quarta-feira, 19 de outubro de 2016

PROFUNCIONÁRIO - APRESENTAÇÃO DA COLETANEA

 Atividade - Pratique - 20 pontos

Enunciado

Pratique
Baseando na Unidade 2 – Laboratórios - em que os tópicos seguem aspectos sobre a educação, abordando: fundamentos da educação, como se da a conquista do conhecimento, mudanças e evolução da educação no Brasil, desenvolvimento de laboratórios escolares e na coletânea que segue abaixo, faça um apanhado geral da educação no Brasil, como era, como está, as deficiências, o que melhorou e o que ainda pode ser melhorado.

Apresentação da Coletânea

Um dos desafios do Estado é a promoção da educação de qualidade e a redução dos índices de analfabetismo, que envolvem investimento nos profissionais e na estrutura física das escolas. Nas discussões sobre educação, é crescente a preocupação com a qualidade de ensino e a problemática educacional. Refletir sobre tais medidas significa pensar a responsabilidade do Estado, sem desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indivíduo.
1. Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É por meio da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.
(Adaptado de Educação no Brasil, Anísio Teixeira, UFRJ, Tema: Educação Brasileira e Sociedade Brasileira de História da Educação, Autores Associados, Tema: Pedagogia, http://noticias.terra.com.br/educacao/unesco).

2. 



 3. A UNESCO aponta má qualidade como principal problema da educação no Brasil

Apontado diversas vezes como exemplo positivo, o Brasil conseguiu atingir as metas de "educação primária universal" e "habilidade de jovens e adultos", mas ainda precisa avançar para melhorar a qualidade do ensino e
diminuir os índices de analfabetismo. Treze milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever, o que faz do Brasil o oitavo país com maior número de analfabetos.

"O grande nó crítico do país é a qualidade da educação, especialmente em relação ao aprendizado. O aluno está na sala de aula, mas não aprende. É uma exclusão intraescolar: 22% dos alunos saem da escola sem capacidades elementares de leitura e 39% não têm conhecimentos básicos de matemática. De qualquer maneira, não podemos negar os grandes avanços que o Brasil apresentou", afirma Maria Rebeca Otero, coordenadora de educação da UNESCO no Brasil.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) é visto como uma política de sucesso. O relatório diz que o fundo aumentou em 20% a frequência escolar entre as crianças mais pobres e elevou o número de matrículas, especialmente no norte do país. "O FUNDEB é tido como um exemplo para o mundo, mas devemos destacar que a gestão dos recursos ainda é muito deficitária", avalia Otero.

Valorização dos professores

O relatório, intitulado Ensinar e aprender: atingindo a qualidade para todos, destaca que cerca de 10% do gasto na educação infantil, no mundo, é perdido devido às falhas no sistema de ensino. A crise global do aprendizado custa aos governos 129 bilhões de dólares por ano. "No estágio atual, os países simplesmente não podem reduzir o investimento em educação"

A UNESCO conclui que a valorização dos professores pode mudar esse cenário e faz um alerta aos governos para que ofereçam melhores condições de trabalho a esses profissionais. "É preciso atrair melhores candidatos e preencher as vagas. Eles precisam ser treinados para entender as necessidades das crianças e também ser valorizados, com melhores salários e planos de carreira", diz Otero.

O especialista em políticas públicas de educação Erasto Fortes, membro do Conselho Nacional de Educação, afirma que o governo deve se comprometer a construir uma política nacional de formação de professores e oferecer programas de especialização, como prevê o Plano Nacional de Educação (PNE). "O piso salarial, que é muito baixo, também precisa corresponder à média paga a outros profissionais que tenham o nível de formação de ensino superior. Ainda assim, Estados e Municípios têm recorrido à Justiça para fazer com que essa Lei não tenha vigência, em função de dificuldades orçamentárias", critica.
De acordo com a UNESCO, será necessário recrutar 5,2 milhões de professores em todo o mundo até 2015.

