Atividade -
Pratique - 20 pontos
Enunciado
Pratique
Baseando
na Unidade 2 – Laboratórios - em que os tópicos seguem aspectos sobre a
educação, abordando: fundamentos da educação, como se da a conquista do
conhecimento, mudanças e evolução da educação no Brasil, desenvolvimento de
laboratórios escolares e na coletânea que segue abaixo, faça um apanhado
geral da educação no Brasil, como era, como está, as deficiências, o que
melhorou e o que ainda pode ser melhorado.
Apresentação
da Coletânea
Um dos
desafios do Estado é a promoção da educação de qualidade e a redução dos
índices de analfabetismo, que envolvem investimento nos profissionais e na
estrutura física das escolas. Nas discussões sobre educação, é crescente a
preocupação com a qualidade de ensino e a problemática educacional. Refletir
sobre tais medidas significa pensar a responsabilidade do Estado, sem
desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indivíduo.
1.
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o
desenvolvimento de uma nação. É por meio da produção de conhecimentos que um
país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.
(Adaptado
de Educação no Brasil, Anísio Teixeira, UFRJ, Tema: Educação Brasileira e
Sociedade Brasileira de História da Educação, Autores Associados, Tema:
Pedagogia, http://noticias.terra.com.br/educacao/unesco).
2.
3. A UNESCO aponta má qualidade como
principal problema da educação no Brasil
Apontado
diversas vezes como exemplo positivo, o Brasil conseguiu atingir as metas de
"educação primária universal" e "habilidade de jovens e
adultos", mas ainda precisa avançar para melhorar a qualidade do ensino e
diminuir
os índices de analfabetismo. Treze milhões de brasileiros não sabem ler nem
escrever, o que faz do Brasil o oitavo país com maior número de analfabetos.
"O
grande nó crítico do país é a qualidade da educação, especialmente em relação
ao aprendizado. O aluno está na sala de aula, mas não aprende. É uma exclusão
intraescolar: 22% dos alunos saem da escola sem capacidades elementares de
leitura e 39% não têm conhecimentos básicos de matemática. De qualquer maneira,
não podemos negar os grandes avanços que o Brasil apresentou", afirma
Maria Rebeca Otero, coordenadora de educação da UNESCO no Brasil.
O Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB) é visto como uma política de sucesso. O
relatório diz que o fundo aumentou em 20% a frequência escolar entre as
crianças mais pobres e elevou o número de matrículas, especialmente no norte do
país. "O FUNDEB é tido como um exemplo para o mundo, mas devemos destacar
que a gestão dos recursos ainda é muito deficitária", avalia Otero.
Valorização
dos professores
O
relatório, intitulado Ensinar e aprender: atingindo a qualidade para todos,
destaca que cerca de 10% do gasto na educação infantil, no mundo, é perdido
devido às falhas no sistema de ensino. A crise global do aprendizado custa aos
governos 129 bilhões de dólares por ano. "No estágio atual, os países
simplesmente não podem reduzir o investimento em educação"
A
UNESCO conclui que a valorização dos professores pode mudar esse cenário e faz
um alerta aos governos para que ofereçam melhores condições de trabalho a esses
profissionais. "É preciso atrair melhores candidatos e preencher as vagas.
Eles precisam ser treinados para entender as necessidades das crianças e também
ser valorizados, com melhores salários e planos de carreira", diz Otero.
O
especialista em políticas públicas de educação Erasto Fortes, membro do Conselho
Nacional de Educação, afirma que o governo deve se comprometer a construir uma
política nacional de formação de professores e oferecer programas de
especialização, como prevê o Plano Nacional de Educação (PNE). "O piso
salarial, que é muito baixo, também precisa corresponder à média paga a outros
profissionais que tenham o nível de formação de ensino superior. Ainda assim,
Estados e Municípios têm recorrido à Justiça para fazer com que essa Lei não
tenha vigência, em função de dificuldades orçamentárias", critica.
De
acordo com a UNESCO, será necessário recrutar 5,2 milhões de professores em
todo o mundo até 2015.
