segunda-feira, 30 de outubro de 2017

PROCESSADORES PRINCIPAIS DA INTEL

No passado, processadores eram classificados basicamente pelo clock. Os GHz disponíveis diziam muito sobre a CPU, uma forma rápida e fácil de diferenciar dois modelos. Com o passar dos anos, eles passaram a contar com diversos núcleos, gráficos integrados e tecnologias internas que tornaram a sua diferenciação mais complexa. Isso fez com que a Intel trabalhasse com diversas famílias de processadores, segmentando seus modelos conforme o público-alvo.

Atom
Intel Atom é a marca de uma linha de microprocessadores x86 da Intel, conhecida durante seu desenvolvimento como Silverthorne e/ou Diamondville. Seus processadores foram desenvolvidos no processo de fabricação de 45 nm e projetados para utilização em PCs ultra-portáteis, smartphones e outros dispositivos portáteis e de baixo consumo de energia, este hoje, adaptado para Pc estacionados e Notebooks, com funções bem especializadas.
Projetados para netbooks e outros dispositivos de uso em rede em que a vida da bateria e o consumo de energia são mais importantes do que o poder de processamento. Existem vários tipos de processador Atom. Processadores sem uma letra designadora antes do número são voltados para dispositivos gerais de baixa potência. Processadores com um designador N são projetados para netbooks. Processadores Atom projetados para dispositivos móveis de internet têm um designador Z. O número que segue o designador indica o nível do processador. Números mais altos indicam mais recursos do processador.

A Intel encerrou a produção do Atom este ano. Ele era o modelo mais básico da empresa.

Processadores Intel – Celeron
Este ano a Intel anunciou o encerramento da linha Atom, fazendo do Celeron o modelo mais básico
da empresa. As gerações atuais trabalham com 2 ou 4 núcleos, comumente com clocks mais baixos, assim como TDPs menores. Essas características fazem do Celeron uma opção ideal para máquinas mais simples e baratas, assim como mais finas, como os Chromebooks. O mesmo vale para a distribuição de caches, as menores disponíveis entre todos os modelos de processadores Intel.
As características que fazem do Celeron um bom processador são as suas limitações internas. Ele pode endereçar apenas 8 GB de memória RAM em algumas versões, além de trazer os gráficos mais básicos da Intel. O próprio chipset também é bastante limitado, suportando menos portas USB, SATA e linhas PCI Express. Ou seja, é voltado para máquinas bastante básicas, onde o foco é manter o custo mais acessível.
Lançado em 1998 é um processador adequado para tarefas extremamente simples, seu baixo desempenho em aplicações atuais é bem considerado.
A história do Celeron ocorreu conjuntamente com a do Pentium. Sendo um processador com longo tempo de vida, o Celeron sempre teve seu desempenho — e consumo de energia — reduzido, porém foi e ainda é um processador muito bom para trabalhar com aplicativos de escritório e para o uso diário. O Celeron era um processador de apenas um núcleo, porém a fabricante notou que o processador logo sairia do mercado se assim continuasse, e portanto, criaram Celerons de dois núcleos.
Os processadores Celeron são projetados para computadores de mesa, utilizados principalmente para atividades na web e em computação básica. Eles possuem um indicador numérico. Quanto maior o número, mais recursos do processador. Há diferentes classes de processadores Celeron, incluindo processadores de baixo consumo projetados para notebooks.

Dual Core
Não há como falar em Dual Core sem falar em processador. O processador é a unidade central de processamento do computador, ou como muitos dizem: é o cérebro do computador. É no processador que é realizada todas as tarefas que você ordena.  Além de ser um item fundamental no computador, o processador é um item que trabalha com componentes minúsculos e implementações de ponta, e provavelmente é a segunda peça que cada vez mais recebe novas tecnologias.
Dois Núcleos
Uma das mais recentes inovações que foi incorporada aos processadores foi a tecnologia “Dual Core”. Traduzindo o termo literalmente para o português, obtém-se: Núcleo Duplo. E deste modo, pode-se facilitar a compreensão do que faz a nova tecnologia.
Trabalhando com uma espécie de “divisão de tarefas”, os processadores Dual Core possuem dois núcleos, ou melhor dizendo, dois cérebros. Além disso, os novos processadores possuem também dupla quantia de memória interna (em alguns casos eles utilizam a mesma memória), e algumas tecnologias internas a mais.
Capazes de processar tarefas múltiplas, os processadores de núcleo duplo atingem melhores resultados do que os processadores comuns. Há de se frisar também que alguns aplicativos são aprimorados evoltados especialmente para a utilização em processadores Dual Core.
Modelos
Alguns dos nomes mais famosos atualmente no mercado de processadores de núcleo duplo são:
AMD Athlon™ X2
AMD Turion™ X2
Intel® Pentium® D
Intel® Core™2 Duo
Evidentemente os nomes supracitados não incluem os diversos modelos que cada linha de processadores possui. E vale lembrar que na hora da compra de um processador com tecnologia de núcleo duplo, é muito importante pesquisar previamente as características de cada modelo.

