quinta-feira, 19 de junho de 2014

ATIVIDADE COLABORATIVA - MANUAL DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA - LITERATURA INFANTIL


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: LITERATURA INFANTIL
ATIVIDADE COLABORATIVA
NOMES

ELAINE CRISTINA MARIANO

JACQUELINE LEMOS ALFREDO

TAIRINE ALENA BANDEIRA CORTEZ ARAUJO

ZELIA APARECIDA DOS SANTOS OLIVEIRA












Manual de Contação de História


Anhanguera Educacional
2014




Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: LITERATURA INFANTIL
ATIVIDADE COLABORATIVA


Manual de Contação de História


Trabalho desenvolvido na disciplina Literatura Infantil 
apresentado à Anhanguera Educacional como 
exigência para a avaliação na Atividade 
Colaborativa, sob orientação do tutora Muriel Zepon.



Anhanguera Educacional
2014



Sumário

  Introdução....................................................................................................................03                                                                                                        

A organização de diferentes ambientes para a contação de histórias .................04                   
 A seleção de livros adequados às categorias do leitor..........................................06                                

 A exploração  de  atividades  de leitura  extraclasse  com a  interação  com   as 
família...........................................................................................................................08     


Como elaborar projetos didáticos a partir das histórias infantis .........................10                               

Procedimentos que auxiliam a avaliação do professor ao trabalhar com as
histórias.......................................................................................................................12                                                                                                    

 Considerações Finais................................................................................................14                                                         

 Referências bibliográficas..................................................................................15                                                                                     

Anexos..........................................................................................................................17                                                                                                                                                                                                                           


 
Introdução
                       
O presente trabalho é sobre o Manual de Contação de História. Nele relataremos os diferentes ambientes para a contação de história, seleção de livros adequados, atividades de leitura com  interação das famílias, elaboração de projetos a partir das  histórias infantis e sobre avaliação.
O objetivo deste trabalho é mostrar a importância do Manual de Contação de História, tanto  para o aluno como para o professor.

Os métodos utilizado foram pesquisas na internet, livro-texto...


 A ORGANIZAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES PARA A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS                 
QUADRO SÍNTESE
"Ideias importantes a serem consideradas na organização do espaço físico ao contar histórias"
Espaço físico
Faixa etária
Materiais
Forma de organização

Sala de aula
Alunos de 0 a 3 anos
Prateleira, Livros, Tapete.


  Na sala de aula tem um Cantinho de Leitura, onde tem uma prateleira ao alcance das crianças, e as crianças escolhem alguns livros e sentam no tapete,  para folheá-los ou mesmo para levarem à boca. A professora pega o livro escolhido pelo bebê, onde as outras crianças começam a prestar atenção na leitura e a professora mostra as ilustrações comentando-as.  
Pátio da escola
Alunos de 4 a 5 anos
Lençol, livros


No Pátio da escola, embaixo de uma árvore, sobre a grama é colocado um lençol, onde as crianças sobre este folham os livros que estão em uma caixa no meio delas. Depois a professora lê um livro escolhido pelas crianças, mostrando as imagens.
Biblioteca
Alunos de 6 a 9 anos
Pano Bordado, Casinha com Fantoches.


Na Biblioteca a professora mostra para as crianças qual a prateleira onde estão os livros literários. Pega vários e coloca sobre a mesa forrada com um pano bordado, onde as crianças escolhem qual irão ler e sentam nas cadeiras perto da mesa. Depois a professora monta uma casinha com fantoches e começa a contar a história do livro escolhido pelas crianças.


 A SELEÇÃO DE LIVROS ADEQUADOS ÀS CATEGORIAS DO LEITOR                                           

QUADRO SÍNTESE
Categorias de Leitor e Seleção de histórias adequadas propostas por Nelly Novaes Coelho

Categoria de Leitor

Principais características
Livros selecionados
Pré-Leitor

- Subcategoria: Primeira Infância - 15/17 meses a 3 anos.


