terça-feira, 31 de outubro de 2017

PLACA DE VÍDEO 3

Placa de vídeo
Erro mais comum: Escolher um modelo pela quantidade de memória.
Para quem não sabe, a memória presente na placa de vídeo não estabelece o quão rápida ou poderosa ela é. Na verdade, ela vai determinar a resolução máxima segura para que ela possa trabalhar de maneira confortável. Quanto maior a quantidade de elementos exibidos na tela, principalmente em jogos, maior é a demanda pelo armazenamento de informações.
Isso quer dizer que uma placa com 768MB de RAM pode acabar apresentando um rendimento muito melhor do que uma com 1.5GB de memória. Se você está comprando uma VGA com o objetivo de usá-la em jogos, também é interessante observar que tipo de tecnologias ela suporta.
Hoje em dia, é essencial que uma boa placa de vídeo possa ser instalada no slot PCI-Express ? o mais rápido até então ? e que tenha suporte ao DirectX 11, a biblioteca gráfica que é utilizada pelos games mais avançados.
Dica de ouro: independente da marca escolhida, o que importa de verdade é o fabricante do processador gráfico ali contido. O ideal é optar pelo melhor custo benefício, sempre levando em conta o processador utilizado, e não a marca. E é aí que entramos no segundo problema. Captou?
Até mesmo considerando apenas marcas famosas como NVidia ou ATi, são muitos os modelos disponíveis. Dentre tantas opções, qual é a melhor escolha?
Ainda bem que existem na rede alguns sites especializados que se dedicam a publicar verdadeiros testes de fogo envolvendo as principais marcas e modelos presentes no mercado. Portais como Maximum PCTom?s Hardware e Anandtech são considerados referência neste tipo de teste.
Minha dica é que, antes de comprar uma nova placa, você pesquise em sites deste tipo qual é a placa que melhor tem se saído dependendo do seu uso.
Algumas são excelentes para tarefas do dia-a-dia, enquanto outras oferecem poder de fogo total para rodar os jogos mais avançados. É importante verificar qual é aquela que melhor atende às suas necessidades.

E como funciona uma placa de vídeo?
 A placa de vídeo é a responsável por tudo aquilo que os seus olhos vão enxergar. Cabe a ela gerar o que vai aparecer na tela do monitor, como os gráficos de jogos, imagens de aplicativos, efeitos visuais e etc.
Atualmente existe no mercado uma imensa variedade de modelos, preços diversos e finalidades distintas. Várias empresas, como MSI, Powercolor, Gigabyte e Asus, dentre outras, produzem as placas.

Porém, todas se utilizam de um chip gráfico que tem como finalidade processar e gerar as imagens. Dois fortes concorrentes no segmento são a ATI e a NVIDIA, responsáveis pela produção de chips que suportam gráficos em 3D.

E sobre a resolução?
Antes de escolher uma boa placa de vídeo é preciso conhecer um pouco mais sobre resolução, que é o conjunto de linhas formado por pixels (ou pontos) na tela do monitor, considerando-se as posições horizontais e verticais. Vamos lá?
Quando a resolução está, por exemplo, em 800x600, estamos dizendo que há 800 pixels na horizontal e 600 na vertical. Quanto maior for a quantidade de pixels, melhor será a definição da imagem na tela. Atualmente, as resoluções mais encontradas são as de 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Porém, há outras resoluções específicas para diferentes tipos de aplicação, como, por exemplo, em jogos que dependem de gráficos mais pesados.
A resolução pode ser configurada através do computador, via software. É necessário que a placa de vídeo tenha os drivers corretos instalados. Normalmente eles vêm encartados em um CD-ROM, mas também podem ser baixados pela internet via o site do fabricante. Além disso, é preciso verificar a resolução que a placa de vídeo e o monitor suportam, pois de nada adianta colocar uma resolução suportada por um, mas não pelo outro. Isso pode, inclusive, ocasionar danos irreversíveis ao seu equipamento.
O número de cores que cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por pixel. Lá no passado, na época em que os pesados e espaçosos monitores monocromáticos eram usados, era necessário apenas 1 bit por pixel, pois essa quantidade já permitia representar duas cores, o preto e o branco. Para uma placa suportar 256 cores, padrão, é necessário que ela tenha 8 bits (ou 1 byte) por pixel. Hoje em dia, as combinações mais comuns em placas de vídeo são 16 bits por pixel (65.536 cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores). Quando a placa de vídeo é devidamente configurada, é possível selecionar pelo sistema operacional a quantidade de cores desejada, caso haja suporte.

