MANUAL
DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Projeto
Titulo: O Patinho Feio
Faixa etária: 6 (seis) a 9 (nove) anos (Séries Iniciais do Ensino Fundamental).
Objetivo compartilhado com os alunos (produto final)
Ler a
história do patinho feio, junto com os alunos fazendo-os entender a importância
da aceitação do outro mesmo com suas diferenças, mostrar que nas nossas
diferenças nos tornamos únicos e assim cada um tem a sua beleza. Realizar a
reescrita da história substituindo os trechos em que o pato feio é menosprezado
baseando-se na aceitação do outro.
A
intenção do trabalho com este projeto e propiciar ao aluno o contato com a
leitura e a escrita a priori. No segundo momento demonstrar a importância de
valores como o respeito, aceitação e as diferenças.
O que se espera que os alunos aprendam
1.
Realizar uma leitura com compreensão;
2.
Aprender as características de uma fábula como, por exemplo, a moral da
história, os animais falantes e etc;
3.
Saber reconhecer os falantes;
4.
Produção de textos individuais para apresentação do conhecimento adquirido;
5.
Procedimentos de revisão de texto;
6.
Execução do trabalho pedido.
O que o professor deve garantir no decorrer do projeto
1.
Compreensão e entendimento;
2.
Incentivo a leitura e a escrita;
3.
Disponibilizar os materiais necessários;
4.
Inclusão e participação de todos os alunos;
5.
Analise e entendimento do conteúdo desenvolvido.
Etapas previstas
1.
Apresentação da história;
2.
Leitura da história
3.
Discussão dos pontos principais da história;
4.
Explicação de porque ocorrem os fatos na história;
5.
Roda de conversa para discussão dos trechos a serem retirados.
6.
Reescrita do texto, sem os trechos negativos;
7.
Leitura dos novos textos produzidos.
Aula-tema
06: Procedimentos que auxiliam a avaliação do professor ao trabalhar com as
histórias.
Texto:
As finalidades dos procedimentos de avaliação para o professor.
Para o
professor os procedimentos de avaliação devem ser de acordo com a modalidade de
educação em que está inserido. Desta forma o professor quando na educação
infantil a avaliação é feita através de registros e observação do
desenvolvimento dos alunos, sem a cobrança de notas pelo mesmo.
Quando
no ensino fundamental o papel do professor continua sendo o de registro
observação, porém nesta etapa de ensino exige-se do aluno a nota para a sua
avaliação desta forma o professor deve realizar avaliação escritas, para a
composição da nota.
Texto: As finalidades dos procedimentos de avaliação para a criança.
Para a
criança a avaliação é de fundamental importância no que se trata do aprendizado
é na avaliação que o aluno toma consciência do que aprendeu ou não.
A
avaliação não deve ser feita apenas de uma forma mais a diversificação das
avaliações mostrará o concreto do aprendizado, por exemplo: existem crianças
que não escrevem bem, porém são capazes de interpretar corretamente, desta
forma a falha está na transcrição do que a criança aprendeu, então não se pode
dizer que este aluno nada sabe, ele tem sim o seu conhecimento, para estes
casos para que o aluno não saia prejudicado o ideal é que haja uma avaliação
escrita e outra oral.
É de
extrema importância mostrar ao aluno o seu erro, avaliar apenas com notas sem
passar a eles o Feedback não ajudará na compreensão de nenhuma matéria.
Texto: As finalidades do Portfólio para os procedimentos de avaliação.
O uso
do portifólio na educação tem como objetivo acompanhar o processo de
aprendizagem e desenvolvimento de cada aluno levando a participar do processo
avaliativo. O Portifólio é construído ao longo do ano como estratégia tem o seu
fechamento bimestral.
O
portifólio deve ser organizado em pasta com folhas plásticas, nele fazem parte
os seguintes documentos: Ficha de identificação da criança, lista e foto com os
nomes de todas as crianças da turma, relatório dos trabalhos realizados em cada
bimestre, amostra dos trabalhos da criança com os comentários da professora e
relatos do desenvolvimento afetivo de cada criança.
Com
tudo isto o portifólio contribui na prática pedagógica, é bom enfatizar que
construir portifólio é muito mais do que organizar uma pasta com amostras de
trabalhos das crianças. Se todos da comunidade escolar estiverem conscientes da
sua importância, terá em mãos um valioso instrumento de avaliação do processo
de crescimento das crianças, das professoras, e da escola como um todo.
Bibliografia:
HOFFMANN,
Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar reflexivo sobre a criança. Porto
Alegre: Editora Mediação, 2000.
