sexta-feira, 17 de julho de 2015

COMO MONTAR UM PROJETO

Como ELABORAR um projeto

Professora: KÁTIA CILENE CAMARGO SILVA



ALGUNS CONCEITOS DE PROJETOs
žžSegundo Nogueira (2001, p.90), "um projeto na verdade é, a princípio, uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa a ganhar corpo a partir da realização de ações e conseqüentemente, as articulações desta".
žSegundo Hernández (1998), os projetos não podem ser considerados como um modelo pronto e acabado ou como metodologia didática, ou separados de sua dimensão política. Trabalhar com projetos significa dar novo sentido ao processo do aprender e do ensinar. Eles devem estar voltados para uma ação concreta, partindo da necessidade dos alunos de resolver problemas da sua realidade, para uma prática social que pode ser adaptada ao contexto escolar através de exposições, maquetes, músicas, danças, trabalhos artísticos, artesanatos, passeios, dentre outros.
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Segundo Dewey, um projeto prova ser bom se for suficientemente completo para exigir uma variedade de respostas diferentes dos alunos e permitir a cada um trazer uma contribuição que lhe seja própria e característica. Essas respostas são resultados do conhecimento significativo adquirido pelo aluno durante o processo de ensino e aprendizagem.
Segundo a abordagem sociointeracionista, de Vygotsky, a aprendizagem significativa ocorre quando o professor utiliza o conhecimento do aluno, relaciona-o a outros conceitos e, por meio de sua mediação, o educando adquire novos conceitos. Nesse caso, sua aprendizagem não foi construída de forma mecânica, mas a partir daquilo que tem significado para ele e que está próximo à sua realidade. 

A INTERDISCIPLINARIDADE E O TRABALHO COM PROJETOS
Primeiramente é preciso entender o que seja interdisciplinaridade. Para melhor compreender esse conceito procurarei definir multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar.
Multidisciplinar
ž trabalhamos a multidisciplinaridade quando elegemos um tema único a ser trabalhado com várias disciplinas. Neste caso recorremos à informação de várias matérias para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as disciplinas entre si. Cada matéria contribui com informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem uma real integração entre elas. Ultrapassa as fronteiras disciplinares, enquanto sua meta permanece nos limites do quadro de referência da pesquisa disciplinar.
Interdisciplinar
      quando a   metodologias  e conhecimentos  de outras disciplinas podem ser utilizadas por professores de várias disciplinas. Aqui estabelecemos uma interação entre duas ou mais disciplinas. Há uma relação de reciprocidade, de mutualidade, um regime de co-propriedade, de interatividade, possibilitando o diálogo entre os interessados.
Transdisciplinar
žnão específico de uma disciplina, mas entre e além delas. Aqui a cooperação entre as várias matérias é tanta que não dá mais para separá-las, assim surge uma “macrodisciplina”.
Montar um projeto não é um bicho-de-sete-cabeças, mas requer um bom planejamento e muita pesquisa. Geralmente, ele é discutido e planejado entre coordenadores e professores, e cada professor faz adaptações para adequá-lo a seus alunos e às suas necessidades. Apresentamos a seguir algumas dicas para ajudar você a montar um projeto. 
Escolha o tema
Que assunto abordar?
Quando estiver pensando em um tema para seu projeto, você pode se
 perguntar, por exemplo, até que ponto ele vai despertar (e manter) a
          atenção dos seus alunos; o quanto vai contribuir para ampliar o
             conhecimento deles; quais são as vantagens e desvantagens de
        escolher esse ou aquele tema, o que ele teria a oferecer... Uma boa
    forma de escolher um tema é conversar com seus alunos. Como eles
  são os maiores interessados, por que não propor uma votação? Você
pode até se surpreender com o resultado.ž
Estabeleça o objetivo (ou os objetivos)
Pense no que você pretende conseguir com esse projeto. Provavelmente, surgirão muitas metas. Para não se perder em meio a tantos objetivos, você pode se perguntar: "O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?".

