sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

MEMÓRIA RAM

RAM (Random Acess Memory - Memória de acesso Randômico ou Aleatório)
Ao lado do processador e do disco rígido, a memória RAM (Random Acsess Memory) completa o conjunto dos principais elementos de um computador. A grosso modo, o seu papel se assemelha a de um quadro negro no qual o processador realiza todos os seus cálculos. Em outras palavras, quanto mais extenso for esse “quadro”, mais rapidamente os resultados serão apresentados ao usuário.
Módulos de memória com pouco espaço de armazenamento “obrigam” o processador a se utilizar da chamada memória virtual, que é um tipo de memória temporária e criada a partir do HD. Quando essa atividade acontece de modo contínuo e o HD não possui um tamanho adequado, pode ocorre lentidão. Por esse motivo, não se deve economizar na aquisição dos “pentes” de memória. O recomendável é que ela reúna, ao menos, 2 GB.

O processador processa os dados, porém, é necessário ter um dispositivo que armazena estes dados que estão sendo manipulados temporariamente, esta é a função da memória principal, ou seja, a memória RAM, ou seja, ela armazena os dados que estão sendo manipulados (alterados, executados) pelo processador.
Um problema é que a memória RAM é um dispositivo que armazena dados temporariamente, isto significa que ao desligar o computador estes dados são perdidos.
Isso ocorre pelo motivo da memória RAM ser uma memória "volátil", isto é, armazena os dados com impulsos elétricos, sendo assim, este tipo de memória depende da eletricidade  (energia) para armazenar.
Para resolver este problema, surgem as memórias auxiliares, também chamadas de secundárias que são aquelas "não voláteis", ou seja, não dependem de energia para armazenar, pois conseguem armazenar dados permanentemente.
Resumindo: O processador armazena um dado e depois acessa ele na memória RAM, para processar e depois, armazena estas informações em uma memória auxiliar, por exemplo no disco rígido (Hard Disk -HD).
Então a função da memória RAM é apenas carregar e armazenar os dados que estão/serão manipulados temporariamente.
Por que o processador não busca os dados diretamente no HD?
Porque o HD é uma memória muito lenta, sendo assim, gastaria maior tempo nas respostas, e o processador ficaria muito ocioso, por isso, antes ele armazena estes dados na memória RAM para depois acessá-los, pois a memória principal é bem mais rápida.
Concluindo: "Os módulos de memória, também conhecidos como "pentes de memória", são os responsáveis pelo armazenamento dos dados e instruções que o processador precisa para executar suas tarefas. Esses dados são fornecidos pelo usuário e/ou tirados do HD (Hard Disk- Disco Rígido) e existem vários tipos de memórias (DIM, SIMM, DDR)."

Explicando de uma outra forma, ela busca os dados no HD e carrega (armazena) estes dados que são solicitados pelo processador.


HARD DISK(DISCO RÍGIDO)

Hard Disk (Disco rígido)

Popularmente conhecido como “HD”, o hard disk tem um único e exclusivo papel que é armazenar todos os arquivos e informações necessárias para o funcionamento do seu computador, como, por exemplo, o sistema operacional, programas, jogos, músicas, vídeos, entre vários outros. Comparando com um celular, o HD seria a memória interna e quanto maior o espaço, melhor.
O disco rígido é um componente de armazenamento permanente, isto é, os dados não são apagados quando o computador é desligado, os dados são apagados manualmente pelo usuário, sendo assim uma memória de massa.
Também era conhecido como "Winchester", porém, esta é uma denominação antiga, hoje é mais conhecido por HD ou em português, disco Rígido.
É também considerado uma memória auxiliar ou secundária, pois armazena os dados  que já foram manipulados pelo processador de forma permanentemente já que a memória RAM não faz isso.
O HD está localizado dentro do Gabinete do computador, pode ser IDE, SATA ou SCSI, sendo este último mais utilizado em servidores.
Muitas pessoas que não possui um devido conhecimento sobre o mesmo, costumam  confundi-lo com a Memória RAM, apesar do HD ser uma memória também, porém quando as pessoas falam de "memória cheia" elas se referem à memória RAM, o que é errado.
Existem HDs com capacidade de armazenamento de 40 GB, 80 GB, 160 GB, 360 GB, 500 GB, e atualmente, 1 TB.
Assim como todos os periféricos, o HD é também muito sensível ao superaquecimento, o que pode resultar na queima do mesmo ou outras danificações, com isso, cabe a nós verificar se no Gabinete tem uma boa ventilação, caso contrário pode atrapalhar no desempenho do computador e causar danos aos componentes.

