Monitor de vídeo
O monitor é um dispositivo
de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem.
Porém são poucas as pessoas que se interessam por sua historia. Nos anos 50, a
televisão ainda era novidade. Os computadores ocupavam vários metros quadrados,
e eram utilizados cartões perfurados para armazenar, e papeis impressos para
exibir os dados. Estes computadores eram usados em grandes empresas, pois era
inviável e inútil alguém ter um destes em casa. Naquela época, era ficcional
existirem computadores pessoais, e também que estes tivessem uma interface
gráfica (termo desconhecido na época).
A tecnologia começou a avançar
cada vez mais, e com ajuda da tecnologia dos televisores, o monitor foi criado.
Antes do monitor, foi desenvolvido o Tele impressor, que exibia as imagens em
uma tela de televisão, evitando assim um monte de impressões. O monitor só
exibia as imagens dos códigos.
Utilizando os cabos dos
vídeo-games, a maioria dos computadores dos anos 70 usava os televisores para
visualizar os dados. Foi nesta época que surgiram os computadores pessoais. No
ano de 1970 foi lançado o VT05 com um tele impressor embutido.
Nos anos 80 foram feitas mais
adaptações em relação aos televisores, e os monitores passaram a exibir cores.
Não eram muito variadas, mas foi um avanço importante. Foi nesta época também
que surgiram os monitores de cristal liquido, que quando foram criados, eram
somente usados em notebooks, pois eram muito caros e com eficiência igual a de
um monitor comum.
Os monitores de tubo já
perderam espaço no mercado, pois são grandes e consomem muita energia. Os
monitores LCD evoluíram muito, melhorando a imagem e a economia. Atualmente são
os mais vendidos.
Os monitores são classificados
de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação
da imagem.
Atualmente, essas tecnologias são três: CRT , LCD e plasma. À
superfície do monitor sobre a qual se projecta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.
Principais características técnicas
Para a especificação de um
monitor de vídeo, as características técnicas mais relevantes são:
·
Tamanho da tela;
·
Tamanho do
ponto;
·
Temperatura
da cor;
·
Frequência
de sincronismo horizontal;
·
Frequência
de sincronismo vertical;
·
Tempo de
resposta
A história do monitor
está praticamente relacionada com a história do computador, ambos andaram
sempre juntos, revolucionando o mercado pela incrível qualidade apresentada.
Imagine ver as imagens todas quadriculadas, em baixissíma qualidade e em preto
em branco… Assim eram os monitores do tipo EGA. Atualmente, os monitores podem
exibir milhões de cores, e em altas resoluções (1920 x 1080), satisfazendo o
público mais exigente.
Nesta matéria
exclusiva, veremos as semelhanças, diferenças e características dos 3 monitores
mais usados no mundo, o CRT (Catode Ray Tube), LCD (Liquid Crystal Display) e o
LED (Light Emitting Diode). Para isso, foram obtidos informações de 3 monitores
da marca Samsung, um CRT, um LCD e outro LED, ambos com tela de 17 polegadas.
Vamos as características básicas, que qualquer monitor de qualquer marca
apresenta, em média:
Características
Básicas
Na tabela abaixo,
constam as características básicas monitores CRT, LCD e LED. Todos os dados são
verídicos e estão baseados em dados do próprio fabricante (ver referências no final).
Todas as informações abaixo representam uma média geral:
Características
Básicas
|
Monitor CRT 17″
|
Monitor LCD 17″
|
Monitor LED 17″
|
Consumo de
Energia (Watts/H)
|
75W
|
35W
|
21W
|
Peso
|
14,5 KG
|
3,7 Kg
|
2,96 kg
|
Dimensões (Altura
x Largura x Profundidade)
|
404 x 360 x 426 mm
|
365 x 378 x 180 mm
|
|
Vida Útil
|
20 mil horas
|
50 mil horas
|
|
Resolução Máxima
|
1024 x 768
|
1920 x 1080 (Full HD)
|
|
Ângulo de Visão
|
Todos os Ângulos
|
Em Perpendicular ou até 160º
|
170º~180º
|
Quantidade de
Cores
|
16,8 Milhões
|
16,2 Milhões
|
|
Taxa de Atualização
|
75Hz
|
60Hz
|
|
Tempo de Resposta
|
0,86ms
|
4ms
|
|
Conexões de Vídeo
|
RGB
|
RGB
|
RGB, HDMI
|
Área Visível
|
16 Polegadas
|
17 Polegadas
|
Tipos de Monitores
Monitor CRT
O monitor CRT está
sendo gradativamente substituído pelos monitores LCD e LED, mais modernos, isto
é um fato. Entretanto, ele possui algumas características que outros não
possuem, por exemplo, a fidelidade de cores é maior, ângulo de visão aberto (é
possível enxergar imagens mesmo paralelo ao monitor), além de possuir um tempo
de resposta muito baixo, entre um comando e a sua posterior reprodução na tela.
