quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
MEMÓRIA DDR
A memória DDR (Double
Data Rate) é o padrão que substituiu as tradicionais memórias SDR SDRAM
(mais conhecidas como "memórias SDRAM" ou, ainda, como "memórias
DIMM"), sendo muito bem recebida pelo mercado, especialmente no segmento
de computadores pessoais.
Surgimento das memórias DDR
Na época em que o processador
Pentium III, da Intel, era um dos principais produtos do tipo no mercado, a
taxa padrão do FSB (Front Side Bus) - essencialmente, a velocidade na
qual o processador se comunica com a memória RAM - era de 133 MHz, equivalente
a 1.064 MB por segundo. No entanto, sabe-se que, via de regra, o chipset da
placa-mãe não utiliza a frequência de FSB para se comunicar com a memória, mas
sim a velocidade desta última. Nessa ocasião, o padrão para velocidade das
memórias também era de 133 MHz (as conhecidas memórias SDRAM PC-133), que
também fornecia uma taxa de transferência de 1.064 MB por segundo. É possível notar,
com isso, que havia um certo "equilíbrio" nas velocidades de
comunicação entre os componentes do computador.
Todavia, com o lançamento de
chips como o Pentium 4, da Intel, e o Athlon, da AMD, esse
"equilíbrio" deixou de existir, pois o FSB dos processadores passou a
ter mais velocidade, enquanto que as memórias continuavam no padrão PC-133,
mantendo a frequência em 133 MHz. Nestas condições, isso significa que o
computador como um todo não consegue aproveitar todos os recursos de
processamento.
Para usuários do Pentium 4 até
havia uma alternativa: utilizar as memórias do tipo Rambus (ou RDRAM). Esse
tipo era mais rápido que as memórias PC-133, mas tinha algumas desvantagens: só
funcionava com processadores da Intel, possuía preço muito elevado e as
placas-mãe que suportavam as memórias Rambus também eram muito caras.
Neste mesmo período, as memórias
DDR já eram realidade, mas a Intel tentava popularizar as memórias Rambus, o
que a fazia "ignorar" a existência das primeiras. A AMD, por sua vez,
precisava de uma alternativa eficiente que pudesse trabalhar integralmente com
seus novos processadores. A companhia acabou apostando nas memórias DDR e, a
partir daí, este tipo passou a se popularizar, especialmente porque a Intel, logo
depois, teve que aderir à ideia.
Mas o simples surgimento das
memórias DDR não foi uma solução imediata para os problemas de velocidade entre
memórias e FSB. Somente com o lançamento das memórias Dual-Channel DDR é
que a solução se tornou efetivamente eficaz.
Funcionamento
das memórias DDR
As memórias DDR são bastante
semelhantes às memórias SDR SDRAM. Estas últimas trabalham de maneira
sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso existentes em
tecnologias anteriores. O grande diferencial da tecnologia DDR, porém, está em
sua capacidade de realizar o dobro de operações por ciclo de clock (em poucas
palavras, a velocidade com a qual o processador solicita operações. Assim,
enquanto uma memória SDR SDRAM PC-100 trabalha a 100 MHz, por exemplo, um
módulo DDR com a mesma frequência faz com que esta corresponda ao dobro, isto
é, a 200 MHz.
Mas, como isso é possível? Nas
memórias, os dados são armazenados em espaços denominados células. Estas são
organizadas em uma espécie de matriz, isto é, são orientadas em um esquema que
lembra linhas e colunas. O cruzamento de uma linha com uma coluna forma o que
conhecemos como endereço de memória.
Endereço de
memória
Memória
|
Velocidade
|
SDRAM PC-100
|
800 MB/s
|
SDRAM PC-133
|
1.064 MB/s
|
DDR-200 ou PC-1600
|
1.600 MB/s
|
DDR-266 ou PC-2100
|
2.100 MB/s
|
DDR-333 ou PC-2700
|
2.700 MB/s
|
DDR-400 ou PC-3200
|
3.200 MB/s
|
Dual DDR-226
|
4.200 MB/s
|
Dual DDR-333
|
5.400 MB/s
|
Dual DDR-400
|
6.400 MB/s
|
Normalmente, nas operações de
leitura e gravação, só é possível acessar uma linha por vez. Mas as memórias
DDR possuem um "truque": elas acessam duas posições diferentes, mas
ambas na mesma linha. É por isso que essa tecnologia consegue realizar o dobro
de operações por ciclo, uma no início deste e outra no final.