É nele que todas as informações, relevantes ou não, são armazenadas. Os dados permanecem aguardados no HD por um período indeterminado ou até que sejam deletados ou ainda, na pior das hipóteses, corrompidos por algum malware. Quanto maior o seu espaço de armazenamento, melhor será para o desempenho do PC.
Hoje em dia existem discos rígidos de 1TB (Terabyte), equivalente a 1.024 GB (Gigabyte). Mas, o HD possui um concorrente: o SSD (Solid-State Drive). Diferentemente do drive anterior, o SSD se mostra extremamente silencioso, além de ser mais rápido em comparação com primeiro. Devido a uma estrutura interna totalmente diversa do HD, o SSD também é altamente resistente e não apresenta avarias após uma queda, evento que seria mais do que suficiente para um HD ser inutilizado.



DISCOS RÍGIDOS

Quais as diferenças entre IDE, SATA e SATA II?
Se você fizer uma pesquisa por modelos de Discos Rígidos, certamente vai encontrar os termos IDE, IDE/ATA, SATA e SATA2. De uma forma geral, já é de conhecimento comum que isso tem alguma coisa a ver com velocidade, mas nem todos sabem exatamente o que significam. Estas siglas resumem-se a nomes de padrões para interfaces de controladores, que são responsáveis pelos dispositivos de armazenamento de dados do computador.

Nas Interfaces antigas a controladora (que em termos simples é uma espécie de padrão que faz a ligação e transferência de dados entre os dispositivos de armazenamento no computador) fazia parte da interface e não do próprio HD como é atualmente. 
Padrão IDE


O IDE, do inglês Integrated Drive Electronics, foi o primeiro padrão que integrou a controladora com o Disco Rígido. Os primeiros HDs com interface IDE foram lançados por volta de 1986 e na época isto já foi uma grande inovação porque os cabos utilizados já eram menores e havia menos problema de sincronismo, o que deixava os processos mais rápidos.
Inicialmente, não havia uma definição de padrão e os primeiros dispositivos IDE apresentavam problemas de compatibilidade entre os fabricantes. O ANSI (American National Standards Institute), em 1990, aplicou as devidas correções para padronização e foi criado o padrão ATA (Advanced Technology Attachment). Porém com o nome IDE já estava mais conhecido, ele permaneceu, embora algumas vezes fosse chamado de IDE/ATA.
As primeiras placas tinham apenas uma porta IDE e uma FDD (do drive de disquete) e mais tarde passaram a ter ao menos duas (primária e secundária). Cada uma delas permite a instalação de dois drives, ou seja que podemos instalar até quatro Discos Rígidos ou CD/DVD-ROMs na mesma placa. Para diferenciar os drives instalados na mesma porta, existe um “jumper” para configurá-los como master (mestre) ou slave.
Inicialmente, as interfaces IDE suportavam apenas a conexão de Discos Rígidos e é por isso que há um tempo atrás os computadores ofereciam como diferencial os famosos "kits multimídia", que eram compostos por uma placa de som, CD-ROM, caixinhas e microfone. O protocolo ATAPI (AT Attachment Packet Interface) foi criado para fazer a integração deste tipo de drive com o IDE, de forma que se tornou rapidamente o padrão.