Ainda sem um Plano Nacional

O Brasil está sem um Plano Nacional de Educação desde 2011. O primeiro, aprovado em 2001, teve vigência de dez anos. O novo texto que tramita no Congresso Nacional estabelece 21 metas para aprimorar a educação no país. "O problema principal a ser considerado é o prazo. O Congresso ainda não cumpriu com sua competência de aprovação do plano e precisa ser mais ágil", considera Fortes.

O PNE foi aprovado no Senado em dezembro de 2013, mas, como houve modificações, o texto voltou para a Câmara dos Deputados. A nova versão é alvo de críticas de movimentos de educação, que veem um tom "privatista" nas mudanças.

O coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, teme que o PNE não seja aprovado na Câmara antes das eleições, em outubro. "Durante todo o processo, o Governo Federal tentou protelar a votação. Se a pressão das eleições não fizer com o que o governo aprove o plano, o debate pode ficar para 2015 ou 2016. É um momento muito delicado", avalia.

Financiamento da educação

Pressionado pelos protestos de junho do ano passado, o Congresso Nacional aprovou em setembro a destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação. Para Marcelino, os recursos não serão suficientes para bancar a elevação de 10% do PIB para gastos em educação, como prevê o PNE.

No relatório, a UNESCO estabelece que o mínimo a ser investido é 6% do PIB. De acordo com a entidade, o Brasil destina 5,9%. Segundo Marcelino, esse parâmetro internacional não pode servir de comparação. "Países ricos gastam cerca de 6% do PIB, mas o montante deles é muito maior. O que deve ser analisado é o gasto por aluno. Os Estados Unidos, por exemplo, investem seis vezes mais do que o Brasil", diz.

O especialista argumenta que, para cumprir a meta de 10% do PIB para educação, o Congresso deverá fazer um grande esforço orçamentário. "O próprio Ministro da Educação, Aloísio Mercadante, admitiu que os royalties não seriam suficientes. Agora, tudo depende da batalha dos deputados. Só o petróleo não dá. Acho que o exemplo da Copa é interessante: quando se precisa de dinheiro, ele aparece."
(Adaptado de Educação no Brasil, Anísio Teixeira, UFRJ, Tema: Educação Brasileira e Sociedade Brasileira de História da Educação, Autores Associados, Tema: Pedagogia, http://noticias.terra.com.br/educacao/unesco).

4. A LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) é a mais importante Lei brasileira que se refere à educação. Essa Lei foi aprovada em dezembro de 1996 com o número 9394/96.

A LDB é composta por 92 artigos que versam sobre os mais diversos temas da educação brasileira, desde o ensino infantil até o ensino superior.

Principais características da Lei de Diretrizes e Bases da Educação: - estabelece que todo cidadão brasileiro tem o direito ao acesso gratuito ao Ensino Fundamental (9 anos de estudo);

- aponta para que este direito seja, gradativamente, levado também ao Ensino Médio;

- determina a função do Governo Federal, Estados e Municípios no tocante à gestão da área de educação;

- estabelece as obrigações das instituições de ensino (escolas, faculdades, universidades, etc.);

- determina a carga horária mínima para cada nível de ensino;

- apresenta diretrizes curriculares básicas;

- aponta funções e obrigações dos profissionais da educação (professores, diretores, etc.).

(Adaptado de LDB Passo a Passo, Carlos de Fonseca Brandão, Temas: Educação, Legislação, e Dez Anos de LDB, Ana Rescia, Junqueira e Martins, Tema: Pedagogia, http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/ldb.htm)

5. Principais problemas da educação no Brasil

- Muitas faculdades e universidades não preparam o professor para a realidade da sala de aula.

- Baixa remuneração paga aos professores de Ensino Básico, principalmente da educação pública. Falta de um sistema que beneficie os profissionais mais eficientes.

