terça-feira, 31 de outubro de 2017

SOQUETE

Soquete ( Socket)
Os soquetes são entradas que as placas-mãe possuem para instalação dos processadores. Existem diversos tipos, cada um deles é específico para cada fabricante ou modelo da unidade de processamento que será instalada.
O socket é o arranjo de conexões na parte inferior do chip, o qual permite a instalação do componente em um determinado encaixe (com ligações semelhantes) na placa-mãe. A Intel trabalha com três tipos de socket: LGA, BGA e PGA.
O LGA (Land Grid Array) é um dos padrões de produtos disponíveis para o consumidor. CPUs com esse tipo de socket podem ser instaladas manualmente, sendo possível trocar de chip com facilidade. O número que acompanha o a sigla LGA é referente à quantidade de pinos na placa-mãe e aos buraquinhos presentes na parte inferior do processador.
O BGA é um padrão que geralmente não é disponibilizado para o usuário. Esse tipo de conexão é utilizado em processadores que serão usados por empresas montadoras de computadores (caso da HP, Samsung e outras). Basicamente, CPUs com essa característica são soldadas à placa-mãe, o que inviabiliza o comércio dos componentes.
O PGA é o padrão inverso do LGA. A Intel não utiliza muito esse tipo de conexão, mas alguns processadores comercializados atualmente — alguns modelos para notebooks — ainda contam com esse socket. Aqui, os pinos estão presentes no processador, e as conexões (buracos) na placa-mãe.

Núcleos e Threads
Uma das informações que pode diferenciar o desempenho de um componente para o de outro é a quantidade de núcleos. Considerando as arquiteturas dos atuais softwares, dois núcleos já não oferecem os mesmos resultados de alguns anos atrás. É justamente por isso que os chips mais robustos são do tipo quad-core — alguns modelos trazem até seis núcleos.
Todavia, as CPUs da Intel contam com outro fator que pode ajudar no processamento de tarefas simultâneas. Sim, estamos falando dos threads. Essa característica garante ao chip recursos avançados para dividir um processo em diversas partes e garantir mais agilidade e opções avançadas em algumas situações.
A regra é simples: quanto mais threads, melhor o desempenho. Isso quer dizer que, ao comparar dois processadores com os mesmos recursos (núcleos, frequência, tecnologia turbo, memória cache e GPU), mas com um número de threads diferentes, o chip com maior quantidade de threads será o mais robusto e possivelmente garantirá resultados melhores.
Vale salientar, contudo, que esta regra não pode ser levada na ponta do lápis. Existe um negócio chamado arquitetura. Cada nova geração de processadores traz uma nova arquitetura, a qual pode fazer toda a diferença na utilização dos recursos — inclusive no aproveitamento de multithreading.

Frequência e Turbo
Se você tem algumas noções básicas de informática, é bem possível que saiba que uma CPU trabalha em ciclos. Essa quantidade de atividades realizada em repetição é chamada de frequência. Basicamente, quanto maior a frequência, mais cálculos são realizados em um segundo e, consequentemente, mais tarefas são realizadas no menor tempo possível.
Apesar de frequências elevadas ajudarem na realização das atividades, isso não quer dizer que um chip rodando a 20 GHz vá fazer grande diferença. Basicamente, a maioria dos processadores opera com clocks (termo inglês para frequência) entre 2 e 4 GHz. Normalmente, esse valor é suficiente para a maioria das atividades.
É importante notar, contudo, que nem todos os softwares se comportam de maneira igual. Em algumas situações, um pouco de potência adicional pode ser necessária. É nessa hora que entra a tecnologia “Turbo Boost”. Quando todos os recursos da CPU já estão em uso, esse recurso realiza um overclock automático e garante um desempenho extra.
O valor especificado em “Máx Clock” é o limite da frequência de operação do processador. É importante salientar que essa tecnologia não funciona de forma igual para todos os chips. Esse clock turbinado geralmente é ajustado em apenas um ou dois núcleos, pois poucos programas requisitam tamanha capacidade dos quatro núcleos.
Detalhe: o Turbo Boost também dá uma melhorada em quatro núcleos em casos extremos.

Sobre o TDP

O TDP (Energia Térmica de Projeto) indica a quantidade máxima de energia liberada pela CPU.  Tal valor também revela qual deve ser a capacidade de dissipação do sistema de refrigeração. Vale ficar ligado para não confundir o TDP com o consumo de energia do chip.