Conheça alguns padrões existentes no mercado!
Você já deve ter ouvido falar de dois padrões mais comuns no mercado: VGA e SVGA. A letra S, de Super, faz diferença ? e é bom saber qual é antes de levar para casa uma placa.
VGA: é a sigla para Video Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa a resolução do vídeo mais as cores suportadas. O VGA trouxe um grande avanço à performance gráfica porque proporcionou imagens com resolução de 640x480 e 256 cores. Posteriormente, o padrão foi aperfeiçoado e passou a suportar resoluções de até 800x600 com 16 cores. O VGA também é compatível com padrões mais antigos, o que permite rodar programas que surgiram antes dele.
SVGA: é a sigla para Super Video Graphics Array, e representa a evolução natural do VGA. Atualmente é o padrão encontrado em praticamente todas as placas de vídeo, pois é capaz de suportar várias resoluções, sendo as mais comuns as de 800x600 e 1024x768. Além disso, o SVGA suporta praticamente todas as quantidades existentes de cores, inclusive com 32 bits.
Uma das grandes diferenças entre ambas é justamente a resolução suportada. As placas de vídeo SVGA precisam de pelo menos 1MB de memória para trabalhar com resoluções mais altas e grande quantidade de cores. Já as placas VGA trabalham com 256 KB de memória, suportando, no máximo, a resolução de 800x600 com 16 cores. Se você precisa rodar muitos aplicativos gráficos com rapidez e eficiência, a sugestão é adquirir uma placa de vídeo com pelo menos 32MB de memória.
Apesar de inúmeras marcas e modelos, comprar uma nova placa de vídeo não chega a ser tão complicado. Seguindo as minhas dicas e fazendo uma boa pesquisa antes de decidir por um novo modelo, fica mais fácil acertar na marca e no modelo que vai atender às suas necessidades!

As placas de vídeo mais antigas, simplesmente recebem as imagens e as enviam para o monitor. Neste caso, o processador é quem faz todo o trabalho. Este sistema funciona bem quando trabalhamos apenas com gráficos em duas dimensões, usando aplicativos de escritório, ou acessando a Internet por exemplo, já que este tipo de imagem demanda pouco processamento para ser gerada. Estas são as famosas placas 2D, que podem ser bem representados por exemplo pelas placas Trident 9440 e 9680, muito comuns a três anos atrás.
As placas 2D "funcionam" tanto que foram usadas sem maiores reclamações durante mais de uma década. O problema surge ao tentar rodar jogos 3D, ou mesmo programas como o 3D Studio, que utilizam gráficos tridimensionais. Surge então a necessidade de usar uma placa de vídeo 3D. A função de uma placa de vídeo 3D é auxiliar o processador na criação e exibição de imagens tridimensionais. Como todos sabemos, numa imagem tridimensional temos três pontos de referência: largura, altura e profundidade. Um objeto pode ocupar qualquer posição no campo tridimensional, pode inclusive estar atrás de outro objeto.
Os gráficos tridimensionais são atualmente cada vez mais utilizados, tanto para aplicações profissionais (animações, efeitos especiais, criação de imagens, etc.), quanto para entretenimento, na forma de jogos.
A grande maioria dos títulos lançados atualmente utilizam gráficos tridimensionais e os títulos em 2D estão tornando-se cada vez mais raros, tendendo a desaparecer completamente. Não é difícil entender os motivos dessa febre: os jogos em 3D apresentam gráficos muito mais reais, movimentos mais rápidos e efeitos impossíveis de se conseguir usando gráficos em 2D.
Uma imagem em três dimensões é formada por polígonos, formas geométricas como triângulos, retângulos, círculos etc. Uma imagem em 3D é formada por milhares destes polígonos. Quanto mais polígonos, maior é o nível de detalhes da imagem. Cada polígono tem sua posição na imagem, um tamanho e cor específicos.
Para tornar a imagem mais real, são também aplicadas texturas sobre o polígonos. Uma textura nada mais é do que uma imagem 2D comum (pode ser qualquer uma). O uso de texturas permite quer num jogo 3D um muro realmente tenha o aspecto de uma muro de pedras por exemplo, já que podemos usar a imagem de um muro real sobre os polígonos.
O uso das texturas não está limitado apenas a superfícies planas. É perfeitamente possível moldar uma textura sobre uma esfera por exemplo. Veja um exemplo de aplicação de texturas.










