Quais as diferenças entre IDE, SATA e SATA II?
Se você fizer uma pesquisa por
modelos de Discos Rígidos, certamente vai encontrar os termos IDE, IDE/ATA,
SATA e SATA2. De uma forma geral, já é de conhecimento comum que isso tem
alguma coisa a ver com velocidade, mas nem todos sabem exatamente o que
significam. Estas siglas resumem-se a nomes de padrões para interfaces de
controladores, que são responsáveis pelos dispositivos de armazenamento de
dados do computador.
Nas Interfaces antigas a
controladora (que em termos simples é uma espécie de padrão que faz a ligação e
transferência de dados entre os dispositivos de armazenamento no computador)
fazia parte da interface e não do próprio HD como é atualmente.
Padrão IDE
O IDE, do inglês Integrated Drive
Electronics, foi o primeiro padrão que integrou a controladora com o Disco
Rígido. Os primeiros HDs com interface IDE foram lançados por volta de 1986 e
na época isto já foi uma grande inovação porque os cabos utilizados já eram
menores e havia menos problema de sincronismo, o que deixava os processos mais
rápidos.
Inicialmente, não havia uma
definição de padrão e os primeiros dispositivos IDE apresentavam problemas de
compatibilidade entre os fabricantes. O ANSI (American National Standards
Institute), em 1990, aplicou as devidas correções para padronização e foi
criado o padrão ATA (Advanced Technology Attachment). Porém com o nome IDE já
estava mais conhecido, ele permaneceu, embora algumas vezes fosse chamado de
IDE/ATA.
As primeiras placas tinham apenas
uma porta IDE e uma FDD (do drive de disquete) e mais tarde passaram a ter ao
menos duas (primária e secundária). Cada uma delas permite a instalação de dois
drives, ou seja que podemos instalar até quatro Discos Rígidos ou CD/DVD-ROMs
na mesma placa. Para diferenciar os drives instalados na mesma porta, existe um
“jumper” para configurá-los como master (mestre) ou slave.
Inicialmente, as interfaces IDE
suportavam apenas a conexão de Discos Rígidos e é por isso que há um tempo
atrás os computadores ofereciam como diferencial os famosos "kits
multimídia", que eram compostos por uma placa de som, CD-ROM, caixinhas e
microfone. O protocolo ATAPI (AT Attachment Packet Interface) foi criado para
fazer a integração deste tipo de drive com o IDE, de forma que se tornou rapidamente
o padrão.
CARACTERÍSTICAS DE HD´S IDE
IDE (Integrated Drive Electronics) é uma interface que foi criada para conectar dispositivos ao computador. Foi desenvolvida pela Western Digital e pela Compaq em 1986, inicialmente foi muito usada em discos rígidos, a ponto de hoje em dia as pessoas acharem que IDE é uma característica dos discos rígidos. .
Dentre outras características, uma bastante interessante é que seu padrão não exige que um controlador externo esteja atuando, por exemplo no disco rígido. Uma parte do próprio disco rígido é usado no seu controle e dessa forma é poupado desenvolvimento eletrônico.
A interface IDE usa as interrupções de 13 a 16 da BIOS (sistema básico de entrada e saída) para conseguir o interfaceamento entre dispositivo e sistema operacional.
Dentre outras características, uma bastante interessante é que seu padrão não exige que um controlador externo esteja atuando, por exemplo no disco rígido. Uma parte do próprio disco rígido é usado no seu controle e dessa forma é poupado desenvolvimento eletrônico.
A interface IDE usa as interrupções de 13 a 16 da BIOS (sistema básico de entrada e saída) para conseguir o interfaceamento entre dispositivo e sistema operacional.
Um controlador ou adaptador de disco rígido IDE basicamente conecta diretamente o barramento ISA ao cabo de 40 pinos padrão IDE. Um máximo de dois discos rígidos (um master e outro slave) podem ser conectados a um mesmo controlador.
As taxas de transferência de dados variam de 1 a 3 Mbytes/s e são normalmente limitadas pelo barramento ISA (as taxas de transferência de dados nos dispositivos IDE são normalmente valores em torno de 5 Mbits/s sendo assim não são eles os responsáveis por eventuais demoras de transferência)..