Pesquise
Procure informações a respeito do tema escolhido em diferentes fontes (jornais, livros, revistas, Internet, filmes, etc.) e certifique-se de que seus alunos poderão encontrar material suficiente na biblioteca da escola (é um dos primeiros lugares em que vão pesquisar). Caso sua escola não tenha uma, verifique qual a mais próxima e peça ajuda à comunidade, solicitando empréstimo de livros, jornais, revistas, etc. A Internet também pode ser uma boa aliada nesse momento.
Planeje o projeto
Que atividades você vai propor aos alunos? De que materiais ou ferramentas vocês vão precisar? Isso vai gerar algum custo (para a escola e/ou para os alunos)? Como você vai conduzir o projeto? Que disciplinas serão abordadas? Quantas aulas você usará para executá-lo? Que estratégias vai usar para incentivar os alunos e manter o interesse deles?
As respostas a essas perguntas nortearão seu trabalho e orientarão os procedimentos seguintes. Nesse momento, é importante trocar ideias com os colegas e com a coordenação da escola. Faça uma previsão do que poderia se tornar um "fator complicador" (a necessidade de comprar algum material, por exemplo) e pense em alternativas possíveis para o caso de algo não dar certo. Organize seu projeto por etapas e monte um cronograma para ajudar a turma a não se dispersar. Na hora de formalizar o projeto e colocá-lo no papel, você pode se basear no esquema abaixo.
Tema
Série a que se destina
Duração
Justificativa (explique por que você escolheu esse tema)
Objetivos
Conteúdos trabalhados (cite que disciplinas e assuntos serão abordados)
Estratégias/procedimentos (explique como você pretende alcançar os objetivos)
Material necessário (relacione que recursos serão necessários)
Avaliação (cite como você pretende avaliar os alunos) 
Sensibilize seus alunosConverse abertamente com sua turma e fale sobre o projeto. Exponha seus planos com animação. Isso certamente vai contagiar os alunos. Planeje as atividades de forma a permitir que eles escolham aquelas em que preferem participar e prepare-se para alterar atividades de que eles absolutamente não gostarem. Lembre-se: se eles não se entusiasmarem com a ideia do projeto, o resultado poderá ser comprometido.
Você pode começar o projeto com um filme, uma notícia, um evento, uma música, um livro, enfim, algo que prenda a atenção da turma para o que virá...
Mostre os resultados
À medida que o projeto for "caminhando", ajude a turma a expor os resultados para que outras classes vejam o seu progresso. Se possível, organize com eles um mural num lugar a que os pais tenham acesso; assim, eles poderão acompanhar o trabalho dos filhos. Se houver recursos (computador, acesso à Internet, editor de
html), sua turma pode montar uma página na Internet com os resultados do projeto. Outra opção é publicá-los em um livro produzido pelos próprios alunos.
Avalie o projeto com a turma
Organize um painel em que a classe possa expor o que mais a agradou e o que não foi tão bom. Dê seu parecer e ouça o que os alunos têm a dizer. Você alcançou seus objetivos (ou pelo menos um deles)? E os pais, têm algo a dizer? Aproveite críticas e sugestões para aperfeiçoar os projetos futuros.
Como montar um projeto
Projeto da semana, projeto do mês, projeto interdisciplinar... Desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, com as orientações do Ministério da Educação para o ensino fundamental e médio, a palavra de ordem na coordenação pedagógica, na sala de professores e na sala de aula, é projeto.
Novidade para alguns e prática já tradicional em muitas escolas do país, a proposta de tratar
conteúdos por meio de trabalho coletivo e multidisciplinar no lugar da aula expositiva, tomou conta de todas as reuniões de planejamento escolar. Afinal, é uma das melhores maneiras de motivar os alunos, dando-lhes oportunidade de descobrir e construir o conhecimento.
Mas o fato de os projetos terem todo esse potencial não é garantia de sucesso. Se não houver um planejamento cuidadoso, previsão de recursos e, principalmente, interesse e compromisso por parte dos alunos, qualquer esforço pode resultar em desperdício de tempo. 
Veja aqui algumas dicas valiosas na montagem de um projeto:

1. Planejamento é o segredo para um projeto dar certo
Mas lembre-se: o projeto não nasce exclusivamente da cabeça do professor ou do coordenador de área. Ele é resultado da interação entre o professor e os alunos. Por isso, o planejamento deve ser revisto a partir da apresentação do tema aos alunos e a cada etapa do trabalho.
2. Apresentação ao professor
Antes de levar o projeto à sala de aula, é necessário compartilhá-lo com todos os professores participantes. O coordenador expõe a ideia do projeto e verifica qual é a área de interesse e de domínio dos professores. A partir daí, eles traçam os caminhos possíveis para a sequencia do projeto e os objetivos a serem alcançados no final.
Dica
O projeto surge da necessidade de transmitir determinados conteúdos. Coordenadores e professores debatem quais são os assuntos a serem trabalhados e de que forma o projeto pode ajudar no desenvolvimento dos conteúdos previstos.

3. Apresentação aos alunos
É a vez de os alunos tomarem contato com o projeto. O tema deve ser significativo, isto é, deve estar relacionado com a vida ou com os interesses naturais dos alunos. A primeira etapa corresponde à ampliação do significado do tema a ser trabalhado com os alunos. Uma maneira simples de conseguir essa informação é perguntar à turma o que ela sabe a respeito. Anote os comentários.
Dica
Se for o caso, pesquise o tema com os familiares ou com a comunidade. Eles também podem fazer parte da primeira sondagem. Em séries iniciais, o professor mesmo pode elaborar uma folha de perguntas sobre o tema para que cada aluno leve para os pais responderem.
4. Sensibilização
É o momento detonador do projeto. Procura-se despertar o interesse pelo tema, com filmes, palestras ou qualquer outro atrativo. O objetivo é que os alunos levantem questões e situações-problema. Pode durar duas ou três aulas.
5. Planejamento detalhado
Após o levantamento das perguntas dos alunos sobre o tema, o professor faz um novo planejamento. As questões a serem abordadas são agrupadas por tópicos, como os capítulos de um livro. Estes, por sua vez, vão compor um índice de assuntos.
Dica
É fundamental que os professores tenham clareza das etapas a serem cumpridas e dos objetivos a serem alcançados. Desta forma, os alunos saberão por que e para que estão realizando o projeto.
6. Pesquisa/Levantamento de dados
Divididos em grupos, os alunos começam a pesquisa dos assuntos. As fontes são diversas: internet, jornais, revistas, livros, TV. Eles também podem escolher pessoas para entrevistar (historiadores e economistas, por exemplo). Cada aluno deve ser orientado a manter uma pasta-arquivo individual. No final, cada grupo monta um dossiê do trabalho. Esse dossiê mostrará a evolução do grupo, do que os alunos sabiam anteriormente e o que eles aprenderam.
Dica
É importante selecionar muito bem o material de pesquisa, para que seja de fácil acesso e entendimento.

