quinta-feira, 27 de agosto de 2015

JOGOS DE BINGO E AS REGULARIDADES DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO

Jogo de bingo e as regularidades do sistema de numeração

Objetivo(s) 
- Melhorar interpretação de números.
- Utilizar números redondos como fonte de informação para saber como se lê um número.
- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.

Conteúdo(s) 
- Regularidades do sistema de numeração decimal.
- Numeração escrita e falada.
- Série numérica.

Ano(s) 
1º  2º  3º  4º  5º

Tempo estimado 
8 aulas.

Material necessário 
Saquinho opaco com os números de 1 a 90, ou um globo de bingo com bolinhas com os mesmos números, cartelas de bingo, lápis e canetinha ou fichas para marcar os números sorteados.

Desenvolvimento 
1ª etapa 
Organize a classe para um jogo de bingo e explique as regras. Depois, agrupe as crianças em duplas (considerando aquelas que têm conhecimentos numéricos próximos para favorecer o intercâmbio de ideias) e distribua uma cartela de bingo a cada dupla. Comece o jogo sorteando e falando em voz alta os números, sem mostrá-los às crianças. Em seguida, peça a elas que tentem localizá-los na cartela. Depois que elas buscarem os números, você pode mostrá-los ou escrevê-los no quadro. É importante estar atento às discussões que poderão ser promovidas com base nas hipóteses levantadas pelas crianças ou das dúvidas que surgirem nesse momento. Exemplo: se as crianças estão em dúvida se trinta e cinco é escrito deste modo, 35, ou ao contrário, 53, vale a pena colocar os dois números no quadro e provocar um confronto de ideias e justificativas entre os alunos. 

2ª etapa 
Neste momento, as crianças continuarão trabalhando em duplas com as cartelas de bingo. Uma dupla por vez deverá sortear um número e fazer a leitura para toda a classe (é importante combinar, antecipadamente, que não poderão ler os números separados - por exemplo, para 23, dizer dois e três). O resto da turma pode oferecer pistas para ajudar as crianças, dizer se concorda ou não com o modo como o número foi dito, e localizá-las em suas cartelas. É necessário que cada dupla possa sortear os números mais de uma vez para que consiga colocar em jogo as descobertas realizadas no sorteio anterior. Faça intervenções que colaborem na interpretação do número sorteado, oferecendo como dica alguns números redondos (10, 20, 30...) e questionando se eles ajudam a ler o que foi sorteado. Há outras maneiras de orientar: mostrar o número redondo correspondente à dezena sorteada, recorrer a portadores numéricos (calendário, régua ou quadro numérico) como fonte de consulta ou escrever no quadro os números que já foram sorteados e perguntar se eles ajudam.

3ª etapa 
O objetivo é que as crianças possam avançar nas regularidades do sistema de numeração apoiando-se em uma tabela usada normalmente para controlar os pontos de jogos convencionais. Para isso, desenhe no quadro uma tabela vazia (conforme o modelo abaixo) e conte às crianças que, no bingo, são utilizadas tabelas. Ela servirá para localizar coletivamente alguns números. Discutam o lugar que cada um deve ficar. 
 
x  
   
   
   
   
   
   
   
   






































