O processo de criação de uma imagem tridimensional, é dividido em três etapas, chamadas de desenho, geometria e renderização. Na primeira etapa, é criada uma descrição dos objetos que compõe a imagem, ou seja: quais polígonos fazem parte da imagem, qual é a forma e tamanho de cada um, qual é a posição de cada polígono na imagem, quais serão as cores usadas e, finalmente, quais texturas e quais efeitos 3D serão aplicados. Depois de feito o "projeto" entramos na fase de geometria, onde a imagem é efetivamente criada e armazenada na memória.
Ao final da etapa de geometria, temos a imagem pronta. Porém, temos também um problema: o monitor do micro, assim como outras mídias (TV, papel, etc.) são capazes de mostrar apenas imagens bidimensionais. Entramos então na etapa de renderização. Esta última etapa consiste em transformar a imagem 3D em uma imagem bidimensional que será mostrada no monitor. Esta etapa é muito mais complicada do que parece; é necessário determinar (apartir do ponto de vista do espectador) quais polígonos estão visíveis, aplicar os efeitos de iluminação adequados, etc.
Apesar do processador também ser capaz de criar imagens tridimensionais, trabalhando sozinho ele não é capaz de gerar imagens de qualidade a grandes velocidades (como as demandadas por jogos) pois tais imagens exigem um número absurdo de cálculos e processamento. Para piorar ainda mais a situação, o processador tem que ao mesmo tempo executar várias outras tarefas relacionadas com o aplicativo.
As placas aceleradoras 3D por sua vez, possuem processadores dedicados, cuja função é unicamente processar as imagens, o que podem fazer com uma velocidade incrível, deixando o processador livre para executar outras tarefas. Com elas, é possível construir imagens tridimensionais com uma velocidade suficiente para criar jogos complexos a um alto frame-rate. Vale lembrar que uma placa de vídeo 3D só melhora a imagem em aplicações que façam uso de imagens tridimensionais. Em aplicativos 2D, seus recursos especiais não são usados.
A conclusão é que caso você pretenda trabalhar apenas com aplicativos de escritório, Internet, etc. então não existe necessidade de gastar dinheiro com uma placa 3D, pois mesmo usando uma placa de última geração, seu potencial não seria utilizado. Neste caso, poderá ser usado o vídeo onboard da placa mãe, ou mesmo uma placa de vídeo um pouco mais antiga sem problemas.
Porém, se o micro for ser utilizado para jogos, então uma placa de vídeo 3D é fundamental. Sem uma placa 3D, a maioria dos jogos atuais vão ficar lentos até mesmo em um Athlon de 1.4 GHz, sendo que muitos jogos sequer rodam sem uma placa 3D instalada.
Atualmente, todas as placas de vídeo à venda, mesmo os modelos mais simples possuem recursos 3D, mas existem enormes variações tanto em termos de preço quanto no desempenho.
As duas principais diferenças entre uma placa 3D mais lenta e outra rápida dentro os jogos são a qualidade que imagem, que inclui a resolução de tela, número de cores e efeitos 3D que serão usados, e o frame-rate, o número de quadros gerados por segundo.
A função da placa de vídeo 3D é basicamente desenhar as imagens e mostrá-las no monitor. Quanto mais poderosa for a placa, mais polígonos será capaz de desenhar e mais texturas será capaz de aplicar no mesmo período de tempo. Dentro de um jogo é preciso renderizar a imagem a cada quadro. Quanto mais potente for a placa, mais quadros ela será capaz de gerar.
Quanto mais quadros a placa é capaz de gerar por segundo, mais perfeita é movimentação da imagem. Para que não seja possível perceber qualquer falha na fluidez da imagem, o ideal seriam pelo menos 30 quadros por segundo. Para você ter uma idéia, a TV exibe 24 quadros, e desenhos animados variam entre 16 e 24 quadros. É por isso que os míticos 30 quadros são o valor considerado ideal no mundo dos games. Menos que isso começarão a aparecer saltos, principalmente nas cenas mais carregadas, prejudicando a jogabilidade.
Quanto maior for a resolução de vídeo usada, maior o número de cores e mais efeitos forem usados, maior será o trabalho da placa de vídeo ao gerar cada quadro, e consequentemente mais baixo será o frame-rate, e mais precária a movimentação do jogo. Existe uma relação inversamente proporcional entre as duas coisas.
A resolução das imagens 3D pode ser escolhida dentro do próprio jogo, no menu de opção de imagens. No menu de propriedades de vídeo do Windows você poderá configurar mais algumas opções da placa, que realmente aparecem na forma das opções "best performance", "best image quality", ou seja, melhor performance ou melhor qualidade de imagem.
Mesmo usando uma placa mais antiga você provavelmente conseguira rodar rodos os jogos mais atuais, o problema é que para isso você deverá deixar a resolução 3D em 640x 480 e desabilitar os recursos que melhoram a qualidade das imagens a fim de manter um mínimo de jogabilidade.
Usando uma placa mais moderna por outro lado você poderá jogar seus jogos favoritos com a melhor qualidade de imagem possível, usando 1024 x 768 de resolução, 32 bits de cor, etc.