PERRENOUD,
P. Avaliação. Da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas.
Porto Alegre: Artmed Editora, 1999.
HERNÁNDEZ,
F. A avaliação na educação artística In Cultura visual, mudança educativa e
projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
SHORES,
E. e CATHY, G. Manual de Portifólio - Um guia passo a passo para o professor.
Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
Site:
https://docs.google.com/file/d/0B1lfOtr2UH-EOTlmMWVlNjYtNGFjMy00ZDM4LThjMGMtOWRhZGY0NDdiYzVh/edit?hl=pt_BR
https://docs.google.com/file/d/0B1lfOtr2UH-EMmE5ZGM0ZTAtMjlhYS00YTBkLWFjM2ItOTEyZTU2M2M0OTU0/edit?hl=pt_BR
Artigo científico a importância do contar histórias para crianças.
A
Importância do Saber Contar Histórias Na Educação Infantil Ler histórias para
crianças é poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas
personagens, excitar o imaginário, é ter curiosidade respondida em relação a
tantas perguntas, é encontrar idéias para solucionar questões. É uma
possibilidades de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das
soluções que todos vivemos e atravessamos.É ouvindo histórias que se pode
sentir emoções importantes como a tristeza, o pavor, a insegurança,a
tranqüilidade e tantas outras mais.“É através duma história que se podem
descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra
ética, outra ótica...É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política,
Sociologia,sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem
cara de aula...”.( ABRAMOVICH,1995, p. 17).A leitura é uma forma exemplar de
aprendizagem, é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da
linguagem e da personalidade. Favorece a remoção de barreiras educacionais,
principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do
exercício intelectual, aumentando a possibilidade de normalização da situação
pessoal de um indivíduo. A exposição à leitura das histórias no seio familiar
durante os anos pré-escolares, leva muitas crianças ao sucesso escolar. As
crianças que vivem num ambiente letrado desenvolvem um interesse lúdico com
respeito às atividades de leitura e escrita, praticadas pelos adultos que a
rodeiam. Esse interesse varia de acordo com a qualidade, freqüência e valor
destas atividades realizadas pelos adultos que convivem com as crianças. Se uma
mãe ler para seu filho textos interessantes e com boa qualidade, nota-se que
estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua escrita e sobre o
mundo. Isso é de suma importância para a criança, pois irá levá-la a
interessarem-se cada vez mais pela leitura das histórias suas vidas. Ao adentrar
no mundo escolar, a leitura não mais se realizará como na família, devendo
sofrer modificações que são vitais para o desenvolvimento da aprendizagem. Para
poder transmitir à criança uma visão clara do que se está lendo, o professor
deverá ter algumas atitudes, tais como: Visualizar o livro para a criança,
através da exposição das gravuras; Ler de forma liberal, porém clara e
agradável, atraindo a atenção da criança;• Manter-se aberto para as perguntas
das crianças, incentivando a troca de comentários sobre o texto lido.
O QUE DEVEMOS LER PARA AS CRIANÇAS
Nas
transformações da leitura de histórias em atividades pedagógicas, a nossa
preocupação maior é com a qualidade da leitura que iremos realizar para as
crianças. Assim, a escolha dos livros deve ter alguns princípios básicos que
possam garantir a eficiência do trabalho pedagógico, ou seja: a) qualidade de
criação; b) estrutura da narrativa; c) adequação às convenções do português
escrito; d) despertar o interesse da criança; e) simplicidade do texto;Isso nos
garantirá, além de oportunizar o contato da criança com o uso real da escrita,
levar a mesma a conhecer novas palavras, discutir valores como o amor e o
trabalho, levá-los a usar a imaginação,tornando-os criativos e capazes de
pensar.
Bibliografia
Site
http://pt.scribd.com/doc/6836020/a-importancia-de-saber-contar-historias-na-educacao-infantil
Projeto Griô: contação de histórias africanas
A
professora Rita, citada no início desta reportagem, acredita piamente nisso.
Ela criou o projeto Griô, palavra de origem africana que significa
"contador de histórias", para valorizar a identidade racial das
crianças. Em sua escola, 89 dos 150 matriculados são afro-descendentes, mas
poucos conheciam a cultura de seus antepassados. De início, ela promoveu rodas
de conversa, localizou a África num globo terrestre e apresentou Vovô Zezinho e
Maria Chiquinha, um casal de bonecos pretos que virou mascote da turma. Rita
escolheu sete contos que exploram a africanidade e associou cada um deles a uma
atividade diferente.
