quinta-feira, 19 de junho de 2014

PROJETO MULTIDIDCIPLINAR II - ATIVIDADE COLABORATIVA - ATIVIDADES PARA BRINQUEDOTECAS



ANHANGUERA EDUCACIONAL
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Projeto Multidisciplinar II

NOMES

Cristiany Rodrigues Rocha

Elaine Cristina Mariano

Hozane Mendonça Barbosa

Léia de Jesus S. Dutra

Mirata da Silva Melo

Odayane Carollina Lopes

Silmeira J. Neta Marques









Atividade Colaborativa




Anhanguera Educacional

2013




ANHANGUERA EDUCACIONAL
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Projeto Multidisciplinar II






Atividade Colaborativa












Anhanguera Educacional


2013 





SUMÁRIO


Página

1

INTRODUÇÃO

3

2

DESENVOLVIMENTO

4
2.1
Atividades para brinquedoteca escolar
4
2.2
Atividades para brinquedoteca comunitária
10
2.3
Atividades para brinquedoteca hospitalar
15

3

CONSIDERAÇÕES FINAIS

20

4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

21




    1-    Introdução
Neste trabalho apresentaremos um manual de jogos e brincadeiras, onde mostraremos  a importância que se tem uma brinquedoteca, onde  a criança desenvolve a sua criatividade, sua autonomia, aprende a socializar-se, a concentração e muitos outros benefícios, levando este aprendizado a  vida toda.
Através deste manual o professor terá meios de como trabalhar o diagnóstico e intervir em relação à criança no seu desenvolvimento cognitivo e também saber como lhe dar com a criança em sua realidade.

Para a criança é muito importante viver em   um  ambiente onde  possa expressar seus sentimentos, sem precisar ser coagida, vivendo em liberdade para ser o que  realmente é. 

2 - Desenvolvimento

2.1 ATIVIDADES PARA BRINQUEDOTECA ESCOLAR

2.1.1 – Atividade 1 – Brinquedoteca Escolar
Título:
Estátua.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar .
Dificuldade escolar:
Cognitiva, Social, perceptivo – motora, afetivo- emocional, linguagem.
Diagnóstico/Intervenção:
Trabalha a noção do corpo em movimento e estático.

Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
30 minutos .
Local para a atividade:
Pátio.
 Material:
Uma pena de ave ou as próprias mãos

Dinâmica:
Um participante é eleito o líder.Os demais andam livremente pelo local até que o líder diga: “1, 2, 3, estátua”. Nesse momento elas param no lugar fazendo uma pose. O líder escolhe alguém e faz de tudo para que ela se mexa. Aquele que resistir às cócegas, às caretas e ficar imóvel será o novo líder.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Não fazer cócegas demais no colega, escolher outros quando o colega estiver resistindo bem.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Perceber se a criança consegue brincar em grupo, se sua linguagem está de acordo com a série, se expressa algum sentimento ao brincar.
2.1.2 – Atividade 2 – Brinquedoteca Escolar
Título:
Seguindo a sombra.

Tipo de brinquedoteca:
Escolar .
Dificuldade escolar:
Respeitar as regras.
Diagnóstico/Intervenção:
Afina a coordenação motora e desenvolve o respeito às regras.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
20 minutos.
Local para a atividade:
Pátio.
 Material:
Nenhum.

Dinâmica:
É ideal para brincar ao ar livre em dias de sol. A brincadeira é feita com as crianças em duplas. “Uma tem de pisar na sombra da outra. Quanto mais rápida for a criança, mais difícil será acertar sua sombra”.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Destreza, trabalhar em equipe.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Analisar se a criança consegue respeitar as regras, explicando-lhe como deve ser feito a brincadeira e se respeita o outro.

2.1.3 – Atividade 3 – Brinquedoteca Escolar
Título:
Bandinha de música.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar.
Dificuldade escolar:
Criatividade, socialização.
Diagnóstico/Intervenção:
Socialização, inteligência, capacidade de expressão e coordenação motora.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
1 hora
Local para a atividade:
No pátio ou lugar com espaço
 Material:
Tampinhas de garrafas, copo plástico, pote de sorvete,etc.

Dinâmica:
Despertar o lado lúdico na criança por meio da aprendizagem que envolve o uso da sucata e incentivar a musicalização no meio cultural que a criança está inserida como o folclore e músicas de roda.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Ajuda na coordenação motora,expressão e socialização.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Dando a criança estimulo para criar, desenvolver a linguagem, perguntando por que desta criação, o que a fez optar por este tipo de brinquedo, o que a motivou.

