segunda-feira, 30 de outubro de 2017

MEMÓRIA FLASH, CD-ROM, DVD-R, DVD+R...

MEMÓRIA FLASH
Pendrive USB usa memória flash ROM
A Memória flash ou flash ROM é um tipo de EEPROM, também sendo apagada via eletricidade. O que a difere é sua incapacidade de excluir apenas um dado; na flash, é necessário reprogramar todo o seu conteúdo.

A memória flash mais comum no dia a dia é a NAND. Ela está presente em pendrives, cartões de memória, SSDs, servindo ao usuário comum para transferência de dados. O principal motivo para isso é sua maior capacidade de armazenamento por chip, resultante de uma maior densidade nas linhas de bits. As flash NAND também podem ser apagadas e reescritas mais rapidamente, outra razão que a leva ser ideal para operações em que se necessita de armazenamento não-volátil, porém alterável com facilidade.

CD-ROM
Apesar do nome, o CD-ROM tecnicamente não é uma memória ROM. A mídia de armazenamento óptico herdou a alcunha porque também só pode ser gravada única vez, de forma análoga à Mask-ROM. No entanto, o CD comum não é baseado na tecnologia de circuitos integrados, tal como os demais apresentados.
Apesar do nome, CD-ROM não categorizado como memória ROM (Foto: Pond5)
Da mesma forma, o CD-R é análogo à PROM ao ser vendido “virgem” e permitir gravar uma só vez, sem alterações posteriores; e o CD-RW funciona de forma semelhante à EEPROM ao possibilitar apagar e reescrever nele. Mas, repetindo: nenhum desses CD’s é uma memória ROM, mas apenas têm alcunhas inspiradas na memória mais antiga.

DVD-R 
Este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais diversos aparelhos. É a melhor opção para a gravação de filmes, pois é aceito por praticamente todos os DVD-players, com exceção para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R, assim como o seu antecessor CD-R, só aceita gravação uma única vez e, após isso, seus dados não podem ser apagados. Sua capacidade de armazenamento padrão é de 4,7 GB.
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DVD+R
Este tipo é equivalente ao DVD-R, inclusive na capacidade de armazenamento, que é de 4,7 GB. O DVD+R também só pode ser gravado uma única vez e não permite a eliminação de seus dados. O que o DVD-R tem de diferente do DVD+R, então? Pouca coisa, sendo a principal diferença o fato dos dados gravados em um DVD+R serem mais rapidamente acessados do que em um DVD-R, característica proveniente do processo de fabricação deste último, que é ligeiramente distinto. Mesmo assim, essa diferença no acesso aos dados é pouco perceptível, pelo menos é o que acusou os testes feitos aqui no InfoWester.

 DVD-RW
O DVD-RW é equivalente ao CD-RW, pois permite a gravação e a regravação de dados. A grande maioria dos DVD-players recentes são totalmente compatíveis com DVD-RW, mas exigem que a mídia esteja fechada para executar filmes. Mídia "aberta" significa que você pode inserir dados de maneira gradativa, como em um disquete. Porém, se você fechá-la (isso é feito através do software de gravação), a gravação de novas informações é impossibilitada, sendo necessário formatar o DVD-RW para reutilizá-lo. Assim como seu "irmão" DVD-R, a capacidade de armazenamento padrão do DVD-RW é de 4,7 GB.

 DVD+RW 
Este formato tem quase as mesmas características do seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento, cujo padrão também é de 4,7 GB. No DVD+RW também é necessário fechar a mídia para a execução de filmes em DVD-players. Na prática, sua diferença em relação ao DVD-RW está na velocidade de gravação ligeiramente maior e na possibilidade de uso de tecnologias como "Lossless linking" e "Mount Rainier" que permitem, respectivamente, interromper uma gravação sem causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco."