Pentium Dual Core
Lançado a partir de 2002 é um processador de núcleo duplo considerado um modelo intermediário de hardware.
O Pentium Dual Core surgiu praticamente na mesma época do Core 2 Duo. Tendo a arquitetura (sistema interno de peças) baseada no Core 2 Duo, o Pentium Dual Core trouxe apenas algumas limitações. O tão falado FSB (barramento frontal) tem velocidade menor, a memória interna (cache) do processador é menor e os modelos disponíveis trazem clocks (velocidades) mais baixos.
Para o usuário que procura apenas navegar na internet e realizar tarefas simples, este processador pode ser uma excelente escolha, visto que a relação custo-benefício dele é uma das melhores quando se fala em processadores Intel de duplo núcleo.
Core 2 Duo
Lançado em 2006, o Core 2 Duo marcou o retorno do título de processador mais rápido aos domínios da Intel. Muito utilizado atualmente por usuários domésticos que procuram um processador com uma boa relação custo x benefício.
Atualmente os Core 2 Duo estão entre os processadores mais cobiçados para jogos. Se comparado com os antigos processadores de dois núcleos da empresa, os novos Core 2 Duo mostram uma superioridade incrível. O grande motivo da diferença em desempenho é o novo sistema de núcleo da Intel.
Os antigos Pentium D trabalhavam com uma linha de processamento idêntica a dos Pentium 4, já os tais Core 2 Duo funcionam com a nova tecnologia Core. Com uma frequência (velocidade) mais baixa, um pouco mais de memória interna, modos mais eficiente de compartilhamento de recursos e alguns outros detalhes, os Core 2 Duo são os processadores mais potentes no ramo dos Dual Core.
O Intel Core 2 Duo é indicado para jogos de última geração, edição de imagem e vídeo, programas matemáticos ou de engenharia e tarefas que requisitem alto processamento. Há vários modelos, sendo que os mais fortes não são viáveis para quem procura montar um PC econômico.

Core 2 Quad
Os Core 2 Quad são formado por dois processadores Core 2 Duo. O principal objetivo desta linha foi suportar melhor aplicativos que necessitam de grande capacidade de processamento (como por exemplo, carregamento de recursos gráficos e programas de imagem).
Descendentes dos Core 2 Duo, os novos Core 2 Quad nada mais são do que processadores com quatro núcleos e um sistema interno muito semelhante aos seus antecessores. Ainda novos no mercado, os Core 2 Quad apresentam desempenho relativamente alto, porém em algumas tarefas eles perdem para os Dual Core.
O grande problema nos “Quad Core” (termo adotado para falar a respeito de qualquer processador de quatro núcleos) é a falta de programas aptos a trabalhar com os quatro núcleos. Além disso, o custo destes processadores ainda não é ideal para os usuários domésticos.

Core 2 Extreme Quad Core
Apesar da grande performance apresentada pelos Core 2 Quad, a Intel conseguiu criar um processador quase idêntico com maior velocidade. Apresentando dois modelos com a velocidade de clock superior, a Intel criou estes processadores especificamente para gamers e usuários fanáticos por overclock.
Modelos Extreme prontos para overclockA relação custo-benefício é péssima, pois custam quase o dobro dos Core 2 Quad e não fornecem o dobro de desempenho. Em jogos há um pequeno ganho de desempenho, mas nada extraordinário que valha realmente a pena.
Vale ressaltar que há processadores Core 2 Extreme de dois e quatro núcleos. Ao comprar um Core 2 Extreme é importante averiguar se o processador é de dois ou quatro núcleos, pois enganos acontecem e você pode acabar pagando por um processador Quad Core e levar um Dual Core, muito cuidado!
Core i3
Recentemente a Intel lançou uma nova linha de processadores e o Core i3 foi o primeiro dessa nova família. Indicado para usuários menos exigentes, os processadores Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha Core2Duo.
Agora as coisas começam a ficar mais interessantes. Tanto o Celeron quanto o Pentium estão disponíveis em configurações de 2 ou 4 cores, enquanto o Core i3 é limitado a 2 núcleos. Isso quer dizer que ele é inferior aos dois? Pode parecer contraintuitivo, mas o Core i3 consegue ser mais potente mesmo com menos núcleos. O principal motivo desse desempenho extra é o suporte ao Hyperthreading, tecnologia que faz com que cada núcleo consiga processar duas instruções iguais como se fossem uma.
O Core i3 já permite rodar jogos mais básicos, mas é limitado a dois núcleos.
Os sistemas operacionais interpretam o Hyperthreading como se cada núcleo seja “duplo”, mas não é isso que acontece na prática. A execução do sistema, ou de qualquer programa ou jogo, possui diversas instruções idênticas e sequenciais. Ao invés de usar dois ciclos de clock, o Hyperthreading as executa usando somente um. Isso resulta, na prática, em uma melhoria de cerca de 30% em média por núcleo.
Além disso, o Core i3 suporta os chipsets mais recentes da Intel, compartilhando o mesmo soquete do Core i5 e Core i7. Ou seja, não fica limitado em nenhum quesito, seja quantidade (e tecnologia) de memória RAM, seja no suporte às placas de vídeo mais recentes. Restritos a dois núcleos desde as primeiras versões, o Core i3 é a opção mais balanceada da Intel, voltado para quem busca uma máquina equilibrada para as tarefas do dia a dia e jogos ocasionais.