Ainda
sem um Plano Nacional
O
Brasil está sem um Plano Nacional de Educação desde 2011. O primeiro, aprovado
em 2001, teve vigência de dez anos. O novo texto que tramita no Congresso
Nacional estabelece 21 metas para aprimorar a educação no país. "O
problema principal a ser considerado é o prazo. O Congresso ainda não cumpriu
com sua competência de aprovação do plano e precisa ser mais ágil",
considera Fortes.
O PNE
foi aprovado no Senado em dezembro de 2013, mas, como houve modificações, o
texto voltou para a Câmara dos Deputados. A nova versão é alvo de críticas de
movimentos de educação, que veem um tom "privatista" nas mudanças.
O coordenador
geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, teme que o PNE
não seja aprovado na Câmara antes das eleições, em outubro. "Durante todo
o processo, o Governo Federal tentou protelar a votação. Se a pressão das
eleições não fizer com o que o governo aprove o plano, o debate pode ficar para
2015 ou 2016. É um momento muito delicado", avalia.
Financiamento
da educação
Pressionado
pelos protestos de junho do ano passado, o Congresso Nacional aprovou em
setembro a destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação. Para
Marcelino, os recursos não serão suficientes para bancar a elevação de 10% do
PIB para gastos em educação, como prevê o PNE.
No
relatório, a UNESCO estabelece que o mínimo a ser investido é 6% do PIB. De
acordo com a entidade, o Brasil destina 5,9%. Segundo Marcelino, esse parâmetro
internacional não pode servir de comparação. "Países ricos gastam cerca de
6% do PIB, mas o montante deles é muito maior. O que deve ser analisado é o
gasto por aluno. Os Estados Unidos, por exemplo, investem seis vezes mais do
que o Brasil", diz.
O
especialista argumenta que, para cumprir a meta de 10% do PIB para educação, o
Congresso deverá fazer um grande esforço orçamentário. "O próprio Ministro
da Educação, Aloísio Mercadante, admitiu que os royalties não seriam
suficientes. Agora, tudo depende da batalha dos deputados. Só o petróleo não
dá. Acho que o exemplo da Copa é interessante: quando se precisa de dinheiro,
ele aparece."
(Adaptado
de Educação no Brasil, Anísio Teixeira, UFRJ, Tema: Educação Brasileira e
Sociedade Brasileira de História da Educação, Autores Associados, Tema:
Pedagogia, http://noticias.terra.com.br/educacao/unesco).
4. A
LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) é a mais importante Lei brasileira
que se refere à educação. Essa Lei foi aprovada em dezembro de 1996 com o
número 9394/96.
A LDB é
composta por 92 artigos que versam sobre os mais diversos temas da educação
brasileira, desde o ensino infantil até o ensino superior.
Principais
características da Lei de Diretrizes e Bases da Educação: -
estabelece que todo cidadão brasileiro tem o direito ao acesso gratuito ao
Ensino Fundamental (9 anos de estudo);
-
aponta para que este direito seja, gradativamente, levado também ao Ensino
Médio;
-
determina a função do Governo Federal, Estados e Municípios no tocante à gestão
da área de educação;
-
estabelece as obrigações das instituições de ensino (escolas, faculdades,
universidades, etc.);
-
determina a carga horária mínima para cada nível de ensino;
-
apresenta diretrizes curriculares básicas;
-
aponta funções e obrigações dos profissionais da educação (professores,
diretores, etc.).
(Adaptado
de LDB Passo a Passo, Carlos de Fonseca Brandão, Temas: Educação, Legislação, e
Dez Anos de LDB, Ana Rescia, Junqueira e Martins, Tema: Pedagogia, http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/ldb.htm)
5. Principais
problemas da educação no Brasil
-
Muitas faculdades e universidades não preparam o professor para a realidade da
sala de aula.
- Baixa
remuneração paga aos professores de Ensino Básico, principalmente da educação
pública. Falta de um sistema que beneficie os profissionais mais eficientes.
