quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PROJETO - BRINQUEDOTECA HOSPITALAR

PROJETO: BRINQUEDOTECA HOSPITALAR

INTRODUÇÃO
A criança mesmo hospitalizada precisa de um ambiente que possa oferecer um momento de descontração e aprendizagem.
A brinquedoteca em um ambiente hospitalar pode trazer vários benefícios para a saúde da criança, onde passa por momentos de dor e sofrimento.
Quando a criança convive com outras crianças que se encontram na mesma situação, de estarem em um hospital, sente-se mais animada e podem ser aliviados os seus problemas através da atenção, carinho, elevação da autoestima, diversão, convívio e distração, estimulando o seu desenvolvimento cognitivo.

TEMA
Brincando de faz - de -conta

PROBLEMATIZAÇÃO
A importância da brinquedoteca em um ambiente hospitalar

JUSTIFICATIVA
A brinquedoteca em um ambiente hospitalar transforma momentos de tristeza em alegria
O lúdico faz parte da vida da criança e ajuda a liberar emoções reprimidas e acelera a recuperação psicomotora adaptando às novas situações.
A presença da família na brincadeira de faz de conta ajuda a criança a esquecer do local que está inserida (hospital), dos medicamentos, das dores e vive por um momento em um mundo mágico da imaginação, onde é proporcionado o desenvolvimento e a aprendizagem

OBJETIVOS GERA
Proporcionar às crianças um local para brincar e conhecer outras crianças que estão hospitalizadas, proporcionando um ambiente de alegria e distração.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·          Identificar os efeitos das atividades para o desenvolvimento infantil, motor, cognitivo e emocional;
·         Valorizar o ato de brincar e possibilitar a ampliaçãodo convívio social;
·         Proporcionar um ambiente de interação para os familiares e acompanhantes.

MATERIAIS
Os materiais que serão utilizados: jogos diversos, peças de encaixe com vários níveis de complexidade, bonecas, fantoches, brinquedos de casinha, carrinhos, chocalhos, móbiles, quebra-cabeças, jogos de memória, dominós, materiais de pintura, massas de modelar, livros de colorir com atividades educativas, livros de história, gibis, aparelho de som e materiais de papelaria variados (lápis, caneta hidrocor, tesoura, cola, papéis e outros).

METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido em duas fases: A primeira será a familiarização com a instituição e posteriormente o desenvolvimento das atividades com as crianças hospitalizadas e seus acompanhantes.
No primeiro momento, serão realizadas observações da unidade de internação, identificação da rotina hospitalar a que as crianças estão submetidas, o perfil da clientela, levantamento de suas necessidades e interesses lúdicos, levantamento bibliográfico e leituras pertinentes ao tema de trabalho, planejamento das atividades e apresentação do projeto para a equipe de saúde, bem como, a organização dos brinquedos para as devidas atividades.
Após essa etapa, serão realizadas atividades lúdicas de segunda à sexta-feira, durante 4 horas diárias. A rotina se baseará em, primeiramente, ir à enfermaria para verificar os prontuários das crianças internadas, obtendo-se assim informações sobre sua saúde, suas idades, o sexo e informações que poderiam ser relevantes no momento da brincadeira. A seguir, será oferecido o serviço de recreação hospitalar às crianças e identificará as disponibilidades e motivações destas para a atividade. Com estas informações e, considerando o período de desenvolvimento, buscará, dentre os brinquedos disponíveis os mais adequados.
No momento das atividades para as crianças, intencionara-se facilitar a interação entre acompanhante-criança com o objetivo de otimizar sua relação. Procura-se também, incentivar as interações entre as crianças hospitalizadas com a finalidade de promover um ambiente de descontração. Se hácrianças de idades próximas, será proposta algumas atividades dirigida, em grupo, como jogar dominó, pintar ou brincar de casinha.
As atividades em grupo tendem a proporcionarum ambiente de descontração e de colaboração. As crianças serão estimuladas a realizarem atividades juntas, aproximando aquelas que permanecem nos leitos daquelas que podem sair. Serão propostas brincadeiras capazes de agrupar todas as crianças, de acordo com as suas possibilidades. Nestas situações, as regras da brincadeira serão estabelecidas em acordo grupal, o que faz com que as crianças coloquem suas opiniões e ideias.  Essas atividades favorecem a autonomia e a tomada de decisão, proporcionando um controle sobre situações vivenciadas no hospital. Assim, as crianças passam a ter a possibilidades de tomar algumas decisões, o que não acontece frequentemente durante a hospitalização.
No momento da conclusão das atividades diárias, as crianças terão a opção de permanecerem com os brinquedos, garantindo brincarem por mais tempo, não ficando as brincadeiras limitadas apenas à nossa presença.
Todos os materiais utilizados serão higienizados diariamente, respeitando as normas e orientações da instituição hospitalar, e todas as atividades desenvolvidas receberão a supervisão dos profissionais envolvidos (professores, psicólogo da instituição), semanalmente.

CRONOGRAMA
6 meses

AVALIAÇÃO DO PROJETO
 O brincar favorece o desenvolvimento durante o período de adoecimento e hospitalização, bem como é uma forma da criança expressar seus sentimentos, minimizando o seu sofrimento. O brincar é uma forma de enfrentamento da hospitalização, tanto para as crianças como para os seus pais.
As atividades lúdicas, ao propiciarem situações de tomadas de decisão e autonomia, transformam o ambiente hospitalar em um lugar mais previsível e controlável para as crianças. Estes comportamentos favorecem o enfrentamento das dificuldades decorrentes da hospitalização e também aproximam o ambiente do hospital da realidade cotidiana das crianças.
Os acompanhantes, visitantes e a equipe de saúde serão convidados a participar da proposta lúdica, o que favorece um ambiente descontraído. Estas atividades conjuntas promoverão um relacionamento agradável entre os profissionais, os familiares e as crianças.              
A melhora nas relações sociais reafirma que a brinquedoteca no contexto hospitalar éum instrumento de humanização, auxiliando nas inter-relações entre os profissionais e a criança, e entre estes e a família, bem como entre as próprias crianças hospitalizadas.


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