Core i5
É o intermediário da nova linha da Intel, enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais exigentes que realizam tarefas mais pesadas. 
Aqui já começamos a entrar no território de alto desempenho dos processadores Intel. Com o Core i5, voltamos a ter opções de 2 ou 4 núcleos. Mas há um porém: todos os modelos – pelo menos até a sexta geração – são limitados a 4 threads. Ou seja, modelos dual-core trazem o Hyperthreading. Os modelos quad-core, não, focando no poder de fogo dos núcleos combinados.
O Core i5 é limitado a 4 threads, trazendo o Turbo Boost como diferencial em relação ao Core i3.
De qualquer forma, o Core i5 tem um diferencial importante em relação ao Core i3. Trata-se do Turbo Boost, que aumenta a frequência de operação dos núcleos se o processador está bem refrigerado. É uma espécie de overclock controlado de fábrica, e o resultado é um ganho de performance perceptível na grande maioria das aplicações.
O Turbo Boost está presente nos modelos de dois núcleos e nos de quatro núcleos. E funciona de uma forma bastante inteligente também. Algumas aplicações não podem ser divididas em vários núcleos, tornando a eficiência single-core essencial. Nesse caso, o Turbo Boost aumenta seletivamente a frequência de operação de um núcleo individual, acelerando essas aplicações.
Tudo isso acontece muito rápido, fazendo o Core i5 uma opção ideal para quem não quer deixar um excelente desempenho de lado.

Core i7
A última palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo.
Nos modelos de processadores Intel que vimos de até então, explicamos que cada uma das linhas é limitada em algum aspecto. Já o Core i7 não é limitado a nada, sendo o modelo mais potente da Intel em qualquer geração. Ele está disponível em versões de dois núcleos (versões de baixa voltagem) até 10 núcleos. Independentemente disso, todos os modelos trazem Turbo Boost e Hyperthreading. Ou seja, podem chegar até 20 threads, como é o caso do Core i7-6950X da série Extreme Edition.
Voltado para máquinas de alto desempenho, o Core i7 garante a melhor experiência possível por parte da Intel.
E, claro, o Core i7 conta com todas as tecnologias da Intel, sendo a melhor opção para quem prioriza desempenho acima de tudo. Independentemente de geração, tamanho da máquina ou qualquer outro quesito, ele é a escolha certa para gamers hardcore e profissionais multimídia, que necessitam de um processador poderoso para rodar programas CAD e editores de vídeo.
A última palavra em tecnologia é o Core i7. A nova linha de processadores da Intel opera com quatro núcleos, velocidade semelhante a dos Core 2 Quad e quantidade de memória cache parecida. As mudanças são diversas, começando pelo suporte de memória DDR3 e abrangendo até o modo de comunicação com os outros itens do PC.
Muito poder em um único processador – Intel Core i7O novo Intel Core i7 traz a tecnologia HT, a qual simula múltiplos núcleos e tende a aumentar o desempenho significativamente para aplicações que trabalhem com a divisão de processamento. Segundo o site da Intel, estes novos processadores podem simular até oito núcleos, isso se o sistema operacional for compatível com a tecnologia.
Como estes processadores são lançamento, o preço deles é astronômico (dificilmente encontra-se um processador dessa linha por menos de mil reais), sendo indicado apenas para entusiastas e pessoas com muito dinheiro. A performance do Core i7 é sem dúvida superior a qualquer outro processador, no entanto talvez não seja uma boa idéia comprar estes processadores agora, visto que não há programas que exijam tamanho poder de processamento.

Interior de um processador. Quatro núcleos dentro de um único chip
 Core M
Por fim, temos o Core M, linha mais recente de processadores Intel. Com clocks bastante reduzidos, mas um Turbo Boost poderoso, ele é voltado para máquinas extremamente finas, como o Macbook. Seu foco está longe de ser desempenho, mas sim uma experiência de uso equilibrada em modelos que não exigem coolers ativos. Aliás, esse é o principal motivo de seu clock ser tão reduzido, ainda que isso não comprometa a performance como pode parecer à primeira vista.

Projetado para ultrafinos, o Core M dispensa o uso de coolers ativos.
Mesmo com clocks menores, o Core M consegue níveis de desempenho maiores do que o Celeron e o Pentium. Ainda assim, não é um modelo voltado para jogos, sendo voltado especificamente para notebooks que não contam com placas de vídeo dedicadas.
Há  uma segunda forma de segmentação utilizada pela Intel: as letras. Cada um dos processadores Intel vem com uma combinação de letras que dizem muito sobre o  que  esperar dos modelos.

MEMÓRIA FLASH, CD-ROM, DVD-R, DVD+R...

MEMÓRIA FLASH
Pendrive USB usa memória flash ROM
A Memória flash ou flash ROM é um tipo de EEPROM, também sendo apagada via eletricidade. O que a difere é sua incapacidade de excluir apenas um dado; na flash, é necessário reprogramar todo o seu conteúdo.

A memória flash mais comum no dia a dia é a NAND. Ela está presente em pendrives, cartões de memória, SSDs, servindo ao usuário comum para transferência de dados. O principal motivo para isso é sua maior capacidade de armazenamento por chip, resultante de uma maior densidade nas linhas de bits. As flash NAND também podem ser apagadas e reescritas mais rapidamente, outra razão que a leva ser ideal para operações em que se necessita de armazenamento não-volátil, porém alterável com facilidade.