2.1.4 – Atividade 2 – Brinquedoteca Escolar
Título:
Dobraduras em papeis.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar.
Dificuldade escolar:
Ajudam o cognitivo da criança, o sensório motor, os questionamentos.
Diagnóstico/Intervenção:
Cada instrutor contribui com uma experiência diferente para enriquecer o conhecimento dos participantes.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
30 minutos a 1 hora.
Local para a atividade:
Sala de aula, pátio.
Material:
Papéis dobradura de diversas cores.
Dinâmica:
As crianças desenvolveram vários tipos de dobraduras, onde será exposto na escola com auxilio do orientador.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
A diversidade de dobraduras aumentará ainda mais a imaginação da criança, seu lúdico ficará mais exposto com a criatividade.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Se a criança ao desenvolver a atividade teve progresso cognitivo, teve um desenvolvimento psico-motor, adquiriu conhecimento.

2.1.5 – Atividade 3 – Brinquedoteca Escolar
Título:
Tangran.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar.
Dificuldade escolar:
Concentração, memorização, cálculos, estabelecer relações geométricas, resolução de situações – problema, criatividade.
Diagnóstico/Intervenção:
Afetividade, observação no comportamento da criança ao jogar. Alegria, medo, perseverança, raiva, entusiasmo, ansiedade, entre outros.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
Tempo Diversificado.
Local para a atividade:
Nos cantos da Sala.
Material:
É um jogo de quebra-cabeça não tradicional onde se utiliza sete peças com figuras geométricas para ser construída diversas figuras.
Dinâmica:
As crianças montam as figuras de acordo com o desenho.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Ajuda na coordenação motora, memorização, resolução de situação-problema, concentração, criatividade e geometria.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Através da interação com os outros e a sua condição em realizar uma tarefa estabelecida.

2.1.6 – Atividade 4 – Brinquedoteca Escolar
Título:
Conte um conto.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar / hospitalar.
Dificuldade escolar:
Flexibilidade, improvisação, criatividade, desenvolvimento da autonomia.
Diagnóstico/Intervenção:
Localizar e corrigir os próprios erros, comparar diferentes produções, identificar possíveis formas de organizações, reescrever e enriquecer partes do texto, sentimentos percebidos durante o jogo, fortalecimento da auto-estima, flexibilidade de pensamento e autoconhecimento, timidez e ansiedade.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
40 min.
Local para a atividade:
Salas das Crianças.
Material:
O material é composto de 52 cartões com dupla face. Cada um deles tem desenhos e palavras escritas.
A criança sozinha ou em grupo constrói uma história de acordo com a carta sorteada. A história pode ser escrita ou contada oralmente.
Dinâmica:
Distribui as cartas para as crianças e de acordo com cada cartão a criança conta uma história.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
As crianças desenvolvem a sua imaginação, percepção, fortalecimento da auto estima, flexibilidade, diminui a ansiedade, etc.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Perceber se a criança ao desenvolver uma brincadeira fica ansiosa, retraida,  sem nenhum motivo aparente.
2.1.7 – Atividade 4 – Brinquedoteca Escolar
Título:
O Pulo do Sapo.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar.
Dificuldade escolar:
Coordenação motora/ Noção de espaço.
Diagnóstico/Intervenção:
Respeitar as regras, tem que pular e não pode tentar fazer a corrida em pé.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
15 minutos.
Local para a atividade:
Pátio.
Material:
Fita adesiva para fazer a marcação de saída e chegada
Dinâmica:
Marcar no pátio as linhas de partida e chegada. Ao sinal dado, os participantes, em posição de sapo (de cócoras), devem sair pulando até a linha de chegada. Vence aquele que chegar primeiro.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Aceitar a perda.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Através da observação, percebendo se a criança consegue aceitar que perdeu sem se sentir inferior ou agressiva.

2.2 ATIVIDADES PARA BRINQUEDOTECA COMUNITÁRIA

2.2.1 – Atividade 1 – Brinquedoteca Comunitária
Título:
Dentro ou Fora.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar ou comunitária.
Dificuldade escolar:
Coordenação motora, socialização.
Diagnóstico/Intervenção:
Coordenação motora ampla, lateralidade, interação com o grupo.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
50min.
Local para a atividade:
Pátio, sala com espaço, quadra.
Material:
Giz colorido para fazer o circulo no chão.
Dinâmica:
As crianças devem obedecer aos comandos dentro e fora, entrando ou saindo do desenho feito no chão.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Apresentar à brincadeira as crianças, estabelecer as regras, interagir com as crianças de forma a verificar o nível de desenvolvimento, sua capacidade de se locomover no espaço viso-motor.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
A criança ao brincar desenvolve a sua capacidade de raciocínio rapidamente. Verificar  a sua coordenação motora viso-espacial, seu raciocínio.