PLACA DE VÍDEO 2

Descobrindo o poderio de uma placa
Um medidor geral adequado de uma placa é a taxa de quadros, (frame rate) determinada em quadros por segundo (frames per second, FPS). Esse número indica quantas imagens completas uma placa pode exibir por segundo. O olho humano pode processar cerca de 25 frames por segundo, mas jogos de ação rápida podem exigir um mínimo de até 60 FPS para fornecer animação e transição suaves.
A taxa de FPS é determinada por dois parâmetros básicos: triângulos ou vértices por segundo e taxa de preenchimento de pixels. Uma imagem tridimensional é feita de triângulos ou polígonos. A medida de triângulos ou vértices por segundo indica quão rápido uma placa pode calcular todo um polígono ou os vértices que o compõem. Já a taxa de preenchimento de pixel descreve quantos pixels a placa pode processar em um segundo, o que determina quão rápido a imagem pode ser composta.
Veja outras características que determinam a capacidade de uma placa gráfica: velocidade do processador (medida em MHz): este é o principal item que indica a capacidade de uma placa. É o principal componente na conversão dos dados binários em imagem.
Grande aliado do processador é a memória e todos os complementos. A taxa de memória (medida em MHz) dá suporte a todo esse processo. Essa memória tem uma banda (medida em GB/s) e é dividida em BUS (medido em bits) e memória disponível (medido em MB).
Claro que, quanto maior a capacidade de processamento de uma placa, mais calor ela produz. Logo, um cooler eficiente é extremamente necessário.
Dicas e outras informações
Usuários mais avançados podem combinar a capacidade da placa onboard com uma placa dedicada (ou seja, independente). Este processo se chama hibridismo e soma o desempenho de ambas as placas para gerar um desempenho ainda maior. Cada fabricante de placas tem tecnologias para estes procedimentos.
Outra técnica é alternar as placas. Para tarefas simples, você pode desativar sua placa dedicada e usar somente a placa onboard. Este procedimento economiza energia e diminui a geração de calor e emissão de ruídos.

Dependendo de suas necessidades, analise as saídas de vídeo que uma placa oferece. Ela pode variar entre VGA (a mais comum e básica), DVI (saída digital), HDMI (saída digital em alta definição) e S-Vídeo (super vídeo).
Na hora de adquirir uma placa, procure o equilíbrio entre todas essas características. Não é adequado observar um item isoladamente e ignorar outros. Também leve em consideração a capacidade do seu processador. Não adianta ter uma placa “porreta” com um processador meia-boca.

Para tarefas multimídia, como edição de vídeo, uma placa média deve dar conta do recado. Atualmente, os modelos ATI Radeon HD 3450 ou nVidia Geforce 8600 são bem indicados para isso. Agora, para aficionados por jogos pesados, é necessário um modelo mais pesado. Pesquise as linhas Top da ATI ou nVidia. Essas linhas incluem os modelos Radeon HD3800 ou GeForce 8800. Fique de olho também na Série 9 da nVidia.

