segunda-feira, 6 de novembro de 2017

PASTA TÉRMICA NO PROCESSADOR

Manutenção de PCs: aprenda a aplicar pasta térmica no processador

Um item que é de grande importância em todo e qualquer computador é a pasta térmica. Ela é o componente que fica entre o dissipador de calor do cooler e o processador. Sua principal função é aumentar a aderência entre estes componentes, para que assim o processador seja refrigerado de modo mais eficiente.
As Pastas térmicas podem ser  facilmente encontradas em qualquer loja de materiais elétricos/eletrônicos, ou até mesmo em lojas online. Existem inúmeros modelos, variando entre várias marcas e materiais que compõem as pastas.
Você pode encontrar pastas de R$ 5,00 até pastas de mais de R$ 70,00. As mais baratas são compostas basicamente de silicone, e as mais caras são feitas quase que inteiramente de prata existem outras ainda que possuem cerâmica em sua composição, e outras vêm com cobre, aço ou alumínio.
Os processadores de modelo “in-box” já vêm com coolers e pasta térmica adequados Coolers novos também costumam vir com pasta térmica, de modo que se você adquirir um destes produtos não será necessário se preocupar com ela.
Se você não for adepto a overclocks, não há a necessidade de gastar muito dinheiro na compra de pasta térmica. Para usuários domésticos, as mais comuns devem dar conta do recado.

Quando mexer na pasta térmica?
É recomendado que se troque a pasta térmica sempre que tirar o cooler do processador, pois ao recolocar o cooler com a pasta antiga a aderência diminui. Ainda que você continue com a pasta térmica atual, seu computador irá funcionar melhor do que se não houvesse pasta térmica, porém, é provável que a temperatura média do processador aumente, o que fará com que a vida útil dele diminua.
Algumas pessoas também recomendam que se troque a pasta térmica a cada seis meses, pois o calor faz com que ela seque, mas este período de vida útil da pasta vai depender da composição. Outro fato é que as pastas térmicas possuem prazo de validade, geralmente três anos.

E se não usar pasta térmica?

Cuidado! Evite usar o seu computador caso ele esteja sem pasta térmica. Como o processador e o dissipador de calor não são microscopicamente lisos (apesar de aparentemente parecem que são), o contato entre eles não é perfeito, o que faz com que o cooler não resfrie o processador adequadamente, pois haverá uma pequena camada de ar entre os dois que não permitirá que isto ocorra.
Desse modo, o uso do computador sem que haja pasta térmica no cooler do processador faz com que o processador chegue a temperaturas altíssimas, o que certamente irá danificar o componente. Atualmente os computadores possuem medidas de segurança que previnem que o processador venha a ser danificado por atingir altas temperaturas, porém, pode ser que estas configurações estejam desativadas.
Se seu computador não apresenta travamentos ou resets aleatórios, não há a necessidade de abrir o gabinete para verificar se há pasta térmica ou se ela está devidamente colocada, pois provavelmente não haverá problemas caso seu computador esteja estável.         
Algumas precauções
Apesar de não ser tóxica, a pasta térmica não deve ser ingerida. De modo algum coloque a pasta térmica em contato com a boca. Evite também de deixar a pasta térmica exposta a crianças ou animais.
Você também deve tomar muito cuidado na hora de mexer com o cooler e o processador. Se você possui pouca experiência com manutenção, a tarefa de retirar o cooler poderá ser difícil para você. Não use força bruta, pois apesar dos coolers possuírem encaixes e chaves que fazem pressão, não é com força que eles devem ser retirados, mas sim com jeito. Procure pelos encaixes/chaves que ficam nos coolers e desengate-os antes de retirar o cooler.
processador é um componente bastante frágil, e você deverá tomar grande cuidado com o manuseio dele. Ele possui pinos na parte inferior, os quais se entortam facilmente. Você deve ter muito cuidado para não entortar estes pinos, pois isto pode comprometer o componente.
Materiais necessários
Para aplicar a pasta térmica, você precisará dos seguinte materiais:
·         Pasta térmica;
·         Álcool isopropílico;
·         Espátula de plástico;
·         Cotonetes;
·         Pano macio, papel higiênico ou cotonetes.
Você precisará ainda de uma chave para abrir o gabinete do seu computador, e talvez de uma chave de fenda para auxiliar você na hora de retirar o cooler do processador. 
Atenção: não use álcool de cozinha! Ele possui água e pode queimar seu computador.
Usa-se álcool isopropílico por ser um composto de álcool puro, sem água, o que faz com que não seja condutor de eletricidade. Ele pode ser encontrado em farmácias ou em lojas de produtos eletrônicos.

Aplicando a pasta térmica
Como remover a pasta antiga

Primeiramente você deverá remover a pasta térmica que está no processador e/ou no dissipador de calor. Tire o excesso de pasta raspando a espátula de plástico cuidadosamente sobre a superfície do processador/dissipador. Em seguida, molhe o cotonete com o álcool isopropílico e retire o que restou da pasta térmica antiga. Após isso, passe o pano/algodão umedecido com álcool.