90










Diga às crianças que vocês irão completar o quadro juntos. Comece informando qual é o maior e o menor número da tabela e marque-os para que elas tenham uma ideia mais clara de suas posições. Escreva um número no quadro e dê alguns minutos para que os alunos pensem onde colocá-lo (comece com um número de um algarismo para que eles possam contar de 1 em 1 e localizar seu lugar). Em seguida, escreva um número entre 10 e 20 (tal número pode ajudar a promover a aparição de outra estratégia). Repita esse procedimento por pelo menos mais cinco vezes. Peça que as crianças localizem e explicitem as estratégias que foram usadas para encontrá-los. Ao final desta etapa, a tabela estará com alguns números preenchidos. A ideia é que nessas atividades as crianças possam pensar nas regularidades do sistema e consigam antecipar onde e por que colocá-los em determinado quadrado. Algumas sugestões de números que podem ser usados: 5, 16, 20, 30, 22, 32, 35 40, 45, 55, 57. Com esses, as crianças podem localizar os números mais baixos por meio da contagem e se apoiar nos redondos para achar outros. Além disso, podem identificar números que apresentam a mesma regularidade (35, 45 e 55) e usar um já sorteado (por exemplo, o 30 para achar o 32 e o 55 para achar o 57). Durante essa proposta, faça perguntas que ajudem as crianças a avançar e buscar novas estratégias. Pergunte, por exemplo, se existe outra maneira de encontrar o 23 que não seja contando de 1 em 1, ou ainda se podemos usar alguns números que já estão na cartela para encontrar o 38. No caso de escrever 43, discuta se é melhor contar a partir do 1 ou do 15 que já saíram em nossa cartela. E ainda: existe uma maneira mais rápida para localizar o número 43? Diga que uma criança afirmou que o 45 deve ser colocado na linha dos 50 porque tem o número 5, e pergunte o que elas acham. Registre coletivamente, em um cartaz, quais foram as estratégias utilizadas pelas crianças para localizar os números na tabela (por exemplo: se contaram de 1 em 1, se foi a partir de um número que já saiu, se escreveram os números redondos na coluna da esquerda e contaram a partir deles etc. 

4ª etapa 
Reproduza uma cópia pequena da mesma tabela da etapa anterior, sem escrever nada nela, e entregue a cada criança. Divida a turma em duplas para que possam discutir as estratégias mesmo que façam os registros individualmente. Antes de propor uma nova atividade, retome as estratégias utilizadas nas etapas anteriores e mostre novamente a tabela preenchida coletivamente. O desafio das crianças será copiar os números que foram escritos na tabela coletiva em suas tabelas em branco. Esta atividade fará com que as crianças tenham de conseguir escrever o número no mesmo quadrado e repetir essa tarefa com cada número. Quando terminarem, sorteie três novos números, escrevendo-os no quadro. Discuta com as crianças onde eles devem ser colocados, diga que utilizem a tabela coletiva como referência sempre que necessário, e que, depois disso, escrevam os valores em suas tabelas. Repita esse procedimento por mais duas vezes. Os números sorteados nesse momento deverão seguir os mesmos critérios da etapa anterior (números redondos e que terminem do mesmo modo, o que vai favorecer a apropriação das regularidades e números próximos). Sugestões: 5, 8, 10, 20, 30, 50, 22, 24, 26, 34, 44 e 54. Organize um espaço de debate e circulação de estratégias, priorizando aquelas que permitam às crianças abandonar a contagem de 1 em 1 e começar a estabelecer relações entre os números, especialmente com os redondos. Peça às crianças que completem a tabela com os números que estiverem faltando.

5ª etapa 
Organize grupos de quatro ou cinco crianças. Distribua alguns números para cada um e as tabelas produzidas na etapa anterior. Os alunos devem sortear um número enquanto os demais localizam e marcam em suas tabelas. Neste momento, eles não trabalharão com as cartelas de bingo, apenas com as tabelas.

6ª etapa 
Proponha que os mesmos grupos do momento anterior trabalhem juntos. Cada criança deverá receber uma cartela de bingo, e o grupo, uma das tabelas que foram criadas pelas crianças na 4ª etapa com alguns números para sortear. Um integrante por vez será o responsável pelo sorteio do número, pela leitura em voz alta e pela marcação do número sorteado na tabela. As outras crianças devem registrar os números sorteados em suas cartelas. Quando uma criança do grupo conseguir completar uma linha, os outros integrantes deverão usar a tabela para conferir se os números estão mesmo corretos.