PLACA DE VÍDEO

Placa de vídeo
Uma placa de vídeo é o componente do hardware do computador responsável por administrar e controlar as funções de exibição de vídeo na tela. Todo computador contemporâneo usa uma interface gráfica. A placa gráfica faz com que essa interface salte aos olhos através do LCD.

A placa de vídeo é a responsável por transmitir, graficamente falando, tudo que vemos na tela do computador, inclusive o cursor do mouse. E para quem gosta de jogos ou trabalha com programas de edição gráfica pesados, há a necessidade de possuir uma boa placa de vídeo. Boa parte dos computadores atuais já acompanha uma de baixa potência, porém a mesma serve somente para executar funções básicas, deixando muito a desejar.
A vantagem de adquirir uma placa de vídeo offboard (separada) é justamente atender melhor a sua demanda. Como elas utilizam um processador independente, o do computador fica livre para cuidar de outras tarefas e o desempenho geral do equipamento fica bem melhor – tanto graficamente falando como em termos de velocidade.

Dedicadas e embutidas
Existem dois grandes grupos de placas de vídeo. As mais simples, destinadas ao usuário comum, e as mais poderosas, voltadas para gamers e entusiastas de hardware.

Placas embutidas
O termo “placa” pode soar um pouco deslocado, uma vez que, na verdade, não há uma placa de vídeo. O que acontece é que o processador gráfico, normalmente chamado de GPU (sigla para Graphics Processor Unit, ou “unidade de processamento gráfico), é embutido dentro de outro chip. Existem duas alternativas, ao menos no mundo dos PCs: AMD ou Intel. Com a chegada do Windows 8 para processadores ARM isso mudará.

Nos computadores atuais, a GPU é montada no interior dos processadores. Isso permite que o consumidor que não faz questão de uma placa de vídeo ultra poderosa – e cara – abra mão deste equipamento e entregue o encargo do processamento gráfico do computador à CPU.

Antiga GPU da SIS.

Passado
Antigamente, os processos de manufatura e as arquiteturas de processadores não eram tão refinados. Por conta disso, computadores que dispensavam placas gráficas dedicadas traziam uma GPU soldada na placa-mãe.

Placas dedicadas
Há, basicamente, dois tipos de placas de vídeo: modelos para jogos e modelos para profissionais de edição de vídeos e de modelagem tridimensional. Em termos de placas dedicadas, são também duas marcas disputando o mercado global: Nvidia, com as GeForce para gamers e Quaddro para profissionais, e a AMD, com as Radeon para gamers e as FirePro para profissionais.
É possível associar a placa de vídeo dedicada a um minicomputador acoplado no seu computador. Assim como a placa-mãe, ela necessita de alimentação de energia própria, apresenta sistema de resfriamento ativo por meio de ventiladores, capacitores e circuitos diversos. Além disso, assim como o computador em si, dispõe de bancos de memória randômica e de um microprocessador altamente especializado: a GPU.


Modelos para gamers

No mercado de jogos e entusiastas, Nvidia GeForce e AMD Radeon disputam palmo a palmo a atenção dos consumidores

Os modelos de placas para gamers são mais capacitadas do que as GPUs embutidas nos processadores, tendo em vista que carregam recursos mais aprimorados. Enquanto o processador necessita de diversos outros controladores e precisa se encarregar de muitas funções, a GPU tem dedicação exclusiva ao processamento gráfico.

Modelos profissionais
Os modelos profissionais são placas capacitadas para trabalhar com grandes e pesadas manipulações de softwares de edição ou de vídeo. No começo do texto, imaginamos a situação de uma GPU que precisa cuidar de um espaço de 1366 x 768 pixels.