Por causa desta característica,
as memórias DDR passaram a contar com um padrão diferente de nomenclatura. Nos
módulos SDR SDRAM, encontram-se expressões como PC-100 e PC-133, onde o número
indica a frequência. Assim, um pente PC-133 informa que o dispositivo trabalha
a 133 MHz. Nas memórias DDR, isso também ocorre, mas considerando a
característica de duplicidade por ciclo. Assim, um módulo DDR-200, por exemplo,
trabalha, na verdade, à taxa de 100 MHz. Mas, na nomenclatura alternativa, como
PC-1600, por exemplo, a quantidade de megabytes transferidos por segundo é que é
considerada. Observe a tabela.
Vale frisar que esses valores de transferência são teóricos, ou
seja, indicam o alcance máximo. Na prática, uma série de fatores pode
influenciar na velocidade de transferência. Mas, mesmo sendo teórico, como esse cálculo é feito?
É simples: em suas operações, as memórias DDR conseguem transferir até 64 bits por vez, ou seja, 8 bytes. Basta então multiplicar este valor pela frequência da memória mais a quantidade de operações por ciclo. Assim, o cálculo de um módulo DDR-400 é o seguinte:
É simples: em suas operações, as memórias DDR conseguem transferir até 64 bits por vez, ou seja, 8 bytes. Basta então multiplicar este valor pela frequência da memória mais a quantidade de operações por ciclo. Assim, o cálculo de um módulo DDR-400 é o seguinte:
8 (64 bits) x 200 (frequência) x
2 (operações por ciclo) = 3.200
O resultado final é dado em
megabytes por segundo.
Embora muito parecidas com as
memórias SDR SDRAM, as memórias DDR possuem outro diferencial considerável:
trabalham com 2,5 V, contra 3,3 V da primeira. Assim sendo, reduzem o consumo de
energia, aspecto especialmente importante em dispositivos portáteis, como
notebooks.
Aspectos
físicos das memórias DDR
Visualmente, é fácil distinguir
as memórias DDR das memórias SDR SDRAM. As primeiras possuem apenas uma divisão
no encaixe do módulo, entre os terminais de contato, enquanto que as segundas
contam com dois. Além disso, as memórias DDR utilizam 184 terminais, contra 168
pinos do padrão SDR SDRAM.
Memória DDR: observe a abertura entre os terminais - Imagem por Kingston
No que se refere ao
encapsulamento, os chips DDR geralmente utilizam o padrão TSOP (Thin Small
Outline Package), mas também é possível encontrar versões em CSP (Chip
Scale Package), embora mais raras.
Dual-Channel DDR
Pode-se considerar o Dual-Channel como
uma solução que ameniza o fato de as memórias não acompanharem a velocidade dos
processadores. Para isso, o esquema faz com que as memórias DDR transfiram o
dobro de dados por vez. Assim, 3.200 MB por segundo podem ser tornar 6.400 MB
por segundo.
Isso é possível porque no chipset
da placa-mãe - ou mesmo dentro de processadores, no caso de alguns modelos mais
atuais - há um circuito especial chamado controlador de memória,
que responde por todos os aspectos de acesso e utilização desta. No
Dual-Channel, esse controlador faz com que as memórias DDR possam transferir o
dobro de dados por vez, ou seja, em vez de 64 bits, transferem 128 bits (16
bytes). Com isso, o cálculo do tópico anterior passa a ser:
16 (128 bytes) x frequência x 2
(operações por ciclo)
Para ativar o esquema
Dual-Channel em um computador, é necessário ter um chipset compatível (ou, se
for o caso, um processador). Além disso, é recomendável ter um ou dois pares de
módulos de memória idênticos (ou, ao menos, com as mesmas especificações). A
igualdade diminui o risco de problemas. Neste ponto, uma dica interessante é
adquirir um kit para Dual-Channel, que oferece dois pentes de memória DDR
próprios para funcionar neste modo.
