sexta-feira, 29 de maio de 2015

EDUC. PROF. E EDUC. EM AMB. NÃO ESCOLARES 2

Disciplina: Educação Profissional e Educação em Ambientes Não Escolares

Capítulo 4 - Novos Caminhos na Educação Profissional – Introdução
(Aula 2)

- Preparo profissional, âmbito escolar, necessidade de justificar as desigualdades sociais

- Escola contribui para manter a aparência enganosa de que a hierarquização no trabalho está relacionada ao volume de estudos acumulados

-Crença:       educação       como     mobilidade    socialcamuflando    que   essa mobilidade decorre   do acesso  aos meios de produção (Turma A 30.03.15)

- Educação formal cada vez mais solicitada pelo trabalhador = acesso ao emprego. Isto produz contradição: exigência crescente de escolaridade para justificar as diferentes posições sociais
- Formação escolar = intelectuais do liberalismo econômico = é perigosa porque pode despertar expectativas que não interessam à minoria dominante, por isso, ela deve ser oferecida em doses homeopáticas. Evitar o prolongamento da formação, duração e profundidade

- Reforma da educação profissional = Brasil = 1997 = separou completamente, da formação geral ou científica, a preparação técnica

-Ensino  profissionalizante destituído da fundamentação do saber-fazer;   reforça  a sua subordinação à divisão do trabalho

As Especificidades da Reforma da Educação Profissional de 1997
 
-Um     dos      pontos     polêmicos   da   Reforma   foi    a obrigatoriedade   de   independência  do ensino médio em relação ao técnico (artigo 5º. do Decreto 2.208/1997)
 - A   educação    profissional   de   nível   técnico   terá organização curricular   própria e independente do ensino médio, podendo ser oferecida   de  forma  concomitante ou sequencial a este

- Esta medida afetou as escolas profissionais públicas que ofereciam ensino médio integrado ao técnico, ou seja, compreendia um só curso, visto que o Currículo expresso no Decreto 2.208/1997 impossibilitava a oferta de curso integrado

-Além     disto,     o     Decreto    limita    em    25%    o aproveitamento das disciplinas   “profissionalizantes”  em curso técnico.   O ensino médio poderia ser o veículo para a   oferta  do  ensino  integrado, uma vez que não estava proibido na LDB 

-Decreto,   todavia,   ao   limitar  o  aproveitamento   em   25%  inviabilizou  esta  possibilidade, pois implicaria um   curso  de   5 anos, sendo que o mínimo  exigido  para  o ensino médio de 2400 horas se completa ao final de 3 anos, e   para   manter a  jornada  das   disciplinas  técnicas compatíveis com o modelo integrado, importava em mais 2 anos de curso
 - Apesar das mudanças, a política de expansão priorizou os cursos de nível básico da educação profissional. Oferta de cursos básicos implicou a obrigatoriedade da sua oferta por parte das instituições de ensino profissionalizante que recebiam recursos do Poder Público

-A educação profissional de nível básico* é modalidade de educação não-formal e duração variável = proporcionar ao cidadão atualizar-se para o mundo do trabalho (Artigo 4º)

- Outra determinação do Decreto = polêmica = obrigatoriedade em organizar o currículo por competências; 70% da carga horária mínima obrigatória, ficando reservado um percentual de 30% para que os estabelecimentos de ensino elejam disciplinas específicas da sua organização curricular

________________________________
Básico:   a   educação  profissional no nível básico,  conforme  o  art.  3º  do Decreto     2.208,    de   17  de  abril    de  1997  é   destinada   à  qualificação, requalificação  e   reprofissionalização   de  trabalhadores,   independente   de escolaridade prévia.

- Entendido a tempo como um contrassenso, esses conteúdos não chegaram a ser formulados. A Reforma de 1997, por outro lado, mostrou-se flexível permitindo aproveitamento de disciplinas ou módulos cursados em outras instituições de ensino, desde que o prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo não exceda cinco anos e desde que o interessado apresente o certificado de conclusão do ensino médio

- Outra forma de aproveitamento é a certificação de competências, em que se reconhecem habilidade e competência do autodidata ou do trabalhador que adquiriu conhecimento na sua própria prática = dispensa de disciplina ou módulos

- A Reforma institui a certificação de competência como mecanismo de aceleração do percurso do aluno, ampliação da oferta de vagas sem a necessidade de construir escolas e, de outro, a redução de custos