- Subcategoria: Segunda Infância - a partir dos 3 anos.
Primeira Infância – 15/17 meses a 3 anos: A criança inicia a percepção da realidade que a rodeia, estimulada pelos contatos  afetivos. É a fase de pegar tudo que estiver ao seu alcance. É a fase da conquista da própria linguagem, distinguindo o que está a sua volta.
Segunda Infância – A partir dos 3 anos: É a fase do começo da predominância dos valores vitais e sensoriais. A criança é egocêntrica e tem interesse por jogos e brincadeiras. Possui novas formas verbais e crescente impulso de se adaptar ao meio físico.
Primeira Infância:
1. Banho
Autora: Mariana Massarani
Editora: Global
2. Cocô no Trono
Autor: Benoit Charlat
Editora: Cia. Das Letrinhas
3. 101 Dálmatas Enamorados
Autor: Wall Disney
Editora: Manole
4. A Bolsa
 Autor: Ilan Brenman
Editora: Brinque-book
5. A Casa dos Beijinhos
Autora: Claudia Bielinsk
Editora: Cia. Das Letrinhas

Segunda Infância:
1. O Dragão Que Era Galinha- d´ Angola
Autora: Anna Flora
Editora: Salamandra

2. Da Pequena Toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela.
Auto: Werner Holzwarth
Editora: Cia. Das Letrinhas
3. Adivinha o Quanto Eu te Amo
Autor: Sam McBratney
Editora: Martins Fontes
4. Ou Isto ou Aquilo
Autora: Cecília Meireles
Editora: Nova Fronteira
5. Contos de Grimm
Autor: Wilhelm e Jacob Grimm
Editora: Cia. Das Letrinhas



Leitor Iniciante: a partir dos 6/7 anos                  
Na leitura reconhece os símbolos do alfabeto e das sílabas. Maior percepção da realidade e convívio social na escola e na comunidade.
1.Memórias de Emilia
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Globo
2. O Reizinho Mandão
Autora: Ruth Rocha
Editora: Quinteto Editorial
3. Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias
Autora: Ruth Rocha
Editora: Salamandra
4. Fricts
Autor: Ziraldo
Editora: Melhoramentos
5.Contos de Andersen
Autor: Hans cristian Andersen
Editora: Ática



Leitor em processo:  a partir dos 8/9 anos
Tem domínio da leitura, maior interesse em conhecer coisas novas, a enfrentar desafios, faz questionamentos, mas precisa da presença de um adulto para motiva-lo a ler.
1. . A Chave do Tamanho
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Globo

2.Os Doze Trabalhos de Hércules
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Brasiliense
3.Caçadas de Pedrinho
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Globo
4. Bisa Bia, Bisa Bel
Autora: Ana Maria Machado
Editora: Salamandra
5. A Bolsa Amarela
Autora: Lyigia Bojunga
Editora: Casa Lygia Bojunga

                       

A EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADES DE LEITURA EXTRACLASSE COM A INTERAÇÃO COM AS FAMÍLIAS    
                        
Pais, o hábito de ler é muito importante para seus filhos, por isso vocês devem incentivar seus filhos a lerem. E como peça fundamental neste projeto enviamos este livro(Fábulas), contando com a participação de vocês no incentivo à leitura. Junto com o livro enviamos algumas dicas para a realização desta atividade. Após à leitura será preenchido uma ficha, como registro da atividade, que terá continuidade em sala de aula.
Mostre o livro para a criança, leia o nome da história, o autor, a editora e quem fez as ilustrações, depois leia a história pausadamente, em voz alta, com entusiasmo e emoção,  mostrando os personagens e nome de cada personagem, mas para isto é preciso que vocês pais leem a história antes de contar para seus filhos, pois ajudará no desenvolvimento da leitura. Deixe que a criança acompanhe a história;
Faça perguntas,  deixe que a   criança           pense,     responda    com naturalidade.  Deixe que a criança participe da história;
Depois de terminar de contar a história pergunte â criança se ela gostou da história, se ela já ouviu sobre esta história em algum lugar.  Depois de algum tempo peça para a criança contar a história, ou se ainda não e alfabetizada, peça para ela recontar a história.

Elaborar duas sugestões de atividade que poderão ser realizadas pelo professor nos momentos em que ocorrer a devolução do livro pela criança
                        
A professora poderá colocar as crianças em circulo no chão e  perguntar para as crianças  como foi a realização da atividade de leitura com os pais e cada criança fará um breve relato. Depois do relato a professora pedirá para as crianças escrever no caderno outro final da história. Se elas não forem ainda alfabetizadas a professora poderá pedir
para que elas contem outro final da história.
                        