Quanto à memória  
Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Os atuais processadores Intel contam com três níveis de memória cache. O nível L1 é divido em duas partes: instruções e dados. Cada parte é dividida em dois, algo que propicia melhores resultados para as atuais arquiteturas da fabricante. Em nossa tabela, somamos os valores, por isso você vê 128 KB (instruções) + 128 KB (dados), mas o certo seria 64 KB x 2 + 64 KB x 2.
O nível de cache L2 é composto por módulos que são utilizados de forma separada por cada núcleo. É por isso que um processador de 2 núcleos conta com 2 x 256 KB de cache L2, da mesma forma que um chip de 4 núcleos utiliza 4 x 256 KB.
A memória Smart Cache da Intel é o nível L3. Esse módulo é dividido entre todos os núcleos e armazena dados que podem ser úteis a todos os cores. Como você deve imaginar, quanto maior o cache L3, maior será o desempenho do processador.

Antes de comprar um novo processador, o usuário deve verificar qual é o soquete existente em sua placa-mãe. Afinal, comprar um modelo incompatível com a sua placa mãe pode não só causar transtornos como também dar defeito no equipamento. 

VÍDEOS 463



                                                                      


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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

PROCESSADORES PRINCIPAIS DA AMD










                     
AMD é bastante conhecida pela grande participação mundial no mercado de processadores, sempre liderando este ramo juntamente com a Intel. Para que seja possível aproveitar todo o potencial dos diversos hardwares disponíveis no mercado, a AMD possui vários processadores distintos, cada um se adaptando de melhor forma à um tipo de maquina específica.

Modelos como o Sempron e o Athlon são bastante conhecidos, principalmente por já estarem há anos no mercado. Entretanto, muitos usuários nem sabem da existência do “Phenom”, “Turion” e “Opteron”, modelos de CPUs lançados pela AMD não muito divulgados.

AMD Athlon
A série de processadores Athlon sempre foi — e continua como — a principal linha de produtos da AMD. Os CPUs com nomenclatura Athlon possuem recursos e tecnologias voltadas aos usuários que necessitam de alto desempenho, mas que não querem esbanjar no processador mais caro do momento. Atualmente a AMD comercializa quatro tipos de Athlon, os quais serão abordados a seguir.

AMD Athlon X2
Os processadores Athlon X2 são quase iguais entre si (pelo menos quanto às tecnologias que suportam). Todos os CPUs desta série possuem dois núcleos, compatibilidade com sistemas operacionais de 32 e 64 bits e recursos semelhantes. O que diferencia um Athlon X2 de outro é a quantidade de memória interna (cache L1, L2 e L3) e, evidentemente, a frequência. Além disso, alguns CPUs Athlon utilizam soquetes (AM2 e AM2+) diferentes.



Até algum tempo atrás, esta linha de processadores contava com uma enormidade de modelos, contudo a AMD foi eliminando boa parte destes processadores do mercado, pois a fabricante desenvolveu novos Athlon. Você pode conferir os Athlon X2 que são vendidos atualmente, suas configurações e respectivas faixas de preços.

AMD Athlon II
A linha AMD Athlon II surgiu em decorrência do novo plano que a AMD criou para poupar energia. Outro aspecto que fez a fabricante criar uma “segunda geração” de Athlon foi a adição de três e quatro núcleos à série. A empresa percebeu que a arquitetura do Athlon é ideal para suportar até quatro núcleos e apresentar um excelente desempenho para boa parte dos usuários.

AMD Athlon II X2

A linha Athlon II inicia suas vendas com os processadores de núcleo duplo. Os AMD Athlon II X2 são muito semelhantes à antiga linha Athlon X2, porém trazem quantidade maior de memória cache L1 e L2 (alguns modelos de Athlon X2 contavam com a mesma quantidade de cache L2, mas da linha vendida atualmente todos os Athlon X2 possuem metade da memória L2) e suporte a memória DDR3. Veja os modelos de AMD Athlon II X2 que são vendidos atualmente.