Aplicando a nova pasta térmica
O segredo na hora de aplicar a pasta térmica não é quantidade. Tome cuidado, pois caso você coloque pasta em excesso, ela acabará servindo como isolante térmico em vez de condutor, o que prejudicará o resfriamento do processador.



A quantidade de pasta a ser aplicada deve ser mínima: aplique cerca de uma gota, em cima do processador. Em seguida, utilize uma espátula para espalhar cuidadosamente a pasta sobre o processador, de modo que a camada final seja bem fina, tal como uma folha de papel. Não é necessário cobrir toda a parte superior do processador, de modo que o local mais importante é o centro.

Após isso, reinsira o processador na placa-mãe. Você deve manter a alavanca do soquete para cima, e após certificar-se de que o processador está corretamente encaixado (note que em uma das "pontas" do processador não existe um pino, e que no soquete, em uma das "pontas" falta um "furo". Estas partes devem ficar juntas.), abaixe-a. Em seguida reinsira o cooler sobre o processador.

Se você achar necessário, utilize uma chave de fenda para auxiliá-lo, mas tome cuidado para que a chave não escape e esbarre na placa-mãe, pois poderá danificá-la. Cuide também para que o cooler seja reinserido na posição correta, pois isso também influenciará na refrigeração do processador.


Não se esqueça de ligar o fan (ventoinha) do cooler! Se você esquecer disso, a ventoinha não irá funcionar, e o processador irá superaquecer.
Testes realizados
Realizamos alguns testes para verificar qual seria a diferença da temperatura máxima atingida pelo processador com a pasta térmica antiga e com a pasta térmica nova. Para realizar os testes, seguimos a explicação do artigo Processador em Chamas, no qual estão relacionados os programas para monitoramento e para forçar o processador.
Os programas utilizados foram HWMonitor e CPU Burn. O primeiro para monitoramento da temperatura e o segundo para fazer o teste de stress no sistema.
Confira abaixo o resultado:





Observando a linha "CPUTIN", você vê a temperatura atual, a temperatura mínima, e a temperatura máxima atingida pelo processador, respectivamente. Note que na primeira imagem a temperatura máxima foi de 59ºC, e na segunda, a máxima chegou a 46ºC. Ou seja, a temperatura diminuiu em 13ºC!
Tentamos ainda ligar o processador sem pasta térmica. Porém, o sistema desligava antes mesmo de iniciar o Windows, pois o processador atingia 85ºC e desligava automaticamente.

IMPRESSORAS

Impressoras
Quando chega a hora de comprar uma nova impressora para sua casa ou escritório, surge a dúvida sobre qual modelo adquirir. A variedade de aparelhos no mercado é considerável, sendo que algumas são indicadas para usos completamente diferentes de outras.
É válido comentar que alguns equipamentos que são considerados como impressoras, como plotters, são de uso para empresas de plotagem. Por isso, optamos por deixa-los de fora e fizemos a lista baseado nas impressoras que você pode ter na sua casa ou na mesa do seu escritório.

Impressora matricial
impressora matricial faz parte da categoria impressoras de impacto. Ela utiliza dois tipos de tecnologia. Uma delas, chamada de margarida, “busca” a letra que se quer imprimir, lembrando uma máquina de escrever. O outro padrão liga pontos por meio de agulhas e, desta forma, é até possível obter pequenos gráficos e imagens.
Para você entender melhor por que a impressora matricial é também conhecida como uma impressora de impacto, basta entender o seu funcionamento: a impressão é feita por impacto, contra uma fita tintada que vai realizar a impressão no papel.
Contudo, diante de modelos mais modernos, rápidos e cheios de recursos, o primeiro impulso é considerar a impressora matricial como obsoleta. Afinal, ela foi um dos primeiros lançamentos do mercado. Mas esta é a apenas a primeira impressão, já que para algumas funções ela continua sendo útil. 
O mercado hoje oferece modelos rápidos e eficientes, como a impressora a laser e a impressora jato de tinta, que, além de apresentarem uma resolução mais eficiente, geralmente podem ser adquiridas a preços melhores.
Mas as vantagens da impressora matricial existem, já que é possível imprimir vários papéis de uma vez só utilizando papel carbono. Esta função pode parecer ultrapassada para as novas gerações, mas tem utilidade em estabelecimentos comerciais, por exemplo.
Para quem vai imprimir grande quantidade, terá ainda uma redução no custo final, já que a essa impressora tem a seu favor a resistência e o baixo preço dos suprimentos, se você levar em consideração que é uma impressora para uso empresarial. Vale lembrar ainda que a impressora matricial é bem resistente, ideal para fazer parte de indústrias.

Aqui no Zoom você pode conhecer muitos tipos de impressora, desde a matricial até modelos bem modernos. Sendo assim, fica fácil escolher o modelo mais indicado para suas impressões.