7. Desenvolvimento
Essa etapa do projeto vai depender de cada turma. Um mesmo projeto, por exemplo, pode ter um desenvolvimento diferente em duas classes. É o momento em que os alunos coletam mais informações, fazem visitas ou entrevistas e estruturam o trabalho final.
Dica
É fundamental estabelecer um horário semanal para que um professor fique de plantão para tirar dúvidas, acompanhar o que cada grupo tem feito e ajudar a redirecionar as pesquisas, se necessário.
8. Trabalho final
É feito em grupo e vai mostrar a síntese do aprendizado ao longo do projeto. Pode ter formas diversas, como um jornal, uma produção em vídeo, uma apresentação teatral. A decisão sobre o que fazer fica por conta dos alunos. É mais interessante que o projeto também seja exposto a outras pessoas que não participaram de sua elaboração (colegas, professores, pais e comunidade).
Dica
O ideal é que cada grupo de trabalho tenha de três a quatro alunos. Quanto mais heterogêneo o grupo, melhor. Diferenças produzem divergências positivas.
9.Avaliação
A base da avaliação é a participação do aluno em todas as etapas do trabalho, mas o mais importante é que os critérios sejam claramente expostos no início do projeto. A nota (conceito) pode ser composta pela avaliação de empenho na busca e seleção de informações, participação nas discussões e desvelo na elaboração do trabalho final. Todos os participantes do projeto (inclusive professores) devem fazer sua
auto-avaliação.
Dica
O aluno deve ter conhecimento de como será avaliado. Uma alternativa é utilizar a avaliação aberta. Assim, o aluno toma consciência de como está seu desempenho durante o projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPARAÇÃO
Identificar
Descrever
Comparar
Reconhecer
Caracterizar
Diferenciar
Denominar
Expor
Contrastar
Apontar
Narrar
Relacionar
Indicar
Traçar
Confrontar
Designar
Contar
Igualar
Intitular
Listar
Discernir
Mostrar
Relatar
Separar
Rotular
Imitar
Nivelar
Assinalar
Apresentar
Discriminar
Mencionar
Enumerar
Ligar
Evocar
Excluir/incluir
Determinar
Traçar paralelo
Refletir/citar
CLASSIFICAÇÃO
CONCLUSÃO
APLICAÇÃO
Classificar
Concluir
Aplicar
Escolher
Deduzir
Empregar
Ordenar
Decidir
Utilizar
Numerar
Justificar
Construir
Separar
Resumir
Praticar
Selecionar
Criticar/julgar
Efetuar
Distinguir
Analisar
Executar
Agrupar/reagrupar
Apreciar
Efetivar
Categorizar
Examinar
Criar
Colecionar
Conceituar
Elaborar
Dividir
Definir
Confeccionar
Subdividir
Generalizar
Explicar
Qualificar
Inventar

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COMO ELABORAR UM PROJETO

COMO ELABORAR UM PROJETO

1. Como fazer um projeto? 
Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções. 
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
2. Como fazer um projeto? 
Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.
3. Como fazer um projeto?
Trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.
4. Projeto: Nome/Título 
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).
5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto 
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
6. Uso de mídias e tecnologia 
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
7. Outras atividades paralelas: 
• Show de talentos 
• Exposição de desenhos 
•Exposição de fotos 
•Desfile de modas 
•Painel de poesia 
•Jogral 
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.) 
•Teatro.

DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPARAÇÃO

Identificar
Descrever
Comparar
Reconhecer
Caracterizar
Diferenciar
Denominar
Expor
Contrastar
Apontar
Narrar
Relacionar
Indicar
Traçar
Confrontar
Designar
Contar
Igualar
Intitular
Listar
Discernir
Mostrar
Relatar
Separar
Rotular
Imitar
Nivelar
Assinalar
Apresentar
Discriminar
Mencionar
Enumerar
Ligar
Evocar
Excluir/incluir
Determinar
Traçar paralelo
Refletir/citar


CLASSIFICAÇÃO

 CONCLUSÃO

  APLICAÇÃO
Classificar
Concluir
Aplicar
Escolher
Deduzir
Empregar
Ordenar
Decidir
Utilizar
Numerar
Justificar
Construir
Separar
Resumir
Praticar
Selecionar
Criticar/julgar
Efetuar
Distinguir
Analisar
Executar
Agrupar/reagrupar
Apreciar
Efetivar
Categorizar
Examinar
Criar
Colecionar
Conceituar
Elaborar
Dividir
Definir
Confeccionar
Subdividir
Generalizar
Explicar
Qualificar
Inventar

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL NA PEDAGOGIA SOCIAL - RESUMO





FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS



CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
PROFESSORA: ADRIANA DIAS RODRIGUES RIBEIRO
ALUNA: ELAINE CRISTINA MARIANO         
SÉRIE: 6º PERÍODO                   TURMA: B




ANÁPOLIS-GO
MARÇO/2015



Educação Não-Formal na Pedagogia Social

O presente trabalho fala sobre a Educação Não-Formas no âmbito da Pedagogia Social e para isto faz a distinção entre Educação Não-Formas, Formal e Informal, onde destaca que a Educação Não-Formal é um processo com várias dimensões:
  • Aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos;
  • Capacitação dos indivíduos para o trabalho;
  • Aprendizagem e exercícios de práticas;
  • Aprendizagem de conteúdos;
  • Educação desenvolvida na mídia e pela mídia;
A Educação Formal é aquela desenvolvida nas escolas, onde quem educa são os professores. São instituições regulamentadas por lei, certificadoras, organizadas segundo Diretrizes Nacionais.
Pressupõe ambientes normatizados, com regras e padrões comportamentais definidos previamente.
Destaca-se o ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, normalizados por lei, destacando-se o de formar indivíduo como um cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias, a criatividade, percepção, motricidade, etc.
Requer tempo, local específico, pessoas especializado, organização de vários tipos, sistematização das atividades, disciplinamento, regulamentos e leis. Tem caráter  metódico, divide-se por idade/classe de conhecimento.
Espera-se, além da aprendizagem efetiva, há a certificação e titulação que capacitam os indivíduos a seguir para graus mais elevados.
Os métodos são planificados previamente, segundo conteúdos prescritos nas leis.
O ensino/aprendizagem são compostos por um leque grande de modalidades, temas e problemas.
A Educação Informal é aquela em que os indivíduos aprendem socializando. Os agentes educadores são toda a família, os amigos, vizinhos, colegas de escola, igreja, meios de comunicação de massa, etc.
Tem seus aspectos educativos demarcados por referências de nacionalidade, localidade, sexo, religião, etnia. Opera em ambiente espontâneo, onde as relações se desenvolvem segundo gostos, preferências ou pertencimentos herdados.
Socializa os indivíduos, desenvolve hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no mundo da linguagem.
Não é organizada, os conhecimentos não são sistematizados, são repassados a partir das práticas e experiências anteriores, o passado oriente o presente.. Atua no campo das emoções e sentimentos.
Os resultados não são esperados, eles acontecem a partir do desenvolvimento do senso comum nos indivíduos, que orienta suas formas de pensar e agir.
O método é a vivência e a reprodução de conhecimento, da experiência segundo os modos e as formas como foram apreendidos e codificados.
A Educação Não-Formal ocorre em ambientes e situações interativos construídos coletivamente, segundo diretrizes de dados grupos, optativas ou por certas circunstâncias de vivência histórica de cada um, é aquela que aprende no processo de compartilhamento de experiência em espaços e ações coletivas do cotidiano, onde a educação se dá nas trajetórias de vida dos grupos e indivíduos fora das escolas, onde há processos interativos intencionais, por isso situa-se no campo da Pedagogia Social-Aquela que trabalha com coletivos e se preocupa com os processos de construção de aprendizagem e saberes coletivo.
Capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Abre janelas de conhecimento. Se constrói no processo interativo, onde um  modo de educar surge do processo dos interesses e das necessidades que dele participa.
Sua meta é a transmissão de informação e formação política e sócio cultural. Preparar os cidadãos, educar o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo, etc.
Não é organizada por séries/idades/conteúdos. Atua sobre aspectos subjetivos do grupo, trabalha e forma a cultura política, desenvolve laços de pertencimento. Ajuda na construção da identidade coletiva e no desenvolvimento da autoestima do grupo, na solidariedade e interesses comuns e na construção da cidadania coletiva e pública do grupo.