AMD Athlon II X3
Como já citado, a série Athlon II trouxe novos processadores com três e quatro núcleos. Os CPUS Athlon II X3 são modelos intermediários. Apesar de possuírem três núcleos e mais memória cache L1, eles trazem menor quantidade de memória cache L2. Os CPUs Athlon II X3 suportam memória DDR3 de até 1333 MHz (enquanto o Athlon II X2 suporta memórias de até 1066 MHz).
A AMD lançou também processadores Athlon II X3 mais econômicos, os quais recebem o nome de “Energy Efficient AMD Athlon™ II X3 Triple-Core Processor”. Obviamente, estes modelos são mais econômicos, mas também rodam em frequências mais baixas. Veja os modelos do Athlon II X3 fabricados e comercializados atualmente pela AMD.



AMD Athlon II X4
Para finalizar a linha de CPUs Athlon II, temos de falar dos processadores de quatro núcleos. Os processadores AMD Athlon II X4 são muito eficientes e trazem maior quantidade de memória cache L1 e frequências altas. Assim como a linha Athlon II X3, os CPUs de núcleo quádruplo também possuem versões econômicas. Confira os modelos atuais do AMD Athlon II X4.



AMD Athlon Neo
A última arquitetura lançada pela AMD foi intitulada como Athlon Neo. Os processadores desta série foram criados para utilização em notebooks ultrafinos e que precisam de uma longevidade de bateria ainda melhor. Os CPUs Athlon Neo utilizam apenas um núcleo, porém apresentam ótimos resultados até para trabalhar com sistemas operacionais mais robustos — como o Windows Vista. Não há informações sobre os modelos atuais do Athlon Neo, por isso não iremos especificar suas configurações.

AMD Sempron................................................................................
O Sempron é, basicamente, uma versão simplificada do Athlon, desenvolvido para usuários menos exigentes. Evidentemente, a arquitetura interna dos Sempron é bem diferente, mas em síntese ele possui vários recursos presentes nos processadores da série Athlon. Dentre todos os CPUs vendidos pela AMD, os Sempron são os únicos voltados aos Desktops que não possuem múltiplos núcleos.
Obviamente, os processadores da série AMD Sempron possuem total compatibilidade com instruções de 64 bits, porém eles não apresentam um desempenho tão satisfatório quanto processadores de núcleo duplo ao trabalhar com sistema e programas de 64 bits. Até algum tempo atrás, os Sempron acompanhavam grande parte dos computadores, porém com a popularização de computadores de núcleo duplo, eles estão caindo em desuso. Você pode conferir os modelos que a AMD ainda vende desta série.



AMD Phenom
Para jogadores entusiastas e usuários que desejam o melhor desempenho em questão de processamento, sem sombra de dúvidas, os processadores da série Phenom são ideais. A linha Phenom foi lançada há algum tempo para competir de igual contra os CPUs da Intel.

AMD Phenom X3
Os Phenoms X3 são processadores de três núcleos que trazem uma quantidade razoável de memória cache L2 e L3. Atualmente, a AMD fabrica e disponibiliza no mercado seis versões do AMD Phenom X3. Cada um possui nível de freqüência diferente, porém todos utilizam o soquete AM2+ e a mesma quantidade de memória cache. Confira os modelos comercializados atualmente.



AMD Phenom X4
Seguindo a arquitetura básica dos processadores de quatro núcleos, os CPUs da linha AMD Phenom X4 trazem ótimas configurações internas e ainda contam com maior quantidade de memória cache interna. Evidentemente, o AMD Phenom X4 traz quatro núcleos e possutecnologia interna de 65 nm (nanômetros). Estes CPUs também utilizam o soquete AM2+ e suportam ao mesmo tipo de memória dos Phenom X3 (DDR2 de até 1066 MHz). Veja a lista com os processadores AMD Phenom X4 vendidos.



AMD Phenom II X2
Assim como foi criada a nova linha Athlon, a AMD notou que o Phenom deveria receber inovações e ter uma “segunda geração”. Contando com mais modelos que a série antiga, a linha Phenom II estreou com uma incrível novidade: processadores de arquitetura Phenom, mas com apenas dois núcleos. Há apenas dois modelos de Phenom II X2, os quais você pode conferir .



AMD Phenom II X3
O AMD Phenom II X3 foi criado como um processador intermediário. As freqüências dos modelos Phenom II de três núcleos são mais baixas e a memória cache L2 destes processadores também é menor. A série Phenom II X3 conta com quatro processadores, dois comuns e dois econômicos (do tipo Energy Efficient AMD), veja os detalhes dos CPUs desta linha que são comercializados atualmente.