CD-ROM
Apesar do nome, o CD-ROM tecnicamente não é uma memória ROM. A mídia de armazenamento óptico herdou a alcunha porque também só pode ser gravada única vez, de forma análoga à Mask-ROM. No entanto, o CD comum não é baseado na tecnologia de circuitos integrados, tal como os demais apresentados.
Apesar do nome, CD-ROM não categorizado como memória ROM (Foto: Pond5)
Da mesma forma, o CD-R é análogo à PROM ao ser vendido “virgem” e permitir gravar uma só vez, sem alterações posteriores; e o CD-RW funciona de forma semelhante à EEPROM ao possibilitar apagar e reescrever nele. Mas, repetindo: nenhum desses CD’s é uma memória ROM, mas apenas têm alcunhas inspiradas na memória mais antiga.

DVD-R 
Este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais diversos aparelhos. É a melhor opção para a gravação de filmes, pois é aceito por praticamente todos os DVD-players, com exceção para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R, assim como o seu antecessor CD-R, só aceita gravação uma única vez e, após isso, seus dados não podem ser apagados. Sua capacidade de armazenamento padrão é de 4,7 GB.
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DVD+R
Este tipo é equivalente ao DVD-R, inclusive na capacidade de armazenamento, que é de 4,7 GB. O DVD+R também só pode ser gravado uma única vez e não permite a eliminação de seus dados. O que o DVD-R tem de diferente do DVD+R, então? Pouca coisa, sendo a principal diferença o fato dos dados gravados em um DVD+R serem mais rapidamente acessados do que em um DVD-R, característica proveniente do processo de fabricação deste último, que é ligeiramente distinto. Mesmo assim, essa diferença no acesso aos dados é pouco perceptível, pelo menos é o que acusou os testes feitos aqui no InfoWester.

 DVD-RW
O DVD-RW é equivalente ao CD-RW, pois permite a gravação e a regravação de dados. A grande maioria dos DVD-players recentes são totalmente compatíveis com DVD-RW, mas exigem que a mídia esteja fechada para executar filmes. Mídia "aberta" significa que você pode inserir dados de maneira gradativa, como em um disquete. Porém, se você fechá-la (isso é feito através do software de gravação), a gravação de novas informações é impossibilitada, sendo necessário formatar o DVD-RW para reutilizá-lo. Assim como seu "irmão" DVD-R, a capacidade de armazenamento padrão do DVD-RW é de 4,7 GB.

 DVD+RW 
Este formato tem quase as mesmas características do seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento, cujo padrão também é de 4,7 GB. No DVD+RW também é necessário fechar a mídia para a execução de filmes em DVD-players. Na prática, sua diferença em relação ao DVD-RW está na velocidade de gravação ligeiramente maior e na possibilidade de uso de tecnologias como "Lossless linking" e "Mount Rainier" que permitem, respectivamente, interromper uma gravação sem causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco."

DVD-RAM 
Este é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravações, sendo muito útil para backups (cópias de segurança) periódicos. Além disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravação, como se fosse um HD.
Você já percebeu ao pegar um DVD gravável a indicação “DVD-R” e, em outros casos, “DVD+R”? Sabia que estes formatos têm diferenças entre si?
Não se trata apenas de uma questão de escrita.
Antes de começar, vamos apenas recapitular e esclarecer algo que ainda pode gerar dúvidas: os formatos R e RW.
A letra R é a indicação da palavra recordable, que significa gravável, em inglês. São mídias que só podem ser gravadas uma única vez, ou seja, não podem ter o conteúdo modificado após a gravação.
Já as letras RW indicam a palavra rewritable, que significa regravável. Ou seja, essas mídias podem ser gravadas, apagadas e gravadas novamente por várias vezes. No entanto, é preciso prestar bastante atenção: alguns discos têm a inscrição “RW”, mas se trata da logomarca da “DVD+RW Alliance”, um grupo de empresas que define as especificações do formato. Esclarecido isso, vamos agora desvendar os mistérios de “menos” e “mais” DVD.
Surgimento dos formatos
O DVD “menos” foi criado pela empresa Pioneer em 1997 e é aprovado pelo DVD Forum, organização que visa padronizar os formatos para DVD. Hoje, a organização conta com dezenas de membros, entre eles IBM, Intel, LG, Mitsubishi, NVIDIA e Philips.
Devido à importância de muitas empresas que fazem parte do DVD Forum e também pelo fato de ter sido criado primeiro, o formato é suportado extensamente. Ele é anunciado como compatível com mais de 90% dos players comuns.
Já o DVD “mais” foi criado em 2002 por outra união de empresas que agora é conhecida como DVD+RW Alliance, com apoio de empresas como Philips, Dell, HP e Microsoft.
No entanto, a Sony teve grande destaque e foi a empresa mais atuante na aliança.
Curiosamente, o formato regravável (+RW) foi criado antes do gravável (+R), daí o nome da aliança.
As diferenças
De uma maneira geral, o formato DVD+R/DVD+RW oferece funcionalidades extras e benefícios para o público geral que grava as mídias em casa. Mas são especificidades técnicas difíceis de serem notadas claramente por todos. Como, por exemplo, um sistema de controle de leitura que deixa o disco menos suscetível a erros quando lido em altas velocidades.
Resumidamente: um DVD+ é mais rápido e robusto tanto para gravação (incluindo modo multissessão) quanto para leitura. Robusto inclusive na hora da queda, pois ele aguenta até mesmo quando batido “de quina”. Claro, não adianta forçar a barra com o disco. Ele também suporta temperaturas muito maiores e até mesmo luzes fortes.

