado
o vídeo onboard da placa mãe, ou mesmo uma placa de vídeo um pouco mais antiga
sem problemas.
Porém, se o micro for ser utilizado para
jogos, então uma placa de vídeo 3D é fundamental. Sem uma placa 3D, a maioria
dos jogos atuais vão ficar lentos até mesmo em um Athlon de 1.4 GHz, sendo que
muitos jogos sequer rodam sem uma placa 3D instalada.
Atualmente, todas as placas de vídeo à
venda, mesmo os modelos mais simples possuem recursos 3D, mas existem enormes
variações tanto em termos de preço quanto no desempenho.
As duas principais diferenças entre uma
placa 3D mais lenta e outra rápida dentro os jogos são a qualidade que imagem,
que inclui a resolução de tela, número de cores e efeitos 3D que serão usados,
e o frame-rate, o número de quadros gerados por segundo.
A função da placa de vídeo 3D é
basicamente desenhar as imagens e mostrá-las no monitor. Quanto mais poderosa
for a placa, mais polígonos será capaz de desenhar e mais texturas será capaz
de aplicar no mesmo período de tempo. Dentro de um jogo é preciso renderizar a
imagem a cada quadro. Quanto mais potente for a placa, mais quadros ela será
capaz de gerar.
Quanto mais quadros a placa é capaz de
gerar por segundo, mais perfeita é movimentação da imagem. Para que não seja
possível perceber qualquer falha na fluidez da imagem, o ideal seriam pelo
menos 30 quadros por segundo. Para você ter uma idéia, a TV exibe 24 quadros, e
desenhos animados variam entre 16 e 24 quadros. É por isso que os míticos 30
quadros são o valor considerado ideal no mundo dos games. Menos que isso
começarão a aparecer saltos, principalmente nas cenas mais carregadas,
prejudicando a jogabilidade.
Quanto maior for a resolução de vídeo
usada, maior o número de cores e mais efeitos forem usados, maior será o
trabalho da placa de vídeo ao gerar cada quadro, e consequentemente mais baixo
será o frame-rate, e mais precária a movimentação do jogo. Existe uma relação
inversamente proporcional entre as duas coisas.
A resolução das imagens 3D pode ser
escolhida dentro do próprio jogo, no menu de opção de imagens. No menu de
propriedades de vídeo do Windows você poderá configurar mais algumas opções da
placa, que realmente aparecem na forma das opções "best performance",
"best image quality", ou seja, melhor performance ou melhor qualidade
de imagem.
Mesmo usando uma placa mais antiga você
provavelmente conseguira rodar rodos os jogos mais atuais, o problema é que
para isso você deverá deixar a resolução 3D em 640x 480 e desabilitar os
recursos que melhoram a qualidade das imagens a fim de manter um mínimo de
jogabilidade.
Usando uma placa mais moderna por outro
lado você poderá jogar seus jogos favoritos com a melhor qualidade de imagem
possível, usando 1024 x 768 de resolução, 32 bits de cor, etc.
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