- Carência em sistemas eficientes de aperfeiçoamento, capacitação e educação continuada para professores;
- Currículo pouco interessante para os alunos ou desconectados da realidade;

- Baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da escola;

- Burocracia em excesso na administração escolar;

- Investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as necessidades educacionais;

- Elevados índices de repetência, principalmente em regiões mais carentes;

- Baixa permanência dos alunos nas escolas (média de 4 horas diárias);

- Existência de professores lecionando sem formação específica para a área (principalmente em regiões mais carentes do Brasil);

- Uso em excesso de métodos de ensino ultrapassados (questionários, cópias de lição na lousa, muitas aulas teóricas sem participação dos alunos, etc.);

- Falta de conexão entre os níveis de ensino (infantil, fundamental e médio);

- Altas taxas de abandono de alunos devido ao fracasso escolar ou problemas financeiros;

- Carência de condições materiais em escolas de regiões pobres.

(Adaptado de Educação – Enfoques, problemas e experiências, Afonso Nascimento, Tema: Pedagogia, e Problemas da Educação sob o olhar da Psicologia, Cilene Chakur, Temas: Pedagogia, Psicologia,

Após ler a coletânea, elabore sua dissertação a partir de uma reflexão sobre a educação brasileira.

Instruções:
1- Discuta os desafios que as problemáticas educacionais lançam ao Estado na promoção de ações corretivas.
2- Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar as tensões geradas por essas ações.
3- Explore os argumentos de modo a justificar seu ponto de vista sobre tais desafios e tensões.

Lembre-se de converter o arquivo para PDF antes de enviar. O seu texto deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Deve conter ainda, no mínimo, 15
linhas e, no máximo, 30 linhas. O tamanho da fonte deve ser 12 e a fonte Times ou Arial. A realização dessa atividade valerá 20 pontos.



RELATÓRIO DO PRATIQUE

IDENTIFICAÇÃO DO(A) ALUNO (A)

Nome do Aluno (a): Elaine Cristina Mariano



ATIVIDADE: PRATIQUE

Sabe-se que antigamente, as crianças acompanhavam os adultos em todas as suas atividades. Os pais comandavam sua educação e exerciam ao máximo sua autoridade sobre os filhos, reprimindo quase todos os seus desejos.
Era comum ver crianças aprendendo o trabalho dos pais. Estudar não era o mais importante.
A partir da Idade Média, surgiu a escola que tinha a responsabilidade de educar.
Algumas pessoas se especializaram na tarefa de ensinar e então, alguns locais específicos para isso, foram construídos, onde só as elites poderiam ter o privilégio de estudar.
Do direito de cada indivíduo à educação, decorre logicamente para o Estado que o reconhece e o proclama, o dever de considerar a educação, na variedade de seus graus e manifestações, como uma função social e eminentemente pública, que ele é chamado a realizar, com a cooperação de todas as instituições sociais.
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum é mais importante e grave que o da educação. Se der um balanço ao estado atual da educação pública, no Brasil, se verificará que, não lograram ainda criar um sistema de organização escolar, à altura das necessidades modernas e das necessidades do país. Tudo fragmentário e desarticulado. A situação atual, criada pela sucessão periódica de reformas parciais e freqüentemente arbitrárias, lançadas sem solidez econômica e sem uma visão global do problema, em todos os seus aspectos, nos deixa antes a impressão desoladora de construções isoladas, algumas já em ruína, outras abandonadas em seus alicerces, e as melhores, ainda não em termos de serem despojadas de seus andaimes.

A educação no passado poderia ter um pouco mais de qualidade porque havia pouquíssimas escolas no país e ainda por cima, as escolas eram para as pessoas da elite brasileira e não para a grande população. Com a massificação da educação, e o estado tendo que cumprir com a sua obrigação constitucional de levar educação para todos os brasileiros, infelizmente a qualidade foi deixado um pouco de lado, mas com o passar do tempo o estado foi se regulamentando e atualmente muitos professores tem que ter nível superior para exercer a função. No país nunca tivemos tantos profissionais qualificados, os índices de pessoas analfabetas no país tem diminuído gradativamente, e a grande maioria das crianças estão indo a escolas e sendo alfabetizadas.


Anápolis, 10 de Junho de 2014.


Elaine Cristina Mariano
__________________________________________________________
Nome e Assinatura do(a) Aluno(a)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IMAGENS