NOVA ESCOLA 49

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas: o “erramos” do MEC

NE

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Ter, 26/02/2019 20:29

	Olá!  Quem não estava deitado eternamente em berço esplêndido ontem à noite reparou que a Educação voltou a ser piada nas redes sociais. O motivo: o ministro Ricardo Vélez Rodriguez enviou um e-mail às escolas pedindo que elas executassem o Hino Nacional para que seus alunos e professores, perfilados, cantassem “Ouviram do Ipiranga…”. E que gravassem esse momento e enviassem para o próprio Ministério da Educação, sem esclarecer para quê tal material seria utilizado. O comunicado encerrava com o slogan da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.  Há uma lei federal de 2009 que exige que os estabelecimentos públicos de ensino toquem o Hino Nacional uma vez por semana. Mas filmar e reproduzir menores de idade sem a autorização dos pais é ilegal.  Depois de ser alvo de muitas críticas e piadas, nesta manhã, o ministro enviou outro comunicado mudando os termos do anterior (você tem a sensação de que já viu isso antes? Pois é). O slogan da campanha eleitoral foi retirado, assim como a obrigatoriedade de gravar a solenidade. Agora, a adesão será voluntária. Entenda aqui todo o imbróglio da vez.  E por falar nisso… Veja aqui uma matéria sobre os símbolos do governo, que sempre mudam quando começa um novo mandato, e saiba como abordar o tema em sala de aula.  Educação InfantilHoje minha colega Camila Camilo, que cuida dos planos de aula da NOVA ESCOLA para Educação Infantil, me contou uma novidade muito legal: todos os planos de atividade de Educação Infantil já estão disponíveis no nosso site. Isso significa que todas as habilidades da BNCC desta etapa estão cobertas com sugestões de atividades que você pode aplicar com a sua turma. Uma curiosidade: os planos têm lindas ilustrações feitas pelo Duda Oliva, que trabalha conosco, e inspiradas em membros da equipe. Confira aqui!  Hoje as dicas foram menores. Amanhã eu volto para conversarmos sobre PM nas escolas e outros assuntos.

Paula Peres Repórter de NOVA ESCOLA

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NOVA ESCOLA 48

Até quando a Alfabetização será o nosso calcanhar de aquiles?

NE

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Seg, 25/02/2019 19:57

	Olá!  Você sabe o que significa dizer que um indivíduo é plenamente alfabetizado?  Segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), alfabetismo é a capacidade de compreender, utilizar e refletir sobre informações contidas em materiais escritos para ampliar conhecimentos e participar da sociedade. E, segundo o mesmo indicador, 29% dos brasileiros não consegue fazer isso atualmente e se encontra no grupo dos analfabetos funcionais: aqueles que tecnicamente sabem ler e escrever, mas enfrentam dificuldade para interpretar textos. E esse índice cresceu nos últimos anos. Veja aqui por que.  E por falar em Alfabetização… Nossa colaboradora Mara Mansani segue conversando com professores do Brasil para entender as semelhanças e diferenças de ensinar a ler e escrever nas diferentes regiões. Desta vez, conversou com quatro professoras do Nordeste.  Achei interessante a diversidade das professoras: são adotadas três linhas pedagógicas diferentes de ensino por diferentes professoras. Por outro lado, uma das coisas que a maioria concordou que ajuda no processo de alfabetização é a incorporação da leitura na rotina diária da turma, por exemplo. Veja aqui quais são as outras opiniões das docentes sobre a profissão e a Alfabetização no país.  Aproveitando o tema, minha última sugestão do dia são dois planos de aula de atividades permanentes com turmas de 1º ano (mas que podem ser adaptadas para turmas de outros anos) que inserem justamente aleitura na rotina: Um sobre rodas de leitura de textos em geral e outro sobre rodas de leitura de notícias. Dêem uma olhada e, se acharem interessante, incorporem às suas aulas!  Um abraço,

Paula Peres Repórter de NOVA ESCOLA

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NOVA ESCOLA 47

Estava muito barulho para eu pensar em um bom título

NE

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Sex, 22/02/2019 20:10

	Olá!  Salas de aula são lugares barulhentos. Em geral, quanto mais novos os alunos, mais barulhenta é a turma. Uma pesquisa na Suécia mostrou que 7 a cada 10 professoras de Educação Infantil sofriam de fadiga auditiva (quando temos dificuldade de ouvir o que o outro fala, temos sensibilidade a ruídos intensos e ouvimos aquele zumbido no ouvido). É o seu caso? Saiba mais sobre esse problema de saúde às vezes invisível na rotina do professor e veja dicas para evitar danos na audição.  A tecnologia é o novo ovo Temos uma brincadeira na redação de que a cada ano descobrem-se novas pesquisas sobre o ovo: em um ano ele faz muito mal e deve ser evitado, no ano seguinte ele é a salvação da sua dieta. Uma revista já fez, inclusive, uma reportagem de capa sobre o tema.  Parece que algo semelhante está acontecendo com a tecnologia e os jogos eletrônicos. Já houve um momento em que eles eram condenados por especialistas: prejudicavam a sociabilidade, deixavam as crianças e os jovens alienados. Agora, uma pesquisa realizada em 2016 aponta que os jogos eletrônicos (quando em parcimônia) estimulam as funções executivas do cérebro e podem ajudar a melhorar o desempenho dos estudantes na escola. Saiba mais sobre a pesquisa neste artigo.  Os secretários de Educação do Brasil Ainda na série de entrevistas com secretários de Educação, dessa vez conversamos com Vitor de Angelo, que vai comandar a rede estadual do Espírito Santo. Ele comemora os sucessos da rede, como o melhor índice do Ideb no Ensino Médio em 2017, mas reconhece que esses índices podem jogar para baixo do tapete os problemas e desafios. Veja aqui a entrevista completa.  Estamos recebendo uma série de e-mails com pedidos de conteúdos que vocês gostariam de receber, de disciplinas específicas. É muito legal saber que vocês estão acompanhando minhas sugestões, mas infelizmente eu não consigo dar conta de atender a todas as demandas. Caso os conteúdos do dia não atendam às suas necessidades, sempre que vocês precisarem busquem no site da NOVA ESCOLA. Temos mais de 30 anos de parceria com os professores, produzindo conteúdos para vocês usarem na sala de aula e refletirem sobre a Educação. Não à toa, nossa barra de busca traz a sugestiva pergunta “O que você está procurando?” justamente porque sabemos que são 2 milhões de professores no Brasil com 2 milhões de necessidades diferentes.  Um abraço e bom pré-carnaval,

Paula Peres Repórter de NOVA ESCOLA

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