AMD Phenom II X4
A última palavra em alto desempenho é AMD Phenom II X4. Com o avanço constante dos processadores da Intel, a AMD não pensa duas vezes em investir em processadores ainda mais robustos. O AMD Phenom II X4 foi criado para competir diretamente com os CPUs de quatro núcleos da concorrente. Seu desempenho é incrível em quase todos os aspectos, sendo que em jogos ele desempenha resultados impressionantes, que o coloca entre os melhores processadores do momento. Confira a lista dos CPUs desta linha vendidos atualmente.

 

AMD Opteron
A linha AMD Opteron foi desenvolvida para servidores e estações de trabalho que exigem uma grande quantidade de processamento. Os CPUs desta linha podem operar com até seis núcleos, dependendo da versão. Obviamente, estes processadores funcionam de maneira surpreendente em qualquer sistema operacional e suportam programas de 32 e 64 bits.

Os processadores AMD Opteron foram designados para trabalhar com tarefas que acessam o processador a todo o momento, por exemplo: hospedagem de sites, acessos a banco de dados e ambientes de transferência (streaming) que necessitam muito processamento. Em CPUs comuns, pode ocorrer um estresse muito grande nessas tarefas, chegando a travar o processador. Já o Opteron evita todos esses problemas, gerenciando o computador de maneira eficiente em momentos de apuro. Optamos por não divulgar a tabela com os modelos de Opteron comercializados, pois estes processadores não são voltados aos Desktops. Para conferir modelos do AMD Opteron, você pode acessar a página oficial da AMD.

AMD Turion
AMD Turion é o modelo fabricado pela AMD desenvolvido especialmente para uso em notebooks. Seu principal objetivo é o uso otimizado de energia, para prevenção do desgaste da bateria. Além disso, esta CPU também administra as suas tarefas de forma eficiente, usando dois núcleos para o processamento.

AMD Turion X2 Ultra
A principal característica desta CPU é o chamado “trabalho sobre demanda”, que consiste na diminuição do ritmo de trabalho quando não necessário. Por exemplo, se as aplicações que estão sendo executadas não necessitam muito processamento, o Turion não irá trabalhar em sua capacidade máxima, deste modo preservando energia. Rodando programas de 32 e 64 bits, ele possui um desempenho excelente em laptops. Veja os modelos encontrados nos notebooks atuais.


PROCESSADORES PRINCIPAIS DA INTEL

No passado, processadores eram classificados basicamente pelo clock. Os GHz disponíveis diziam muito sobre a CPU, uma forma rápida e fácil de diferenciar dois modelos. Com o passar dos anos, eles passaram a contar com diversos núcleos, gráficos integrados e tecnologias internas que tornaram a sua diferenciação mais complexa. Isso fez com que a Intel trabalhasse com diversas famílias de processadores, segmentando seus modelos conforme o público-alvo.

Atom
Intel Atom é a marca de uma linha de microprocessadores x86 da Intel, conhecida durante seu desenvolvimento como Silverthorne e/ou Diamondville. Seus processadores foram desenvolvidos no processo de fabricação de 45 nm e projetados para utilização em PCs ultra-portáteis, smartphones e outros dispositivos portáteis e de baixo consumo de energia, este hoje, adaptado para Pc estacionados e Notebooks, com funções bem especializadas.
Projetados para netbooks e outros dispositivos de uso em rede em que a vida da bateria e o consumo de energia são mais importantes do que o poder de processamento. Existem vários tipos de processador Atom. Processadores sem uma letra designadora antes do número são voltados para dispositivos gerais de baixa potência. Processadores com um designador N são projetados para netbooks. Processadores Atom projetados para dispositivos móveis de internet têm um designador Z. O número que segue o designador indica o nível do processador. Números mais altos indicam mais recursos do processador.

A Intel encerrou a produção do Atom este ano. Ele era o modelo mais básico da empresa.