Avaliação 
Observe a participação de cada aluno. Registre os conhecimentos numéricos que apresentam no início da atividade (por exemplo, quais são os números que as crianças já conseguem escrever e ler, quais os números que apresentam maior dificuldade para interpretar, quais números redondos elas já dominam) e compare com o desempenho demonstrado no final da 6ª etapa. Em outra oportunidade, proponha novamente o jogo de bingo e a organização de números em tabelas para avaliar o quanto avançaram em seus conhecimentos.

Flexibilização 

1ª etapa.............................................................................................................
Faça uma orientação individual, explicando como será cada etapa da atividade. Escolha uma dupla que favoreça sua atuação com autonomia. Ao falar os números em voz alta, dirija-se a ele e estimule sua leitura orofacial. Depois de falar o número para todo o grupo, mostre-o ao estudante com deficiência para que ele tenha mais uma oportunidade de confirmar se o número é correto. Mas faça isso só depois de ele ter feito a leitura orofacial.

2ª etapa............................................................................................................. 
No momento em que ele for falar o número junto com sua dupla, proponha duas estratégias: na primeira, ele retira o número do saquinho, sua dupla o diz ao grupo e ele faz o registro no quadro de controle do jogo, que deverá ficar sobre a mesa do professor. Para a segunda estratégia, você deve desenhar um quadro com dez espaços (como na próxima etapa). Se o número sorteado for 27, o professor faz uma marcação no 20 e o aluno com deficiência mostra ao grupo a posição do 27 para que os colegas digam qual o valor. Estimule que sejam consultados os portadores numéricos sempre que necessário.

3ª etapa.............................................................................................................
Estimule sua participação, faça perguntas dirigidas e peça que demonstre suas hipóteses. Ao fazer o registro coletivo, observe se ele está sentado de frente para o quadro. Relate tudo o que for escrever e fale pausadamente, dirigindo seu rosto a ele. Em alguns momentos, procure surpreendê-lo com perguntas para estimular sua atenção.

4ª etapa............................................................................................................. 
Seja a dupla com o aluno ou escolha um colega com mais habilidade de interação. Observe o quanto ele acompanha as discussões e estimule sua atenção. Se perceber que está dispersando, dê outra tarefa importante a ele, como copiar o registro coletivo do quadro ou completar um cartaz de números que irá para o mural da classe.

5ª etapa 
Avalie se montar um grupo de apenas três alunos favorece sua participação.

6ª etapa............................................................................................................. 
Ajude seu grupo a escolher as funções de cada um. Quando chegar a vez desse aluno sortear, ele pode pedir a seu amigo para dizer em voz alta.
......................................................................................................
Retome com as crianças as estratégias utilizadas para localizar números, as discussões realizadas em todas as etapas da sequência e registre em um novo cartaz, que servirá como referência para as próximas partidas.

Avaliação
Avalie se as estratégias promoveram a aprendizagem desse aluno nas mesmas condições que as do grupo. Encaminhe esse jogo para o trabalho com o AEE e peça orientação de outras estratégias que favoreçam outras atividades como essa, que utiliza bastante a linguagem verbal.

Deficiências 
Auditiva


domingo, 23 de agosto de 2015

ATIVIDADE COLABORATIVA - POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Políticas Educacionais
Atividade Colaborativa

NOME
ELAINE CRISTINA MARIANO
RA
6226186201





Atividade Colaborativa

  


Anhanguera Educacional
2015



Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Políticas Educacionais
Atividade Colaborativa



Atividade Colaborativa





Trabalho desenvolvido na disciplina Políticas Educacionais apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do professor-tutor: Fernanda Lira da Silva.

  


Anhanguera Educacional
2015



1.  Apresentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) em linhas gerais, enfatizando o que a mesma prevê no tocante à qualidade da educação e o profissional da educação.

Art. 3º - Princípios: Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; valorização do profissional da educação escolar; gestão democrática do ensino público; garantia mínimo de padrão de qualidade; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 61º a 67º - Docentes: A presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho, a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades; a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental; programa de formação pedagógica para portadores de diploma de educação superior que queiram se dedicar a educação básica; programas de educação continuada para os profissionais da educação dos diversos níveis; os sistemas de ensino promoverão à valorização do profissional da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público; ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; atendimento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; piso salarial profissional; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; condições adequada de trabalho.