CARACTERÍSTICAS DE HD´S IDE
 IDE (Integrated Drive Electronics) é uma interface que foi criada para conectar dispositivos ao computador. Foi desenvolvida pela Western Digital e pela Compaq em 1986, inicialmente foi muito usada em discos rígidos, a ponto de hoje em dia as pessoas acharem que IDE é uma característica dos discos rígidos. .
Dentre outras características, uma bastante interessante é que seu padrão não exige que um controlador externo esteja atuando, por exemplo no disco rígido. Uma parte do próprio disco rígido é usado no seu controle e dessa forma é poupado desenvolvimento eletrônico.
A interface IDE usa as interrupções de 13 a 16 da BIOS (sistema básico de entrada e saída) para conseguir o interfaceamento entre dispositivo e sistema operacional. 

Um controlador ou adaptador de disco rígido IDE basicamente conecta diretamente o barramento ISA ao cabo de 40 pinos padrão IDE. Um máximo de dois discos rígidos (um master e outro slave) podem ser conectados a um mesmo controlador.
As taxas de transferência de dados variam de 1 a 3 Mbytes/s e são normalmente limitadas pelo barramento ISA (as taxas de transferência de dados nos dispositivos IDE são normalmente valores em torno de 5 Mbits/s sendo assim não são eles os responsáveis por eventuais demoras de transferência).
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No final dos anos 80 a interface IDE foi reconhecida pela ANSI e tomada como padrão, este fato levou a todos os fabricantes de discos rígidos a os fabricarem de acordo com as especificações fazendo com que eles possuíssem um design comum. O nome desta IDE reconhecida ficou como ATA IDE. ATA vem de AT attachment.
Esta é a forma IDE mais popular. Três companhias foram responsáveis pela criação da interface (CDC, Compaq e Western Digital) elas optaram por usar um conector de 40 pinos.
 

SATA
SATA ou Serial ATA, do inglês Serial Advanced Technology Attachment, foi o sucessor do IDE. Os Discos Rígidos que utilizam o padrão SATA transferem os dados em série e não em paralelo como o ATA. Como ele utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, isto reduz (ou quase elimina) os problemas de sincronização e interferência, permitindo que frequências mais altas sejam usadas nas transferências.
Os cabos possuem apenas sete fios, sendo um par para transmissão e outro para recepção de dados e três fios terra. Por eles serem mais finos, permitem inclusive uma melhor ventilação no gabinete. Um cabo SATA pode ter até um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um único dispositivo (diferente do padrão master/slave do IDE).
Existem dois padrões de controladores SATA: o SATA 150 (ou SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500), o SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000) e o SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s). Este último é a terceira geração desta tecnologia e foi lançado em Maio de 2009 e são melhor aproveitados por Discos rígidos de Estado Sólido.

E o SATA II?
É chamado de SATA II ou SATA 2, basicamente todos os produtos da segunda geração do SATA (aquela com especificação de 3.0Gbit/s). A diferença entre o SATA e o SATA II é a basicamente a velocidade para transferência de dados.

Pinos X Velocidade
Para uma melhor visualização, organizamos uma tabela com a quantidade de pinos e a velocidade da taxa de transferência de dados destes padrões.


Os computadores são constituídos por uma série de tecnologias que atuam em conjunto. Processadores, memórias, chips gráficos e outros dispositivos evoluem e melhoram a experiência do usuário. Com itens como discos rígidos, leitores de DVD ou Blu-ray e unidades SSD não poderia ser diferente. A interface SATA (Serial Advanced Technology Attachment) é prova disso.
Neste texto você saberá mais a respeito desta tecnologia, como seus diferenciais em relação ao padrão Paralell ATA (ou IDE), as diferenças básicas de suas versões, assim como suas principais características e suas vantagens.