- Essa lógica de redução de gastos públicos também foi aplicada à formação de professores da educação profissional

Contribuição Preliminar às Análises Sobre os Propósitos e Consequências da Reforma
 
-Reforma   no   discurso  do MEC era resposta  aos novos desafios = mudanças do mundo produtivo

-Avanço das tecnologias microeletrônicas, da robótica e de novas formas de organização do trabalho, que anunciam a rigidez excessiva do taylorismo/fordismo. No Brasil tornou-se necessário um tipo de formação do trabalhador para lidar com essas novas tecnologias
-
 - Reforma = ajuste econômico e ideológico, visando à contenção de possíveis tensões sociais num período crítico do capitalismo, em que se impõe o neoliberalismo

- Basicamente três palavras-chave constam nas justificativas da Reforma e são suficientes para caracterizá-la: COMPETÊNCIA, FLEXIBILIDADE E EMPREGABILIDADE

-Esses  conceitos encontram bases no campo da doutrina neoliberal,   reavendo    o   individualismo   exacerbado   no contexto    da promessa de justiça social e prosperidade para todos
-
- O ideário de competências e habilidades limita-se às necessidades do mercado e não mais se fundam no horizonte da educação como um direito subjetivo de todos. Esta noção reforça a responsabilidade individual
-Separação do ensino médio e da formação profissional  =   cisão   da   teoria-prática,   ampliando   o  fosso entre a formação  geral   e   específica,    reduzindo  a  habilitação técnica a um somatório de qualificações específicas

- Cursos técnico-profissionais financiados pelo Governo Federal foram considerados elevados, sendo efetivada a separação do ensino médio como forma de reduzi-los
 
- Dualidade do ensino = uns para o exercício da intelectualidade e outros à formação técnica

-Reforma   =   momento em que o capital enfrentava crise = mudanças desfavoráveis ao trabalho e ao trabalhador
-
-Demanda de formação do trabalhador polivalente = educação desigual, impossibilidade da educação única para todos

- Reforma = reforço de teorias que atribuem investimento pessoal em educação para explicar por que um número cada vez   maior   de   trabalhadores   está  desempregado. Plano individual como forma de sobrevivência
Caminhos para a Educação Profissional
- Reforma = marco retrógrado na história da educação brasileira. Com a revogação do Decreto 2.208/1997, pelo Decreto 5.154/2004cabe a cada instituição de  ensino adotar o modelo separado  (conforme  o  Decreto)  ou   integrado.   No entanto,  a  revogação  do  Decreto  não implicou o abandono  dos   seus princípios

- Definitivamente      este     Decreto    permite   variadas   formas   de organização da educação profissional técnica, desde a separação completa em relação ao ensino médio até a integração total


- Busca-se minimamente devolver ao trabalhador o saber. Essa tendência de acomodar duas perspectivas tão distintas constitui um passo à frente e dois para trás

EDUC. PROF. E EDUC. EM AMB. NÃO ESCOLARES

Disciplina: Educação Profissional e Educação em Ambientes Não Escolares

SOUZA, Antônia de Abreu (Org.). Educação Profissional: análise contextualizada. Fortaleza: CEFET-CE, 2005.

Capítulo 1 - Empregabilidade, Competências e Desqualificação dos Trabalhadores: a Dança das Palavras sobre o solo real das transformações produtivas
(Aula 1)
-Duas últimas décadas   =   debates das ciências humanas
=  pano de fundo = transformações nos modelos produtivos
= Modificações    na    organização   e    política, expressão
cultural. Matriz = euro-americana = Modernidade

- Modelo político = Estado do bem-estar social = neoliberalismo como solução para os males. Paralelamente = Pós-Modernismo. Desencanto e fragmentação cultural

- Neoliberalismo mantém-se forte. Relação entre trabalho e educação. Uniformizador, via única de encaminhamento da realidade. Qualificação profissional= enfoques ideológicos (Turma A 02.03.15)

- Importância da perspectiva crítica = desmascaramento do caráter ilusório = novos encaminhamentos e saída à partir das contradições inerentes aos processos dominantes

- Versões conservadoras = transformação produtiva e social = concepção de que estaríamos numa revolução tecnológica da produção. Novo quadro de divisão internacional do trabalho = educação como chave do acesso ao desenvolvimento econômico social
- Modelos de organização do trabalho = qualificação politécnica dos trabalhadores = competências = manutenção no mercado de trabalho
-Marketing pessoal tornado responsabilidade individual = culpa pela exclusão do mundo produtivo. Competências profissionais = empregabilidade