-
Carência em sistemas eficientes de aperfeiçoamento, capacitação e educação
continuada para professores;
-
Currículo pouco interessante para os alunos ou desconectados da realidade;
- Baixa
participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da escola;
-
Burocracia em excesso na administração escolar;
-
Investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as
necessidades educacionais;
-
Elevados índices de repetência, principalmente em regiões mais carentes;
- Baixa
permanência dos alunos nas escolas (média de 4 horas diárias);
-
Existência de professores lecionando sem formação específica para a área
(principalmente em regiões mais carentes do Brasil);
- Uso
em excesso de métodos de ensino ultrapassados (questionários, cópias de lição
na lousa, muitas aulas teóricas sem participação dos alunos, etc.);
- Falta
de conexão entre os níveis de ensino (infantil, fundamental e médio);
- Altas
taxas de abandono de alunos devido ao fracasso escolar ou problemas
financeiros;
-
Carência de condições materiais em escolas de regiões pobres.
(Adaptado
de Educação – Enfoques, problemas e experiências, Afonso Nascimento, Tema:
Pedagogia, e Problemas da Educação sob o olhar da Psicologia, Cilene Chakur,
Temas: Pedagogia, Psicologia,
Após
ler a coletânea, elabore sua dissertação a partir de uma reflexão sobre a
educação brasileira.
Instruções:
1-
Discuta os desafios que as problemáticas educacionais lançam ao Estado na
promoção de ações corretivas.
2-
Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar as tensões geradas por essas
ações.
3-
Explore os argumentos de modo a justificar seu ponto de vista sobre tais
desafios e tensões.
Lembre-se
de converter o arquivo para PDF antes de enviar. O seu texto deve conter
introdução, desenvolvimento e conclusão. Deve conter ainda, no mínimo, 15
linhas
e, no máximo, 30 linhas. O tamanho da fonte deve ser 12 e a fonte Times ou
Arial. A realização dessa atividade valerá 20 pontos.
IDENTIFICAÇÃO DO(A) ALUNO (A)
Nome do Aluno (a): Elaine Cristina Mariano
ATIVIDADE: PRATIQUE
Sabe-se
que antigamente, as crianças acompanhavam os adultos em todas as suas
atividades. Os pais comandavam sua educação e exerciam ao máximo sua autoridade
sobre os filhos, reprimindo quase todos os seus desejos.
Era
comum ver crianças aprendendo o trabalho dos pais. Estudar não era o mais importante.
A
partir da Idade Média, surgiu a escola que tinha a responsabilidade de educar.
Algumas
pessoas se especializaram na tarefa de ensinar e então, alguns locais específicos
para isso, foram construídos, onde só as elites poderiam ter o privilégio de
estudar.
Do
direito de cada indivíduo à educação, decorre logicamente para o Estado que o reconhece
e o proclama, o dever de considerar a educação, na variedade de seus graus e manifestações,
como uma função social e eminentemente pública, que ele é chamado a realizar, com
a cooperação de todas as instituições sociais.
Na
hierarquia dos problemas nacionais, nenhum é mais importante e grave que o da
educação. Se der um balanço ao estado atual da educação pública, no Brasil, se
verificará que, não lograram ainda criar um sistema de organização escolar, à
altura das necessidades modernas e das necessidades do país. Tudo fragmentário
e desarticulado. A situação atual, criada pela sucessão periódica de reformas
parciais e freqüentemente arbitrárias, lançadas sem solidez econômica e sem uma
visão global do problema, em todos os seus aspectos, nos deixa antes a
impressão desoladora de construções isoladas, algumas já em ruína, outras abandonadas
em seus alicerces, e as melhores, ainda não em termos de serem despojadas de seus
andaimes.
A
educação no passado poderia ter um pouco mais de qualidade porque havia pouquíssimas
escolas no país e ainda por cima, as escolas eram para as pessoas da elite brasileira
e não para a grande população. Com a massificação da educação, e o estado tendo
que cumprir com a sua obrigação constitucional de levar educação para todos os brasileiros,
infelizmente a qualidade foi deixado um pouco de lado, mas com o passar do
tempo o estado foi se regulamentando e atualmente muitos professores tem que ter nível superior para exercer a função. No país nunca tivemos tantos profissionais qualificados, os índices de pessoas analfabetas no país tem diminuído gradativamente, e a grande maioria das crianças estão indo a escolas e sendo alfabetizadas.
Anápolis, 10 de Junho de 2014.
Elaine Cristina Mariano
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Nome e Assinatura do(a) Aluno(a)
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