2.            Considerações sobre a realidade da educação em nosso país, a partir dos vídeos e das charges disponibilizados.
Diante de tantos obstáculos que a educação enfrenta, mediante leis e reformulações da constituinte, não é o bastante para a melhoria na educação, pois é preciso fazer leis de acordo com a realidade da sala de aula e com a valorização do profissional da educação que é o mediador do ensino-aprendizagem.
Como a presidente da republica Dilma Roussef relata que o ensino está progredindo se a professora Amanda Gurgel no seu discurso relata a realidade enfrentada pela maioria dos profissionais da educação, pois o governo associa a qualidade do ensino com o professor dentro da sala de aula, sem incentivo salarial, falta de estrutura física e materiais insuficientes para uma educação de qualidade e descaso com o profissional da educação.
O governo não consegue cumprir com as metas estabelecidas e como disse acima culpam os professores pela má qualidade na educação. O investimento na educação está muito abaixo do esperado, onde a educação nunca foi prioridade no Brasil, pois se fosse, o professor não precisaria triplicar sua carga horária para poder pagar as suas contas, as escolas teriam condições físicas, materiais e pedagógicas para a construção de um ensino de qualidade.
Enfim, a educação no Brasil está longe de ser um ensino de qualidade, pois se o governo não se dispuser a investir na educação de verdade mesmo, a educação de qualidade será mera utopia.

3.             Análise e reflexão que busque confrontar os itens 2 e 3, desenvolvendo um texto que discorra sobre o distanciamento existente entre as políticas educacionais e o cotidiano escolar. 
O que acontece dentro de uma sala de aula diferencia e muito com as políticas educacionais, pois para se ter uma base para uma política realmente eficaz é preciso estar dentro de uma sala de aula para assim conhecer a realidade e através dessa realidade discutir, planejar e executar políticas favoráveis a realidade educacional.
Não adianta planejar leis que difere da realidade de uma sala de aula, onde professores se deparam com problemas que não conseguem solucionar, onde as políticas educacionais ditam regras que precisam ser cumpridas, mas não dão suporte necessário na hora de enfrentar um problema real em sala de aula.
As políticas educacionais estão fracassando porque não partem do cotidiano escolar, de políticas voltadas as escolas, da valorização do profissional e de suas necessidades e das condições de prioridade da aprendizagem do aluno.
É preciso fazer uma nova leitura e interpretação da realidade educacional, assim pode-se fazer uma política comprometida com a universalização da educação, onde todos têm acesso ao saber socialmente elaborado, de qualidade, sendo executada diante das reais necessidades do educando.


4.            Considerações Finais.

A educação é um dos setores mais importante para o desenvolvimento da nação, mas também é um dos menos valorizado.
O Brasil é considerado um dos menores países a investir na educação.         
O Brasil conseguirá aumentar o índice de qualidade no ensino se investir mais na educação.
É preciso que o governo elabore leis que condizem com a realidade em sala de aula e promova condições que o aluno tenha acesso à escola e não só o acesso, mas também a permanência.
Falta vontade política para a educação, onde governo prefere pessoas ignorantes, porque assim, aceitam passivamente, sem questionar. O governo age como se estivesse fazendo favor, mas é o governo que nos serve, pois quem paga os impostos abusivos somos nós.


5.                  Referências Bibliográficas.

SANTOS, Pablo S. M. B. dos. Guia Prático da Política Educacional no Brasil: Ações, Planos, Programas e Impactos. São Paulo: Cegage, 2012. (livro-texto da disciplina) Anexos: LDB 9394/96 – Atualizada em: março de 2010 (pp. 123-159);
“A LDBN 9394/96” (pp. 25-52).
FILHO, Arnaldo Angeli. Educação-charges-educação-pública: Sistema de Ensino Público no Brasil, charge nº 06. Disponível em: <http://rizomas.net/charges-sobre-educacao.html>e, também, em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EWWg5SWNoQWQtcFE>Acesso em: 19 nov. 2012.
LOPES, Cícero. Charge-salário-professor, carge numero 27. Disponível em:
Entrevista Mozart neves Ramos – Globo News, 2010. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EbURmLXp2akNxOHc>. Acesso em: 19 nov. 2012.
Revolta – Professora Amanda Gurgel. Audiência Pública sobre o cenário atual da educação do RN. Rio Grande do Norte, 2011. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EX004SktIZlR6WW8>. Acesso em: 19 nov. 2012.

ATIVIDADE COLABORATIVA - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Educação Especial

NOME
ELAINE CRISTINA MARIANO
RA
6226186201




Atividade Colaborativa

   


Anhanguera Educacional
2015



Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Educação Especial




Atividade Colaborativa





Trabalho desenvolvido na disciplina Educação Especial apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do professor-tutor: Ana Maria Murari Beraldi.







Anhanguera Educacional
2015


1.            Escrever aproximadamente três parágrafos, apresentando e definindo com suas palavras os conceitos: integração escolar, inclusão escolar e educação especial. Para isso, utilize os conceitos e discussões apresentados no texto indicado no Saiba Mais e nas aulas-tema 1, 2, 3, 4 e 5 da disciplina.

Integração Escolar é aquela em que o aluno tem que se adequar a todas as normas políticas, pedagógicas, físicas... da escola.      

Inclusão Escolar é aquela em que a escola tem que se adaptar com as diferenças individuais de cada indivíduo, respeitando suas singularidades.

Educação Especial é aquela que atende pessoas com diferentes deficiências, onde são organizadas para atender exclusivamente alunos com determinadas necessidades.


2.            Escrever aproximadamente três parágrafos contextualizando a inclusão escolar e o papel da Educação Especial na educação brasileira. Para isso, recorra aos materiais das aulas-tema 1, 2, 3, 4 e 5 da disciplina e ao livro-texto da disciplina.

Inclusão Escolar é baseada nos conceitos humanos, onde todos os alunos tem direito o acesso e a permanência na escola sem nenhuma discriminação,  mas para  que aconteça é preciso mudanças nas escolas para se tornarem realmente inclusivas, com trabalhos de qualidade, onde é valorizado suas diferenças e sem preconceitos.

A Educação Especial foi um norte para os avanços da inclusão, onde surgiu com muitas lutas e com leis favoráveis e uma delas é a Declaração de Salamanca, em 1994, que foi responsável por disseminar o interesse mundial pela Inclusão Escolar, onde procurou uma melhoria na Educação Brasileira.

A escola é um direito de todos, independente de qualquer situação social, física, mental, étnica, onde  o papel da Educação Especial junto com a educação regular  atenderem esses alunos com necessidades especiais de aprendizagem recebendo  atendimento individualizado, podendo assim superar suas dificuldades.


3.            Escrever aproximadamente quatro parágrafos fazendo uma análise e reflexão sobre a relação entre o texto indicado, o vídeo e o estudo de caso, retomando a discussão sobre o tema feita com seus colegas no fórum de discussão, respondendo às questões:

Qual a relação entre o vídeo “DIFERENTE, mas igual” e os conceitos inclusão, integração escolar e educação especial?

As relações existentes entre o Vídeo e os conceitos Inclusão, Integração Escolar Educação Especial é que ambas consideram todos iguais, mesmo que uma difere da outra nos métodos que utilizam na educação desses alunos especiais.        

Ambas reconhecem e valorizam a diversidade como condição humana merecedora de aprendizagem.

Fundamentam-se na concepção dos direitos humanos, onde igualdade e diferença são indissociáveis.

Promovem o desenvolvimento cognitivo de todos os alunos sem discriminação e preconceito.

Qual a relação entre o vídeo “DIFERENTE, mas igual” e Rodrigo, o garoto inquieto do estudo de caso?