- Ideia de felicidade social = liberação do tempo permitida pelo avanço tecnológico = elevação da produtividade, sociedade da abundância, do lazer e do tempo livre = “capitalismo triunfante” como modelo social “vencedor” 

- Mas  a   realidade  desafia  estas  leituras da utopia funcionalista na medida em que se estabelece o quadro oposto = ampliação da jornada de trabalho aliada à sua intensificação

-Uso   intensivo   da   tecnologia    =  novos   processos de
organização    do   trabalho   mais eficientes para o capital.
Mais desgaste e mais estresse humanos

- Redução do tempo de trabalho necessário à produção, em vez de reduzir a jornada global do trabalho, redunda em um crescente nível de desemprego
- Redução torna-se duplamente perversa sob a forma de desemprego de muitos e ampliação da jornada dos poucos funcionários remanescentes. Resultados sociais seriam outros sob uma sociabilidade determinada pelos valores humanos, e não pelo capital

- Argumento: nada restaria senão nos conformarmos a ela e nos engajarmos na competição pelos melhores lugares sociais. Educação como ferramenta dessas batalhas = guerra globalizada


- Disputas individuais = poucas vagas de trabalho = palco de embate entre nações = qualificação da mão-de-obra determinaria hierarquia da nova divisão internacional do trabalho capitalista

- Faz-se necessário uma leitura complexa da realidade. Crítica radical = concepções variam dos enfoques fragmentários à percepção de unidade da classe trabalhadora. Totalidade do trabalho, possibilidade da efetivação de uma ação pelas contradições objetivadas da superexploração do trabalho sob o capital, supera a pura perspectiva de classe = emancipação do gênero humano

- Objetividade da globalização = competição excludente, individualismo, destruição dos serviços públicos. Ideia de trilha única a seguir. Intenção política = difundir ideias que interessam somente a determinados setores e grupos sociais. Ação classista bem-sucedida = estabelecer visão de senso comum

-Estado minimo(Estado do Bem Social - Estado Europeu) = Supre o minimo das necessidades sociais - Saúde, educação, moradia, transporte...

-Estado europeu = provedor de serviços sociais que garantisse um padrão mínimo de dignidade à massa dos assalariados, prevenindo o extremo da miséria. Reforça-se a necessidade de assistencialismo e provimento de serviços básicos à população mais pobre

- Ganância do capital = na verdade o espaço dos serviços públicos é necessário em qualquer sociedade = pago pela sociedade

- Processos de luta e organização anti-capitalista devem vir dos próprios setores subalternos = grande dificuldade = enraizada nas contradições da realidade atual

-Esta   tarefa   somente  se  tornará   possível com  a elaboração de uma  nova  perspectiva  política   e  social que inclua o papel central para uma educação politizadora
- As contradições do sistema capitalista = motivar a ação dos grupos, classes e indivíduos. Crises apontam para o esgotamento do modo de produção

-Maioria politicamente educada da sociedade = enfoque humanista radical que inclua compreensão crítica do atual modo de produção = caminhos de sua superação

- Para que isto ocorra, deve-se ir além do modelo educativo atual centrado na escola e no dualismo do ensino profissionalizante e propedêutico. Deve-se vincular a escola a movimentos sociais e aprender as suas práticas

-Papel crítico dos intelectuais parece ser mais necessário do que nunca (01.4 – Turma B)

-1ª VA Turma B Aula 1 + Textos ATPS 1, 2 e 3 (Roteiros)

Educação Propedêutica = Prepara para o vestibular - Elite - Educação Superior

Dualismo = Educação para o pobre - tecnicista - profissionalizante - Para o rico - Intelectual

Neoliberalismo = Pode tudo

Gilberto Dimenstein = "Como não ser enganado nas eleições"

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E A EDUCAÇÃO

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina:Políticas Educacionais
Aula-tema 03:Constituição Federal de 1988 e a Educação
 
 
NOME
ELAINE CRISTINA MARIANO
RA
6226186201
         
Atividade de Autodesenvolvimento
            

Anhanguera Educacional
2015




Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina:Políticas Educacionais
Aula-tema 03: Constituição Federal de 1988 e a Educação
       
Atividade de Autodesenvolvimento
     

Trabalho desenvolvido na disciplina Políticas 

Educacionais apresentado à Anhanguera 

Educacional como exigência para a avaliação na

Atividade de Autodesenvolvimento, sob 

 orientação do tutor(a) Fernanda Lira da  Silva.    