DVD-RAM 
Este é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravações, sendo muito útil para backups (cópias de segurança) periódicos. Além disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravação, como se fosse um HD.
Você já percebeu ao pegar um DVD gravável a indicação “DVD-R” e, em outros casos, “DVD+R”? Sabia que estes formatos têm diferenças entre si?
Não se trata apenas de uma questão de escrita.
Antes de começar, vamos apenas recapitular e esclarecer algo que ainda pode gerar dúvidas: os formatos R e RW.
A letra R é a indicação da palavra recordable, que significa gravável, em inglês. São mídias que só podem ser gravadas uma única vez, ou seja, não podem ter o conteúdo modificado após a gravação.
Já as letras RW indicam a palavra rewritable, que significa regravável. Ou seja, essas mídias podem ser gravadas, apagadas e gravadas novamente por várias vezes. No entanto, é preciso prestar bastante atenção: alguns discos têm a inscrição “RW”, mas se trata da logomarca da “DVD+RW Alliance”, um grupo de empresas que define as especificações do formato. Esclarecido isso, vamos agora desvendar os mistérios de “menos” e “mais” DVD.
Surgimento dos formatos
O DVD “menos” foi criado pela empresa Pioneer em 1997 e é aprovado pelo DVD Forum, organização que visa padronizar os formatos para DVD. Hoje, a organização conta com dezenas de membros, entre eles IBM, Intel, LG, Mitsubishi, NVIDIA e Philips.
Devido à importância de muitas empresas que fazem parte do DVD Forum e também pelo fato de ter sido criado primeiro, o formato é suportado extensamente. Ele é anunciado como compatível com mais de 90% dos players comuns.
Já o DVD “mais” foi criado em 2002 por outra união de empresas que agora é conhecida como DVD+RW Alliance, com apoio de empresas como Philips, Dell, HP e Microsoft.
No entanto, a Sony teve grande destaque e foi a empresa mais atuante na aliança.
Curiosamente, o formato regravável (+RW) foi criado antes do gravável (+R), daí o nome da aliança.
As diferenças
De uma maneira geral, o formato DVD+R/DVD+RW oferece funcionalidades extras e benefícios para o público geral que grava as mídias em casa. Mas são especificidades técnicas difíceis de serem notadas claramente por todos. Como, por exemplo, um sistema de controle de leitura que deixa o disco menos suscetível a erros quando lido em altas velocidades.
Resumidamente: um DVD+ é mais rápido e robusto tanto para gravação (incluindo modo multissessão) quanto para leitura. Robusto inclusive na hora da queda, pois ele aguenta até mesmo quando batido “de quina”. Claro, não adianta forçar a barra com o disco. Ele também suporta temperaturas muito maiores e até mesmo luzes fortes.

Um disco desse tipo não precisa ser finalizado. Assim ele é ejetado instantaneamente quando a gravação é concluída. Ele também pode ter uma parte gravada em um computador e outra em um gravador para TV.
Outro recurso que deixa a gravação mais dinâmica com um DVD+: ao mesmo tempo em que o disco é formatado, você pode gravar nas partes que já estão formatadas. Discos DVD+ também contam com edição aprimorada para nomes de arquivos, títulos de filmes e músicas, além de listas de execução também.
Em relação à gravação de discos de dupla camada (Dual Layer), os DVD+ também tem uma vantagem. O layer break (ou seja, ponto onde termina a leitura de uma camada e começa a da outra) pode ser definido pelo usuário. No caso de um DVD-, esse ponto é fixo.
Por esses benefícios — sutis, mas eficientes —, um DVD+ costuma ser mais caro que um DVD- e os fabricantes costumam oferecer garantia maior para os primeiros.
Compatibilidade de aparelhos
A verdade é que há certa competição entre os formatos. O DVD Forum não aprovou o DVD+ e não o considerava oficial até 2008. Até alguns anos, gravadores e tocadores eram mais compatíveis com o formato DVD-. Por isso, pela maior compatibilidade, era o formato favorito de distribuidores.
Hoje, praticamente todos os gravadores modernos suportam tanto DVD+ quanto DVD-, mas gravadores mais antigos, das primeiras gerações, não. O mesmo serve para tocadores. A dica é sempre prestar atenção às especificações do aparelho para saber quais formatos ele suporta.
Até 2003, gravadores eram bastante restritos a um ou poucos formatos, até que a Sony lançou um gravador multiformato, chamado Combo Drive ou DVD-Multi. Hoje, gravadores desse tipo estão muito mais comuns.
Imagem: Divulglação/LG
Além de DVD-R, DVD-RW, DVD+R e DVD+RW, há ainda outros formatos. Isso acontece como simples consequência da indústria. Os fabricantes elaboram padrões e então há uma espécie de “guerra” entre eles até que um formato se consolide como padrão.
Antes os usuários só podiam colocar o disco no leitor e assistir. Com a possibilidade da gravação, os discos evoluíram.
O DVD-ROM foi o primeiro formato disponibilizado somente para leitura.

Já o DVD-RAM é um formato cuja aplicação se assemelha bastante a um disco-rígido. É semelhante a um disco regravável, porém pode ser gravado muitas vezes mais. Por isso, tem aplicação mais profissional do que doméstica. Necessita de gravadores e reprodutores próprios.
Uma empresa alemã desenvolveu o formato DVD-D, que tem funcionamento curioso: ele simplesmente tem duração limitada. Depois que o tempo designado expira, o disco torna-se inutilizado graças a uma camada que começa a se deteriorar quando exposta ao ar.
É uma opção, por exemplo, para locadoras. Assim, além de proteger os direitos autorais, quem pega emprestado nem precisa se preocupar em devolver. O site do fabricante, FDD Technologies, afirma que tanto o disco quanto a capa podem ser reciclados.

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