A professora pedirá para cada criança ir a frente e contar como foi a leitura feita com os pais em casa e depois elas mesma contarão a história que lerem. A professora perguntará para as crianças a parte que mais gostaram e a que menos gostaram e pediram para elas desenharem uma capa diferente do livro que leram e a professora colocará no mural para todos verem


Ficha de Leitura


COMO ELABORAR PROJETOS DIDÁTICOS A PARTIR DAS HISTÓRIAS INFANTIS
QUADRO SÍNTESE "RECOMENDAÇÕES PARA O TRABALHO COM PROJETO DIDÁTICOS".
Contribuições do trabalho com projetos para o professor e para as crianças
                   Contribui  como prática que se fundamenta no diálogo e na ação de forma criativa, critica, inovadora, reflexiva. Propondo um paradigma construtivista, interacionista, sociocultura, em que o professor neste contexto, é o mediador, o estimulador, articulando as experiências extra e intra classe, em que a criança reflita sobre suas relações com o mundo e o conhecimento.
                   Permite que a criança desenvolva uma atitude ativa e reflexiva diante de suas aprendizagens e do conhecimento, na medida em que percebe o sentido e o significado do conhecimento para a sua vida, para a sua compreensão do mundo.





Finalidades do trabalho com projetos para o professor e para as crianças.
                   Tem como finalidade  a construção do conhecimento de maneira dinâmica, contextualizada, compartilhada, que envolva efetivamente a participação dos educandos e educadores num processo mútuo de troca de experiências.
                   Nessa postura a aprendizagem se torna prazerosa, pois ocorre a partir dos interesses dos envolvidos no processo, da realidade em que estes estão inseridos, o que ocasiona crianças motivadas,  satisfeitas em aprender e o professor  se sente realizado com o envolvimento das mesmas.

Elaborar um projeto didático destinado ao público infantil, da Educação Infantil ou das Séries Iniciais do Ensino Fundamental

                     Projeto Didático  é um método de trabalho educacional que visa  organizar a construção dos conhecimentos envolvendo   metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.
                    O projeto tende a ser um recurso,  um método de trabalho destinado a dar vida ao conteúdo fazendo a escola ser mais atraente. Significa acabar com o  professor tradicional que decide e define  o conteúdo e os métodos a serem desenvolvidos, valorizando o que os alunos já sabem, com que vão aprender.

1-Título do Projeto. .
 Contando Histórias

2-Faixa etária a que se destina o projeto (indicar aqui a que foi decidida pelo grupo).
            6 a 9 anos (Séries Iniciais do Ensino Fundamental).

3 - Objetivo compartilhado com os alunos (produto final).
           Ao trabalhar com a literatura infantil ajuda no processo do desenvolvimento não só de conhecimentos, mas como também na construção da base de um caráter e personalidade das crianças. Em virtude disto, proporciona uma educação de qualidade,  que é uma das prioridades dos educadores neste aspecto

4 – Justificativa
           Ao realizar está atividade percebi a importância deste projeto para o aprendizado das crianças, sendo o fator primordial para o desenvolvimento da compreensão das crianças no que diz respeito à leitura, pois quanto mais cedo inserirmos a criança no mundo da leitura, mais cedo aprenderá a ler e a escrever.

5 -O que se espera que os alunos aprendam.
           Adquirir conhecimento, raciocínio lógico, construir caráter e personalidade,  socialização e coordenação motora ampla, que aprenda a importância de ler, aprenda a se expressar em sala de aula, a respeitar os outros, a conviver melhor com seus familiares..

6 -O que o professor deve garantir no decorrer do projeto.
          Que aprenda o convívio com seus colegas, professores , a familiarizar-se com a leitura, a valorizar as pessoas, a comunicar-se melhor, a desenvolver  a linguagem e a leitura...