SATA x IDE (PATA)

O padrão SATA (Serial ATA) é uma tecnologia para discos rígidos, unidades ópticas e outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no mercado no ano 2000 para substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA, somente ATA ou, ainda, IDE).
O nome de ambas as tecnologias já indica a principal diferença entre elas: o PATA faz transferência de dados de forma paralela, ou seja, transmite vários bits por vez, como se estes estivessem lado a lado. No SATA, a transmissão ocorre em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do outro.
Por causa disso, você pode imaginar que o PATA é mais rápido, não? Na verdade, não é. A transmissão paralela de dados (geralmente com 16 bits por vez) causa um problema conhecido como "ruído", que nada mais é do que a perda de dados ocasionada por interferências. Para lidar com o problema, os fabricantes implementaram mecanismos nos HDs PATA para diminuir o ruído. Um deles é a recomendação de uso de cabos flat (o cabo que liga o HD à placa-mãe) com 80 vias (ou seja, com oitenta fios) em vez dos tradicionais cabos com 40 vias. As vias a mais atuam como uma espécie de blindagem contra interferências.
No caso do padrão SATA, o ruído praticamente não existe, mesmo porque seu cabo de conexão ao computador geralmente possui apenas 4 vias e também é blindado. Isso acaba trazendo outro ponto de vantagem ao SATA, pois como o cabo tem dimensões reduzidas, o espaço interno do computador é melhor aproveitado, facilitando inclusive a circulação de ar. O cabo também pode ser maior, podendo trabalhar sem problemas tendo 1 metro, por exemplo.
Além disso, a tecnologia SATA trabalha com frequências (clock) maiores em comparação ao PATA. Frequências maiores resultam em mais dados transmitidos por vez, mas abrem mais espaço para ruídos (interferência). Todavia, a transferência serial serve de proteção contra este problema.
O padrão Paralell ATA tem sua velocidade de transmissão de dados limitada por causa do ruído. A
última especificação desta tecnologia é o ATA 133 que permite, no máximo, uma taxa de transferência de 133 MB por segundo. O Serial ATA, por sua vez, pode utilizar velocidades muito maiores.
Há outra característica interessante no padrão SATA: HDs que utilizam esta interface não precisam de jumpers para identificar o disco master (primário) ou slave (secundário). Isso ocorre porque cada dispositivo usa um único canal de transmissão (o PATA permite até dois dispositivos por canal), atrelando sua capacidade total a um único HD.
Para não haver incompatibilidade com dispositivos Paralell ATA, é possível instalar HDs do tipo em interfaces SATA por meio de placas adaptadoras. Além disso, muitos fabricantes lançaram modelos de placas-mãe com ambas as interfaces. Isso ocorreu principalmente durante o período de transição de uma tecnologia para outra. Hoje, é bastante difícil encontrar dispositivos novos com interface PATA.
Outra característica interessante do SATA é a possibilidade de uso da técnica hot-swap, que torna possível a troca de um dispositivo Serial ATA com o computador ligado. Por exemplo, é possível trocar um HD sem ser necessário desligar a máquina para isso. Este recurso é muito útil em servidores que precisam de manutenção/reparos, mas não podem parar de funcionar.
Vale frisar também que é possível encontrar equipamentos do tipo port multiplier que permitem a conexão de mais de um dispositivo em uma única porta SATA, semelhante ao que acontece com os hubs USB.