Processadores Intel – Celeron
Este ano a Intel anunciou o encerramento da linha Atom, fazendo do Celeron o modelo mais básico
da empresa. As gerações atuais trabalham com 2 ou 4 núcleos, comumente com clocks mais baixos, assim como TDPs menores. Essas características fazem do Celeron uma opção ideal para máquinas mais simples e baratas, assim como mais finas, como os Chromebooks. O mesmo vale para a distribuição de caches, as menores disponíveis entre todos os modelos de processadores Intel.
As características que fazem do Celeron um bom processador são as suas limitações internas. Ele pode endereçar apenas 8 GB de memória RAM em algumas versões, além de trazer os gráficos mais básicos da Intel. O próprio chipset também é bastante limitado, suportando menos portas USB, SATA e linhas PCI Express. Ou seja, é voltado para máquinas bastante básicas, onde o foco é manter o custo mais acessível.
Lançado em 1998 é um processador adequado para tarefas extremamente simples, seu baixo desempenho em aplicações atuais é bem considerado.
A história do Celeron ocorreu conjuntamente com a do Pentium. Sendo um processador com longo tempo de vida, o Celeron sempre teve seu desempenho — e consumo de energia — reduzido, porém foi e ainda é um processador muito bom para trabalhar com aplicativos de escritório e para o uso diário. O Celeron era um processador de apenas um núcleo, porém a fabricante notou que o processador logo sairia do mercado se assim continuasse, e portanto, criaram Celerons de dois núcleos.
Os processadores Celeron são projetados para computadores de mesa, utilizados principalmente para atividades na web e em computação básica. Eles possuem um indicador numérico. Quanto maior o número, mais recursos do processador. Há diferentes classes de processadores Celeron, incluindo processadores de baixo consumo projetados para notebooks.

Dual Core
Não há como falar em Dual Core sem falar em processador. O processador é a unidade central de processamento do computador, ou como muitos dizem: é o cérebro do computador. É no processador que é realizada todas as tarefas que você ordena.  Além de ser um item fundamental no computador, o processador é um item que trabalha com componentes minúsculos e implementações de ponta, e provavelmente é a segunda peça que cada vez mais recebe novas tecnologias.
Dois Núcleos
Uma das mais recentes inovações que foi incorporada aos processadores foi a tecnologia “Dual Core”. Traduzindo o termo literalmente para o português, obtém-se: Núcleo Duplo. E deste modo, pode-se facilitar a compreensão do que faz a nova tecnologia.
Trabalhando com uma espécie de “divisão de tarefas”, os processadores Dual Core possuem dois núcleos, ou melhor dizendo, dois cérebros. Além disso, os novos processadores possuem também dupla quantia de memória interna (em alguns casos eles utilizam a mesma memória), e algumas tecnologias internas a mais.
Capazes de processar tarefas múltiplas, os processadores de núcleo duplo atingem melhores resultados do que os processadores comuns. Há de se frisar também que alguns aplicativos são aprimorados evoltados especialmente para a utilização em processadores Dual Core.
Modelos
Alguns dos nomes mais famosos atualmente no mercado de processadores de núcleo duplo são:
AMD Athlon™ X2
AMD Turion™ X2
Intel® Pentium® D
Intel® Core™2 Duo
Evidentemente os nomes supracitados não incluem os diversos modelos que cada linha de processadores possui. E vale lembrar que na hora da compra de um processador com tecnologia de núcleo duplo, é muito importante pesquisar previamente as características de cada modelo.

Pentium Dual Core
Lançado a partir de 2002 é um processador de núcleo duplo considerado um modelo intermediário de hardware.
O Pentium Dual Core surgiu praticamente na mesma época do Core 2 Duo. Tendo a arquitetura (sistema interno de peças) baseada no Core 2 Duo, o Pentium Dual Core trouxe apenas algumas limitações. O tão falado FSB (barramento frontal) tem velocidade menor, a memória interna (cache) do processador é menor e os modelos disponíveis trazem clocks (velocidades) mais baixos.
Para o usuário que procura apenas navegar na internet e realizar tarefas simples, este processador pode ser uma excelente escolha, visto que a relação custo-benefício dele é uma das melhores quando se fala em processadores Intel de duplo núcleo.
Core 2 Duo
Lançado em 2006, o Core 2 Duo marcou o retorno do título de processador mais rápido aos domínios da Intel. Muito utilizado atualmente por usuários domésticos que procuram um processador com uma boa relação custo x benefício.
Atualmente os Core 2 Duo estão entre os processadores mais cobiçados para jogos. Se comparado com os antigos processadores de dois núcleos da empresa, os novos Core 2 Duo mostram uma superioridade incrível. O grande motivo da diferença em desempenho é o novo sistema de núcleo da Intel.
Os antigos Pentium D trabalhavam com uma linha de processamento idêntica a dos Pentium 4, já os tais Core 2 Duo funcionam com a nova tecnologia Core. Com uma frequência (velocidade) mais baixa, um pouco mais de memória interna, modos mais eficiente de compartilhamento de recursos e alguns outros detalhes, os Core 2 Duo são os processadores mais potentes no ramo dos Dual Core.
O Intel Core 2 Duo é indicado para jogos de última geração, edição de imagem e vídeo, programas matemáticos ou de engenharia e tarefas que requisitem alto processamento. Há vários modelos, sendo que os mais fortes não são viáveis para quem procura montar um PC econômico.