No final dos anos 80 a interface IDE foi reconhecida pela ANSI e tomada como padrão, este fato levou a todos os fabricantes de discos rígidos a os fabricarem de acordo com as especificações fazendo com que eles possuíssem um design comum. O nome desta IDE reconhecida ficou como ATA IDE. ATA vem de AT attachment.
Esta é a forma IDE mais popular. Três companhias foram responsáveis pela criação da interface (CDC, Compaq e Western Digital) elas optaram por usar um conector de 40 pinos.
As taxas de transferência de dados variam de 1 a 3 Mbytes/s e são normalmente limitadas pelo barramento ISA (as taxas de transferência de dados nos dispositivos IDE são normalmente valores em torno de 5 Mbits/s sendo assim não são eles os responsáveis por eventuais demoras de transferência)..
No final dos anos 80 a interface IDE foi reconhecida pela ANSI e tomada como padrão, este fato levou a todos os fabricantes de discos rígidos a os fabricarem de acordo com as especificações fazendo com que eles possuíssem um design comum. O nome desta IDE reconhecida ficou como ATA IDE. ATA vem de AT attachment.
Esta é a forma IDE mais popular. Três companhias foram responsáveis pela criação da interface (CDC, Compaq e Western Digital) elas optaram por usar um conector de 40 pinos.
SATA
O SATA ou Serial ATA, do inglês Serial Advanced
Technology Attachment, foi o sucessor do IDE. Os Discos Rígidos que utilizam o
padrão SATA transferem os dados em série e não em paralelo como o ATA. Como ele
utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, isto
reduz (ou quase elimina) os problemas de sincronização e interferência,
permitindo que frequências mais altas sejam usadas nas transferências.
Os cabos possuem apenas sete
fios, sendo um par para transmissão e outro para recepção de dados e três fios
terra. Por eles serem mais finos, permitem inclusive uma melhor ventilação no
gabinete. Um cabo SATA pode ter até um metro de comprimento e cada porta SATA
suporta um único dispositivo (diferente do padrão master/slave do IDE).
Existem dois padrões de controladores SATA: o SATA 150 (ou SATA 1.5
Gbit/s ou SATA 1500), o SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000) e o SATA 600
(ou SATA 6.0 Gbit/s). Este último é a terceira geração desta tecnologia e foi
lançado em Maio de 2009 e são melhor aproveitados por Discos rígidos de Estado
Sólido.
E o SATA II?
É chamado de SATA II ou SATA 2,
basicamente todos os produtos da segunda geração do SATA (aquela com
especificação de 3.0Gbit/s). A diferença entre o SATA e o SATA II é a
basicamente a velocidade para transferência de dados.
Pinos X Velocidade
Para uma melhor visualização,
organizamos uma tabela com a quantidade de pinos e a velocidade da taxa de
transferência de dados destes padrões.
Os computadores são
constituídos por uma série de tecnologias que atuam em conjunto. Processadores,
memórias, chips gráficos e outros dispositivos evoluem e melhoram a experiência
do usuário. Com itens como discos rígidos, leitores de DVD ou Blu-ray e unidades SSD não poderia ser
diferente. A interface SATA (Serial Advanced Technology
Attachment) é prova disso.
Neste texto você
saberá mais a respeito desta tecnologia, como seus diferenciais em relação ao padrão
Paralell ATA (ou IDE), as diferenças básicas de suas versões, assim como suas
principais características e suas vantagens.
SATA x IDE (PATA)
O padrão SATA (Serial ATA) é uma tecnologia para discos rígidos,
unidades ópticas e outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no
mercado no ano 2000 para substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA, somente ATA ou, ainda, IDE).
O nome de ambas as tecnologias já
indica a principal diferença entre elas: o PATA faz transferência de dados de
forma paralela, ou seja, transmite vários bits por vez, como se estes
estivessem lado a lado. No SATA, a transmissão ocorre em série, tal como se
cada bit estivesse um atrás do outro.
Por causa disso, você pode
imaginar que o PATA é mais rápido, não? Na verdade, não é. A transmissão
paralela de dados (geralmente com 16 bits por vez) causa um problema conhecido
como "ruído", que nada mais é do que a perda de dados ocasionada por
interferências. Para lidar com o problema, os fabricantes implementaram mecanismos
nos HDs PATA para diminuir o ruído. Um deles é a recomendação de uso de cabos flat (o cabo que liga o HD à placa-mãe) com
80 vias (ou seja, com oitenta fios) em vez dos tradicionais cabos com 40 vias.