Versões da interface SATA
SATA I
A primeira versão do SATA trabalha com taxa máxima de transferência de dados de 150 MB por segundo (MB/s). Esta versão recebe também os seguintes nomes: SATA 150SATA 1.0SATA 1,5 Gb/s (1,5 gigabits por segundo) ou, como você já sabe, simplesmente SATA I.
Teoricamente, esta versão do SATA pode trabalhar com taxas de transferência de até 1,5 Gb/s, resultando em um alcance máximo de 192 MB/s (megabytes por segundo). No entanto, a interface utiliza um esquema de codificação de nome 8B/10B que limita esta velocidade a 1,2 Gb/s, algo em torno de 150 MB.
A codificação 8B/10B tem este nome porque cada conjunto de 8 bits é tratado em um pacote de 10 bits. Os dois bits adicionais são utilizados para fins de sincronização, tornando a transmissão de dados mais segura e menos complexa.
A frequência do SATA I é de 1,5 GHz.
SATA II
Não demorou muito para surgir uma versão denominada SATA II (SATA 3 Gb/sSATA 2.0 ou SATA 300) cuja principal característica é a velocidade de transmissão de dados de até 300 MB/s, o dobro do SATA I, não sendo um pouco maior por também utilizar codificação 8B/10B. Este ganho substancial de velocidade se deve principalmente ao clock desta versão, de 3 GHz.
Curiosamente, muitos discos rígidos que utilizam esta especificação podem contar com um jumper que limita a velocidade do dispositivo para 150 MB/s, uma medida aplicada para fazer com que estes HDs funcionem em placas-mãe que suportam apenas o SATA I.
Aqui vale a pena fazer uma observação: a entidade que controla o padrão SATA (formada por um grupo de fabricantes e empresas relacionadas) chama-se, atualmente, SATA-IO (SATA International Organization). O problema é que o nome anterior dessa organização era SATA-II, o que gerava certa confusão com a segunda versão da tecnologia.
Tirando proveito desta situação, muitos fabricantes inseriram selos da SATA-II em seus HDs SATA 1.0 em uma aparente tentativa de confundir os usuários menos atentos, fazendo-os pensar que tais discos eram, na verdade, da segunda geração de HDs SATA. Por isso é necessário olhar com cuidado as especificações técnicas do disco rígido no momento da compra.
Felizmente, poucos modelos de HDs se encaixaram neste contexto. De qualquer forma, esta situação evidencia o fato de que as denominações SATA I, SATA II e, posteriormente, SATA III, nunca foram oficialmente adotadas, apesar de seu uso no mercado ser comum.
SATA III
2009 foi o ano de lançamento do conjunto final de especificações da terceira versão da tecnologia Serial ATA, chamada de SATA III (SATA 6 Gb/sSATA 3.0 ou SATA 600). Este padrão permite, teoricamente, taxas de transferências de até 600 MB por segundo.
O SATA III também utiliza uma versão melhorada da tecnologia NCQ (abordada no próximo tópico), possui melhor gerenciamento de energia e é compatível com conectores de 1,8 polegadas específicos para dispositivos de porte pequeno. O padrão SATA III se mostra especialmente interessante para uso em unidades SSD, que por utilizarem memória do tipo Flash podem alcançar taxas de transferência mais elevadas que os discos rígidos.
A especificação SATA III trabalha com frequência de até 6 GHz, também fazendo uso da codificação 8B/10B.
Vale a pena frisar que, quanto ao aspecto de velocidade, dificilmente os valores mencionados (150 MB, 300 MB e 600 MB) são alcançados. Estas taxas indicam a capacidade máxima de transmissão de dados entre o HD e o computador, mas dificilmente são utilizadas em sua totalidade, já que isso depende de uma combinação de fatores, como conteúdo da memória, processamento, outras tecnologias aplicadas ao disco rígido, etc.
Tecnologias relacionadas ao SATA
Os fabricantes podem adicionar tecnologias em seus produtos para diferenciá-los no mercado ou para atender a uma determinada demanda, o que significa que certos recursos podem não ser, necessariamente, obrigatórios em um disco rígido só por este ser SATA. Vejamos alguns deles:
- NCQ (Native Command Queuing): o NCQ é tido como obrigatório no SATA II e no SATA III, mas era opcional no padrão SATA I. Trata-se de uma tecnologia que permite ao HD organizar as solicitações de gravação ou leitura de dados em uma ordem que faz com que as cabeças se movimentem o mínimo possível, aumentando (pelo menos teoricamente) o desempenho do dispositivo e a sua vida útil;
- Link Power Management: este recurso permite ao HD utilizar menos energia elétrica. Para isso, o disco rígido pode assumir três estados: ativo (active), parcialmente ativo (partial) ou inativo (slumber). Assim, o HD recebe energia de acordo com sua utilização no momento;
- Staggered Spin-Up: este é um recurso muito útil em sistemas RAID, por exemplo, pois permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto sem interferir no funcionamento do grupo de discos. Além disso, a tecnologia Staggered Spin-Up também melhora a distribuição de energia entre os discos;
- Hot Plug: em sua essência, esta funcionalidade permite conectar o disco ao computador com o sistema operacional em funcionamento. Este é um recurso muito utilizado em HDs do tipo removível.