7 -Etapas previstas.
          Confecção de fantasias e adereços,  que serão usados na contação da história, onde os moldes serão entregues riscados e cortados. As crianças se dividirão em grupo  e orientados pelo professor executarão as atividades estipuladas.
          A professora colocará as crianças no tapete onde as fantasias e adereços feitos pelas crianças estarão  em um baú.
          Quando todas as crianças estiverem acomodadas no tapete, a professora iniciará a história:
          Era uma vez um jovem pastor de ovelhas.
          Todos os dias ele levava seu rebanho para o campo, onde havia bastante grama fresca.
          Enquanto as ovelhas pastavam tranquila o pastor costumava recostar-se a uma........ 

          Aí a professora toca uma das crianças e ela dirá um número, retirando do baú a peça correspondente, continuando a história com o que lhe remete na lembrança, o objeto vindo do baú. A criança dará asas a sua imaginação para colocar o objeto ou o personagem sorteado na história, continuará contando um pedacinho, depois tocará outra criança e esta deverá dar sequencia com outro objeto. A história prossegue até todos os objetos e personagens forem usados ou até quando as crianças permanecerem interessadas. 


QUADRO SÍNTESE "PROCEDIMENTOS QUE AUXILIEM A AVALIAÇÃO DO  PROFESSOR AO TRABALHAR COM AS HISTÓRIAS INFANTIS"
        O processo de avaliação precisa ser voltado para a melhoria da aprendizagem do aluno, o professor deve primeiramente trabalhar as dificuldades notadas pelos seus alunos, ver qual é o grau de sua dificuldade, trabalhar de formas diferentes e lúdicas, pois assim ela aprende mais. E hoje não é necessário que a avaliação do conhecimento das crianças sejam testados apenas através de provas, há varias formas para que o aluno seja avaliado, através de debates, aulas expositivas, trabalhos dinâmicos, aulas orais, aulas praticas e outras.


1.    Procedimentos de avaliação para o professor
            Verificar o que os alunos conhecem sobre um determinado conteúdo.
            Planejar atividades de acordo com as dificuldades dos alunos.
            Elaborar estratégias de ensino.
            Diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno.

2- Procedimentos de avaliação para a criança
             Coerência entre os processos de avaliação e os princípios de gestão do currículo definidos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar.
        Utilização de técnicas e de instrumentos de observação e de registro diversificados que lhe permitam evidenciar o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, ao longo da freqüência na educação pré-escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas nas orientações curriculares para a educação pré-escolar.
             Valorização dos progressos da criança.


3- Finalidades do Portifílio para os procedimentos de avaliação
          Portfólio é um conjunto organizado de trabalhos produzidos pelo aluno ao longo de determinado período (o ano letivo, por exemplo). Quando bem montada, essa coletânea se transforma em um excelente instrumento de avaliação


Considerações Finais
                       
Neste trabalho abordamos o assunto sobre o Manual de Contação de História e percebemos a importância deste manual para o professor e o aluno, pois  auxiliará o professor no planejamento da leitura, tornando-o para o aluno um facilitador de aprendizagem e ajudará o aluno a relacionar a leitura com a sua realidade de mundo.

Este trabalho foi muito importante para nossa aprendizagem, pois nos proporcionou conhecimento e aperfeiçoamento no contar histórias. 



Referências Bibliográfica

FERRAZ, Beatriz. Planejar para aprender. Aprender para planejar. Revista Criança, n. 42, p. 25-27, dez. 2008.
GUEDES, Adriane Ogêda. Elaboração e organização de instrumentos de acompanhamento e avaliação da aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Revista Criança, n. 41, p. 12-13, nov. 2008.
FERNANDES, Claudia de Oliveira. Avaliação sempre envolve uma concepção de mundo. Revista Criança, n. 41, p. 9-11, nov. 2008.
ARAGÃO, Rosana. O Portfólio como novo instrumento de avaliação. Revista Criança, n. 41, p. 14-17, nov. 2008.
contação de histórias. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2014. Web,2014.
SUNDERLAND, Margot. O valor terapêutico de contar histórias. São Paulo: Editora Cultrix, 2005.
www.grupopranayama.com.br/category/projetos/contacao-historias.