2.2.2 – Atividade 2 – Brinquedoteca Comunitária
Título:
Boca de Forno.
Tipo de brinquedoteca:
Escolar ou comunitária.
Dificuldade escolar:
Coordenação motora, socialização.
Diagnóstico/Intervenção:
Coordenação motora ampla, interação com o grupo.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
50 min.
Local para a atividade:
Pátio ou sala com espaço.
Material:
Corda, bola, caderno etc.
Dinâmica:
As crianças cantam a parlenda ao final o mestre deverá ditar a ordem de trazer um objeto, como a corda, uma bola etc.. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda como cantar ,dançar,etc.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Primeiro apresenta a brincadeira, depois orientar em relação às regras. intervir em relação a interação do grupo,criar situações para que a criança possa mostrar o seu desenvolvimento motor amplo.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Através da observação, percebendo se a criança interage com o grupo e o seu desenvolvimento psicomotor está evoluindo.

2.2.3 – Atividade 3 – Brinquedoteca Comunitária
Título:
Caça ao tesouro.
Tipo de brinquedoteca:
Comunitária.
Dificuldade escolar:
Raciocínio lento e motricidade, socialização.
Diagnóstico/Intervenção:
Dificuldade de equilíbrio, de identificar os locais indicados e não gosta de brincar em equipe.  O brinquedista deve estar atento para ajudar a criança com dificuldade se colocando a disposição para que haja incentivo para brincar em grupo e concluir a brincadeira.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
40 minutos a 1 hora.
Local para a atividade:
Parque ou em uma rua fechada para esse objetivo.
Material:
Palavras informando o local desejado (pista), tesouro e premiação.    Palavras informando o local desejado (pista), tesouro e premiação.
Dinâmica:
Colocar a pista do número e dar informação do local onde está, quando acharem a primeira essa informará a seguinte e assim por diante até chegar ao tesouro.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Tem que completar todas as etapas, sem pular nenhuma, se não não conseguirá completar todas as etapas da brincadeira.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Ficar a tento à criança que tem dificuldades para realizar a atividade em equipe, e por não saber identificar as posições sugeridas.

2.2.4 – Atividade 4 – Brinquedoteca Comunitária
Título:
Dança da Laranja.
Tipo de brinquedoteca:
Comunitária.
Dificuldade escolar:
Manter o equilíbrio, noção de espaço.
Diagnóstico/Intervenção:
Respeitar as regras, não é permitido o uso das mãos para segurar a laranja.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
30 minutos ou mais.
Local para a atividade:
Quadra de esporte, pátio da escola, sala de aula ou qualquer lugar que possibilite a execução das atividades.
Material:
Uma laranja para cada dupla e um aparelho de som e cds com músicas de diferentes ritmos.
Dinâmica:
Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
 Analisando e trabalhando com as dificuldades da criança em equilibrar-se e perda da noção espacial.

2.3 ATIVIDADES PARA BRINQUEDOTECA HOSPITALAR

2.3.1 – Atividade 1 – Brinquedoteca Hospitalar
Título:
Blocos de Construir.
Tipo de brinquedoteca:
 Hospitalar/Escolar.
Dificuldade escolar:
Sensório motor, cognitvo.
Diagnóstico/Intervenção:
Interação com o grupo, refletir sobre as montagens.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
Tempo diversificado.
Local para a atividade:
Nas Salas de Repouso das Crianças/Nos Cantos das Salas.
Material:
Blocos de montar, cubos, formas.
Dinâmica:
As crianças poderão utilizar a criatividade e montar o que pretenderem. Ajuda a desenvolver melhor seu cognitivo e seu raciocínio.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
A interação com a criança, criar temas com objetivo de criar com os blocos o tema proposto.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Verificar se a criança consegue entender o que lhe foi passado,  distingui o iqual do diferente.