Conectores e cabos SATA
Os conectores e cabos utilizados na tecnologia SATA oferecem duas grandes vantagens ao usuário: ocupam menos espaço dentro do computador; e possuem encaixe mais fácil e mais seguro (é praticamente impossível conectar um cabo SATA de maneira invertida). O mesmo vale para o conector de alimentação elétrica do HD (ou de outro dispositivo compatível). A imagem mostra um cabo SATA convencional e seus conectores:

Agora observe a foto. Ela mostra um conector SATA em um HD. Perceba que há também um conector maior, onde deve ser encaixado o cabo de alimentação elétrica. Este conector é mais fácil de ser manipulado que o encaixe de energia dos discos rígidos PATA




A foto mostra os cabos SATA e de alimentação elétrica conectados em um HD

O conector SATA é formado por sete vias:   
  1. Ground (terra)
  2. A+ (envio de dados)
  3. A- (envio de dados)
  4. Ground (terra)
  5. B+ (recepção de dados)
  6. B- (recepção de dados)                                              Conectores SATA em uma Placa-mãe 
  7. Ground (terra)                                          
Os canais A e B servem para o tráfego de dados em si. Os canais com símbolo de negativo (A- e B-) são "replicas invertidas" usadas como proteção contra interferências: na recepção dos dados, os sinais + e - são comparados e, a partir das diferenças, é possível identificar "ruídos" na transmissão. Os demais pinos servem para o aterramento.
Perceba que, como há vias para envio e recebimento de dados, a transmissão em uma conexão SATA ocorre nos dois sentidos, ou seja, trata-se de uma tecnologia full-duplex, onde é possível receber e enviar informações ao mesmo tempo.
mSATA
É possível que você veja a denominação mSATA (mini-SATA) em algum lugar. Não se trata necessariamente de uma especificação nova do SATA, mas sim de um padrão de conexão desenvolvido especialmente para unidades SSD de pequeno porte que pode ser utilizado, por exemplo, em ultrabooks (notebooks com espessura pequena) ou mesmo tablets.
Neste caso, a unidade SSD normalmente é fornecida no formato de uma placa, tendo dimensões semelhantes a de um cartão de crédito. (Unidade SSD mSATA (imagem por Intel)  A ideia aqui é a de amenizar o problema da fragmentação de formatos de conectores, uma vez que cada fabricante adotava um padrão diferente.

eSATA
Entrada eSATA
Proveniente do termo external SATA, o eSATA é um tipo de porta que permite a conexão de dispositivos externos a uma interface SATA do computador. Esta funcionalidade é particularmente interessante aos usuários que desejam aproveitar a compatibilidade de HDs externos com a tecnologia SATA para obter maiores taxas de transferência de dados.

Porta USB de um notebook compatível com eSATA
Muitos fabricantes oferecem placas-mãe e notebooks que contam com uma porta que funciona tanto como eSATA quanto como USB, além, é claro, de uma porta que é apenas eSATA. Para os casos onde não há esta porta, pode-se utilizar adaptadores que são instalados em slots PCI Express, por exemplo.
O eSATA oferece a vantagem de permitir o aproveitamento da velocidade da versão do SATA em uso, por outro lado, não fornece alimentação elétrica, o que significa que somente dispositivos com uma fonte de alimentação externa é que conseguem utilizá-lo.
Uma das soluções encontradas pela indústria para superar esta limitação é o eSATAp, que nada mais é do que um esquema que utiliza uma porta USB compatível com eSATA em conjunto com dois pinos de energia, normalmente de 12 V. Se for necessário o uso de pinos de 5 V, pode-se utilizar o que é já fornecido pela porta USB.