ANEXOS
A Importância Do Contar Histórias Na Educação Infantil

Ler histórias para crianças é poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, é suscitar o imaginário, é ter curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar ideias para solucionar questões. É uma possibilidades de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos.
 É ouvindo histórias que se pode sentir emoções importantes como a tristeza, o pavor, a insegurança, a tranquilidade e tantas outras mais.
“É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica...É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula...”.( ABRAMOVICH, 1995, p. 17).

A leitura é uma forma exemplar de aprendizagem, é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Favorece a remoção de barreiras educacionais, principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, aumentando a possibilidade de normalização da situação pessoal de um indivíduo......
A exposição à leitura da histórias no seio familiar durante os anos pré-escolares, leva muitas crianças ao sucesso escolar. As crianças que vivem num ambiente letrado desenvolvem um interesse lúdico com respeito às atividades de leitura e escrita, praticadas pelos adultos que a rodeiam. Esse interesse varia de acordo com a qualidade, frequência e valor destas atividades realizadas pelos adultos que convivem com as crianças. Se uma mãe ler para seu filho textos interessantes e com boa qualidade, nota-se que estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua escrita e sobre o mundo. Isso é de suma importância para a criança, pois irá levá-la a interessar-se cada vez mais pela leitura das histórias ouvidas.

Ao adentrar no mundo escolar, a leitura não mais se realizará como na família, devendo sofrer modificações que são vitais para o desenvolvimento da aprendizagem. Para poder transmitir à criança uma visão clara do que se está lendo, o professor deverá ter algumas atitudes, tais como:
 · Visualizar o livro para a criança, através da exposição das gravuras;
 · Ler de forma liberal, porém clara e agradável, atraindo a atenção da criança;
 · Manter-se aberto para as perguntas das crianças, incentivando a troca de comentários sobre o texto lido.

Contar histórias é á mais antigas das artes. Nos velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que vinham de longe de suas Pátrias contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua. As histórias se incorporam à nossa cultura. Ganharam as nossas casas através da doce voz materna, das velhas babás, dos livros coloridos, para encantamento da criançada. E os pedagogos, sempre à procura de técnicas e processos adequados à educação das crianças, descobriram esta “mina de ouro” as histórias.
Parte importante na vida da criança desde a mais tenra idade, a literatura constitui alimento precioso para sua alma. É conhecendo a criança e o mistério delicioso do seu mundo que podemos avaliar todo o valor da literatura em sua formação. As crianças tem um mundo próprio, todo seu, povoado de sonhos e fantasias.


 A história é contada visando:
   ·Deleitar a criança;
 ·Infundir o amor à beleza;
 · Desenvolver sua imaginação;
 · Desenvolver o poder da observação;
 · Ampliar as experiências;
 · Desenvolver o gosto artístico;
 · Restabelecer uma ligação interna entre o mundo da fantasia e o da realidade;
 No sentido da língua, particularmente, as histórias:
· Enriquecem a experiência;
 · Desenvolvem a capacidade de dar sequência lógica aos fatos;
 · Dão o sentido da ordem;
 · Esclarecem o pensamento;
 · Educam a atenção;
 · Desenvolve o gosto literário;
 · Fixam e ampliam o vocabulário;
 · Estimulam o interesse pela leitura;
 · Desenvolvem a linguagem oral e escrita;


As histórias são fontes maravilhosas de experiências. São meios preciosos de ampliar o horizonte da criança e aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. Mas é precioso saber usar as histórias para que dela  se alcance retirar tudo o que podem dar à educação. Um dos principais elementos a ser alcançado é o poder de imaginação que, tirando a criança do seu ambiente, lhe permite ao espírito “trabalhar” a imaginação. As histórias tem como valor específico o desenvolvimento das ideias, e cada vez que elas são contadas acrescentam às crianças novos conhecimentos..

Segundo ABRAMOVICH “O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imagiar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo ( a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto!”
Por isso educadores nunca deixem de contar histórias!

Referencia: Estudos de Literatura Infantil, 1991
Regina Gregório



Galeria de Bruxas

Objetivos
- Avançar no conhecimento da linguagem escrita e na aquisição da leitura e da escrita convencional.
- Aproximar os alunos de autores contemporâneos e clássicos, com textos informativos e obras literárias.