Por este motivo, este tipo de monitor é mais recomendado para Gamers ou
profissionais da área gráfica. Além disso, os monitores CRT são mais
resistentes e, apesar da vida útil média de 20.000 horas, costumam durar muito
mais.
Mas nem tudo são
rosas… Os monitores CRT consomem muita energia, cerca de 100W (60% à mais que
os monitores LCD). Pesam mais, ocupam um espaço maior, dissipam mais calor e,
dependendo do modelo, resolução e taxa de atualização, prejudicam a visão da
pessoa. Por estes e outros motivos, este monitor deixou de ser comercializado
em grandes escalas, até porque, as suas qualidades aos poucos estão sendo
vistas em monitores modernos, como o LED.
Monitor LCD
O monitor LCD mudou
completamente a maneira de reprodução, em comparação com o CRT. Este monitor
não usa um tubo de raio catódico, mas sim peliculas de cristal líquido, que
quando energizadas, produzem o espectro de cores na tela. Este monitor têm se
tornado o mais utilizado no mundo, pelas suas vantagens em relação ao CRT: Peso
reduzido, ocupa menor espaço, consome muito menos energia e não possui telas
cintilantes (Efeito em que a tela parece piscar, que causa problemas de saúde).
Este tipo de monitor é recomendado para todos os tipos de usuário, mas
especialmente para aqueles que mantém o computador por longos períodos de tempo
ligados, levando-se em consideração a economia de energia produzida por este
monitor.
Um dos problemas
deste monitor é o ângulo de visão fechado, ou seja, você só consegue enxergar a
imagem com perfeição se estiver olhando para o monitor diretamente, caso tente
visualizá-lo paralelamente (de lado), a imagem tende a perder a definição e o
monitor pareçe ficar escuro. Além disso, ele vem de fábrica com uma resolução
nativa, que também é a resolução máxima. Caso você não utilize-a, a qualidade
da reprodução é prejudicada, diferente dos monitores CRT, que possui várias
resoluções nativas.
Monitor LED
O monitor LED nem sempre é LED de fato. Na verdade, a maioria dos monitores ditos como “LED”, na verdade são monitores LCDs, que ao invés de utilizarem lâmpadas fluorescentes para acenderem o monitor, utilizam LEDs. Portanto surgem dos sub-tipos de monitores: Os monitores LCD-LEDs e os monitores LEDs verdadeiros.
O monitor LED nem sempre é LED de fato. Na verdade, a maioria dos monitores ditos como “LED”, na verdade são monitores LCDs, que ao invés de utilizarem lâmpadas fluorescentes para acenderem o monitor, utilizam LEDs. Portanto surgem dos sub-tipos de monitores: Os monitores LCD-LEDs e os monitores LEDs verdadeiros.
As principais
vantagens de se utilizar estes monitores LED, é a economia de energia (40%
menos em relação ao LCD), a qualidade de cores e uma maior emissão de luz,
aumentando significamente a qualidade de imagem. Os monitores LED emitem uma
luz mais forte em relação ao LCD, consequentemente, as cores parecem mais vivas
e o ângulo de visão torna-se aberto (é possivel ver nitidamente o monitor mesmo
em âgulos abertos ou paralelos), similar ao CRT, mais com uma vantagem: Não
emite radiação na tela.
Enfim…
Cada monitor tem um público, um foco, qualidades e defeitos, mas de todos, sem dúvida nenhuma, o monitor LED sai na frente, por possuir praticamente as mesmas qualidades dos anteriores, CRT e LCD e ainda superá-las, com economia de energia e maior qualidade de imagem.
Cada monitor tem um público, um foco, qualidades e defeitos, mas de todos, sem dúvida nenhuma, o monitor LED sai na frente, por possuir praticamente as mesmas qualidades dos anteriores, CRT e LCD e ainda superá-las, com economia de energia e maior qualidade de imagem.
