sexta-feira, 17 de novembro de 2017

MONITOR DE VÍDEO

Monitor de vídeo
monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem. Porém são poucas as pessoas que se interessam por sua historia. Nos anos 50, a televisão ainda era novidade. Os computadores ocupavam vários metros quadrados, e eram utilizados cartões perfurados para armazenar, e papeis impressos para exibir os dados. Estes computadores eram usados em grandes empresas, pois era inviável e inútil alguém ter um destes em casa. Naquela época, era ficcional existirem computadores pessoais, e também que estes tivessem uma interface gráfica (termo desconhecido na época).
A tecnologia começou a avançar cada vez mais, e com ajuda da tecnologia dos televisores, o monitor foi criado. Antes do monitor, foi desenvolvido o Tele impressor, que exibia as imagens em uma tela de televisão, evitando assim um monte de impressões. O monitor só exibia as imagens dos códigos.
Utilizando os cabos dos vídeo-games, a maioria dos computadores dos anos 70 usava os televisores para visualizar os dados. Foi nesta época que surgiram os computadores pessoais. No ano de 1970 foi lançado o VT05 com um tele impressor embutido.
Nos anos 80 foram feitas mais adaptações em relação aos televisores, e os monitores passaram a exibir cores. Não eram muito variadas, mas foi um avanço importante. Foi nesta época também que surgiram os monitores de cristal liquido, que quando foram criados, eram somente usados em notebooks, pois eram muito caros e com eficiência igual a de um monitor comum.
Os monitores de tubo já perderam espaço no mercado, pois são grandes e consomem muita energia. Os monitores LCD evoluíram muito, melhorando a imagem e a economia. Atualmente são os mais vendidos.
Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são três: CRT , LCD e plasma. À superfície do monitor sobre a qual se projecta a imagem chamamos telaecrã ou écran.
Principais características técnicas
Para a especificação de um monitor de vídeo, as características técnicas mais relevantes são:
·         Luminância;
·         Tamanho da tela;
·         Tamanho do ponto;
·         Temperatura da cor;
·         Taxa de contraste;
·         Interface (DVI ou VGA, usualmente);
·         Frequência de sincronismo horizontal;
·         Frequência de sincronismo vertical;
·         Tempo de resposta
·         Taxa de atualização

A história do monitor está praticamente relacionada com a história do computador, ambos andaram sempre juntos, revolucionando o mercado pela incrível qualidade apresentada. Imagine ver as imagens todas quadriculadas, em baixissíma qualidade e em preto em branco… Assim eram os monitores do tipo EGA. Atualmente, os monitores podem exibir milhões de cores, e em altas resoluções (1920 x 1080), satisfazendo o público mais exigente.
Nesta matéria exclusiva, veremos as semelhanças, diferenças e características dos 3 monitores mais usados no mundo, o CRT (Catode Ray Tube), LCD (Liquid Crystal Display) e o LED (Light Emitting Diode). Para isso, foram obtidos informações de 3 monitores da marca Samsung, um CRT, um LCD e outro LED, ambos com tela de 17 polegadas. Vamos as características básicas, que qualquer monitor de qualquer marca apresenta, em média:

Características Básicas

Na tabela abaixo, constam as características básicas monitores CRT, LCD e LED. Todos os dados são verídicos e estão baseados em dados do próprio fabricante (ver referências no final). Todas as informações abaixo representam uma média geral:

Características Básicas
Monitor CRT 17″
Monitor LCD 17″
Monitor LED 17″
Consumo de Energia (Watts/H)
75W
35W
21W
Peso
14,5 KG
3,7 Kg
2,96 kg
Dimensões (Altura x Largura x Profundidade)
404 x 360 x 426 mm
365 x 378 x 180 mm
Vida Útil
20 mil horas
50 mil horas
Resolução Máxima
1024 x 768
1920 x 1080 (Full HD)
Ângulo de Visão
Todos os Ângulos
Em Perpendicular ou até 160º
170º~180º
Quantidade de Cores
16,8 Milhões
16,2 Milhões
Taxa de Atualização
75Hz
60Hz
Tempo de Resposta
0,86ms
4ms
Conexões de Vídeo
RGB
RGB
RGB, HDMI
Área Visível
16 Polegadas
17 Polegadas