Core 2 Quad
Os Core 2 Quad são formado por dois processadores Core 2 Duo. O principal objetivo desta linha foi suportar melhor aplicativos que necessitam de grande capacidade de processamento (como por exemplo, carregamento de recursos gráficos e programas de imagem).
Descendentes dos Core 2 Duo, os novos Core 2 Quad nada mais são do que processadores com quatro núcleos e um sistema interno muito semelhante aos seus antecessores. Ainda novos no mercado, os Core 2 Quad apresentam desempenho relativamente alto, porém em algumas tarefas eles perdem para os Dual Core.
O grande problema nos “Quad Core” (termo adotado para falar a respeito de qualquer processador de quatro núcleos) é a falta de programas aptos a trabalhar com os quatro núcleos. Além disso, o custo destes processadores ainda não é ideal para os usuários domésticos.

Core 2 Extreme Quad Core
Apesar da grande performance apresentada pelos Core 2 Quad, a Intel conseguiu criar um processador quase idêntico com maior velocidade. Apresentando dois modelos com a velocidade de clock superior, a Intel criou estes processadores especificamente para gamers e usuários fanáticos por overclock.
Modelos Extreme prontos para overclockA relação custo-benefício é péssima, pois custam quase o dobro dos Core 2 Quad e não fornecem o dobro de desempenho. Em jogos há um pequeno ganho de desempenho, mas nada extraordinário que valha realmente a pena.
Vale ressaltar que há processadores Core 2 Extreme de dois e quatro núcleos. Ao comprar um Core 2 Extreme é importante averiguar se o processador é de dois ou quatro núcleos, pois enganos acontecem e você pode acabar pagando por um processador Quad Core e levar um Dual Core, muito cuidado!
Core i3
Recentemente a Intel lançou uma nova linha de processadores e o Core i3 foi o primeiro dessa nova família. Indicado para usuários menos exigentes, os processadores Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha Core2Duo.
Agora as coisas começam a ficar mais interessantes. Tanto o Celeron quanto o Pentium estão disponíveis em configurações de 2 ou 4 cores, enquanto o Core i3 é limitado a 2 núcleos. Isso quer dizer que ele é inferior aos dois? Pode parecer contraintuitivo, mas o Core i3 consegue ser mais potente mesmo com menos núcleos. O principal motivo desse desempenho extra é o suporte ao Hyperthreading, tecnologia que faz com que cada núcleo consiga processar duas instruções iguais como se fossem uma.
O Core i3 já permite rodar jogos mais básicos, mas é limitado a dois núcleos.
Os sistemas operacionais interpretam o Hyperthreading como se cada núcleo seja “duplo”, mas não é isso que acontece na prática. A execução do sistema, ou de qualquer programa ou jogo, possui diversas instruções idênticas e sequenciais. Ao invés de usar dois ciclos de clock, o Hyperthreading as executa usando somente um. Isso resulta, na prática, em uma melhoria de cerca de 30% em média por núcleo.
Além disso, o Core i3 suporta os chipsets mais recentes da Intel, compartilhando o mesmo soquete do Core i5 e Core i7. Ou seja, não fica limitado em nenhum quesito, seja quantidade (e tecnologia) de memória RAM, seja no suporte às placas de vídeo mais recentes. Restritos a dois núcleos desde as primeiras versões, o Core i3 é a opção mais balanceada da Intel, voltado para quem busca uma máquina equilibrada para as tarefas do dia a dia e jogos ocasionais.