Um disco desse tipo não precisa ser finalizado. Assim ele é ejetado instantaneamente quando a gravação é concluída. Ele também pode ter uma parte gravada em um computador e outra em um gravador para TV.
Outro recurso que deixa a gravação mais dinâmica com um DVD+: ao mesmo tempo em que o disco é formatado, você pode gravar nas partes que já estão formatadas. Discos DVD+ também contam com edição aprimorada para nomes de arquivos, títulos de filmes e músicas, além de listas de execução também.
Em relação à gravação de discos de dupla camada (Dual Layer), os DVD+ também tem uma vantagem. O layer break (ou seja, ponto onde termina a leitura de uma camada e começa a da outra) pode ser definido pelo usuário. No caso de um DVD-, esse ponto é fixo.
Por esses benefícios — sutis, mas eficientes —, um DVD+ costuma ser mais caro que um DVD- e os fabricantes costumam oferecer garantia maior para os primeiros.
Compatibilidade de aparelhos
A verdade é que há certa competição entre os formatos. O DVD Forum não aprovou o DVD+ e não o considerava oficial até 2008. Até alguns anos, gravadores e tocadores eram mais compatíveis com o formato DVD-. Por isso, pela maior compatibilidade, era o formato favorito de distribuidores.
Hoje, praticamente todos os gravadores modernos suportam tanto DVD+ quanto DVD-, mas gravadores mais antigos, das primeiras gerações, não. O mesmo serve para tocadores. A dica é sempre prestar atenção às especificações do aparelho para saber quais formatos ele suporta.
Até 2003, gravadores eram bastante restritos a um ou poucos formatos, até que a Sony lançou um gravador multiformato, chamado Combo Drive ou DVD-Multi. Hoje, gravadores desse tipo estão muito mais comuns.
Imagem: Divulglação/LG
Além de DVD-R, DVD-RW, DVD+R e DVD+RW, há ainda outros formatos. Isso acontece como simples consequência da indústria. Os fabricantes elaboram padrões e então há uma espécie de “guerra” entre eles até que um formato se consolide como padrão.
Antes os usuários só podiam colocar o disco no leitor e assistir. Com a possibilidade da gravação, os discos evoluíram.
O DVD-ROM foi o primeiro formato disponibilizado somente para leitura.

Já o DVD-RAM é um formato cuja aplicação se assemelha bastante a um disco-rígido. É semelhante a um disco regravável, porém pode ser gravado muitas vezes mais. Por isso, tem aplicação mais profissional do que doméstica. Necessita de gravadores e reprodutores próprios.
Uma empresa alemã desenvolveu o formato DVD-D, que tem funcionamento curioso: ele simplesmente tem duração limitada. Depois que o tempo designado expira, o disco torna-se inutilizado graças a uma camada que começa a se deteriorar quando exposta ao ar.
É uma opção, por exemplo, para locadoras. Assim, além de proteger os direitos autorais, quem pega emprestado nem precisa se preocupar em devolver. O site do fabricante, FDD Technologies, afirma que tanto o disco quanto a capa podem ser reciclados.

PROM, EPROM e EEPROM

PROM, EPROM e EEPROM
Mask-ROM
ROM Intel 4001, feita para o primeiro microprocessador do mundo, o Intel 4004

A Mask-ROM, também conhecida como programada por máscara ou MROM, tem seu conteúdo programado durante a fabricação do circuito integrado. Ela recebe este nome porque partes do chip são feitas com fotomáscaras, usadas durante o processo de fotolitografia.
Pela definição, é fácil perceber que elas não podem ser compradas pelo usuário final. Este tipo de ROM é usada por fabricantes, em muitas aplicações: em microprocessadores, para guardar seu microcódigo; em microcontroladores, para armazenar o firmware ou apenas o gerenciador de inicialização, entre outros usos.

PROM
O nome PROM vem do inglês “Programmable Read-Only Memory”, ou “Memória Somente de Leitura Programável”. Ela sai de fábrica vazia, sendo programada por terceiros por meio de programador PROM. Estes dispositivos usam altas tensões para destruir partes do chip ou criar links internos nos circuitos. Por essa razão, a PROM só pode ser programada uma vez e não pode ser alterada.
Ela também é usada para guardar firmware e outros programas de baixo nível. A diferença para a ROM pura é que, por ser programada após a fabricação, a PROM geralmente é vendida para companhias que desenvolvem eletrônicos e querem testar a memória em um grupo reduzido de dispositivos antes de gravar em larga escala. A PROM é utilizada com frequência em celulares, consoles de videogame, microcontroladores e dispositivos médicos implantáveis, entre outros aparelhos.