Entre os modelos voltados para os profissionais, Nvidia e AMD se enfrentam com as linhas Quadro e FirePro, respectivamente

É aí que entram as Quaddro e FirePro. O exemplo acima pode ter sido um pouco exagerado, mas dá uma dimensão do tipo de aplicação para as quais estas placas são pensadas.
Você pode pensar: se elas são tão poderosas, devem rodar jogos melhor do que as GeForce e Radeon. Na verdade, em alguns casos, em capacidade de processamento, elas até são mais fortes, mas perdem na hora de rodar um game por não oferecem o mesmo nível de sofisticação de software e de adequação às ferramentas com as quais os jogos são criados.
As placas de vídeo aplicaram novos parâmetros de realismo ao mundo da informática, sendo responsáveis pela execução de aplicativos 3D. Esses aplicativos começaram com jogos, mas hoje editores de imagem e até sistemas operacionais exigem níveis cada vez maiores de processamento de vídeo.
Para começar a entender
O processamento gráfico em um computador envolve quatro componentes principais: uma placa-mãe, um processador, memória e um monitor. As imagens que você vê em um monitor são compostas por pixels. Uma placa gráfica é responsável por transformar os dados binários do processador em imagens que você pode identificar.

O trabalho em si de uma placa de processamento gráfico é complexo, mas os princípios e componentes dela não são difíceis de entender. Em resumo, um processador envia informações sobre a imagem que deve ser processada. Então a placa decide como usar os pixels na tela para representar esta imagem e envia essas informações através de um cabo.
Para isso, uma placa primeiro cria uma moldura de linhas retas. Então ela preenche os pixels remanescentes, adicionando luzes, texturas e cores. Para jogos que exigem alto poderio gráfico, o computador precisa fazer este procedimento cerca de 60 vezes por segundo. Sem uma placa específica para executar os cálculos necessários, um computador precisaria de muito trabalho.
Componentes básicos de uma placa
Uma placa de processamento gráfico é composta por cinco itens principais: processador, memória, ventilador e dissipador de calor, além de conexão com a placa-mãe.
Um processador de uma placa gráfica é semelhante a um processador normal de computador, porém desenvolvido especificamente para o processamento de imagens. Os processadores de uma placa de vídeo geralmente utilizam filtros para suavizar extremidades de objetos tridimensionais, além de filtros para aperfeiçoar detalhes das imagens.
Escolhendo o modelo ideal para você
Atualmente, ATI e nVidia dominam este mercado, e cada marca oferece placas com características próprias. Em geral, uma placa top de linha tem muita memória e processador muito rápido. Ela também é mais destacada visualmente do que qualquer componente interno de um computador. Muitos modelos de alta performance podem ser facilmente identificados por seus ventiladores e dissipadores bem destacados.
De fato, uma placa top de linha oferece mais possibilidades do que geralmente é necessário. Pessoas que apenas checam email, utilizam processadores de texto e navegam pela internet não precisam mais do que a placa integrada à placa-mãe (onboard).
Uma placa de médio poderio é suficiente para jogadores casuais. Quem realmente necessita de uma placa “porreta” são os jogadores aficionados e quem trabalha com processamento gráfico, que pode incluir editores de vídeo e imagem.

TIPOS DE PROCESSADORES

Tipos de processadores
Assim como os soquetes, os processadores apresentam diversos tipos, que variam de acordo com a quantidade de núcleos, capacidade de processamento e suporte ao overclock, prática de aumentar a capacidade do chip. Confira abaixo a classificação desses componentes de acordo com esses critérios.
Single-core ou multi-core: esta característica indica a quantidade de núcleos de processamento que um processador pode ter, podendo variar de apenas um núcleo até mais de oito núcleos. Quanto maior o número de cores, maior é a capacidade de processar tarefas simultaneamente e acelerar as aplicações do PC.
Arquitetura 32 ou 64 bits: essa característica remete à capacidade de processamento de informações do processador. Apenas chips com arquitetura de 64 bits é possível que o PC aproveite quantidades superiores a 3GB de RAM, além de processarem blocos maiores de dados de maneira mais rápida.

Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica utilizada para aumentar a velocidade nominal do processador e conceder um desempenho extra ao usuário. Processadores que possuem esta capacidade são identificados como “Unlocked”, no caso de Intel, ou “Black Edition”, para AMD. No entanto, é preciso estar ciente que a exigência excessiva de processamento dos chips podem fazer com que esses componentes se desgastem mais rápido, além de obrigar o usuário a equipar a máquina com sistemas de resfriamentos mais eficientes.