Conteúdos
- Leitura.
- Escrita.

Anos
1º e 2º anos

Tempo estimado
Sete aulas.


Material necessário

Livros de contos sobre bruxas, como A Bruxa Salomé (Audrey Wood, 32 págs., Ed. Ática, tel. 11/3990-2100, 23,90 reais) e As Férias da Bruxa Onilda (Enric Larreula e Roser Capdevila, 32 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-16-1700, 22,90).

Flexibilização para deficiência auditiva
Acrescente trechos de filmes ou desenhos que retratem bruxas de tipos variados.

Desenvolvimento

1ª etapa

Selecione contos que tenham bruxas como personagens principais. Durante duas ou três semanas, incorpore nas atividades permanentes a leitura em voz alta desses textos. Discuta com a turma que sensações elas despertam e quais relações é possível fazer com contos já conhecidos. Releia trechos para confirmar as interpretações, retomar parte da história ou notar a maneira como o trecho foi escrito. Direcione a conversa para a bruxa em questão: como é o comportamento dela? Quais suas qualidades e seus defeitos? Peça que citem os recursos usados para gerar suspense e medo, por exemplo.


Flexibilização para deficiência auditiva

Solicite que a família e o AEE conversem com o aluno sobre o assunto, usando a linguagem de libras ou materiais como livros, jogos, brinquedos e outras formas de ampliar seu conhecimento sobre bruxas.

2ª etapa

Organize uma tabela para ficar exposta na sala com três colunas. Nomeie cada uma delas: título do livro, nome da bruxa e características. A ideia é que as crianças a completem com as informações pedidas ao fim de cada leitura e que você seja o escriba. Colabore para que elas encontrem não só as características descritas mas também as implícitas. Esse quadro também deve ser usado para promover desafios de leitura e de escrita: oriente, por exemplo, que localizem o que está escrito em algum trecho e o copiem.

Flexibilização para deficiência auditiva

Fale sempre de frente para o aluno, explique cada item, levando-o próximo à tabela. Proponha a parceria dos colegas para que, junto a uma dupla, complete a tabela.

3ª etapa
Proponha que, em dupla, os alunos escrevam informações importantes sobre as bruxas, considerando todos os textos lidos. Esse procedimento é próprio de leitores e escritores experientes, que organizam a informação que consideram conveniente registrar. Levante algumas perguntas que podem ajudar: onde vivem as bruxas? Com quem convivem? Elas se casam? Existem bruxas boas?

Flexibilização para deficiência auditiva

Estimule a parceria dos colegas, revezando-os para que se sentem ao lado do aluno e esclareçam as dúvidas

4ª etapa

Convide o grupo a criar uma galeria de bruxas para expor à comunidade escolar. Proponha que ditem coletivamente um texto sobre o que aprenderam a respeito das bruxas até então. Permita que nesse momento as crianças tenham os contos para consultar e confirmar dados e ver como as informações são escritas.

Flexibilização para deficiência auditiva

Antecipe essa atividade para ser desenvolvida com o AEE, que pode ser o escriba das ideias desse aluno. E ele poderá levar o registro escrito dessas ideias e participar da produção do texto coletivo.


5ª etapa

Reúna os alunos em duplas e proponha que elaborem um texto, com o foco na descrição de uma bruxa. É importante que antes sejam eleitas as informações para caracterizá-las, como nome, aspecto físico e personalidade. No momento da escrita, deve ser discutido como colocar as informações, quais palavras e expressões usar e pensar em problemas da separação das palavras e, no caso dos alunos alfabéticos, na ortografia. Cada dupla também deve desenhar a bruxa.

Flexibilização para deficiência auditiva

Antecipe a primeira parte dessa atividade para ser realizada junto ao AEE da mesma maneira que na etapa anterior. Forme uma dupla com um aluno mais competente na escrita e solicite que este fale sempre de frente para o amigo e conte com sua participação na produção do texto.

6ª etapa

Escolha alguns textos com problemas de escrita recorrentes - como o escasso uso de recursos descritivos - para discuti-los com a turma. Depois, devolva-os e oriente a revisão. Os alunos das duplas devem se alternar para reescrever o texto definitivo. Sugira também que finalizem o desenho. Reúna os trabalhos escritos e as ilustrações e monte a galeria em algum lugar de destaque na escola.

