AT
Desenvolvido
nos anos 80 pela IBM, as placas-mãe do formato AT (Advanced Technology)
foram bastante populares até metade da década de 90, sendo copiada por diversas
fabricantes. As placas-mãe do tipo AT foram uma das responsáveis pela
popularização dos computadores pessoais, graças aos slots de expansão
implantadas na própria estrutura.
Esta
característica contribuiu para moldar os PCs como conhecemos hoje. Com o
formato AT, era possível trocar pentes de memória, processador e adicionar
novos recursos, como placas de áudio e modem, através de barramentos ISA, EISA,
VESA e, por último, PCI.
Um dos grandes
problemas do modelo AT é justamente a localização dos componentes internos.
Como os barramentos ficam muito próximos um do outro é gerado muito calor. Com
a dissipação dificultada pelos cabos e peças mal posicionados, somado a
gabinetes com poucos recursos de ventilação, o risco de superaquecimento é
iminente.
Placas AT não funcionariam bem em
gabinetes pequenos como os existentes atualmente.
Além disso, o
processador fica em uma posição ingrata, logo atrás dos slots de expansão. Por
conta da limitação física, é impossível colocar placas adicionais com uma
estrutura um pouco maior.
O sistema de
alimentação também é um pouco complicado. O conector da placa-mãe é de 12 pinos
e o cabo que vem da fonte é dividido em dois plugues idênticos, chamados de P8
e P9. Se colocados de forma errada a placa pode queimar.
As placas-mãe
do tipo AT medem como padrão 305x279 mm. Posteriormente, a IBM lançou uma
versão menor, chamada de Baby AT, medindo 216 x 279 mm. No entanto, o tamanho
de ambas versões podia variar de acordo com o fabricante.
ATX
Desenvolvido pela Intel em 1995, as placas-mãe ATX
vieram para sanar vários problemas encontrados nos modelos AT. Um deles é em
relação à alimentação. Como o conector da fonte dos modelos AT podiam queimar o
componente se colocados de forma errada, as placas ATX possuem um conector
único, de 20 ou 24 pinos, que não pode ser encaixado de forma errada.
Design permite que placas adicionais sejam maiores
que barramentos (Foto: Divulgação/MSI)
As placas ATX
também introduziram o conceito de fonte inteligente. Para desligar o computador
nos modelos AT era preciso dar o comando no software e esperar uma mensagem
para desligar a máquina no botão do gabinete. Nos modelos ATX esse problema foi
solucionado, bastando apenas desligar a máquina pelo sistema, sem a necessidade
de apertar qualquer botão. Esta evolução permitiu alguns avanços, como agendar
o desligamento da máquina.
O layout dos
componentes da placa também foi totalmente redesenhado. Agora os barramentos
não terminam no processador. Com isso, as placas, principalmente as de
vídeo, puderam ficar cada vez maiores.
Com o avanço da tecnologia as placas-mãe
ganharam novos conectores (Foto: Divulgação/Asus)
As placas-mãe
ATX trouxeram ainda um grande avanço que contribuiu para a dissipação do calor.
Nos modelos AT, o único conector soldado na placa-mãe era o do teclado.
Qualquer periférico adicional, como o mouse, por exemplo, vinha da placa-mãe
por um cabo. Nos modelos ATX vários conectores são soldados na placa e ficam
acessíveis atrás do gabinete.
Os modelos
ATX tem como padrão 305 x 244 mm. No entanto, há ainda algumas versões menores,
como o Mini ATX, com 284 x 208 mm, e o Micro ATX, com 244 x 244 mm. Atualmente,
as placas AT estão obsoletas e as mais encontradas são as do tipo ATX. No
entanto, já existem algumas evoluções, como placas do tipo BTX.
A
principal diferença entre estes dois tipos de placa é justamente o conector de
alimentação presente na mesma.
O
conector de alimentação das placas AT eram divididos em dois, denominados P8 e
P9 e na hora de conectá-los à placa-mãe requeria um certo cuidado e atenção do
técnico, visto que, os fios pretos de ambos conectores deveriam ficar no centro
(juntos), deixando assim os vermelhos nas extremidades, caso contrário você
correria o risco de queimar sua placa.
Já
nas placas ATX este problema foi resolvido, uma vez que, agora o conector de
alimentação é único além de não encaixar do lado errado.
Não
é apenas esta a diferença entre as placas AT e ATX, é óbvio que as placas AT
são mais antigas e as ATX são mais modernas, porém, ainda existem outras
diferenças.
As
placas AT possuem 30 cm de largura e 33,75 cm de comprimento enquanto as placas
ATX possuem 30,5 cm de largura e 24,4 cm de comprimento.
O
padrão AT surgiu junto com os primeiros PCs e foi utilizada até 1995, quando a
Intel lança o padrão ATX.
Podemos
destacar também a circulação de ar e dissipação térmica que nas placas ATX é
bem melhor, principalmente se tratando de aquecimento de processadores de alta
velocidade, outro fator não menos importante, é a organização e melhor
distribuição dos cabos que de certa forma intervém na refrigeração interna do
gabinete.
Destacam-se
também os slots de memória RAM que nas placas AT era difícil a inserção e a
remoção dos pentes de memória RAM, a posição do processador que nas AT
ficava atrás dos slots onde eram conectados as placas de expansão, impedindo a
inserção de placas grandes.