EPROM
EPROM, ou Erasable Programmable Read-Only Memory (Memória Somente de Leitura Programável Apagável), caracteriza-se por conseguir ser apagada. Para isso, no entanto, é necessário expô-la a uma forte luz ultravioleta. A regravação após este procedimento requer uma tensão ainda maior do que nas vezes anteriores, causando desgaste após um ciclo de aproximadamente mil reescritas.
Fisicamente, a EPROM pode ser distinguida pela presença de uma “janela” de quartzo transparente, que permite a entrada o raio UV para realizar o apagamento. Elas são usadas para as mesmas finalidades que as Mask-ROM, mas em produções de menor escala, devido ao seu custo mais elevado. A vantagem da EPROM é que sua fabricação é mais veloz, assim como atualizações no firmware podem ser feitas mais rapidamente.

EPROM possui janela translúcida que permite apagar e reescrever dados (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

EEPROM
EEPROM a sigla para “Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory”, que em português significa Memória Somente de Leitura Programável Apagável Eletricamente. É uma espécie de versão mais moderna da EPROM, que pode ser apagada e reescrita via eletricidade, e não por luz ultravioleta. Uma das vantagens deste método é que a EEPROM não precisa ser retirada do circuito para ser limpa ou reprogramada.
Esta memória também pode ser parcialmente apagada, evitando a reprogramação de toda a EEPROM para alterar apenas alguns dados. Assim como as EPROMs, ela tem vida útil limitada – mas com ciclo de cerca de um milhão de escritas. Ela é empregada por fabricantes para guardar configurações do dispositivo ou outro tipo de informação pequena que precisa ser salva quando a energia é desligada.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Explicaremos tudo o que você precisa saber sobre as fontes de alimentação para PCs, incluindo padrões, eficiência, correção do fator de potência (PFC), barramentos virtuais, proteções, ripple e ruído e muito mais. Você aprenderá que a potência de uma fonte não deve ser o único fator a ser levado em consideração na hora da compra de uma fonte de alimentação.
Por se tratar de um dispositivo elétrico o computador precisa de eletricidade para que todos os seus componentes funcionem de forma adequada. O dispositivo responsável por prover eletricidade ao computador é a de fonte de alimentação. De forma bastante sucinta poderíamos dizer que a principal função da fonte de alimentação é converter a tensão alternada fornecida pela rede elétrica presente na tomada de sua casa ou escritório (também chamada CA ou AC) em tensão contínua (também chamada CC ou DC). Em outras palavras, a fonte de alimentação converte os 110 V ou 220 V alternados da rede elétrica convencional para as tensões contínuas utilizadas pelos componentes eletrônicos do computador, que são: +3,3 V, +5 V, +12 V e -12 V (tensões alternadas variam pelo mundo e mesmo no Brasil variam de cidade a cidade; durante este tutorial nós usaremos o termo “110 V” para nos referenciarmos às tensões de 110 V, 115 V e 127 V, já quando usarmos o termo “220 V” estamos nos referenciando às tensões de 220 V, 230 V e 240 V. O Japão é o único país cuja tensão alternada está fora deste intervalo, operando a 100 V. A fonte de alimentação também participa do processo de refrigeração do micro, como explicaremos depois.

Existem dois tipos básicos de fonte de alimentação: linear e chaveada
As fontes de alimentação lineares pegam os 110 V ou 220 V da rede elétrica e, com ajuda de um transformador, reduzem esta tensão para, por exemplo, 12 V. Esta tensão reduzida, que ainda é alternada, passa então por um circuito de retificação (composto por uma série de diodos), transformando esta tensão alternada em tensão pulsante. O próximo passo é a filtragem, que é feito por um capacitor eletrolítico que transforma esta tensão pulsante em quase contínua. Como a tensão contínua obtida após o capacitor oscila um pouco (esta oscilação é chamada “ripple”), um estágio de regulação de tensão é necessário, feito por um diodo zener (normalmente com a ajuda de um transistor de potência) ou por um circuito integrado regulador de tensão. Após este estágio a saída é realmente contínua.
Embora fontes de alimentação lineares trabalhem muito bem para aplicações de baixa potência – telefones sem fio, por exemplo –, quando uma alta potência é requerida, fontes de alimentação lineares podem ser literalmente muito grandes para a tarefa.
O tamanho do transformador e a capacitância (e o tamanho) do capacitor eletrolítico são inversamente proporcionais à frequência da tensão alternada na entrada da fonte: quanto menor a frequência da tensão alternada maior o tamanho dos componentes e vice-versa. Como fontes de alimentação lineares ainda usam os 60 Hz (ou 50 Hz, dependendo do país) da frequência da rede elétrica – que é uma frequência muito baixa –, o transformador e o capacitor são muito grandes.
Construir uma fonte de alimentação linear para PCs seria loucura, já que ela seria muito grande e muito pesada. A solução foi o uso de um conceito chamado chaveamento em alta frequência.
Em fontes de alimentação chaveadas em alta frequência a tensão de entrada tem sua frequência aumentada antes de ir para o transformador (tipicamente na faixa de kHz). Com a frequência da tensão de entrada aumentada, o transformador e os capacitores eletrolíticos podem ser bem menores. Este é o tipo de fonte de alimentação usada nos PCs e em muitos outros equipamentos eletrônicos, como aparelho de DVD. Tenha em mente que “chaveada” é uma forma reduzida de se falar “chaveamento em alta frequência”, não tendo nada a ver se a fonte tem ou não uma chave liga/desliga.
A fonte de alimentação talvez seja o componente mais negligenciado do computador. Normalmente na hora de comprar um computador, só levamos em consideração o tipo e o clock do processador, o modelo da placa-mãe, o modelo da placa de vídeo, a quantidade de memória instalada, a capacidade de armazenamento do disco rígido, e esquecemo-nos da fonte de alimentação, que na verdade é quem fornece o “combustível” para que as peças de um computador funcionem corretamente.