Anhanguera Educacional
2015
 

Pelo que temos observado no panorama educacional em nosso país, a questão da universalização do atendimento escolar tem sido acompanhada pela garantia do padrão de qualidade e pela valorização dos profissionais do ensino? Justifique.

Pelo que temos observado a questão da universalização do atendimento escolar não tem sido acompanhada pela garantia  de qualidade e pela valorização dos profissionais de ensino.                        

O ensino de qualidade e a valorização do profissional garantida pela Constituição Federal de 1988 não está sendo posta em prática, visto que difere e muito da realidade em que vivem, pois o baixo salário, desvalorização do seu trabalho, condições precárias de trabalho e a má formação, onde os professores são formados no processo atual e não de formar cidadãos críticos, autônomos, capazes de promoverem a auto reflexão, e mudar a sociedade em seu aspecto escolar, social e político.                        

O governo faz leis e metas para serem cumpridas, mas para que sejam cumpridas é preciso valorizar o profissional do ensino, dando condições melhores de trabalho, com salários dignos, melhorando a sua formação, já que a qualidade de ensino está ligada a qualidade da formação destes profissionais; valorizando  a prática profissional como momento de construção do conhecimento, conscientizando na busca de uma escola democrática, justa e livre na formação de cidadãos críticos e autônomos.                        

A qualidade do ensino nas escolas públicas tem saldos negativos, pois os currículos diferem com a realidade do aluno, com professores que se sentem desanimados, onde os conteúdos se tornam vazios. É preciso uma política de aprofundamento que transforme a burocracia dos currículos em um currículo mais flexível, onde existam dialogo entre ensino, professores e alunos.A verdade é que precisamos de pessoas e instituições envolvidas de forma profissional e permanente, onde a educação seja vista com profundidade e alcance necessário.    

O poder público não prioriza a educação, o descaso do Estado para desenvolver uma educação de qualidade, onde o professor se sente impotente e desvalorizado, alunos que chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever corretamente, se torna uma vergonha para nós brasileiros que queremos ver uma educação de qualidade que valorize professores e alunos que são o futuro da nação.A constituição garante educação obrigatória e gratuita e que todos tem direito a educação, só que tem mais de 1,8 milhão de crianças fora da escola, por isso o governo tem que se adaptar a nova lei de incluir 1.000 crianças todos os dias na escola até 2016 para erradicar de vez o analfabetismo, mas o governo deveria pensar também em acabar com a pobreza, com a marginalização, pois esses fatores contribuem para o analfabetismo, com crianças fora da escola,vivendo uma vida precária de pobreza e miséria.

índice de desigualdade econômica no Brasil é imensa, onde reflete na educação, e a universalização não garante igualdade de oportunidades, onde o analfabetismo acontece nas regiões mais pobres, por isso é preciso uma política que abrange não só a educação, mas também toda a esfera da sociedade.Educação de qualidade é aquela que contribui para a formação do educando, tanto intelectual, psicológica, cognitiva, social, cultural, econômica, para o desempenho de seu papel de cidadão no mundo, ligada a transformação da realidade, mas para que aconteça é preciso de união de ambas as partes, tanto governo, comunidade escolar, pais, sociedade, alunos, para que juntos lutemos para uma educação de qualidade, justa, democrática, para o bem comum de todos que integram este mundo cheio de desafios, onde precisamos transpor na luta por uma educação de qualidade, onde professores e alunos tenham seus direitos preservados e respeitados, tendo como foco a aprendizagem do aluno.     


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 


www.todospelaeducaçao.org.br/comunicação-e-midia/noticias/19460/12-de-outubro-mais-de-de-18-milhao-de-crianças-estao-fora-da-escola/>.  

Disponível também em:
https//docs.google.com/open?id=0B1lf0tr2UH-ESjRQZ1NxY3B4bbn> Acesso em: 05 nov. 2012.

https//docs.google.com/open?id=0B1lf0tr2UH-EaHBlNVNKQm55bTg. 

Acesso em: 05 nov. 2012.Nóvoa, A. (2007) Formação de professores e qualidade de ensino

RevistaAprendizagem. Pinhais: Melo.FERREIRA, Naura (org.). Gestão democrática da educação: Atuais tendências, Novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998. 