Tipos de Monitores
Monitor CRT
O monitor CRT está sendo gradativamente substituído pelos monitores LCD e LED, mais modernos, isto é um fato. Entretanto, ele possui algumas características que outros não possuem, por exemplo, a fidelidade de cores é maior, ângulo de visão aberto (é possível enxergar imagens mesmo paralelo ao monitor), além de possuir um tempo de resposta muito baixo, entre um comando e a sua posterior reprodução na tela. Por este motivo, este tipo de monitor é mais recomendado para Gamers ou profissionais da área gráfica. Além disso, os monitores CRT são mais resistentes e, apesar da vida útil média de 20.000 horas, costumam durar muito mais.
Mas nem tudo são rosas… Os monitores CRT consomem muita energia, cerca de 100W (60% à mais que os monitores LCD). Pesam mais, ocupam um espaço maior, dissipam mais calor e, dependendo do modelo, resolução e taxa de atualização, prejudicam a visão da pessoa. Por estes e outros motivos, este monitor deixou de ser comercializado em grandes escalas, até porque, as suas qualidades aos poucos estão sendo vistas em monitores modernos, como o LED.

Monitor  LCD
O monitor LCD mudou completamente a maneira de reprodução, em comparação com o CRT. Este monitor não usa um tubo de raio catódico, mas sim peliculas de cristal líquido, que quando energizadas, produzem o espectro de cores na tela. Este monitor têm se tornado o mais utilizado no mundo, pelas suas vantagens em relação ao CRT: Peso reduzido, ocupa menor espaço, consome muito menos energia e não possui telas cintilantes (Efeito em que a tela parece piscar, que causa problemas de saúde). Este tipo de monitor é recomendado para todos os tipos de usuário, mas especialmente para aqueles que mantém o computador por longos períodos de tempo ligados, levando-se em consideração a economia de energia produzida por este monitor.
Um dos problemas deste monitor é o ângulo de visão fechado, ou seja, você só consegue enxergar a imagem com perfeição se estiver olhando para o monitor diretamente, caso tente visualizá-lo paralelamente (de lado), a imagem tende a perder a definição e o monitor pareçe ficar escuro. Além disso, ele vem de fábrica com uma resolução nativa, que também é a resolução máxima. Caso você não utilize-a, a qualidade da reprodução é prejudicada, diferente dos monitores CRT, que possui várias resoluções nativas.

Monitor LED
O monitor LED nem sempre é LED de fato. Na verdade, a maioria dos monitores ditos como “LED”, na verdade são monitores LCDs, que ao invés de utilizarem lâmpadas fluorescentes para acenderem o monitor, utilizam LEDs. Portanto surgem dos sub-tipos de monitores: Os monitores LCD-LEDs e os monitores LEDs verdadeiros.
As principais vantagens de se utilizar estes monitores LED, é a economia de energia (40% menos em relação ao LCD), a qualidade de cores e uma maior emissão de luz, aumentando significamente a qualidade de imagem. Os monitores LED emitem uma luz mais forte em relação ao LCD, consequentemente, as cores parecem mais vivas e o ângulo de visão torna-se aberto (é possivel ver nitidamente o monitor mesmo em âgulos abertos ou paralelos), similar ao CRT, mais com uma vantagem: Não emite radiação na tela.
Enfim…
Cada monitor tem um público, um foco, qualidades e defeitos, mas de todos, sem dúvida nenhuma, o monitor LED sai na frente, por possuir praticamente as mesmas qualidades dos anteriores, CRT e LCD e ainda superá-las, com economia de energia e maior qualidade de imagem.