Uma fonte de alimentação de boa qualidade e com capacidade suficiente pode aumentar a vida útil do seu equipamento e reduzir sua conta de luz (nós explicaremos o porque disso quando falarmos de eficiência). Para se ter uma ideia, uma fonte de alimentação de qualidade custa menos de 5% do preço total de um micro. Já uma fonte de alimentação de baixa qualidade pode causar uma série de problemas intermitentes, que na maioria das vezes são de difícil resolução. Uma fonte de alimentação defeituosa ou mal dimensionada pode fazer com que o computador trave, pode resultar no aparecimento de setores defeituosos (“bad blocks”) no disco rígido, pode resultar no aparecimento da famosa “tela azul da morte” e resets aleatórios, além de vários outros problemas.

Código de cores das ventoinhas com 3 fios para computador
Uma ventoinha devidamente funcional é necessária para evitar o superaquecimento

As ventoinhas de computador precisam estar conectadas à fonte de energia para funcionar, normalmente através da placa-mãe. Muitas delas, mais básicas, têm apenas dois fios - um terra ou neutro e um positivo. Alguns ainda podem ter um terceiro fio, que transporta um sinal que diz ao computador se a ventoinha está funcionando corretamente. As cores dos fios podem variar.
Ventoinhas de computador
Seu computador pode conter várias ventoinhas diferentes. A ventoinha da unidade central de processamento é muito importante, já que o processador fica muito quente durante sua operação normal e pode ser danificado por excesso de calor. Ela movimenta o ar para os dissipadores de temperatura do processador, diminuindo sua temperatura. No gabinete, geralmente está localizada na parte de trás e na lateral. Seu trabalho é expelir o ar quente de dentro do computador enquanto puxa o ar fresco. A fonte de energia do computador também pode gerar uma grande quantidade de calor. Por isso, algumas delas possuem ventoinha para retirar este calor de dentro do gabinete. Placas de vídeo high-end também pode usar ventoinhas para se manter frescas. Você ainda pode adicionar ventoinhas extra ao seu computador para melhorar a circulação de ar.
Código de cores
Normalmente, o fio terra ou neutro é preto, o fio de +12V +5V é vermelho e o do sensor - também conhecido como tacômetro - é amarelo. Em alguns casos, tanto o de +12V ou +5V quanto o do sensor são amarelos. O fio do sensor também pode ser branco, especialmente em ventoinhas para computadores Dell. Outras cores também são possíveis, porém, menos comuns.
Pinagem
Os códigos de cores dos fios da ventoinha o ajudarão a conectá-la corretamente, mas não será o seu único guia. Conectores convencionais são desenvolvidos especialmente para que eles possam apenas ser ligados na posição correta. Porém, se você for conectar uma ventoinha de três fios numa conexão de quatro pinos, você vai precisar se assegurar de que esteja usando os três pinos corretos. O conector na placa-mãe, na maioria das vezes, terá os desenhos relativos à função correta ao lado dele. O fio terra está geralmente ligado ao pino um, o fio de +12V ou +5V ao pino dois e o do sensor ao pino três.
Conectores diferentes
Alguns fabricantes de computador - especialmente a Dell - usam conectores próprios que não são compatíveis com conectores de genéricos, embora muitas vezes, os fios estejam dispostos igualmente. É possível encontrar adaptadores que permitem ligar uma ventoinha genérica em um conector proprietário.

Respostas da família dos Hardwares
Quem controla a velocidade é a mobo (placa-mãe), num adianta cortar nada.
a mobo excita o cooler com uma quantidade de tensão determinando sua velocidade... a velocidade é proporcional a tensão... num tem encoder em cooler!!
O que vc pode fazer, é desligar o controle da mobo na bios, ai seu cooler vai ser alimentado com a tensão maxima que a mobo fornece (2.4V algo assim...)

a única função do fio amarelo é indicar qual a velocidade em rpm que o fan que está ligado a ele está girando, nada mais!!.........................................................................................................
Cortá-lo não vai adiantar de nada, porque se cortá-lo, softwares de detecção de velocidade do fan, como o Everest e outros afins, não vão conseguir te informar a qual velocidade em rpm o seu fan está girando!!
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Você não informou qual é o cooler, é o do processador?
 Porque, se for e o seu micro estiver em idle, é normal o cooler do processador iniciar em velocidade mais alta no boot e depois rodar em velocidade mais baixa, porque afinal, ele não está sendo exigido!!!

