PROJETO: BRINQUEDOTECA HOSPITALAR
INTRODUÇÃO
A
criança mesmo hospitalizada precisa de um ambiente que possa oferecer um
momento de descontração e aprendizagem.
A
brinquedoteca em um ambiente hospitalar pode trazer vários benefícios para a
saúde da criança, onde passa por momentos de dor e sofrimento.
Quando
a criança convive com outras crianças que se encontram na mesma situação, de
estarem em um hospital, sente-se mais animada e podem ser aliviados os seus
problemas através da atenção, carinho, elevação da autoestima, diversão,
convívio e distração, estimulando o seu desenvolvimento cognitivo.
TEMA
Brincando
de faz - de -conta
PROBLEMATIZAÇÃO
A
importância da brinquedoteca em um ambiente hospitalar
JUSTIFICATIVA
A
brinquedoteca em um ambiente hospitalar transforma momentos de tristeza em
alegria
O
lúdico faz parte da vida da criança e ajuda a liberar emoções reprimidas e
acelera a recuperação psicomotora adaptando às novas situações.
A
presença da família na brincadeira de faz de conta ajuda a criança a esquecer
do local que está inserida (hospital), dos medicamentos, das dores e vive por
um momento em um mundo mágico da imaginação, onde é proporcionado o desenvolvimento
e a aprendizagem
OBJETIVOS GERA
Proporcionar
às crianças um local para brincar e conhecer outras crianças que estão
hospitalizadas, proporcionando um ambiente de alegria e distração.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Identificar os efeitos das atividades
para o desenvolvimento infantil, motor, cognitivo e emocional;
·
Valorizar o ato de brincar e
possibilitar a ampliaçãodo convívio social;
·
Proporcionar um ambiente de interação
para os familiares e acompanhantes.
MATERIAIS
Os
materiais que serão utilizados: jogos diversos, peças de encaixe com vários
níveis de complexidade, bonecas, fantoches, brinquedos de casinha, carrinhos,
chocalhos, móbiles, quebra-cabeças, jogos de memória, dominós, materiais de
pintura, massas de modelar, livros de colorir com atividades educativas, livros
de história, gibis, aparelho de som e materiais de papelaria variados (lápis,
caneta hidrocor, tesoura, cola, papéis e outros).
METODOLOGIA
O projeto será
desenvolvido em duas fases: A primeira será a familiarização com a instituição
e posteriormente o desenvolvimento das atividades com as crianças
hospitalizadas e seus acompanhantes.
No primeiro momento,
serão realizadas observações da unidade de internação, identificação da rotina hospitalar
a que as crianças estão submetidas, o perfil da clientela, levantamento de suas
necessidades e interesses lúdicos, levantamento bibliográfico e leituras
pertinentes ao tema de trabalho, planejamento das atividades e apresentação do
projeto para a equipe de saúde, bem como, a organização dos brinquedos para as
devidas atividades.
Após essa etapa, serão
realizadas atividades lúdicas de segunda à sexta-feira, durante 4 horas
diárias. A rotina se baseará em, primeiramente, ir à enfermaria para verificar
os prontuários das crianças internadas, obtendo-se assim informações sobre sua
saúde, suas idades, o sexo e informações que poderiam ser relevantes no momento
da brincadeira. A seguir, será oferecido o serviço de recreação hospitalar às
crianças e identificará as disponibilidades e motivações destas para a
atividade. Com estas informações e, considerando o período de desenvolvimento,
buscará, dentre os brinquedos disponíveis os mais adequados.
No
momento das atividades para as crianças, intencionara-se facilitar a interação
entre acompanhante-criança com o objetivo de otimizar sua relação. Procura-se também,
incentivar as interações entre as crianças hospitalizadas com a finalidade de
promover um ambiente de descontração. Se hácrianças de idades próximas, será
proposta algumas atividades dirigida, em grupo, como jogar dominó, pintar ou
brincar de casinha.
As atividades em grupo
tendem a proporcionarum ambiente de descontração e de colaboração. As crianças
serão estimuladas a realizarem atividades juntas, aproximando aquelas que
permanecem nos leitos daquelas que podem sair. Serão propostas brincadeiras
capazes de agrupar todas as crianças, de acordo com as suas possibilidades.
Nestas situações, as regras da brincadeira serão estabelecidas em acordo
grupal, o que faz com que as crianças coloquem suas opiniões e ideias. Essas atividades favorecem a autonomia e a
tomada de decisão, proporcionando um controle sobre situações vivenciadas no
hospital. Assim, as crianças passam a ter a possibilidades de tomar algumas
decisões, o que não acontece frequentemente durante a hospitalização.
No momento da conclusão
das atividades diárias, as crianças terão a opção de permanecerem com os brinquedos,
garantindo brincarem por mais tempo, não ficando as brincadeiras limitadas
apenas à nossa presença.
Todos os materiais utilizados serão higienizados
diariamente, respeitando as normas e orientações da instituição hospitalar, e
todas as atividades desenvolvidas receberão a supervisão dos profissionais
envolvidos (professores, psicólogo da instituição), semanalmente.
CRONOGRAMA
6
meses
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O brincar favorece o
desenvolvimento durante o período de adoecimento e hospitalização, bem como é
uma forma da criança expressar seus sentimentos, minimizando o seu sofrimento.
O brincar é uma forma de enfrentamento da hospitalização, tanto para as
crianças como para os seus pais.
As atividades lúdicas,
ao propiciarem situações de tomadas de decisão e autonomia, transformam o
ambiente hospitalar em um lugar mais previsível e controlável para as crianças.
Estes comportamentos favorecem o enfrentamento das dificuldades decorrentes da
hospitalização e também aproximam o ambiente do hospital da realidade cotidiana
das crianças.
Os acompanhantes,
visitantes e a equipe de saúde serão convidados a participar da proposta
lúdica, o que favorece um ambiente descontraído. Estas atividades conjuntas
promoverão um relacionamento agradável entre os profissionais, os familiares e
as crianças.
A melhora nas
relações sociais reafirma que a brinquedoteca no contexto hospitalar éum
instrumento de humanização, auxiliando nas inter-relações entre os
profissionais e a criança, e entre estes e a família, bem como entre as próprias
crianças hospitalizadas.
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