Consulte o manual da placa-mãe
para saber em quais slots os módulos devem ser instalados para ativar o modo
Dual-Channel, assim como para saber se é necessário alterar algum parâmetro no
setup do BIOS.
Finalizando
As memórias DDR tiveram grande
aceitação no mercado, no entanto, como a evolução da tecnologia não para,
especialmente no que se refere aos processadores, novos padrões tiveram que ser
lançados para acompanhar as velocidades dos chips mais recentes: trata-se das
memórias DDR2 e DDR3.
MEMÓRIAS DDR3 - DDR4
DDR3 ou DDR4: entenda as
diferenças e veja qual o melhor tipo memória
Diferença física do modelo DDR3 e DDR4 da série
Dominator Platinum (Foto: Divulgação/Corsair)
A DDR3 é uma memória de padrão já estabelecido,
enquanto a DDR4 é a evolução da tecnologia.
A princípio, uma comparação direta entre as especificações dos dois
modelos é um pouco difícil, visto que a evolução do padrão não traz um grande
salto de desempenho, principalmente para o usuário doméstico.
As memórias DDR4 possuem características superiores ao modelo anterior.
Ganhos que, mesmo não ofertando um grande avanço para o uso básico, se destacam
a medida que a DDR3 atinge os seus limites.
Assim, a DDR4 é uma opção mais interessante para quem deseja uma máquina
capaz de rodar programas e jogos mais pesados, preparada para futuros upgrades.
Visualmente, os modelos DDR3 e DDR4 apresentam pequenas diferenças. Como
a quantidade de pinos de contato e a posição de encaixe. Outro detalhe é que a
DDR4 é ligeiramente mais espessa e possui uma leve curva na borda inferior.
Em termos técnicos, os módulos de DDR4 são mais eficientes no quesito
energia, utilizando 1,2 volts, enquanto a DDR3 usa 1,5 volts na alimentação.
Essa pequena diferença pode gerar uma economiza de até 40% no consumo de
energia, o que ajuda a prolongar a vida da bateria para os notebooks, por
exemplo.
Memórias DDR4 são mais econômicas,
reduzindo consumo de bateria em notebook (Foto: Divulgação/Crucial)
Além do baixo consumo, outras vantagens das
memórias da nova geração são a capacidade e a frequência de operação. A DDR3
está disponível com capacidades de 512 MB até 8 GB. Já a DDR4, de 4 GB a 16 GB.
Em relação a frequência, a DDR3 trabalha com uma taxa de 800 a
2.400 MHz, enquanto que a DDR4 opera com valores de 2.133 até 4.266 MHz. É uma
grande diferença, que permite mais transferências em um mesmo intervalo de
tempo.
Em contrapartida, temos um aumento da latência nas memórias DDR4, que é
o atraso para a memória iniciar uma leitura. A taxa aumenta conforme a
frequência de operação. Nas especificações de uma memória é possível ver esse
dado, geralmente indicado como CL10 ou CL11 nas DDR3 e CL14 ou CL15 nas DDR4.
Quanto menor o CL, menor é o atraso na leitura.
A taxa de latência é responsável pela pouca diferença de desempenho
entre os padrões em comparativos. Por exemplo, dois computadores com
configuração de hardware similar, com 8 GB de memória, sendo um DDR3 e o outro
DDR4, terão desempenho parecidos. Afinal, apesar do DDR4 operar com uma frequência
maior, também tem uma latência maior.
Apesar de devagar, o que se deve muito ao alto custo inicial da
tecnologia e ao bom desempenho da antecessora, a migração para o uso da DDR4 é
uma tendência natural.
Se você pretende adquirir um novo computador ou fazer um upgrade, PCs
que utilizem DDR3 são opções com um custo mais baixo. Porém, com uma vida útil
já limitada pela tecnologia, sendo bem provável que nos próximos dois anos ou
menos, você tenha um equipamento com poucas ou nenhuma opção de melhoria caso
opte por um.
Já os que utilizam DDR4, são mais caros. Entretanto, são uma excelente
opção para quem quer investir a longo prazo e ter um PC capaz de trabalhar em
alta performance e possibilidades de upgrade durante os próximos anos. A
configuração é ideal para gamers e usuários de programas pesados, como os de
modelagem 3D e edição de vídeo.