ATIVIDADE DE AUTODESENVOLVIMENTO - EDUCAÇÃO ESPECIAL

                  Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)Disciplina: Educação Especial

                   Aula-tema 03: O direito de pessoas com deficiência à educação
 


NOME
ELAINE CRISTINA MARIANO
RA
6226186201
         

                                 Atividade de Autodesenvolvimento             

                                        Anhanguera Educacional 2015


                 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)Disciplina: Educação Especial

                               Aula-tema 03: O direito de pessoas com deficiência à educação
         

                                             Atividade de Autodesenvolvimento    

 Trabalho desenvolvido na disciplina Educação Especial apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor(a) Ana Maria Murari Beraldi.     

                                        Anhanguera Educacional 2015 


 

§     Introdução                  

Inclusão Escolar é aceitar todas as pessoas como elas são, independente de classe social, cor, etnia, cultura, condição física, mental e psicológicas no sistema de ensino, respeitando e garantindo uma qualidade no ensino.   


§     Desenvolvimento                    


A Constituição da República Federal do Brasil, estabelece promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação.                        


Promove a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho                        


Estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência na escola e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.                        


Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social.                       

 

Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar, extinguir a matrícula de um estudante, por causa de sua deficiência em qualquer curso ou nível de ensino, seja público ou privado.                       

 

A inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade de educação escolar que permeia todos os níveis e as modalidades de ensino.                       


A oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino.                       


Oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a um ano, educandos portadores de deficiência                       

 O acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, merenda escolar, transporte, bolsa de estudo.                        

A matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino.                       

 A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir do zero anos.                       


A Educação Especial contará com equipes multiprofissional, com adequada especialização, e adotará orientações pedagógicas individualizadas.                        


Os serviços de Educação Especial serão ofertadas nas instituições de ensino público ou privado do sistema de educação geral, de forma transitória ou permanente, mediante programas de apoio para aluno que está integrado no sistema regular de ensino ou em escolas especializadas, exclusivamente quando a educação das escolas comuns não puder satisfazer as necessidades educativas ou sociais do aluno ou quando necessário ao bem estar do educando.                      


As instituições de ensino superior deverão oferecer adaptações de provas e os apoios necessários, previamente solicitados pelo aluno portador de deficiência, inclusive tempo adicional para realização das provas, conforme as características da deficiência.                       


 O aluno portador de deficiência matriculado ou egresso do ensino fundamental ou médio, de instituições públicas ou privadas terão acesso à educação profissional, a fim de obter habilitação profissional que lhe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.                       

 

A educação profissional para pessoa portadora de deficiência será oferecida nos níveis básicos, técnicos e tecnológicos, em escolas regular, instituições especializadas e ambientes de trabalho.                      

 

As instituições públicas e privadas que ministram educação profissional deverão, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de níveis básicos à pessoa portadora de deficiência, condicionando a matrícula à sua capacidade de aproveitamento e não a seu nível de escolaridade.                       


As escolas e instituições de educação profissional oferecerão, se necessário,  adaptações dos recursos instrucionais: Material pedagógico, equipamento e currículo; capacitação dos recursos humanos: Professores, instrutores, e profissionais especializados; adequação dos recursos físicos: Eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e de comunicação. 


§     Reflexão                  

De acordo com os preceitos da inclusão social a escola deverá acolher o aluno, adaptando-se da melhor maneira possível às necessidades do aluno, através de um professor especializado, com recursos que promova a integração com os materiais didáticos, os meios físicos, ambientais e com todos os membros da comunidade escolar.                        

A mãe deverá ir ao órgão responsável que garante a matrícula do aluno e exigir que se cumpra o direito de acesso e permanência do mesmo na escola.  


§     Conclusão                  

A lei garante que todos tem direito a educação, sejam os considerados normais e com necessidades especiais e para que esta lei seja cumprida é preciso conscientizar os pais dos seus direitos de matricular seu filho, portador de necessidades especiais e principalmente as escolas, que muita das vezes não querem matricular esses alunos para não terem responsabilidade para si, e também é preciso, por parte do governo, dar condições físicas, pedagógicas e profissionais para que as escolas tenham condições de acolherem esses alunos tão especiais. 