Os cabos amarelos dos coolers normalmente são os cabos de monitoramento, apenas para verificar o tacômetro. Já viu aqueles programas que fazem as leituras de RPM do cooler? eles fazem a leitura por ele. Em alguns coolers ele é azul para não causar confusão.
Cuidado, nos coolers o cabo de 12V é vermelho, na fonte o vermelho é o de 5V. o preto é sempre o terra. Mas se ligar errado só vai acontecer que o cooler vai rodar mais devagar, menos da metade de RPM. Aconselho não ligar o cabo de monitoramento na linha de 12V, não sei se vai só queimar o cooler, dar um curto na fonte ou se nada vai acontecer.

 Bom, os pinos servem pra alimentação (2 pinos), medição de RPM (1 pino) e controle PWM (ultimo pino). Algumas placas, como a P5LD2-VM podem fazer o controle inteligente tanto de cooler de 3 quanto de 4 pinos. Das placas que mexo aqui, essa e uma outra da ASUS são as únicas que deixam o controle das duas formas.

O resto é tudo controle 4 pinos. Se vc tem cooler com 3 fios apenas, o controle inteligente não funciona, e o cooler fica sempre na velocidade máxima.

O cooler geralmente possui três fios:
* Vermelho : Alimentação +12 volts
* Preto : terra (ou negativo)
* Amarelo (ou azul, depende do fabricante - é o fio CENTRAL do conector): pino por onde sai a informação da rotação do motor do cooler

Alguns sistemas que operam por PWM (como Core 2 Duo ou Dual Core e todos os AM2 novos) em suas ventoinhas, ou seja, a placa mãe recebe a informação da temperatura do processador (ou da placa mãe) através de um sensor de temperatura, analisa a rotação do motor, e, com base nesses dados, altera a rotação do motor. Por exemplo: a temperatura da CPU está alta, e continua subindo. O cooler está trabalhando em 2.000 RPM. O sistema faz uma analise desses dados, e com base no resultado, altera a rotação do motor para mais rápido, a fim de resfriar o dissipador da CPU...............................................................................

Em muitos casos, quando o sistema NÃO recebe a informação de rotação do motor, ela entende que o mesmo está parado, ou em uma rotação muito abaixo do nível crítico, e manda o sistema aumentar a rotação do motor para a velocidade máxima.

Por isso, quando vc corta o fio do sensor do cooler, o sistema "acha" que o mesmo está operando abaixo do limite imposto pelo software interno e manda ele rotacionar na velocidade máxima.

O esquema de 4 pinos é diferente e só se aplica nos sistemas mais novos, que operam exclusivamente por PWM e permitem um controle mais suave e preciso da rotação do ventilador, através do pino extra. Ele continua com o pino do sensor (eu mesmo já fiz o teste em uma placa mãe de um Vostro da Dell), removendo o pino do sensor, o ventilador dispara violentamente. O que muda é um pino extra, este permite acionar o ventilador em sua velocidade máxima ou mínima, ou seja, ele recebe o sinal PWM da placa mãe para poder girar.
Os programas como SpeedFan não funcionam direito, pois eles não tem acesso direto ao controlador da ventoinha.
Foi exatamente por este motivo que estranhei o fato do 3º pino controlar a velocidade de rotação... Achava que este apenas "indicava" a rotação do mesmo, apesar de já ter percebido várias vezes um aumento na rotação de alguns..
   

 Depende do cooler as cores dos fios variam, peguei meu cooler antigo aqui pra tentar te responder. Se observar bem no conector, 3 dos fios ficam na posição onde tem duas "elevações", aquelas que servem pra encaixar na placa mãe, e um fio que fica de fora, esse é o último fio(azul), ele serve pra você usar o controlador PWM (usar um software que controla a velocidade do cooler). O terceiro fio (verde), serve para a própria placa mãe controlar a velocidade do cooler, se o processador estiver mais quente ela aumenta, se estiver mais frio diminui a velocidade. E os dois primeiros, amarelo e preto levam a energia para fazer o cooler rodar, agora sobre o negativo e positivo, não faço ideia cara.

 Instalar led no cooler da fonte?
Galera eu tenho uma evga 430w selo 80 plus e tal.. e tive a ideia de por led nela, pensei de por um cooler com led, mas eu vi que minha fonte só tem 2 pinos para conectar o cooler lá dentro dela, existe algum cooler com led 2 pinos? ou alguma outra forma?

 Re: Instalar led no cooler da fonte?
Tem como tranquilamente usar esse conector de 2 pinos, os 2 pinos servem pra energia e o terceiro e quarto pino servem para medição de RPM e controle da velocidade do fan
pegue um fan normal e tente encaixar no conector se não der use o conector do fan que veio na fonte e emende com os dois fios de energia do fan que comprou, geralmente são o preto e vermelho, se errar os fios não tem problema, é só testar os outros

Pra começar, o fio 12V de um cooler de cpu é o vermelho. O fio amarelo é o ultimo dos quatro, oposto ao preto, e é o encarregado do monitoramento da tensão.
Então, a partir do fio ground (sempre preto), você tem:
1 - preto (ground)
2 - vermelho (12 V DC)
3 - Azul ou verde (contador de rotações)
4 - Amarelo (monitor de tensão)
Se você ligar o fio amarelo do cooler no fio amarelo da fonte, não vai girar. Mas pode queimar.

IMAGENS