Kit de Memória Kingston HyperX Fury
8GB(2x4GB) DDR4 é encontrado a partir de R$290 (Foto: Divulgação/Kingston)
Vale lembrar também que se você já possui um computador que usa DDR3 e
quer passar para DDR4, será necessário investir não só nas memórias, mas em uma
placa-mãe e um processador compatível.
No Brasil, é possível encontrar diversos modelos de diferentes
fabricantes, como Corsair, G.Skill, Crucial e Kingston. A DDR3 tem preço médio de R$140 com 4 GB e R$260
de 8 GB. Já a memória DDR4 é vendida por cerca de R$200 a de 4 GB, R$400 a de 8
GB e R$800 a de 16 GB.
Uma dica que serve para ambos os modelos é optar sempre que possível
pela memória com menor taxa de latência e maior frequência de
operação. Além disso, procure também os kits com pares de memórias, que
saem mais em conta do que a individual.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
TECNOLOGIAS DE MEMÓRIAS
Tecnologias
de memórias
Várias tecnologias de memórias
foram (e são) criadas com o passar do tempo. É graças a isso que,
periodicamente, encontramos memórias mais rápidas, com maior capacidade e até
memórias que exigem cada vez menos energia. Eis uma breve descrição dos
principais tipos de memória RAM:
- FPM (Fast-Page
Mode): uma das primeiras tecnologias de memória RAM. Com o FPM, a primeira
leitura da memória tem um tempo de acesso maior que as leituras seguintes. Isso
porque são feitos, na verdade, quatro operações de leitura seguidas, ao invés
de apenas uma, em um esquema do tipo x-y-y-y, por exemplo: 3-2-2-2 ou 6-3-3-3.
A primeira leitura acaba sendo mais demorada, mas as três seguintes são mais
rápidas. Isso porque o controlador de memória trabalha apenas uma vez com o
endereço de uma linha (RAS) e, em seguida, trabalha com uma sequência de quatro
colunas (CAS), ao invés de trabalhar com um sinal de RAS e um de CAS para cada
bit. Memórias FPM utilizavam módulos SIMM, tanto de 30 quanto de 72 vias;
- EDO (Extended
Data Output): a sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como
destaque a capacidade de permitir que um endereço da memória seja acessado ao
mesmo tempo em que uma solicitação anterior ainda está em andamento. Esse tipo
foi aplicado principalmente em módulos SIMM, mas também chegou a ser encontrado
em módulos DIMM de 168 vias. Houve também uma tecnologia semelhante,
chamada BEDO (Burst EDO), que trabalhava
mais rapidamente por ter tempo de acesso menor, mas quase não foi utilizada,
pois tinha custo maior por ser de propriedade da empresa Micron. Além disso,
foi "ofuscada" pela chegada da tecnologia SDRAM;
Módulo de memória EDO
- SDRAM (Synchronous
Dynamic Random Access Memory): as memórias FPM e EDO são assíncronas, o
que significa que não trabalham de forma sincronizada com o processador. O
problema é que, com processadores cada vez mais rápidos, isso começou a se
tornar um problema, pois muitas vezes o processador tinha que esperar demais
para ter acesso aos dados da memória. As memórias SDRAM, por sua vez, trabalham
de forma sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso. A
partir dessa tecnologia, passou-se a considerar a frequência com a qual a
memória trabalha para medida de velocidade. Surgiam então as memórias SDR
SDRAM (Single Data Rate SDRAM), que podiam trabalhar com
66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (também chamadas de PC66, PC100 e PC133,
respectivamente). Muitas pessoas se referem a essa memória apenas como
"memórias SDRAM" ou, ainda, como "memórias DIMM", por causa
de seu módulo. No entanto, a denominação SDR é a mais adequada;
Módulo
de memória SDR SDRAM -
Observe que neste tipo há duas divisões entre os terminais de contato
Observe que neste tipo há duas divisões entre os terminais de contato
- DDR SDRAM (Double
Data Rate SDRAM): as memórias DDR apresentam evolução significativa em relação
ao padrão SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de dados em
cada ciclo de clock (memórias SDR trabalham apenas com uma operação por ciclo).
