PROM, EPROM e EEPROM
Mask-ROM
ROM Intel 4001, feita
para o primeiro microprocessador do mundo, o Intel 4004
A Mask-ROM,
também conhecida como programada por máscara ou MROM, tem seu conteúdo
programado durante a fabricação do circuito integrado. Ela recebe este nome
porque partes do chip são feitas com fotomáscaras, usadas durante o processo de
fotolitografia.
Pela
definição, é fácil perceber que elas não podem ser compradas pelo usuário
final. Este tipo de ROM é usada por fabricantes, em muitas aplicações: em
microprocessadores, para guardar seu microcódigo; em microcontroladores, para
armazenar o firmware ou apenas o gerenciador de inicialização, entre outros
usos.
PROM
O nome PROM
vem do inglês “Programmable Read-Only Memory”, ou “Memória Somente de Leitura
Programável”. Ela sai de fábrica vazia, sendo programada por terceiros por meio
de programador PROM. Estes dispositivos usam altas tensões para destruir partes
do chip ou criar links internos nos circuitos. Por essa razão, a PROM só pode
ser programada uma vez e não pode ser alterada.
Ela também
é usada para guardar firmware e outros programas de baixo nível. A diferença
para a ROM pura é que, por ser programada após a fabricação, a PROM geralmente
é vendida para companhias que desenvolvem eletrônicos e querem testar a memória
em um grupo reduzido de dispositivos antes de gravar em larga escala. A PROM é
utilizada com frequência em celulares, consoles de videogame,
microcontroladores e dispositivos médicos implantáveis, entre outros aparelhos.
EPROM
EPROM, ou
Erasable Programmable Read-Only Memory (Memória Somente de Leitura Programável
Apagável), caracteriza-se por conseguir ser apagada. Para isso, no entanto, é
necessário expô-la a uma forte luz ultravioleta. A regravação após este
procedimento requer uma tensão ainda maior do que nas vezes anteriores,
causando desgaste após um ciclo de aproximadamente mil reescritas.
Fisicamente,
a EPROM pode ser distinguida pela presença de uma “janela” de quartzo
transparente, que permite a entrada o raio UV para realizar o apagamento. Elas
são usadas para as mesmas finalidades que as Mask-ROM, mas em produções de
menor escala, devido ao seu custo mais elevado. A vantagem da EPROM é que sua
fabricação é mais veloz, assim como atualizações no firmware podem ser feitas
mais rapidamente.
EPROM possui janela
translúcida que permite apagar e reescrever dados (Foto: Reprodução/Wikimedia
Commons)
EEPROM
EEPROM a
sigla para “Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory”, que em
português significa Memória Somente de Leitura Programável Apagável
Eletricamente. É uma espécie de versão mais moderna da EPROM, que pode ser
apagada e reescrita via eletricidade, e não por luz ultravioleta. Uma das
vantagens deste método é que a EEPROM não precisa ser retirada do circuito para
ser limpa ou reprogramada.
Esta
memória também pode ser parcialmente apagada, evitando a reprogramação de toda
a EEPROM para alterar apenas alguns dados. Assim como as EPROMs, ela tem vida
útil limitada – mas com ciclo de cerca de um milhão de escritas. Ela é
empregada por fabricantes para guardar configurações do dispositivo ou outro
tipo de informação pequena que precisa ser salva quando a energia é desligada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário