terça-feira, 31 de outubro de 2017

PLACA DE VÍDEO 3

Placa de vídeo
Erro mais comum: Escolher um modelo pela quantidade de memória.
Para quem não sabe, a memória presente na placa de vídeo não estabelece o quão rápida ou poderosa ela é. Na verdade, ela vai determinar a resolução máxima segura para que ela possa trabalhar de maneira confortável. Quanto maior a quantidade de elementos exibidos na tela, principalmente em jogos, maior é a demanda pelo armazenamento de informações.
Isso quer dizer que uma placa com 768MB de RAM pode acabar apresentando um rendimento muito melhor do que uma com 1.5GB de memória. Se você está comprando uma VGA com o objetivo de usá-la em jogos, também é interessante observar que tipo de tecnologias ela suporta.
Hoje em dia, é essencial que uma boa placa de vídeo possa ser instalada no slot PCI-Express ? o mais rápido até então ? e que tenha suporte ao DirectX 11, a biblioteca gráfica que é utilizada pelos games mais avançados.
Dica de ouro: independente da marca escolhida, o que importa de verdade é o fabricante do processador gráfico ali contido. O ideal é optar pelo melhor custo benefício, sempre levando em conta o processador utilizado, e não a marca. E é aí que entramos no segundo problema. Captou?
Até mesmo considerando apenas marcas famosas como NVidia ou ATi, são muitos os modelos disponíveis. Dentre tantas opções, qual é a melhor escolha?
Ainda bem que existem na rede alguns sites especializados que se dedicam a publicar verdadeiros testes de fogo envolvendo as principais marcas e modelos presentes no mercado. Portais como Maximum PCTom?s Hardware e Anandtech são considerados referência neste tipo de teste.
Minha dica é que, antes de comprar uma nova placa, você pesquise em sites deste tipo qual é a placa que melhor tem se saído dependendo do seu uso.
Algumas são excelentes para tarefas do dia-a-dia, enquanto outras oferecem poder de fogo total para rodar os jogos mais avançados. É importante verificar qual é aquela que melhor atende às suas necessidades.

E como funciona uma placa de vídeo?
 A placa de vídeo é a responsável por tudo aquilo que os seus olhos vão enxergar. Cabe a ela gerar o que vai aparecer na tela do monitor, como os gráficos de jogos, imagens de aplicativos, efeitos visuais e etc.
Atualmente existe no mercado uma imensa variedade de modelos, preços diversos e finalidades distintas. Várias empresas, como MSI, Powercolor, Gigabyte e Asus, dentre outras, produzem as placas.

Porém, todas se utilizam de um chip gráfico que tem como finalidade processar e gerar as imagens. Dois fortes concorrentes no segmento são a ATI e a NVIDIA, responsáveis pela produção de chips que suportam gráficos em 3D.

E sobre a resolução?
Antes de escolher uma boa placa de vídeo é preciso conhecer um pouco mais sobre resolução, que é o conjunto de linhas formado por pixels (ou pontos) na tela do monitor, considerando-se as posições horizontais e verticais. Vamos lá?
Quando a resolução está, por exemplo, em 800x600, estamos dizendo que há 800 pixels na horizontal e 600 na vertical. Quanto maior for a quantidade de pixels, melhor será a definição da imagem na tela. Atualmente, as resoluções mais encontradas são as de 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Porém, há outras resoluções específicas para diferentes tipos de aplicação, como, por exemplo, em jogos que dependem de gráficos mais pesados.
A resolução pode ser configurada através do computador, via software. É necessário que a placa de vídeo tenha os drivers corretos instalados. Normalmente eles vêm encartados em um CD-ROM, mas também podem ser baixados pela internet via o site do fabricante. Além disso, é preciso verificar a resolução que a placa de vídeo e o monitor suportam, pois de nada adianta colocar uma resolução suportada por um, mas não pelo outro. Isso pode, inclusive, ocasionar danos irreversíveis ao seu equipamento.
O número de cores que cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por pixel. Lá no passado, na época em que os pesados e espaçosos monitores monocromáticos eram usados, era necessário apenas 1 bit por pixel, pois essa quantidade já permitia representar duas cores, o preto e o branco. Para uma placa suportar 256 cores, padrão, é necessário que ela tenha 8 bits (ou 1 byte) por pixel. Hoje em dia, as combinações mais comuns em placas de vídeo são 16 bits por pixel (65.536 cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores). Quando a placa de vídeo é devidamente configurada, é possível selecionar pelo sistema operacional a quantidade de cores desejada, caso haja suporte.

Conheça alguns padrões existentes no mercado!
Você já deve ter ouvido falar de dois padrões mais comuns no mercado: VGA e SVGA. A letra S, de Super, faz diferença ? e é bom saber qual é antes de levar para casa uma placa.
VGA: é a sigla para Video Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa a resolução do vídeo mais as cores suportadas. O VGA trouxe um grande avanço à performance gráfica porque proporcionou imagens com resolução de 640x480 e 256 cores. Posteriormente, o padrão foi aperfeiçoado e passou a suportar resoluções de até 800x600 com 16 cores. O VGA também é compatível com padrões mais antigos, o que permite rodar programas que surgiram antes dele.
SVGA: é a sigla para Super Video Graphics Array, e representa a evolução natural do VGA. Atualmente é o padrão encontrado em praticamente todas as placas de vídeo, pois é capaz de suportar várias resoluções, sendo as mais comuns as de 800x600 e 1024x768. Além disso, o SVGA suporta praticamente todas as quantidades existentes de cores, inclusive com 32 bits.
Uma das grandes diferenças entre ambas é justamente a resolução suportada. As placas de vídeo SVGA precisam de pelo menos 1MB de memória para trabalhar com resoluções mais altas e grande quantidade de cores. Já as placas VGA trabalham com 256 KB de memória, suportando, no máximo, a resolução de 800x600 com 16 cores. Se você precisa rodar muitos aplicativos gráficos com rapidez e eficiência, a sugestão é adquirir uma placa de vídeo com pelo menos 32MB de memória.
Apesar de inúmeras marcas e modelos, comprar uma nova placa de vídeo não chega a ser tão complicado. Seguindo as minhas dicas e fazendo uma boa pesquisa antes de decidir por um novo modelo, fica mais fácil acertar na marca e no modelo que vai atender às suas necessidades!

As placas de vídeo mais antigas, simplesmente recebem as imagens e as enviam para o monitor. Neste caso, o processador é quem faz todo o trabalho. Este sistema funciona bem quando trabalhamos apenas com gráficos em duas dimensões, usando aplicativos de escritório, ou acessando a Internet por exemplo, já que este tipo de imagem demanda pouco processamento para ser gerada. Estas são as famosas placas 2D, que podem ser bem representados por exemplo pelas placas Trident 9440 e 9680, muito comuns a três anos atrás.
As placas 2D "funcionam" tanto que foram usadas sem maiores reclamações durante mais de uma década. O problema surge ao tentar rodar jogos 3D, ou mesmo programas como o 3D Studio, que utilizam gráficos tridimensionais. Surge então a necessidade de usar uma placa de vídeo 3D. A função de uma placa de vídeo 3D é auxiliar o processador na criação e exibição de imagens tridimensionais. Como todos sabemos, numa imagem tridimensional temos três pontos de referência: largura, altura e profundidade. Um objeto pode ocupar qualquer posição no campo tridimensional, pode inclusive estar atrás de outro objeto.
Os gráficos tridimensionais são atualmente cada vez mais utilizados, tanto para aplicações profissionais (animações, efeitos especiais, criação de imagens, etc.), quanto para entretenimento, na forma de jogos.
A grande maioria dos títulos lançados atualmente utilizam gráficos tridimensionais e os títulos em 2D estão tornando-se cada vez mais raros, tendendo a desaparecer completamente. Não é difícil entender os motivos dessa febre: os jogos em 3D apresentam gráficos muito mais reais, movimentos mais rápidos e efeitos impossíveis de se conseguir usando gráficos em 2D.
Uma imagem em três dimensões é formada por polígonos, formas geométricas como triângulos, retângulos, círculos etc. Uma imagem em 3D é formada por milhares destes polígonos. Quanto mais polígonos, maior é o nível de detalhes da imagem. Cada polígono tem sua posição na imagem, um tamanho e cor específicos.
Para tornar a imagem mais real, são também aplicadas texturas sobre o polígonos. Uma textura nada mais é do que uma imagem 2D comum (pode ser qualquer uma). O uso de texturas permite quer num jogo 3D um muro realmente tenha o aspecto de uma muro de pedras por exemplo, já que podemos usar a imagem de um muro real sobre os polígonos.
O uso das texturas não está limitado apenas a superfícies planas. É perfeitamente possível moldar uma textura sobre uma esfera por exemplo. Veja um exemplo de aplicação de texturas.










O processo de criação de uma imagem tridimensional, é dividido em três etapas, chamadas de desenho, geometria e renderização. Na primeira etapa, é criada uma descrição dos objetos que compõe a imagem, ou seja: quais polígonos fazem parte da imagem, qual é a forma e tamanho de cada um, qual é a posição de cada polígono na imagem, quais serão as cores usadas e, finalmente, quais texturas e quais efeitos 3D serão aplicados. Depois de feito o "projeto" entramos na fase de geometria, onde a imagem é efetivamente criada e armazenada na memória.
Ao final da etapa de geometria, temos a imagem pronta. Porém, temos também um problema: o monitor do micro, assim como outras mídias (TV, papel, etc.) são capazes de mostrar apenas imagens bidimensionais. Entramos então na etapa de renderização. Esta última etapa consiste em transformar a imagem 3D em uma imagem bidimensional que será mostrada no monitor. Esta etapa é muito mais complicada do que parece; é necessário determinar (apartir do ponto de vista do espectador) quais polígonos estão visíveis, aplicar os efeitos de iluminação adequados, etc.
Apesar do processador também ser capaz de criar imagens tridimensionais, trabalhando sozinho ele não é capaz de gerar imagens de qualidade a grandes velocidades (como as demandadas por jogos) pois tais imagens exigem um número absurdo de cálculos e processamento. Para piorar ainda mais a situação, o processador tem que ao mesmo tempo executar várias outras tarefas relacionadas com o aplicativo.
As placas aceleradoras 3D por sua vez, possuem processadores dedicados, cuja função é unicamente processar as imagens, o que podem fazer com uma velocidade incrível, deixando o processador livre para executar outras tarefas. Com elas, é possível construir imagens tridimensionais com uma velocidade suficiente para criar jogos complexos a um alto frame-rate. Vale lembrar que uma placa de vídeo 3D só melhora a imagem em aplicações que façam uso de imagens tridimensionais. Em aplicativos 2D, seus recursos especiais não são usados.
A conclusão é que caso você pretenda trabalhar apenas com aplicativos de escritório, Internet, etc. então não existe necessidade de gastar dinheiro com uma placa 3D, pois mesmo usando uma placa de última geração, seu potencial não seria utilizado. Neste caso, poderá ser usado o vídeo onboard da placa mãe, ou mesmo uma placa de vídeo um pouco mais antiga sem problemas.
Porém, se o micro for ser utilizado para jogos, então uma placa de vídeo 3D é fundamental. Sem uma placa 3D, a maioria dos jogos atuais vão ficar lentos até mesmo em um Athlon de 1.4 GHz, sendo que muitos jogos sequer rodam sem uma placa 3D instalada.
Atualmente, todas as placas de vídeo à venda, mesmo os modelos mais simples possuem recursos 3D, mas existem enormes variações tanto em termos de preço quanto no desempenho.
As duas principais diferenças entre uma placa 3D mais lenta e outra rápida dentro os jogos são a qualidade que imagem, que inclui a resolução de tela, número de cores e efeitos 3D que serão usados, e o frame-rate, o número de quadros gerados por segundo.
A função da placa de vídeo 3D é basicamente desenhar as imagens e mostrá-las no monitor. Quanto mais poderosa for a placa, mais polígonos será capaz de desenhar e mais texturas será capaz de aplicar no mesmo período de tempo. Dentro de um jogo é preciso renderizar a imagem a cada quadro. Quanto mais potente for a placa, mais quadros ela será capaz de gerar.
Quanto mais quadros a placa é capaz de gerar por segundo, mais perfeita é movimentação da imagem. Para que não seja possível perceber qualquer falha na fluidez da imagem, o ideal seriam pelo menos 30 quadros por segundo. Para você ter uma idéia, a TV exibe 24 quadros, e desenhos animados variam entre 16 e 24 quadros. É por isso que os míticos 30 quadros são o valor considerado ideal no mundo dos games. Menos que isso começarão a aparecer saltos, principalmente nas cenas mais carregadas, prejudicando a jogabilidade.
Quanto maior for a resolução de vídeo usada, maior o número de cores e mais efeitos forem usados, maior será o trabalho da placa de vídeo ao gerar cada quadro, e consequentemente mais baixo será o frame-rate, e mais precária a movimentação do jogo. Existe uma relação inversamente proporcional entre as duas coisas.
A resolução das imagens 3D pode ser escolhida dentro do próprio jogo, no menu de opção de imagens. No menu de propriedades de vídeo do Windows você poderá configurar mais algumas opções da placa, que realmente aparecem na forma das opções "best performance", "best image quality", ou seja, melhor performance ou melhor qualidade de imagem.
Mesmo usando uma placa mais antiga você provavelmente conseguira rodar rodos os jogos mais atuais, o problema é que para isso você deverá deixar a resolução 3D em 640x 480 e desabilitar os recursos que melhoram a qualidade das imagens a fim de manter um mínimo de jogabilidade.
Usando uma placa mais moderna por outro lado você poderá jogar seus jogos favoritos com a melhor qualidade de imagem possível, usando 1024 x 768 de resolução, 32 bits de cor, etc.

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