2.3.2 – Atividade 2 – Brinquedoteca Hospitalar

Título:
Brincar de Faz-de-conta.
Tipo de brinquedoteca:
Hospitalar, escolar.
Dificuldade escolar:
Percepção, pouca socialização, concentração.
Diagnóstico/Intervenção:
Podem-se perceber as interações entre as crianças, seus brinquedos e brincadeiras preferidas, os papéis que cada criança gosta de representar, as crianças que demonstram mais facilidade para interagir com outras crianças, as que demonstram ser mais introvertidas.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
30 min a 1 hora.
Local para a atividade:
Cantos das salas/classes.
Material:
Diversificando o ambiente (cadeiras, mesinhas)
Dinâmica:
As crianças montaram seu ambiente de acordo com que querem brincar, pode ser de casinha, boneca, consultório, entre outros.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Também percebemos que a doença, a hospitalização e o tratamento estão presentes em suas brincadeiras de faz de conta.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Verificar a criança que não consegue brincar com outras crianças, é mais retraída, perceber através de suas escolhas o motivo que a faz ser assim, não consegue memorizar.

2.3.3 – Atividade 3 – Brinquedoteca Hospitalar
Título:
Bichinhos com Bexigas.
Tipo de brinquedoteca:
Hospitalar/ Escolar.
Dificuldade escolar:
A criança estranha, chora, assusta-se. Se ela aprende a confiar em quem cuida dela, se ela consegue esquecer a dor um pouquinho, o processo de cura se acelera.
Diagnóstico/Intervenção:
A criança começa a ter confiança em quem está com ela, começa a interagir, querer fazer os bichinhos, inventar novos, ela pode esquecer do que sente no momento da brincadeira.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
A atividade dura de 30 minutos a 1 hora.
Local para a atividade:
Nas salas de repouso das crianças.
Material:
Bexigas coloridas compridas e Aparelho para encher as bexigas.
Dinâmica:
Ao aplicar a atividade, pode ser proposto um tema, exemplo: montar animais, ou objetos.
Cada criança deverá cumprir, caso faça algo diferente, poderá falar sobre o invento.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
O resultado é uma soma de esforços direcionada a aumentar o bem-estar das crianças enquanto ficam internadas.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Através de suas emoções, se a criança se retrai ao ser-lhe proposto uma interação.

2.3.4 – Atividade 4 – Brinquedoteca Hospitalar
Título:
Hora do conto da música.
Tipo de brinquedoteca:
Hospitalar/ Escolar/ Superior.
Dificuldade escolar:
A escolha do livro, a criança tem uma imaginação muito grande e ao escolher o livro elas ficam sempre na duvida.
Diagnóstico/Intervenção:
Pode ser realizada somente na leitura, ou com teatros, fantoches, de um modo em que a criança irá se interessar mais.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
1 a 2 horas.
Local para a atividade:
Pode ser no pátio da escola, na sala de repouso do hospital, na brinquedoteca da faculdade.
Material:
Livros de diversos temas e assuntos.
Dinâmica:
O professor irá interagir com o aluno, de modo em que ele irá se interessar mais e socializar junto.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Pode ser uma forma de transformar a criança, tirando a timidez, ajudando a conversar, trocar idéias.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Colocando a criança para ler, representar, verificando a sua dificuldade em ler, sua dicção, interpretação do livro e como  se relaciona com os demais.

2.3.5 – Atividade 4 – Brinquedoteca Hospitalar
Título:
Que bicho eu sou.
Tipo de brinquedoteca:
 Hospitalar.
Dificuldade escolar:
Relacionar as características.
Diagnóstico/Intervenção:
Estimular a imaginação e o pensamento.
Tempo necessário ao desenvolvimento da atividade:
20 minutos.
Local para a atividade:
Quarto, sala.
Material:
Nenhum.
Dinâmica:
Os jogadores, cada um na sua vez, deverão circular pelo ambiente e fazer perguntas, uma para cada participante, para que o ajudem a descobrir que animal ele é: “Tenho quatro patas?”, “Sei latir?”. As respostas devem ser sempre “sim” ou “não”. Se o participante não acertar na primeira rodada, pode esperar que todos brinquem para ter uma nova chance.
Problematização do diagnóstico/intervenção:
Ouvir com atenção as perguntas que o amigo faz na brincadeira. Aceitar o erro.
Descrição de como os dados observados poderão ser analisados:
Verificando se a criança consegue distinguir a característica do que está sendo pedido.

3- Considerações finais

                        Através deste manual percebemos  que, tanto para a criança quanto para o professor é de suma importância o seu conteúdo, porque através dele o professor poderá fazer um levantamento sobre a criança e ajuda-lá em suas particularidades e em seus problemas e a criança   desenvolverá o seu  cognitivo, emocional, físico e intelectual.                            

                E finalmente para nós, futuros professores, que  adquirimos conhecimento através deste  trabalho e não só conhecimento, mas também, autonomia. Desenvolvemos a auto-critica, e a arte em trabalhar em grupo. 