Flexibilização para deficiência auditiva.

Se o aluno ainda não estiver alfabético, combine com a dupla que ela não fará alternância na reescrita do texto, mas o aluno que tem surdez terá de trabalhar mais na organização para a atividade.

Produto final
Galeria de bruxas

Avaliação 

Ao longo do projeto note se os alunos mostram preferências de estilos, autor e temas, relacionam o que estão lendo com outros livros e opinam sobre as obras lidas. No momento da escrita, veja se planejam o texto e o revisam. Também analise se confrontam suas concepções sobre o sistema de escrita e se avançaram em relação à escrita convencional.

Fonte: 

Projeto didático El Mundo de las Brujas, da Direção Provincial de Educação Primária, da Direção Geral de Cultura e Educação de Buenos Aires, na Argentina.


Recursos utilizados para contar histórias
Por: Colunista Portal - Educação

Recursos utilizados para contar histórias

O contador de histórias poderá fazer uso de diversos recursos para atrair a atenção das crianças. Um fantoche, uma dobradura, uma simples pedrinha, enfim, qualquer coisa que lembre o personagem ou o local onde a história se passa, encanta a criança.

Seguem algumas sugestões de recursos para contar histórias:

Os livros infantis são os escritos especialmente para crianças, embora muitas vezes os adultos também os leiam. Afinal, todo adulto tem uma criança guardada dentro dele. Existem livros de todos os tipos e para todos os gostos: com textos e gravuras, só com gravuras, livros de tecido, de plástico, livro virtual, etc. ..
As histórias infantis surgiram há muito tempo, quando ainda não tinham livros. E como já foi falado essas histórias eram contadas de pai para filho, de geração a geração. O importante é que hoje existe uma porção de livros e histórias que fazem a gente querer ler sempre mais e mais.
Os livros sem texto também são um ótimo recurso para explorar a oralidade, pois constituem um exemplo de comunicação sem o uso de palavras, utilizando-se apenas de imagens para transmitir mensagens. Constituem um excelente meio para levar o aluno a construir a ideia de sequência de ações, preparando-o para escrever narrações.
Escolha um livro que contenha apenas ilustrações. Disponha os alunos sentados a sua frente, em forma de meia lua, para que todos possam ver sem dificuldades as ilustrações  do   livro que você escolheu
Diga aos alunos: “Hoje vamos ler juntos um livro que não tem palavras escritas, tem apenas os desenhos das cenas.” Mostre a primeira cena do livro e fale: “Vejam todos como começa a nossa história.” “Paulo me diga o que aconteceu nesta cena?” Vire a página e mostre a próxima cena, explorando-a com perguntas dirigidas aos alunos. Se for o caso, crie suspense antes de virar a próxima página, perguntando a um dos alunos: “Ei Ana, o que você acha que vai acontecer agora?” 
A cada nova cena explore a interpretação oral dos alunos, motivando-os sempre com perguntas sobre o que eles observam. Ao final pergunte se algum aluno gostaria de contar a história que acabaram de ver para os demais colegas.
Avalie a participação dos alunos à medida que vão respondendo às perguntas. Alguns alunos precisam praticar com mais frequência esse tipo de atividade para construir a ideia de sequência de ações de uma história.


Sugestões de livros de história sem texto: 

- Briga de uma nota só – Editora Moderna;

- Coração Partido – Editora Quinteto;
- Do outro lado da janela – Editora Moderna;
- História de amor – Editora Lê.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado


PROJETO MULTIDISCIPLINAR II - BRINQUEDOTECA


ANHANGUERA EDUCACIONAL
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Projeto Multidisciplinar II




NOME

Elaine Cristina Mariano




Atividade de Autodesenvolvimento

Anhanguera Educacional

2013





ANHANGUERA EDUCACIONAL
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Projeto Multidisciplinar II




Atividade de Autodesenvolvimento










Anhanguera Educacional
2013






SUMÁRIO



Página
1
Introdução

3

2
Desenvolvimento

4
3
Considerações Finais

6
4
Referências bibliográficas

7

1 - Introdução

 Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância que se tem uma brinquedoteca e como  deve ser o espaço em que a criança desenvolverá, além de outros, a sua criatividade, levando este aprendizado a sua vida cotidiana.
 Para a criança é muito importante criar um ambiente agradável, onde ela possa expressar aquilo que  em sala de aula não seria possível, como  o que acontece ao seu redor ela materializa no brincar.