 §     Referências Bibliográficas
 

G1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/08/pai-tem-dificuldades-para-matricular-filhos-comdeficiencia-em-sao-carlos. Disponível em: ----------------------------Docs.google.com/open?id=OB1IFOtr2UH-EbnBTROJvdWM4OVU.Acesso em: 29 out. 2012.Inclusão.com.br/legislação.

FERREIRA, Windyz B. Educar na diversidade: práticas educacionais inclusivas na sala de aula regular. In: Ensaios Pedagógicos  - Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: SEESP/ MEC, 2006.





quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A Importância do Brincar para o Desenvolvimento Infantil (Fernanda Martins Marques e Helenise Lopes Ebersol) Vamos brincar?  Página 111 do PLT.

   Embora, atualmente, a importância do brincar para o desenvolvimento infantil seja amplamente reconhecida, é comum observarmos crianças, por vezes muito pequenas, com uma rotina bastante atribulada, tomada por diversas atividades e compromissos. Muitas vezes, fica difícil encontrarmos alguma brecha, na correria do dia a dia dessas crianças, na qual elas possam, simplesmente, ter espaço e tempo para brincar. Mas, afinal, por que o brincar é considerado algo tão importante para o desenvolvimento das crianças? Como Fazer para que As brincadeiras façam parte do mundo infantil e para que haja conhecimento através das mesmas. Piaget parte  do princípio  de que o ser humano nasce deternimado.....pág. 113 a 115. Segundo parágrafo. Qual a importância deste estudo na aplicação da educação infantil? Segundo Vygotsky (1989) - um dos autores que embasam teoricamente a proposta pedagógica da Creche Francesca Zacaro Faraco - o brincar cria a chamada zona de desenvolvimento proximal, impulsionando a criança para além do estágio de desenvolvimento que ela já atingiu. Ao brincar, a criança se apresenta além do esperado para a sua idade e mais além do seu comportamento habitual. Para Vygotsky, o brincar também libera a criança das limitações do mundo real, permitindo que ela crie situações imaginárias. Ao mesmo tempo é uma ação simbólica essencialmente social, que depende das expectativas e convenções presentes na cultura. Quando duas crianças brincam de ser um bebê e uma mãe, por exemplo, elas fazem uso da imaginação, mas, ao mesmo tempo, não podem se comportar de qualquer forma; devem, sim, obedecer às regras do comportamento esperado para um bebê e uma mãe, dentro de sua cultura. Caso não o façam, correm o risco de não serem compreendidas pelo companheiro de brincadeira.           Brincar com outras crianças é muito diferente de brincar somente com adultos.  O brinquedo entre pares possui maior variedade de estratégias de improviso, envolve mais negociações e é mais criativo (Sawyer, 1997). Assim, ao brincar com seus companheiros, a criança aprende sobre a cultura em que vive, ao mesmo tempo em que traz novidades para a brincadeira e ressignifica esses elementos culturais. Aprende, também, a negociar e a compartilhar objetos e significados com as outras crianças. O brincar também permite que a criança tome certa distância daquilo que a faz sofrer, possibilitando-lhe explorar, reviver e elaborar situações que muitas vezes são difíceis de enfrentar. Autores clássicos da psicanálise, como Freud (1908) e Melanie Klein (1932, 1955), ressaltam a importância do brincar como um meio de expressão da criança, contexto no qual ela elabora seus conflitos e demonstra seus sentimentos, ansiedades desejos e fantasias. Já Winnicott (1975), pediatra e psicanalista inglês, faz referência à dimensão de criação presente no brincar.     Segundo esse autor, é muito mais importante o uso que se faz de um objeto e o tipo de relação que se estabelece com ele do que propriamente o objeto usado. A ênfase está no significado da experiência para a criança. Brincando, ela aprende a transformar e a usar os objetos, ao mesmo tempo em que os investe e os “colore” conforme sua subjetividade e suas fantasias. Isso explica por que, muitas vezes, um urso de pelúcia velho e esfarrapado tem mais importância para uma criança do que um brinquedo novo e repleto de recursos, como luzes, cores, sons e movimento. Dessa forma, percebe-se como o brincar é algo essencial para o desenvolvimento infantil. Uma criança que não consegue brincar deve ser objeto de preocupação. Disponibilizar espaço e tempo para brincadeiras, portanto, significa contribuir para um desenvolvimento saudável. É importante também que os adultos resgatem sua capacidade de brincar, tornando-se, assim, mais disponíveis para as crianças enquanto parceiros e incentivadores de brincadeiras.


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