Plasma
Em seguida temos as telas
de Plasma, que trabalham sob um princípio bem diferente. Pequenas
quantidades de gás neon e xenon são depositadas em pequenas câmaras seladas,
entre duas placas de vidro. Cada câmara contém dois eletrodos (um deles
protegido por uma camada isolante) e também uma camada de fósforo (similar ao
fósforo usado nos monitores CRT). Quando uma certa tensão é aplicada, o gás é
ionizado e se transforma em plasma, passando a emitir luz ultra-violeta que,
por sua vez, ativa a camada de fósforo, fazendo com que ela passe a emitir luz.
Cada pixel é composto por três câmaras individuais, cada uma utilizando uma
camada de fósforo de uma das três cores primárias.
As telas de plasma oferecem uma luminosidade
muito boa e um bom nível de contraste. O maior problema é que as células
contendo gás são relativamente grandes, por isso não é possível produzir
monitores com uma densidade muito alta. Este é o principal motivo das telas de
plasma serem sempre muito grandes (geralmente de 40 polegadas ou mais) e
possuírem uma resolução relativamente baixa, se considerado o tamanho. Outra
desvantagem é o consumo elétrico, que supera até mesmo o dos CRTs, sem falar na
questão do custo. Essa combinação de fatores faz com que as telas de plasma
sejam mais adequadas a TVs do que a monitores destinados a micros desktop,
embora a presença de conectores HDMI, DVI ou VGA permitam que elas sejam usadas
como telas de apresentação ou mesmo como monitores.
OLED
Finalmente,
temos as telas baseadas na tecnologia OLED (Organic Light-Emitting
Diode), que são baseadas no uso de polímeros contendo substâncias orgânicas que
brilham ao receber um impulso elétrico. Cada ponto da tela é composto com uma
pequena quantidade do material, que depois de receber os filamentos e outros
componentes necessários, se comporta como um pequeno LED, emitindo luz.
A principal diferença entre os OLEDs e
os LEDs convencionais é que os OLEDs são compostos líquidos, que podem ser
"impressos" sobre diversos tipos de superfície, usando técnicas
relativamente simples, enquanto os LEDs convencionais são dispositivos
eletrônicos, que precisam ser construídos e encapsulados individualmente.
A principal dificuldade é encontrar
compostos que sejam duráveis e possam ser produzidos a custos competitivos. As
primeiras telas possuíam vida útil de 2.000 horas ou menos, mas as atuais já
possuem uma vida útil média de 5.000 horas ou mais. Com a evolução da
tecnologia, a vida útil dos compostos tende a crescer, possivelmente até o
ponto em que as telas OLED concorram com os monitores LCD em durabilidade.
Embora (em 2007) ainda não existam
monitores ou telas de TV OLED produzidas em escala comercial (apenas
protótipos), telas menores já são usadas em um grande volume de celulares,
players de áudio e outros dispositivos compactos. O principal motivo é que a
tela nesses dispositivos é usada por curtos períodos de tempo, o que faz com
que a questão da durabilidade não seja um quesito tão importante quanto em uma
tela de notebook, por exemplo.
Na maioria dos casos, a tela OLED é
instalada no meio de duas placas de vidro, lembrando o design de uma tela de
LCD. Apesar disso, não é usado o tradicional backlight: toda a luz é emitida
diretamente pela tela, o que simplifica o design. As vantagens são o menor
consumo elétrico (o que ajuda na autonomia das baterias) e o melhor ângulo de
visão (a tela pode realmente ser vista de qualquer ângulo, sem distorção das
cores). Esta foto mostra a tela OLED usada em um MP4. Veja que a imagem
continua perfeita, apesar do ângulo da foto:
O "Santo Graal" para os
fabricantes de monitores seria o desenvolvimento de telas flexíveis, onde os
pixels, formados por OLEDs, juntamente com os transístores e filamentos
necessários possam ser "impressos" diretamente sobre uma superfície
plástica, utilizando impressoras de jato de tinta modificadas. Isso permitiria
o desenvolvimento de telas baratas, que poderiam ser enroladas e usadas em todo
tipo de dispositivos. Naturalmente, ainda estamos longe disso, mas pode ser que
a tecnologia eventualmente evolua a ponto de realmente substituir os monitores
LCD.
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