Assim, uma memória DDR que trabalha à frequência de 100 MHz, por exemplo, acaba
dobrando seu desempenho, como se trabalhasse à taxa de 200 MHz. Visualmente, é
possível identificá-las facilmente em relação aos módulos SDR, porque este
último contém duas divisões na parte inferior, onde estão seus contatos,
enquanto que as memórias DDR2 possuem apenas uma divisão.
- DDR2 SDRAM: como o nome indica, as memórias DDR2 são uma evolução das
memórias DDR. Sua principal característica é a capacidade de trabalhar com
quatro operações por ciclo de clock, portanto, o dobro do padrão anterior. Os
módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão em sua parte inferior, no
entanto, essa abertura é um pouco mais deslocada para o lado.
m emória
DDR2 acima e DDR abaixo -
Note que a posição da divisão entre os terminais de contato é diferente
- DDR3 SDRAM: as memórias DDR3 são, obviamente, uma evolução das
memórias DDR2. Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operações por ciclo de
clock, desta vez, de oito. Uma novidade aqui é a possibilidade de uso de Triple-Channel.
- Rambus (Rambus
DRAM): as memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da
empresa Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. Elas são
diferentes do padrão SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em
compensação, memórias Rambus trabalham com frequência de 400 MHz e com duas
operações por ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de
latência muito altas, aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca
tiveram grande aceitação no mercado, mas também não foram um total fiasco:
foram utilizadas, por exemplo, no console de jogos Nintendo 64. Curiosamente,
as memórias Rambus trabalham em pares com "módulos vazios" ou
"pentes cegos". Isso significa que, para cada módulo Rambus
instalado, um "módulo vazio" tem que ser instalado em outro slot.
Essa tecnologia acabou perdendo espaço para as memórias DDR.
Finalizando
Com o passar do tempo, a evolução
das tecnologias de memórias não somente as torna mais rápidas, mas também faz
com que passem a contar com maior capacidade de armazenamento de dados.
Memórias ROM do tipo Flash, por exemplo, podem armazenar vários gigabytes. No
que se refere às memórias RAM, o mesmo ocorre.
MÓDULOS DE MEMÓRIA
Módulos de memória
Entendemos como módulo ou,
ainda, pente, uma pequena placa onde são instalados os
encapsulamentos de memória. Essa placa é encaixada na placa-mãe por meio de
encaixes (slots) específicos para isso.
- SIPP (Single
In-Line Pins Package): é um dos primeiros tipos de módulos que chegaram ao
mercado. É formato por chips com encapsulamento DIP. Em geral, esses módulos
eram soldados na placa-mãe;
- SIMM (Single
In-Line Memory Module): módulos deste tipo não eram soldados, mas
encaixados na placa-mãe. A primeira versão continha 30 terminais de contato
(SIMM de 30 vias) e era formada por um conjunto de 8 chips (ou 9, para
paridade). Com isso, podiam transferir um byte por ciclo de clock.
Posteriormente surgiu uma versão com 72 pinos (SIMM de 72 vias), portanto,
maior e capaz de transferir 32 bits por vez. Módulos SIMM de 30 vias podiam ser
encontrados com capacidades que iam de 1 MB a 16 MB. Módulos SIMM de 72 vias,
por sua vez, eram comumente encontrados com capacidades que iam de 4 MB a 64
MB;
- DIMM (Double
In-Line Memory Module): os módulos DIMM levam esse nome por terem
terminais de contatos em ambos os lados do pente. São capazes de transmitir 64
bits por vez. A primeira versão - aplicada em memória SDR SDRAM - tinha 168
pinos. Em seguida, foram lançados módulos de 184 vias, utilizados em memórias
DDR, e módulos de 240 vias, utilizados em módulos DDR2 e DDR3. Existe um padrão
DIMM de tamanho reduzido chamado SODIMM (Small
Outline DIMM), que são utilizados principalmente em computadores
portáteis, como notebooks;
- RIMM (Rambus
In-Line Memory Module): formado por 168 vias, esse módulo é utilizado
pelas memórias Rambus, Um fato curioso é que para cada pente de memória Rambus
instalado no computador é necessário instalar um módulo "vazio", de
184 vias, chamado de C-
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