No
mercado encontramos várias placas-mãe com desempenho e funcionalidades
diferentes.
Existem
as placas top que são super potentes e dão suporte para componentes de últimas
tecnologias e potentes também.
Fonte ATX
Placa-mãe AT( offboard )
Placa-mãe ATX(onboard)
BTX
O gabinete BTX foi criado para otimizar o fluxo de ar,
facilitando a refrigeração do sistema e para tentar padronizar formatos de
placas-mãe de tamanho reduzido.
Enquanto ATX e
BTX têm os mesmos componentes, os componentes de uma placa-mãe BTX são
posicionados de forma diferente do que é em ATX. A placa-mãe BTX é geralmente
descrito como uma versão do espelho ATX, com a placa destinada a ser montada no
lado esquerdo de uma caixa do computador, em vez de à direita. Ranhuras de
expansão para PCI e PCI Express estão no lado esquerdo da placa-mãe de modo que,
quando montada numa armação numa posição vertical, que estará no topo. Plug-in
periféricos como mouse, teclados, impressoras e conexões Ethernet estão
localizados no lado direito do cartão, colocando-os no fundo da caixa, quando
montada. Motherboards BTX usar uma conexão de alimentação de 24 pinos, enquanto
as placas ATX normalmente usam uma conexão de 20 pinos.
A placa-mãe
BTX foi originalmente proposto pela Intel em 2003, com a produção a partir de
2004. Muitas das mudanças incorporadas ao projeto Intel BTX ter sido uma
tentativa de incorporar a compatibilidade do processador de baixo consumo de
energia na placa-mãe. Gateway, Dell, e começou a usar o MPC BTX em 2004 e 2005
para ajudar o sucesso de design no mercado para um computador em casa.
Infelizmente, o entusiasmo para a placa-mãe BTX logo começou a desvanecer-se
como o local do processador na placa-mãe tornou incompatível com certos tipos
de processadores que possuem requisitos de localização específicas. Como
resultado, a Intel descontinuou o suporte para a placa-mãe BTX em seus
produtos.
A
BTX partes da placa-mãe de muitas características em comum com outros fatores
de forma da placa-mãe, mas é projetado para permitir maior fluxo de ar e
facilidade de resfriamento. A posição dos slots de expansão se destina a ajudar
a manter o calor de cartões e placas gráficas para escalar através da CPU e
RAM, e a placa-mãe é montado, com mais espaço entre ele e o chassis do chassi
do computador para que mais o fluxo de ar pode ocorrer sob a placa-mãe.
Popularidade. Existem três tamanhos de placas-mãe BTX disponíveis. O padrão BTX
motherboard é de 12,7 por 10,4 centímetros, em pé de igualdade com as torres de
computador de tamanho padrão e o padrão ATX motherboard. A placa-mãe é micro
BTX 10,3 por 10,4 centímetros, o que permite o uso de computadores em casos
midtower. O pico BTX é de 7,9 por 10,4 centímetros , o que permite que ele seja
utilizado em casos significativamente menores. Embora a placa-mãe BTX foi
originalmente projetado para substituir o formato ATX dentro de poucos anos
após a sua introdução, não alcançou a popularidade que era esperado. A ATX
permanece o mais popular formato placa disponíveis, e foram introduzidos ATX
formatos adicionais para utilização numa vasta gama de casos. Placas-mãe com o
fator de forma BTX ainda estão em produção, mas são mais difíceis de detectar
do que suas contrapartes ATX .
ATX e BTX são dois tipos de placas-mãe que foram projetadas
pela Intel. Placas-mãe são o coração de um computador e enviam informações para
os vários componentes, incluindo CPU e RAM.
As placas-mãe ATX (Advanced Technology Extended) foram
introduzidas em 1995. As placas-mãe BTX (Balanced Technology Extended), que
exigem um design diferente, foram lançadas quase uma década depois, em 2004.
Como pretensos sucessores de placas-mãe ATX, os modelos BTX foram introduzidos com o objetivo de melhor atender os problemas de aquecimento que os
computadores enfrentam. O objetivo da Intel era criar uma placa-mãe que pudesse
aumentar o resfriamento realocando a localização dos componentes na placa.
Apesar da capacidade da BTX de fornecer uma melhor refrigeração, as placas-mãe
ATX ainda são o padrão de computação de hoje.
Placas-mãe BTX não têm projetos relacionados. No entanto, a forma da ATX tem diversas
variações, incluindo a forma estendida ATX (EATX) e as placas de tamanho
reduzido conhecidas como Micro ATX, Flex ATX e ATX Mini.
No
formato ATX, a placa-mãe é instalada no
lado direito do gabinete enquanto no formato BTX, ela se encontra no lado
esquerdo. Os chipsets e os slots foram reorganizados com o objetivo de otimizar a
dissipação do calor gerado pelos dispositivos que estão usando clocks mais
altos e, consequentemente, gerando mais calor. Também foram reorganizados para
melhorar o desempenho do sistema.
As
placas-mãe do formato BTX são incompatíveis com placas do formato ATX, pois o
posicionamento dessas placas são diferentes. Como as placas-mãe BTX possuem
slots PCI-Express, elas
precisarão de fontes mais potentes, pois placas-mãe com este novo tipo de slot
necessitam de uma nova fonte de alimentação e, portanto, são incompatíveis com fontes ATX. Contudo
todos os conectores são compatíveis incluindo a fonte de alimentação.
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