Core i5
É o intermediário da nova linha da Intel, enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais exigentes que realizam tarefas mais pesadas. 
Aqui já começamos a entrar no território de alto desempenho dos processadores Intel. Com o Core i5, voltamos a ter opções de 2 ou 4 núcleos. Mas há um porém: todos os modelos – pelo menos até a sexta geração – são limitados a 4 threads. Ou seja, modelos dual-core trazem o Hyperthreading. Os modelos quad-core, não, focando no poder de fogo dos núcleos combinados.
O Core i5 é limitado a 4 threads, trazendo o Turbo Boost como diferencial em relação ao Core i3.
De qualquer forma, o Core i5 tem um diferencial importante em relação ao Core i3. Trata-se do Turbo Boost, que aumenta a frequência de operação dos núcleos se o processador está bem refrigerado. É uma espécie de overclock controlado de fábrica, e o resultado é um ganho de performance perceptível na grande maioria das aplicações.
O Turbo Boost está presente nos modelos de dois núcleos e nos de quatro núcleos. E funciona de uma forma bastante inteligente também. Algumas aplicações não podem ser divididas em vários núcleos, tornando a eficiência single-core essencial. Nesse caso, o Turbo Boost aumenta seletivamente a frequência de operação de um núcleo individual, acelerando essas aplicações.
Tudo isso acontece muito rápido, fazendo o Core i5 uma opção ideal para quem não quer deixar um excelente desempenho de lado.

Core i7
A última palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo.
Nos modelos de processadores Intel que vimos de até então, explicamos que cada uma das linhas é limitada em algum aspecto. Já o Core i7 não é limitado a nada, sendo o modelo mais potente da Intel em qualquer geração. Ele está disponível em versões de dois núcleos (versões de baixa voltagem) até 10 núcleos. Independentemente disso, todos os modelos trazem Turbo Boost e Hyperthreading. Ou seja, podem chegar até 20 threads, como é o caso do Core i7-6950X da série Extreme Edition.
Voltado para máquinas de alto desempenho, o Core i7 garante a melhor experiência possível por parte da Intel.
E, claro, o Core i7 conta com todas as tecnologias da Intel, sendo a melhor opção para quem prioriza desempenho acima de tudo. Independentemente de geração, tamanho da máquina ou qualquer outro quesito, ele é a escolha certa para gamers hardcore e profissionais multimídia, que necessitam de um processador poderoso para rodar programas CAD e editores de vídeo.
A última palavra em tecnologia é o Core i7. A nova linha de processadores da Intel opera com quatro núcleos, velocidade semelhante a dos Core 2 Quad e quantidade de memória cache parecida. As mudanças são diversas, começando pelo suporte de memória DDR3 e abrangendo até o modo de comunicação com os outros itens do PC.
Muito poder em um único processador – Intel Core i7O novo Intel Core i7 traz a tecnologia HT, a qual simula múltiplos núcleos e tende a aumentar o desempenho significativamente para aplicações que trabalhem com a divisão de processamento. Segundo o site da Intel, estes novos processadores podem simular até oito núcleos, isso se o sistema operacional for compatível com a tecnologia.
Como estes processadores são lançamento, o preço deles é astronômico (dificilmente encontra-se um processador dessa linha por menos de mil reais), sendo indicado apenas para entusiastas e pessoas com muito dinheiro. A performance do Core i7 é sem dúvida superior a qualquer outro processador, no entanto talvez não seja uma boa idéia comprar estes processadores agora, visto que não há programas que exijam tamanho poder de processamento.

Interior de um processador. Quatro núcleos dentro de um único chip
 Core M
Por fim, temos o Core M, linha mais recente de processadores Intel. Com clocks bastante reduzidos, mas um Turbo Boost poderoso, ele é voltado para máquinas extremamente finas, como o Macbook. Seu foco está longe de ser desempenho, mas sim uma experiência de uso equilibrada em modelos que não exigem coolers ativos. Aliás, esse é o principal motivo de seu clock ser tão reduzido, ainda que isso não comprometa a performance como pode parecer à primeira vista.

Projetado para ultrafinos, o Core M dispensa o uso de coolers ativos.
Mesmo com clocks menores, o Core M consegue níveis de desempenho maiores do que o Celeron e o Pentium. Ainda assim, não é um modelo voltado para jogos, sendo voltado especificamente para notebooks que não contam com placas de vídeo dedicadas.
Há  uma segunda forma de segmentação utilizada pela Intel: as letras. Cada um dos processadores Intel vem com uma combinação de letras que dizem muito sobre o  que  esperar dos modelos.

IMAGENS