É
uma memória construída com circuitos estáticos denominada SRAM (Static Random
Access Memory) que são bem mais rápidos que os circuitos utilizados para
construir as memórias DRAM, e por este
motivo, elas passaram a ser implementadas nos processadores e nas placa-mães para melhorar o desempenho final do micro.
Surgem dois
tipos de memória cache: a memória cache L1 (Level 1 - Nível 1) e L2 (Level 2 -
Nível 2) , no qual a memória cache L1 está fisicamente dentro do
próprio processador e a memória cache L2 está fisicamente
na placa-mãe.
A
memória cache L1 é controlada por um "controlador de cache" existente
no próprio processador e a memória cache L2 é controlada por um
"controlador de cache", presente no chipset da placa-mãe.
Os
controladores tem como função ler os dados contidos na memória RAM e copiá-los
para a memória cache, sendo assim,
quando o processador precisar buscar algum dado, primeiramente ele
o buscará na memória cache, o que é bem mais rápido, caso o dado não esteja na
memória cache, ele buscará na memória RAM, contudo, isso é bem difícil de ocorrer,
pois 75% das vezes que o processador acessa algum dado, ele está na memória cache, e não na memória principal (RAM), ou seja, ele acessa mais a memoria cache que a memória principal (RAM).
pois 75% das vezes que o processador acessa algum dado, ele está na memória cache, e não na memória principal (RAM), ou seja, ele acessa mais a memoria cache que a memória principal (RAM).
Mas por que surgiu a memória cache?
Como a velocidade dos
processadores a partir do processador 80386, ultrapassou a frequência de
operações das memórias convencionais, houve a necessidade de utilizar o
wait states (estado de espera).
O wait states era utilizado porque
a memória RAM ficava muito lenta em
relação ao processador, pois o mesmo não conseguia
enviar dois dados simultaneamente para serem armazenados na memória RAM, sendo
assim, quando o segundo dado for enviado pelo processador para a
memória RAM armazenar, ela ainda estava armazenando o primeiro dado, e com
isso, ela não estará pronta para receber o segundo dado, fazendo com que o
processador fique esperando ela ficar pronta para receber o segundo dado, o que
chamamos de wait states (tempo de espera ou estado de espera). Esta
espera impede o processador de realizar outras tarefas,
e isso afeta diretamente o desempenho final do micro.
É por isso que surge a memória
cache, que como dito anteriormente, seus circuitos são mais rápidos do que os
das memórias convencionais, por exemplo a memória RAM.
Como o processador constantemente
está acessando a memória RAM, ele sempre estará usando o wait states e como
sabemos, a utilização constantes de wait states diminui o desempenho final do
micro. Isso impede o processador de realizar outras tarefas até que a memória
esteja pronta para receber o segundo dado.
Tanto a memória cache L1
quanto a L2 passou a ser utilizada a partir do processador 486.
"DMA - Direct Memory Access - Acesso Direto a
Memória "
Sendo
assim, qualquer tipo de transferência de dados antes passavam pelo processador,
ou seja, ele controlava e monitorava todo fluxo de dados.
Isso
aumentava o tempo de resposta que consequentemente afetava o
desempenho final do micro.
Para
resolver este problema, cria-se então a tecnologia DMA. Esta tecnologia
permite que outros dispositivos e/ou componentes acessem a memória RAM diretamente sem depender do processador, "o que aumenta o desempenho
na transferência de grande quantidade de dados" de
acordo com Gabriel Torres (Fundador
do clube do Hardware,
maior site de Hardware da América Latina).
Como
dito anteriormente, apenas o processador tinha acesso direto aos dados na memória RAM, sendo assim, se outro
componente precisasse acessar um dado que estava na memória RAM,
teria que fazer este acesso por meio do processador, isso deixava o processador mais ocupado.
Com
o surgimento do recurso de DMA este problema foi extinto, pois
ela deixa o processador mais livre para realizar outras operações,
permitindo que o os componentes que utilizam interface IDE ou SATA realizam
este acesso direto à memória RAM.
A
partir do Windows XP, este recurso já vem ativado pelo próprio sistema
operacional, (notamos que a
própria Microsoft se preocupa com o desempenho final do micro de seus
usuários), porém, nas versões anteriores este procedimento deve ser realizado
manualmente.
Quando
este recurso não está ativo, a transferência de dados é realizada em
modo PIO (Programmed I/O),
no qual o processador que faz a transferência de dados entre o HD e a memória RAM.
Concluindo, a
tecnologia DMA influenciou diretamente no desempenho final do micro uma
vez que o processador fica mais livre, realizando outras operações ao invés de
ficar auxiliando outros componentes na transferência de dados com
a memória RAM.
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