Para a criança somos todos iguais, mas a realidade de Rodrigo era outra, pois o consideravam diferente, pois era jogado de um lado para outro como se ele não servisse nem para o ensino regular e nem para a educação especial.

Rodrigo, diante desta situação não pôde continuar os seus estudos, ficando estagnado, não podendo assim prosseguir na sua educação, pois as escolas não tiveram condições nenhuma de adaptarem-se com a realidade deste aluno.

Somos todos iguais, independente de condições físicas ou mentais, mas que infelizmente a maioria não tem essa concepção, pois quando é para matricular um aluno com deficiência há uma rejeição, onde uma escola empurra uma para outra, não tendo condições nem emocionais, físicas e pedagógicas para acolher esse aluno.

Tanto a Escola Regular quanto a  Escola de Educação Especial teriam que trabalhar em conjunto para o sucesso da aprendizagem e socialização do aluno em questão, estudando  quais as condições necessárias para o seu aprendizado, planejarem atividades de interesse do aluno, orientar e elaborarem materiais didático-pedagógico ou outros materiais e atividades necessárias ao seu conhecimento cognitivo e a sua socialização.

4.            Escreva aproximadamente quatro parágrafos expondo a importância da Educação Inclusiva e do papel da educação especial nesse processo.

A Educação Inclusiva é para todos, é um processo social, assegura a todos a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

A Educação Inclusiva acaba com o preconceito e beneficia toda a sociedade, onde todos, principalmente as crianças, vão crescer dentro de um ambiente entendendo o que é diversificação e inclusão.

O papel da Educação Especial é assegurar recursos e serviços especiais, promover o desenvolvimento da potencialidade do educando que apresente necessidades educacionais especiais.

Constituir de recursos humanos, financeiros e materiais necessários, de forma a assegurar a inclusão escolar de alunos especiais.


5.            Considerações finais.

Escreva aproximadamente dois parágrafos fazendo um fechamento de suas ideias e reflexões sobre a inclusão escolar.

A Inclusão Escolar é um direito de todos, dentro das diferenças e particularidades de cada um. É preciso haver conscientização, despertando em todos a realidade em que estamos inseridos e procurar através da coletividade e a união trabalhar e criar metas dentro das escolas que favoreçam a inclusão escolar.

A Inclusão Escolar é um avanço para que indivíduos inseridos em um contexto social, cultural, econômico, psicológico e físico diferente tenham as possibilidades de serem aceitas, como cidadãos capazes e dinâmicas de trabalharem e partilharem uma vida comum e igual a todos.


6.            Referências bibliográficas, identificação dos textos analisados e utilizados para subsidiar sua discussão (em formato ABNT).

SASSAKI,R. K. A Educação Inclusiva e os obstáculos a serem transpostos. In: Jornal dos Professores – Orgão do Centro do Professorado Paulista. Ano xxxvlll – Fevereiro de 2003 – nº 343, p. 15.
DIFERENTE mas igual. Direção de Alex Moletta. Roteiro de Simone Alessandra. Curta finalista do  l Festival Claro Curtas/2008 com o tema Diversidade e Inclusão. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EbWFhQnBrWU9zdkk>.Acesso em: 22 nov. 2012.
O garoto inquieto. Estudo de Caso. Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH-EbDE1d2Z2b25Ya00>.Acesso em: 22 nov. 2012.


ATIVIDADE DE AUTODESENVOLVIMENTO - POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina:Políticas Educacionais
Aula-tema 03:Constituição Federal de 1988 e a Educação

NOME
ELAINE CRISTINA MARIANO
RA
6226186201




                                   Atividade de Autodesenvolvimento
  



Anhanguera Educacional
2015



Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina:Políticas Educacionais
Aula-tema 03: Constituição Federal de 1988 e a Educação





Atividade de Autodesenvolvimento





Trabalho desenvolvido na disciplina Políticas Educacionais apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor(a) Fernanda Lira da Silva.