As vias a mais atuam como uma espécie de blindagem contra interferências.
No caso do padrão SATA, o ruído
praticamente não existe, mesmo porque seu cabo de conexão ao computador
geralmente possui apenas 4 vias e também é blindado. Isso acaba trazendo outro
ponto de vantagem ao SATA, pois como o cabo tem dimensões reduzidas, o espaço
interno do computador é melhor aproveitado, facilitando inclusive a circulação
de ar. O cabo também pode ser maior, podendo trabalhar sem problemas tendo 1
metro, por exemplo.
Além disso, a tecnologia SATA
trabalha com frequências (clock) maiores em comparação ao PATA.
Frequências maiores resultam em mais dados transmitidos por vez, mas abrem mais
espaço para ruídos (interferência). Todavia, a transferência serial serve de
proteção contra este problema.
O padrão Paralell ATA tem sua
velocidade de transmissão de dados limitada por causa do ruído. A
última especificação desta tecnologia é o ATA 133 que permite, no máximo, uma taxa de transferência de 133 MB por segundo. O Serial ATA, por sua vez, pode utilizar velocidades muito maiores.
última especificação desta tecnologia é o ATA 133 que permite, no máximo, uma taxa de transferência de 133 MB por segundo. O Serial ATA, por sua vez, pode utilizar velocidades muito maiores.
Há outra característica
interessante no padrão SATA: HDs que utilizam esta interface não precisam de jumpers para identificar o disco master (primário) ou slave (secundário). Isso ocorre porque cada
dispositivo usa um único canal de transmissão (o PATA permite até dois
dispositivos por canal), atrelando sua capacidade total a um único HD.
Para não haver incompatibilidade
com dispositivos Paralell ATA, é possível instalar HDs do tipo em interfaces
SATA por meio de placas adaptadoras. Além disso, muitos fabricantes lançaram
modelos de placas-mãe com ambas as interfaces. Isso ocorreu principalmente
durante o período de transição de uma tecnologia para outra. Hoje, é bastante
difícil encontrar dispositivos novos com interface PATA.
Outra característica interessante
do SATA é a possibilidade de uso da técnica hot-swap,
que torna possível a troca de um dispositivo Serial ATA com o computador
ligado. Por exemplo, é possível trocar um HD sem ser necessário desligar a
máquina para isso. Este recurso é muito útil em servidores que precisam de
manutenção/reparos, mas não podem parar de funcionar.
Vale frisar também que é possível
encontrar equipamentos do tipo port
multiplier que permitem a
conexão de mais de um dispositivo em uma única porta SATA, semelhante ao que
acontece com os hubs USB.
Versões da interface SATA
SATA I
A primeira versão do
SATA trabalha com taxa máxima de transferência de dados de 150 MB por segundo
(MB/s). Esta versão recebe também os seguintes nomes: SATA 150, SATA
1.0, SATA 1,5 Gb/s (1,5 gigabits por segundo) ou, como
você já sabe, simplesmente SATA I.
Teoricamente, esta
versão do SATA pode trabalhar com taxas de transferência de até 1,5 Gb/s,
resultando em um alcance máximo de 192 MB/s (megabytes por segundo). No
entanto, a interface utiliza um esquema de codificação de nome 8B/10B que
limita esta velocidade a 1,2 Gb/s, algo em torno de 150 MB.
A codificação 8B/10B
tem este nome porque cada conjunto de 8 bits é tratado em um pacote de 10 bits.
Os dois bits adicionais são utilizados para fins de sincronização, tornando a
transmissão de dados mais segura e menos complexa.
A frequência do SATA
I é de 1,5 GHz.
SATA II
Não demorou muito
para surgir uma versão denominada SATA II (SATA 3 Gb/s, SATA
2.0 ou SATA 300) cuja principal característica é a
velocidade de transmissão de dados de até 300 MB/s, o dobro do SATA I, não
sendo um pouco maior por também utilizar codificação 8B/10B. Este ganho
substancial de velocidade se deve principalmente ao clock desta versão, de 3
GHz.
Curiosamente, muitos
discos rígidos que utilizam esta especificação podem contar com um jumper que
limita a velocidade do dispositivo para 150 MB/s, uma medida aplicada para
fazer com que estes HDs funcionem em placas-mãe que suportam apenas o SATA I.