Para o primeiro conto, Aguemon (Carolina Cunha, 54 págs., Ed. Martins Fontes), que trata do nascimento da Terra, ela trouxe para a escola sementes de várias texturas, cores e tamanhos.
Na segunda história, Xangô e o Trovão (Reginaldo Prandi, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas), cada criança identificou as partes do corpo e as diferenças entre meninos e meninas.
Duas histórias do livro Irê Ayô: Mitos Afro-brasileiros, (Vanda Machado e Carlos Petrovich, 123 págs., EDUFBA) deram origem às seguintes atividades: após a fartura de A Terra Mexida e Plantada Dá Frutos, todos plantaram sementes no jardim para aprender que também as pessoas precisam de respeito e cuidados, e a história Ossain, o Protetor das Folhas, inspirou uma tarde de chás, produzidos com ervas da flora brasileira, com a participação dos pais.
Os
familiares também foram mobilizados para ajudar na produção de panôs (um tipo
de artesanato de origem africana em que vários retalhos, de diferentes tamanhos
e cores, são reunidos para representar a diversidade) inspirados por Bruna e a
Galinha d'Angola (Gercilga de Almeida, 24 págs., Ed. Pallas).
E
funcionárias da escola ajudaram a fazer birotes nos cabelos das meninas depois
que a professora leu para as crianças o livro As Tranças de Bintou (Sylviane
Diouf, 32 págs,. Ed. Cosac Naify). Brenda, a que se achava feia, logo percebeu
que existem vários padrões de beleza. O projeto exigiu muita dedicação de Rita,
mas lhe rendeu o primeiro lugar no prêmio Educar para a Igualdade Social,
promovido pelo Centro de Estudos das Relações do Trabalho e da Desigualdade em
2006. "Hoje, os pequenos se sentem mais seguros e respeitam mais os
funcionários da casa", afirma a professora.
Bibliografia:
Site:
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/nao-ao-preconceito-422890.shtml?page=1
Recursos materiais que auxiliam o professor a contar histórias
Usar o
próprio livro: Se a história for baseada em um livro com boas e fartas
ilustrações, este poderá ser apresentado, apontando-se as figuras
correspondentes ao momento da narrativa. O livro poderá ser utilizado com ajuda
de um recurso que o exponha melhor. O cineminha que apresentamos em
"Projetos" é um exemplo disso. “As folhas (originais ou cópias) são
anexadas umas às outras, formando um ‘‘rolo de filme”, que é apresentado às
crianças através da "tela" de uma caixa de madeira.
Gravuras: fazer uma seqüência de quadros (cópias ampliadas do próprio livro ou fotografadas, sendo nesse caso projetados em slides), que serão expostos à medida que a narração evolua.
Figuras sobre o cenário: o cenário será um quadro básico, e as figuras (talvez cada personagem em algumas posições diferentes) irão compondo as cenas conforme o desenrolar. As figuras poderão ser presas com tachinhas, ou ser do tipo velcômetro (modernização do flanelógrafo, também apresentada em "Projetos").
Fantoches: São muito apreciados pelas crianças e podem ser usadas por mais de um narrador. Outra vantagem é que se pode ter o roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Os fantoches também podem ser usados de forma interativa com as crianças, elas mesmo manuseando-os, ou mesmo fazendo os bonecos de cartolina com roupas de papel crepom.
Teatro de sombras: Uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente. Elas são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais.
Dobraduras: Outra arte que pode representar tantas figuras quanto nossa imaginação
possa alcançar. É verdade que não é uma técnica acessível a todos, mas há os que fazem... e o efeito é surpreendente! Proporciona uma boa interação com as crianças quando a narrativa acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas.
Maquete: Também alcança resultado. E é mais simples do que parece: uma floresta de papel crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados por um contador habilidoso operarão maravilhas.
Bocões: (tipo ventríloquo): São bonecos grandes que ficam sentadas no colo do narrador. Pode ser só um (uma vovó, um duende, etc.), que contará a história. Ou tantos personagens quantos houver na história. As crianças ficam encantadas com o efeito e praticamente esquecem-se do narrador, que pode se aproveitar deste efeito de forma hábil.
Marionetes: São bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena desenrola-se no chão e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno cenário. As histórias com bastante movimento, engraçadas, são as que melhor se ajustam a esta técnica. Como os bonecos são esguios, eles se prestam às mais diversas caracterizações e podem, inclusive, trocar de roupa conforme a cena.
Bibliografia
Site
http://alfabetizacaoecia.blogspot.com.br/2009/10/recursos-para-contacao-de-historias.html
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