Anhanguera Educacional
2015



Pelo que temos observado no panorama educacional em nosso país, a questão da universalização do atendimento escolar tem sido acompanhada pela garantia do padrão de qualidade e pela valorização dos profissionais do ensino? Justifique.

Pelo que temos observado a questão da universalização do atendimento escolar não tem sido acompanhada pela garantia  de qualidade e pela valorização dos profissionais de ensino.
O ensino de qualidade e a valorização do profissional garantida pela Constituição Federal de 1988 não está sendo posta em prática, visto que difere e muito da realidade em que vivem, pois o baixo salário, desvalorização do seu trabalho, condições precárias de trabalho e a má formação, onde os professores são formados no processo atual e não de formar cidadãos críticos, autônomos, capazes de promoverem a auto reflexão, e mudar a sociedade em seu aspecto escolar, social e político.
O governo faz leis e metas para serem cumpridas, mas para que sejam cumpridas é preciso valorizar o profissional do ensino, dando condições melhores de trabalho, com salários dignos, melhorando a sua formação, já que a qualidade de ensino está ligada a qualidade da formação destes profissionais; valorizando  a prática profissional como momento de construção do conhecimento, conscientizando na busca de uma escola democrática, justa e livre na formação de cidadãos críticos e autônomos.
A qualidade do ensino nas escolas públicas tem saldos negativos, pois os currículos diferem com a realidade do aluno, com professores que se sentem desanimados, onde os conteúdos se tornam vazios. É preciso uma política de aprofundamento que transforme a burocracia dos currículos em um currículo mais flexível, onde existam dialogo entre ensino, professores e alunos.
A verdade é que precisamos de pessoas e instituições envolvidas de forma profissional e permanente, onde a educação seja vista com profundidade e alcance necessário.
O poder público não prioriza a educação, o descaso do Estado para desenvolver uma educação de qualidade, onde o professor se sente impotente e desvalorizado, alunos que chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever corretamente, se torna uma vergonha para nós brasileiros que queremos ver uma educação de qualidade que valorize professores e alunos que são o futuro da nação.
A constituição garante educação obrigatória e gratuita e que todos tem direito a educação, só que tem mais de 1,8 milhão de crianças fora da escola, por isso o governo tem que se adaptar a nova lei de incluir 1.000 crianças todos os dias na escola até 2016 para erradicar de vez o analfabetismo, mas o governo deveria pensar também em acabar com a pobreza, com a marginalização, pois esses fatores contribuem para o analfabetismo, com crianças fora da escola,vivendo uma vida precária de pobreza e miséria.índice de desigualdade econômica no Brasil é imensa, onde reflete na educação, e a universalização não garante igualdade de oportunidades, onde o analfabetismo acontece nas regiões mais pobres, por isso é preciso uma política que abrange não só a educação, mas também toda a esfera da sociedade.
Educação de qualidade é aquela que contribui para a formação do educando, tanto intelectual, psicológica, cognitiva, social, cultural, econômica, para o desempenho de seu papel de cidadão no mundo, ligada a transformação da realidade, mas para que aconteça é preciso de união de ambas as partes, tanto governo, comunidade escolar, pais, sociedade, alunos, para que juntos lutemos para uma educação de qualidade, justa, democrática, para o bem comum de todos que integram este mundo cheio de desafios, onde precisamos transpor na luta por uma educação de qualidade, onde professores e alunos tenham seus direitos preservados e respeitados, tendo como foco a aprendizagem do aluno.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https//docs.google.com/open?id=0B1lf0tr2UH-ESjRQZ1NxY3B4bbn> Acesso em: 05 nov. 2012.
https//docs.google.com/open?id=0B1lf0tr2UH-EaHBlNVNKQm55bTg. Acesso em: 05 nov. 2012.
Nóvoa, A. (2007) Formação de professores e qualidade de ensino. RevistaAprendizagem. Pinhais: Melo.
FERREIRA, Naura (org.). Gestão democrática da educação: Atuais tendências, Novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.

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