Aqui vale a pena
fazer uma observação: a entidade que controla o padrão SATA (formada por um
grupo de fabricantes e empresas relacionadas) chama-se, atualmente, SATA-IO (SATA International
Organization). O problema é que o nome anterior dessa organização era
SATA-II, o que gerava certa confusão com a segunda versão da tecnologia.
Tirando proveito
desta situação, muitos fabricantes inseriram selos da SATA-II em seus HDs SATA
1.0 em uma aparente tentativa de confundir os usuários menos atentos,
fazendo-os pensar que tais discos eram, na verdade, da segunda geração de HDs
SATA. Por isso é necessário olhar com cuidado as especificações técnicas do
disco rígido no momento da compra.
Felizmente, poucos
modelos de HDs se encaixaram neste contexto. De qualquer forma, esta situação
evidencia o fato de que as denominações SATA I, SATA II e, posteriormente, SATA
III, nunca foram oficialmente adotadas, apesar de seu uso no mercado ser comum.
SATA III
2009 foi o ano de lançamento
do conjunto final de especificações da terceira versão da tecnologia Serial
ATA, chamada de SATA III (SATA 6 Gb/s, SATA 3.0 ou SATA
600). Este padrão permite, teoricamente, taxas de transferências de até 600
MB por segundo.
O SATA III também utiliza
uma versão melhorada da tecnologia NCQ (abordada no próximo tópico), possui
melhor gerenciamento de energia e é compatível com conectores de 1,8 polegadas
específicos para dispositivos de porte pequeno. O padrão SATA III se mostra
especialmente interessante para uso em unidades SSD, que por utilizarem
memória do tipo Flash podem alcançar taxas de transferência mais elevadas que
os discos rígidos.
A especificação SATA
III trabalha com frequência de até 6 GHz, também fazendo uso da codificação
8B/10B.
Vale a pena frisar
que, quanto ao aspecto de velocidade, dificilmente os valores mencionados (150
MB, 300 MB e 600 MB) são alcançados. Estas taxas indicam a capacidade máxima de
transmissão de dados entre o HD e o computador, mas dificilmente são utilizadas
em sua totalidade, já que isso depende de uma combinação de fatores, como
conteúdo da memória, processamento, outras tecnologias aplicadas ao disco
rígido, etc.
Tecnologias relacionadas ao SATA
Os fabricantes podem
adicionar tecnologias em seus produtos para diferenciá-los no mercado ou para
atender a uma determinada demanda, o que significa que certos recursos podem
não ser, necessariamente, obrigatórios em um disco rígido só por este ser SATA.
Vejamos alguns deles:
- NCQ (Native Command
Queuing): o NCQ é tido como obrigatório no SATA II e no
SATA III, mas era opcional no padrão SATA I. Trata-se de uma tecnologia que
permite ao HD organizar as solicitações de gravação ou leitura de dados em uma
ordem que faz com que as cabeças se movimentem o mínimo possível, aumentando
(pelo menos teoricamente) o desempenho do dispositivo e a sua vida útil;
- Link Power
Management: este recurso permite ao HD utilizar menos energia
elétrica. Para isso, o disco rígido pode assumir três estados: ativo (active),
parcialmente ativo (partial) ou inativo (slumber). Assim, o HD
recebe energia de acordo com sua utilização no momento;
- Staggered Spin-Up: este é um recurso muito útil em sistemas RAID, por exemplo, pois
permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto sem interferir no
funcionamento do grupo de discos. Além disso, a tecnologia Staggered Spin-Up
também melhora a distribuição de energia entre os discos;
- Hot Plug: em sua essência, esta funcionalidade permite conectar o disco ao
computador com o sistema operacional em funcionamento. Este é um recurso muito
utilizado em HDs do tipo removível.
Conectores e cabos SATA
Os conectores e cabos
utilizados na tecnologia SATA oferecem duas grandes vantagens ao usuário:
ocupam menos espaço dentro do computador; e possuem encaixe mais fácil e mais
seguro (é praticamente impossível conectar um cabo SATA de maneira invertida).
O mesmo vale para o conector de alimentação elétrica do HD (ou de outro
dispositivo compatível). A imagem mostra um cabo SATA convencional e seus
conectores:
Agora observe a foto.