Plasma
Em seguida temos as telas de Plasma, que trabalham sob um princípio bem diferente. Pequenas quantidades de gás neon e xenon são depositadas em pequenas câmaras seladas, entre duas placas de vidro. Cada câmara contém dois eletrodos (um deles protegido por uma camada isolante) e também uma camada de fósforo (similar ao fósforo usado nos monitores CRT). Quando uma certa tensão é aplicada, o gás é ionizado e se transforma em plasma, passando a emitir luz ultra-violeta que, por sua vez, ativa a camada de fósforo, fazendo com que ela passe a emitir luz. Cada pixel é composto por três câmaras individuais, cada uma utilizando uma camada de fósforo de uma das três cores primárias.
As telas de plasma oferecem uma luminosidade muito boa e um bom nível de contraste. O maior problema é que as células contendo gás são relativamente grandes, por isso não é possível produzir monitores com uma densidade muito alta. Este é o principal motivo das telas de plasma serem sempre muito grandes (geralmente de 40 polegadas ou mais) e possuírem uma resolução relativamente baixa, se considerado o tamanho. Outra desvantagem é o consumo elétrico, que supera até mesmo o dos CRTs, sem falar na questão do custo. Essa combinação de fatores faz com que as telas de plasma sejam mais adequadas a TVs do que a monitores destinados a micros desktop, embora a presença de conectores HDMI, DVI ou VGA permitam que elas sejam usadas como telas de apresentação ou mesmo como monitores.

OLED
 Finalmente, temos as telas baseadas na tecnologia OLED (Organic Light-Emitting Diode), que são baseadas no uso de polímeros contendo substâncias orgânicas que brilham ao receber um impulso elétrico. Cada ponto da tela é composto com uma pequena quantidade do material, que depois de receber os filamentos e outros componentes necessários, se comporta como um pequeno LED, emitindo luz.
A principal diferença entre os OLEDs e os LEDs convencionais é que os OLEDs são compostos líquidos, que podem ser "impressos" sobre diversos tipos de superfície, usando técnicas relativamente simples, enquanto os LEDs convencionais são dispositivos eletrônicos, que precisam ser construídos e encapsulados individualmente.
O princípio de funcionamento das telas OLED é exatamente o oposto das de LCD, já que enquanto no OLED os pontos da tela emitem luz ao receberem uma carga elétrica, no LCD os pontos obstruem a passagem da luz emitida pelo sistema de iluminação. A principal vantagem do OLED é que as telas tendem a ser mais compactas e econômicas, já que não precisam de iluminação adicional. A desvantagem é que esta ainda é uma tecnologia nova, que ainda tem um bom caminho a percorrer.
A principal dificuldade é encontrar compostos que sejam duráveis e possam ser produzidos a custos competitivos. As primeiras telas possuíam vida útil de 2.000 horas ou menos, mas as atuais já possuem uma vida útil média de 5.000 horas ou mais. Com a evolução da tecnologia, a vida útil dos compostos tende a crescer, possivelmente até o ponto em que as telas OLED concorram com os monitores LCD em durabilidade.
Embora (em 2007) ainda não existam monitores ou telas de TV OLED produzidas em escala comercial (apenas protótipos), telas menores já são usadas em um grande volume de celulares, players de áudio e outros dispositivos compactos. O principal motivo é que a tela nesses dispositivos é usada por curtos períodos de tempo, o que faz com que a questão da durabilidade não seja um quesito tão importante quanto em uma tela de notebook, por exemplo.
Na maioria dos casos, a tela OLED é instalada no meio de duas placas de vidro, lembrando o design de uma tela de LCD. Apesar disso, não é usado o tradicional backlight: toda a luz é emitida diretamente pela tela, o que simplifica o design. As vantagens são o menor consumo elétrico (o que ajuda na autonomia das baterias) e o melhor ângulo de visão (a tela pode realmente ser vista de qualquer ângulo, sem distorção das cores). Esta foto mostra a tela OLED usada em um MP4. Veja que a imagem continua perfeita, apesar do ângulo da foto:
O "Santo Graal" para os fabricantes de monitores seria o desenvolvimento de telas flexíveis, onde os pixels, formados por OLEDs, juntamente com os transístores e filamentos necessários possam ser "impressos" diretamente sobre uma superfície plástica, utilizando impressoras de jato de tinta modificadas. Isso permitiria o desenvolvimento de telas baratas, que poderiam ser enroladas e usadas em todo tipo de dispositivos. Naturalmente, ainda estamos longe disso, mas pode ser que a tecnologia eventualmente evolua a ponto de realmente substituir os monitores LCD.

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