Exemplo de uma impressora matricial: Apple Scribe.

Uma impressora matricial (português brasileiro) ou impressora de agulhas (português europeu) é um tipo de impressora de impacto, cuja cabeça é composta por uma ou mais linhas verticais de agulhas, que ao colidirem com uma fita impregnada com tinta (semelhante a papel químico), imprimem um ponto por agulha. Assim, o deslocamento horizontal da cabeça impressora combinado com o acionamento de uma ou mais agulhas produz caracteres configurados como uma matriz de pontos. Diferente da impressora margaridao número de caracteres impressos não é limitado.
A definição (qualidade) da impressão depende, basicamente, do número de agulhas na cabeça de impressão, da proximidade entre essas agulhas e da precisão do avanço do motor de acionamento da cabeça de impressão. As impressoras mais frequentemente encontradas têm 9, 18 ou 24 agulhas.
Embora já sejam consideradas antigas, ainda encontram uso em aplicações, tais como:
·         Impressão de documentos fiscais, devido a possibilidade de imprimir usando papel carbono;
·         Sistemas onde é necessário manter um custo baixo;
·         Grandes volumes de impressão.
·         Utilizada para a impressão de documentos que necessitem de uma "segunda via", pela possibilidade de ser usada com papel carbono
Alguns modelos suportam papel de formulário contínuo.

Impressora de jato de tinta

Impressora multifuncional da HP funciona com cartuchos de tinta (Foto: Divulgação/HP)

Certamente o tipo mais comum do mercado, impressoras de jato tinta são indicadas para uso residencial e comercial. Essas impressoras realizam sua impressão por meio de centenas de gotas de tinta, que são liberadas através de uma pequenina abertura existente nos seus cartuchos.
Essas impressoras utilizam o esquema de cores CMYK (Ciano, Magenta, amarelo e preto). Elas oferecem uma impressão com boa qualidade e fidelidade às cores. É possível encontrar modelos de até R$ 200, de marcas como HP, até alguns de R$ 750, dependendo de mais funções agregadas. Os cartuchos de tinta são encontrados em variados preços, dependendo muito da marca, variando de R$ 34,90 até R$ 89,90.

Impressora a laser

A Samsung conta com bons modelos de impressoras a laser (Foto: Divulgação/Samsung)

Antigamente, impressoras a laser eram mais encontradas em ambientes como escritórios, mas a tecnologia acabou se popularizando ao ponto do aparelho ser uma opção para residências. Esse equipamento realiza a sua impressão através de um toner, que contém um pó extremamente fino que, quando aquecido, gruda no papel, realizando a impressão. Por causa disso, ela consegue realizar impressões de maneira muito mais rápida do que impressoras de jato de tinta.
Impressoras a laser podem ser encontradas a partir de R$ 550 em algumas lojas online e os modelos podem chegar facilmente a marca dos R$ 2 mil. O preço do toner também varia conforme a marca da, mas custa em média um valor de R$ 120.

Impressoras de jato de cera
xerox lançou em 2005 uma impressora que substituía os cartuchos de tinta e toners por pequenos blocos de cera. Essa cera é composta de um polímero baseado em resina, atóxico e que lembra bastante um giz de cera. A qualidade promete ser maior que a da impressão a laser, além de reduzir em até 90% o desperdício na hora de imprimir alguma coisa, alcançando uma gama maior de cores.

A Xerox conta com impressoras que trocam os cartuchos de tinta e toner por blocos de cera sólida (Foto: Divulgação/Xerox)

As impressoras lançadas pela Xerox apresentam velocidade e qualidade na sua impressão, mas o preço elevado do equipamento, variando entre R$ 6 mil até R$ 55 mil, tornando esse tipo de impressora indicada apenas para escritórios com grande demanda de impressões.

Impressora 3D
Você deve estar se perguntando o que esse tipo de impressora está fazendo aqui, já que ela de fato não imprime nada em um papel, mas esse tipo de equipamento está ficando cada vez mais popular.
 Ela utiliza filamentos de plástico, que são aquecidos e resfriados na criação de estruturas pré-renderizadas em um computador.

A Cube pode ser encontrada por um valor aproximado de R$ 7 mil (Foto: Divulgação/Cube)

Seja para a criação de pequenas estátuas ou estruturas inteiras, como maquetes, novos modelos de impressoras 3D chegam ao mercado e acabam se tornando uma boa pedida para escritórios de arquitetura, além de fazer a alegria de entusiastas em miniaturas, citando apenas alguns dos usos para o equipamento.
Os preços dessas impressoras varia de R$ 3 mil até R$ 25 mil, dependendo do seu tamanho e funções. Os filamentos utilizados para carregar esses equipamentos podem ser encontrados por um preço médio de R$ 125, lembrando que é sempre interessante verificar a compatibilidade deles com o modelo da impressora 3D que você for utilizar.

ESPAÇO ACADÊMICO 9

[REA] Publicação de nova edição

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