Finalizando
O padrão Serial ATA começou a ser desenvolvido oficialmente no ano de 1997 e surgiu a partir de uma iniciativa da Intel junto a 70 empresas, aproximadamente. A ideia foi formada pela previsão de que tecnologias futuras de armazenamento de dados exigiriam taxas de transferência até então não suportadas. A tecnologia SATA se mostrou como uma solução para esta questão sem, no entanto, ter custos de produção maiores como consequência, um dos fatores que foram determinantes para a sua ampla aceitação no mercado.
A placa-mãe também interfere no desempenho final de um micro, tudo depende da qualidade e dos recursos disponíveis na placa.
Sempre que for montar (instalar) um computador, sempre use o Manual da placa-mãe, ele é essencial neste momento, pois nele estão todas as informações precisas e necessárias para montar uma placa-mãe corretamente, pois cada uma tem sua forma de instalar, principalmente se referindo aos fios de LED, e entrada USB frontal que devem ser instalados manualmente e também auxilia em futuros Upgrades na placa.
Toda vez que comprar um computador exija o Manual de placa-mãe para evitar possíveis problemas futuramente.




CHIPSET

Chipset
Um Chipset é o nome dado ao conjunto (set significa “conjunto”)  de chips (ou circuitos integrados) utilizado na placa-mãe e cuja função é realizar diversas funções de hardware, como controle dos barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle e acesso à memória incluindo a cache L2, controle da interface IDE e USB, Timer, controle dos sinais de interrupção IRQ e DMA, entre outras.
Em uma analogia, seria mais ou menos como o cérebro, recolhendo informações e enviando à parte do corpo adequada para a execução da tarefa de forma que a função solicitada seja efetuada de forma satisfatória.

O Chipset está também relacionado com o clock externo do processador e das memórias. Por exemplo, se o seu processador possui um clock externo de 133MHz, mas a tecnologia do seu Chipset foi baseado em um barramento externo de 100MHz, então você não conseguirá tirar proveito do barramento de 133MHz.
Muitos Chipsets também possuem integrados nele circuitos como de som e vídeo... são as famosas placas de CPU de baixo custo com som e vídeo on-board.
North Bridge é ligado diretamente ao processador e a partir dele é feito o acesso às memórias e ao barramento AGP, ele faz a geração dos sinais e o controle do barramento PCI.
Nos primeiros PCs utilizavam-se vários chips para criar todos os circuitos necessários para fazer um computador funcionar e estes ficavam dispersos em diversos pontos da placa. À medida que a tecnologia foi avançando, os circuitos passaram a ser integrados em alguns poucos chips.
Atualmente, a maioria dos Chipsets é formada por dois chips principais, conhecidos como North Bridge e South Bridge. O North Bridge (Ponte Norte) ligado diretamente ao processador e cujas funções são o acesso às memórias e aos barramentos AGP e PCI e a comunicação com o South Bridge. O South Bridge (Ponte Sul) que controla as interfaces  IDE, USB, ISA e ele se comunica com o North Bridge através de um barramento PCI, ou seja, ele também é um dispositivo PCI, mas interno à placa de CPU e, portanto, controlado pelo North Bridge.
O South Bridge (Ponte Sul) fica responsável pelos componentes lentos do PC, também conhecidos como dispositivos de E/S (entrada/saída), o que inclui os discos rígidos (SATA e IDE), portas USB, pararela e PS/2 (utilizada em teclados e mouses antigos), slots PCI e ISA (padrão da IBM, hoje em desuso). No South Bridge também está a conexão com a BIOS e um chip chamado de Super I/O, no qual estão as interfaces de mouse e teclado, interfaces seriais, paralelas, e interface para drive de disquete. 