O usuário pode conferir se o processador é compatível com overclock na própria embalagem do produto. 

Como instalar o processador na placa-mãe
Após conferir a compatibilidade do soquete da sua placa-mãe e o processador, está tudo certo para a instalação. No geral, colocar o componente em seu devido lugar requer cuidados, mas não é uma tarefa complicada. Siga as orientações abaixo para uma instalação segura:
Passo 1. Antes de abrir o PC, sempre encoste em uma superfície metálica ou utilize uma pulseira antiestática. Isso é importante para retirar o acúmulo de eletricidade estática do corpo e evitar danos ao seu PC.
Passo 2. Retire todas as placas ou fios que estejam no caminho do processador. É importante que o espaço fique livre para que o usuário identifique corretamente o soquete e manipule as presilhas do cooler a ser instalado junto com processador.
Passo 3. Antes de instalar o processador, passe sempre a pasta térmica em sua superfície. Deve ser em pequena quantidade, apenas para cobrir completamente a superfície. Sua função é retirar o calor do processador e transferi-lo ao cooler para uma dissipação mais eficiente. Em alguns casos, a placa térmica já vem aplicada no dissipador que acompanha o processador, não sendo necessário aplicá-la novamente.

À esquerda: pasta térmica corretamente aplicada no processador. À direita: pasta pré-aplicada no cooler.

Passo 4. Em um dos cantos do processador haverá um triângulo pintado, que deve ser alinhado com a marcação, também de triângulo, que há no soquete. Esse sinal gráfico serve para que o usuário encaixe perfeitamente os dois componentes. Sendo assim, nunca force o encaixe, pois não será possível instalar o processador caso as marcações não estejam alinhadas e isso pode danificá-lo.

Observe as marcações para encaixar o processador corretamente.

Passo 5. Após encaixar o processador, encaixe as presilhas do cooler na placa-mãe e pronto. Basta montar novamente o seu PC e desfrutar de seu novo processador. 


CPU e GPU juntas (Foto: Reprodução)

Entenda como a GPU trabalha
Para entender como a GPU trabalha, e a importância de sua atuação, basta pegar como exemplo um computador com uma tela cuja resolução máxima alcança 1366 x 768 pixels, valor bastante comum em notebooks atuais.
Tal tela, não importa quantas polegadas tenha, é formada por uma largura de 1366 pixels (pontos) e altura de 768 pixels (pontos). Isso significa que o display tem um total de 1.049.088 pixels para serem iluminados. Cada ponto desses tem uma coordenada, uma determinada cor e comportamento. Quem gerencia tudo isso é a GPU.
Esses milhões de pontos estão em constante mutação, como em um jogo ou durante a exibição de um filme em tela cheia. A placa gráfica coordena o espetáculo por trás dos panos, administrando as variadas situações a que cada ponto estará vinculado em termos de luminosidade e cor em instantes muito curtos.

SOQUETE

Soquete ( Socket)
Os soquetes são entradas que as placas-mãe possuem para instalação dos processadores. Existem diversos tipos, cada um deles é específico para cada fabricante ou modelo da unidade de processamento que será instalada.
O socket é o arranjo de conexões na parte inferior do chip, o qual permite a instalação do componente em um determinado encaixe (com ligações semelhantes) na placa-mãe. A Intel trabalha com três tipos de socket: LGA, BGA e PGA.
O LGA (Land Grid Array) é um dos padrões de produtos disponíveis para o consumidor. CPUs com esse tipo de socket podem ser instaladas manualmente, sendo possível trocar de chip com facilidade. O número que acompanha o a sigla LGA é referente à quantidade de pinos na placa-mãe e aos buraquinhos presentes na parte inferior do processador.
O BGA é um padrão que geralmente não é disponibilizado para o usuário. Esse tipo de conexão é utilizado em processadores que serão usados por empresas montadoras de computadores (caso da HP, Samsung e outras). Basicamente, CPUs com essa característica são soldadas à placa-mãe, o que inviabiliza o comércio dos componentes.
O PGA é o padrão inverso do LGA. A Intel não utiliza muito esse tipo de conexão, mas alguns processadores comercializados atualmente — alguns modelos para notebooks — ainda contam com esse socket. Aqui, os pinos estão presentes no processador, e as conexões (buracos) na placa-mãe.