2 - Desenvolvimento



Passo 1
Descreva o espaço e os objetivos de uma brinquedoteca instalada em uma escola de educação infantil.
 O objetivo é estimular e desenvolver aspectos sociais, culturais, cognitivos, físicos e emocionais num momento tão decisivo como a infância, pois é nesta fase que ocorre o desenvolvimento harmonioso e consciente do educando, o que permite ampliar suas habilidades e capacidades de forma global.

O local de instalação da Brinquedoteca é composto por diferentes ambientes, simples ou sofisticados, com materiais recicláveis (construídos manualmente) ou industrializados (prontos). A estrutura e os objetos decorativos (mobília, decoração) oferecem às crianças liberdade, segurança e motivação para brincar, expressar e criar, seja individual ou coletivamente, exercendo suas práticas sociais.

Passo 2
Descreva o espaço e os objetivos de uma brinquedoteca instalada em uma faculdade ou universidade.
O objetivo é auxiliar a formação de educadores, no sentido de contribuir para que reconheçam o direito da infância ao brinquedo e ao lazer e se prepararem para exercer as atividades educativas de modo a incentivar as crianças a brincarem e a aproveitarem os momentos de brincadeiras para observar e analisar o desenvolvimento e o comportamento infantil.
A estruturação da brinquedoteca é orientada pela visão ambientalista, que visa proporcionar a reutilização de materiais recicláveis para a composição e construção de brinquedos e jogos. Proporciona aos futuros pedagogos uma vivência teórica e prática o que se refere à instalação, funcionamento e catalogação de brinquedos e jogos.
Reutilização de material considerado sucata, como matéria prima na construção e confecção de brinquedos tradicionais, sonoros e com regras.

Passo 3
Descreva o espaço e os objetivos de uma brinquedoteca instalada em um hospital
O objetivo é tornar o ambiente hospitalar mais alegre e menos traumatizante, favorecendo melhores condições para recuperação da criança.
Ajudar na adaptação, motivação e recuperação da criança, estimula a criança  enferma e hospitalizada a prosseguir com o seu aprendizado, promove interação entre as crianças, possibilitando momentos de lazer, socialização e aprendizado, resgatando a autoestima, a alegria e a vontade de viver.
A brinquedoteca hospitalar tem um espaço diferente, mágico, que estimula a imaginação. Decoração alegre, bem colorida, provocando a curiosidade e vontade de descobrir,  possibilitando a exploração em ambiente seguro e convidativo.

Passo 4
Finalize sua atividade acrescentando um texto, no qual comente o que Azevedo quis dizer na página 59 do livro-texto (em alguns livros, pode ser página 60), quando menciona que a brinquedoteca propõe uma postura para o aprender a aprender, ou seja, uma forma de educação que vai além da simples instrução.
A brinquedoteca é um ambiente  possibilitador de ricas vivências. Neste meio a criança tem oportunidade de fazer escolhas, expressar seu conhecimento de mundo, ampliando este conhecimento, e também tem  a possibilidade de  criar novos conhecimentos, utilizando as diversas maneiras que um ambiente organizado proporciona.

3- Considerações finais

Este trabalho contribui para a formação pessoal e profissional do estudante, pois através dele, o aluno desenvolve a sua autonomia, o seu conhecimento. O torna um pesquisador por novas experiências e o leva a adquirir habilidades para a sua vida pessoal e profissional.



4- Referências Bibliográficas .

AZEVEDO, Antonia Cristina Peluso de Azevedo. Brinquedoteca: no diagnóstico e intervenção em dificuldades escolares. Campinas: Alínea, 2011.

CUNHA, N.H.S. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3ª ed. Vetor, S. Paulo, Brasil, 2001.

BRASIL. Referencia Curricular Nacional para a Educação Infantil – Introdução.
Brasilia: MEC/SEF, 1998.

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