O North Bridge (Ponte Norte) fica responsável por controlar todos os componentes rápidos do computador, como processador, placa de vídeo (AGP e PCI Express) e memória RAM, fazendo com que eles solicitem informações do disco rígido (que está na ponte sul), as carregue na memória e divida o que será processado entre a CPU e a placa de vídeo, determinando qual será o desempenho final do computador.

O Chipset é um dos principais componentes de um PC, ficando atrás do processador e das memórias. Portanto, um bom cuidado ao adquirir um computador é a escolha de placas-mãe com um Chipset adequado à sua necessidade para evitar futuros transtornos com relação ao desempenho.

Este circuito desempenha um papel muito importante no funcionamento de uma placa de CPU, ele pertence a escala VLSI (Very Large Scale of Integration) ou seja, no seu interior existem centenas de milhares de transistores. 
Há vários fabricantes no mercado como IntelViaAliSisOPTiUMC, etc.
As diferenças entre um fabricante e outro se referem a qualidade e tecnologia empregada no chip. 
Grande parte dos processadores atuais inclui o controlador de memória dentro do chip da CPU, o que permite que elas alcancem um nível de perfomance muito maior do que o oferecido pelo chipset, mas esta é a única diferença entre os modelos de chipsets antigos e os atuais.

Grande parte do desempenho de um sistema é determinado pelo tipo de chipset que ele traz, então, ao adquirir um PC novo é importante observar esse ponto e até que nível de performance será possível através de upgrades. De nada adianta ter um processador top de linha com uma placa de vídeo de alto desempenho se esses componentes não puderem se comunicar entre si com a mesma rapidez.
Nos primeiros PCs, a placa-mãe usava circuitos integrados discretos. Com isso, vários chips eram necessários para criar todos os circuitos necessários para fazer um computador funcionar. Na Figura você pode ver uma placa-mãe de um PC XT.

Após algum tempo os fabricantes de chips começaram a integrar vários circuitos integrados dentro de chips maiores. Como isso, em vez de usar uma dúzia de pequenos chips, uma placa-mãe poderia ser construída usando apenas meia dúzia de chips maiores.
Em meados dos anos 90 as placas-mãe eram construídas usando apenas dois ou até mesmo um único chip grande. 


Na Figura 2 você pode ver uma placa-mãe para 486 (lançada por volta de 1995) usando apenas dois chips grandes com todas as funções necessárias para fazer a placa-mãe funcionar.

Uma placa-mãe para 486; este modelo usa apenas dois chips grandes

Com o lançamento do barramento PCI, um novo conceito, que ainda hoje em dia é utilizado, pôde ser empregado pela primeira vez: a utilização de circuitos integrados chamados ponte. Geralmente as placas-mãe têm dois chips grandes: um chamado ponte norte e outro chamado ponte sul. Às vezes, alguns fabricantes podem integrar a ponte norte e a ponte sul em um único chip; neste caso a placa-mãe terá apenas um circuito integrado grande! Ou, dependendo da arquitetura do processador, ele pode necessitar apenas do chip ponte sul.
No passado haviam vários fabricantes que produziam chipsets para PCs. No entanto, atualmente apenas a Intel, a AMD e a VIA ainda fabricam chipsets, sendo que elas desenvolvem produtos apenas para placas-mãe que utilizam seus próprios processadores. A VIA também costumava desenvolver chipsets para processadores da Intel e da AMD. Entre as empresas que fabricavam chipsets estão ATI, NVIDIA, VIA, SiS, ULi/ALi, UMC e OPTi.
Muita gente confunde o fabricante do chipset com o fabricante da placa-mãe. Por exemplo, se uma placa-mãe usa um chipset fabricado pela Intel, isto não significa necessariamente que a Intel também é a fabricante da placa. ASUS, Gigabyte, MSI, ECS, ASRock, Biostar e também a Intel são alguns dos vários fabricantes de placas-mães presentes no mercado. Dessa forma, os fabricantes de placas-mãe compram chipsets dos fabricantes de chipsets para serem usados em suas placas. 
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