Núcleos e Threads
Uma das informações que pode diferenciar o desempenho de um componente para o de outro é a quantidade de núcleos. Considerando as arquiteturas dos atuais softwares, dois núcleos já não oferecem os mesmos resultados de alguns anos atrás. É justamente por isso que os chips mais robustos são do tipo quad-core — alguns modelos trazem até seis núcleos.
Todavia, as CPUs da Intel contam com outro fator que pode ajudar no processamento de tarefas simultâneas. Sim, estamos falando dos threads. Essa característica garante ao chip recursos avançados para dividir um processo em diversas partes e garantir mais agilidade e opções avançadas em algumas situações.
A regra é simples: quanto mais threads, melhor o desempenho. Isso quer dizer que, ao comparar dois processadores com os mesmos recursos (núcleos, frequência, tecnologia turbo, memória cache e GPU), mas com um número de threads diferentes, o chip com maior quantidade de threads será o mais robusto e possivelmente garantirá resultados melhores.
Vale salientar, contudo, que esta regra não pode ser levada na ponta do lápis. Existe um negócio chamado arquitetura. Cada nova geração de processadores traz uma nova arquitetura, a qual pode fazer toda a diferença na utilização dos recursos — inclusive no aproveitamento de multithreading.

Frequência e Turbo
Se você tem algumas noções básicas de informática, é bem possível que saiba que uma CPU trabalha em ciclos. Essa quantidade de atividades realizada em repetição é chamada de frequência. Basicamente, quanto maior a frequência, mais cálculos são realizados em um segundo e, consequentemente, mais tarefas são realizadas no menor tempo possível.
Apesar de frequências elevadas ajudarem na realização das atividades, isso não quer dizer que um chip rodando a 20 GHz vá fazer grande diferença. Basicamente, a maioria dos processadores opera com clocks (termo inglês para frequência) entre 2 e 4 GHz. Normalmente, esse valor é suficiente para a maioria das atividades.
É importante notar, contudo, que nem todos os softwares se comportam de maneira igual. Em algumas situações, um pouco de potência adicional pode ser necessária. É nessa hora que entra a tecnologia “Turbo Boost”. Quando todos os recursos da CPU já estão em uso, esse recurso realiza um overclock automático e garante um desempenho extra.
O valor especificado em “Máx Clock” é o limite da frequência de operação do processador. É importante salientar que essa tecnologia não funciona de forma igual para todos os chips. Esse clock turbinado geralmente é ajustado em apenas um ou dois núcleos, pois poucos programas requisitam tamanha capacidade dos quatro núcleos.
Detalhe: o Turbo Boost também dá uma melhorada em quatro núcleos em casos extremos.

Sobre o TDP

O TDP (Energia Térmica de Projeto) indica a quantidade máxima de energia liberada pela CPU.  Tal valor também revela qual deve ser a capacidade de dissipação do sistema de refrigeração. Vale ficar ligado para não confundir o TDP com o consumo de energia do chip.

Quanto à memória  
Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Os atuais processadores Intel contam com três níveis de memória cache. O nível L1 é divido em duas partes: instruções e dados. Cada parte é dividida em dois, algo que propicia melhores resultados para as atuais arquiteturas da fabricante. Em nossa tabela, somamos os valores, por isso você vê 128 KB (instruções) + 128 KB (dados), mas o certo seria 64 KB x 2 + 64 KB x 2.
O nível de cache L2 é composto por módulos que são utilizados de forma separada por cada núcleo. É por isso que um processador de 2 núcleos conta com 2 x 256 KB de cache L2, da mesma forma que um chip de 4 núcleos utiliza 4 x 256 KB.
A memória Smart Cache da Intel é o nível L3. Esse módulo é dividido entre todos os núcleos e armazena dados que podem ser úteis a todos os cores. Como você deve imaginar, quanto maior o cache L3, maior será o desempenho do processador.

Antes de comprar um novo processador, o usuário deve verificar qual é o soquete existente em sua placa-mãe. Afinal, comprar um modelo incompatível com a sua placa mãe pode não só causar transtornos como também dar defeito no equipamento. 

VÍDEOS 463



                                                                      


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