Ela mostra um conector SATA em um HD. Perceba que há também um conector maior,
onde deve ser encaixado o cabo de alimentação elétrica. Este conector é mais
fácil de ser manipulado que o encaixe de energia dos discos rígidos PATA
A foto mostra os
cabos SATA e de alimentação elétrica conectados em um HD
O conector SATA é formado por sete vias:
- Ground (terra)
- A+ (envio de dados)
- A- (envio de dados)
- Ground (terra)
- B+ (recepção de dados)
- B- (recepção de dados) Conectores SATA em
uma Placa-mãe
- Ground (terra)
Os canais A e B
servem para o tráfego de dados em si. Os canais com símbolo de negativo (A- e
B-) são "replicas invertidas" usadas como proteção contra
interferências: na recepção dos dados, os sinais + e - são comparados e, a
partir das diferenças, é possível identificar "ruídos" na
transmissão. Os demais pinos servem para o aterramento.
Perceba que, como há
vias para envio e recebimento de dados, a transmissão em uma conexão SATA
ocorre nos dois sentidos, ou seja, trata-se de uma tecnologia full-duplex,
onde é possível receber e enviar informações ao mesmo tempo.
mSATA
É possível que você
veja a denominação mSATA (mini-SATA) em algum lugar.
Não se trata necessariamente de uma especificação nova do SATA, mas sim de um
padrão de conexão desenvolvido especialmente para unidades SSD de pequeno porte
que pode ser utilizado, por exemplo, em ultrabooks (notebooks com espessura
pequena) ou mesmo tablets.
Neste caso, a unidade
SSD normalmente é fornecida no formato de uma placa, tendo dimensões
semelhantes a de um cartão de crédito. (Unidade SSD mSATA
(imagem por Intel)
A ideia aqui é a de amenizar o problema da fragmentação de formatos de
conectores, uma vez que cada fabricante adotava um padrão diferente.
eSATA
Entrada eSATA
Proveniente do
termo external SATA, o eSATA é um tipo de porta
que permite a conexão de dispositivos externos a uma interface SATA do
computador. Esta funcionalidade é particularmente interessante aos usuários que
desejam aproveitar a compatibilidade de HDs externos com a tecnologia SATA para
obter maiores taxas de transferência de dados.
Porta USB de um notebook compatível com
eSATA
Muitos fabricantes oferecem placas-mãe
e notebooks que contam com uma porta que funciona tanto como eSATA quanto
como USB, além, é claro, de uma porta que é apenas eSATA. Para os casos onde não
há esta porta, pode-se utilizar adaptadores que são instalados em slots PCI Express, por exemplo.
O eSATA oferece a
vantagem de permitir o aproveitamento da velocidade da versão do SATA em uso,
por outro lado, não fornece alimentação elétrica, o que significa que somente
dispositivos com uma fonte de alimentação externa é que conseguem utilizá-lo.
Uma das soluções
encontradas pela indústria para superar esta limitação é o eSATAp,
que nada mais é do que um esquema que utiliza uma porta USB compatível com
eSATA em conjunto com dois pinos de energia, normalmente de 12 V. Se for
necessário o uso de pinos de 5 V, pode-se utilizar o que é já fornecido pela
porta USB.
Finalizando
O padrão Serial ATA
começou a ser desenvolvido oficialmente no ano de 1997 e surgiu a partir de uma
iniciativa da Intel junto a 70 empresas, aproximadamente. A ideia foi formada
pela previsão de que tecnologias futuras de armazenamento de dados exigiriam
taxas de transferência até então não suportadas. A tecnologia SATA se mostrou
como uma solução para esta questão sem, no entanto, ter custos de produção
maiores como consequência, um dos fatores que foram determinantes para a sua
ampla aceitação no mercado.
A
placa-mãe também interfere no desempenho final de um micro, tudo depende da qualidade e dos recursos
disponíveis na placa.
Sempre
que for montar (instalar) um computador, sempre use o Manual da placa-mãe, ele
é essencial neste momento, pois nele estão
todas as informações precisas e necessárias para montar uma placa-mãe
corretamente, pois cada uma tem sua forma de instalar, principalmente se
referindo aos fios de LED, e entrada USB frontal que devem ser instalados
manualmente e também auxilia em futuros Upgrades na placa.
Toda vez que comprar um computador exija o Manual
de placa-mãe para evitar possíveis problemas futuramente.
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