Desenvolve a:
§Consciência e organização de como agir em grupos coletivos;
§  Construção e reconstrução de concepções de(sobre) o mundo;
§  Contribui para um sentimento de identidade com uma dada comunidade;
§  Forma o indivíduo para a vida e suas adversidades;
§  Resgata o sentimento de valorização de si próprio, ou seja dá condições aos indivíduos para desenvolverem sentimentos de autovalorização, de rejeição dos preconceitos, o desejo de lutarem para serem reconhecidos como iguais, dentro de suas diferenças raciais, étnicos, religiosos, culturais.
§  Adquirem conhecimento de sua própria prática, aprendem a ler e interpretar o mundo que os cerca.

Na Educação Não-Formal falta:
ü  Formação específica a educadores a partir da definição de seu papel e atividades a realizar;
ü  Definição de funções e objetivos de Educação Não-Formas;
ü  Sistematização dos métodos utilizados no trabalho cotidiano;
üConstrução de métodos de avaliação, análise e acompanhamento de trabalho realizado e indicadores para estudo e análise em campos não sistematizados e acompanhamento do trabalho de egressos que participaram de programas de Educação Não-Formal;
üMapeamento das formas de Educação Não-Formal na autoaprendizagem dos cidadãos(principalmente na área musical).

O processo de aprendizagem parte da cultura dos indivíduos e dos grupos.
O método nasce a partir de problematização da vida cotidiana, os conteúdos nascem a partir de temas como necessidades, carências, desafios, obstáculos, ou ações a serem realizadas. Não são dados a priori, são construídos no processo.
O método passa pela sistematização dos modos de agir e de pensar o mundo que circunda as pessoas. Penetra-se no campo do simbolismo, das orientações e representações que conferem sentido e significado às ações humanas. Não se subordina às estruturas  burocráticas. É dinâmica, visa a formação integral dos indivíduos(caráter humanista).
O papel dos agentes mediadores no processo(educadores, assessores, facilitadores, monitores, referências, apoios), Indivíduos que trabalham com grupos organizado ou não, são fundamentais no ato de aprendizagem, pois carregam visões de mundo, projetos societários, ideologias, propostas, conhecimentos acumulados, etc.
Inúmeras inovações no campo democrático acontecem devido a sociedade civil, que alteram e constroem novas formas políticas de agir, como os fóruns, as assembleias populares. Em todos a Educação Não-Formal está presente como processo de aprendizagem de saberes.
Ao analisarmos a participação da comunidade educativa em uma escola, observa-se o poder no interior da escola, onde continua nas mãos da gestora, que o monopoliza.
A comunidade externa e os pais não dispõem de tempo, e nem avaliam a relevância de participarem das reuniões e também não entendem as questões do cotidiano das reuniões, onde participam os que já tem experiência participativa anterior. Essa participação prepara os indivíduos para atuarem como representantes da sociedade civil organizada.
Muitos funcionários das escolas são membros dos conselhos e dos colegiados escolares de modo passivo, onde participam para compor, dar número, contribuindo assim para não construir e mudar nada.
Embora os colegiados sejam um espaço  legítimo e de direito, uma conquista para o exercício da cidadania, previsto por lei, os projetos políticos não tem como lastro das suas ações os princípios de igualdade e da universalidade. Não constroem um conjunto de valores que venham a ser refletidos em suas práticas, onde temos uma inclusão excludente.    
Representam os interesses públicos, mas que na realidade defendem os interesses de grupos com a intenção de exercer o controle, com uma falsa participação e responsabiliza a comunidade nas ações em que o estado se omite.
Conclui-se que a Educação Não-Formal no campo da Pedagogia Social trabalha com coletivo e se preocupa com os processos de construção de aprendizagem e saberes coletivos.
Propomos a articulação dos processos de participação da sociedade civil com as escolas e a articulação da Educação Formal com a Educação Não-Formal para trazer mudanças significativas na educação e na sociedade como um todo. Com isso, a Pedagogia Social se legitimará como área fundamental no campo da produção de conhecimento.

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