4- Referências Bibliográficas 

AZEVEDO, Antonia Cristina Peluso de Azevedo. Brinquedoteca: no diagnóstico e intervenção em dificuldades escolares. Campinas: Alínea, 2011.
BROUGÉRE, Gilles.– Brinquedo e cultura, São Paulo- SP; Cortez. 1995
RODARI, Granni., Gramática da Fantasia. São Paulo -SP; Sumus, 1982
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca- O lúdico em diferentes contextos, Petrópolis-RJ; Vozes, 1997.
CUNHA, N.H.S. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3ª ed. Vetor, S. Paulo, Brasil, 2001.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

CONFLITOS NA ESCOLA: UM ESPELHO DA SOCIEDADE




Conflitos na escola: Um Espelho da Sociedade

Entrevista com Cynthia Castiel Menda, publicada na edição 444, março de 2014.

Cynthia Castiel Mendapsicóloga escolar e clínica, mestre em Educação, professora convidada na Faccat e tutora em EAD na UFRGS, Porto Alegre, RS.

Quanto mais violentas são nossas relações sociais, mais violentas podem se tornar as relações no interior das escolas. Nessa lógica, se promovermos a cultura de paz, as relações podem mudar. Dedicamos nossa entrevista para contribuir com a reflexão sobre a superação dos conflitos nas escolas. É tarefa de todos nós buscar alternativas coletivas, novos jeitos de pensar a escola, dividindo responsabilidades entre professores, pais, alunos e comunidade, sem fechar os olhos para as situações de conflitos. Sobre isso, ouvimos a psicóloga clínica e escolar Cynthia Castiel Menda que trabalha na Universidade Federal de Rio Grande (FURG), na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis.

Quais são as principais causas de conflitos na escola?
De forma geral, a escola reproduz a sociedade e, portanto, os conflitos existentes na comunidade dos estudantes são reproduzidos dentro da escola. Mas todos dizem respeito à questão do relacionamento interpessoal. É difícil lidar com o outro, entender o outro, se colocar no lugar do outro se tenho uma educação (familiar e escolar) voltada para o eu (eu que tenho que me dar bem, eu tenho que ser do melhor que os outros), em que a competitividade é estimulada e recompensada. A própria situação social e de motivação dos professores, na maioria das escolas, gera conflitos entre estudantes e professores porque há um estranhamento das características de cada um deles e uma dificuldade de superar as barreiras para uma comunicação eficaz e eficiente. Diria, em resumo, que a escola rompeu o diálogo e o entendimento com a sua comunidade, por vários fatores externos, inclusive econômicos, políticos e sociais.

São diferenças não assimiladas?
De forma específica, continuamos encontrando na escola os conflitos de classe social e de gênero. Assim, se um estudante tem muito menos ou muito mais idade do que os outros de sua sala de aula, ou se o adolescente demonstra uma tendência homoafetiva, tende a gerar conflitos no seu meio, por exemplo. É necessário estar atento à questão do estabelecimento de grupos com identidade própria fora da escola, que em algumas cidades atualmente são chamados de bondes. Porque estes também podem fomentar conflitos dentro da escola, ou pelas diferenças entre os grupos, ou pelo desejo de as pessoas entrarem em (ou saírem de) um determinado grupo, o que não é bem visto. Por último, podemos citar a questão da violência e das drogas em várias comunidades.

Então os conflitos na escola espelham os conflitos da sociedade?
Com certeza. Não só espelham os conflitos, como mostram nossa inabilidade educativa até o presente momento para a resolução desses conflitos. Pois é uma das funções da escola fomentar o conhecimento social, a elaboração e o respeito às regras, a educação para a paz. Estamos nos preocupando muito com os aspectos cognitivos da formação da pessoa e pouco com os sociais. Temos que lembrar que a escola é uma das primeiras instituições na qual a criança convive fora da sua família e é onde deve aprender aspectos positivos dessa convivência e como resolver os conflitos inerentes a ela. Ao ver, por exemplo, os casos de estudantes americanos que voltam para suas escolas depois de anos para cometer assassinatos em função da vivência traumática que tiveram nesta escola, em que na totalidade dos relatos foram vítimas de violência psicológica e física, é um alerta inequívoco de que a educação falhou. Aqui no Brasil, quando vemos uma escola ser destruída pela comunidade onde está inserida, temos a noção do quanto a educação formal falhou. Quando a escola funciona como palco para o duelo entre grupos de traficantes de drogas, temos que ter a exata noção de que falhamos enquanto educadores e que nossa educação precisa mudar para que a sociedade mude. Os adultos da nossa sociedade são resultados diretos da educação familiar e escolar. Se a educação familiar falha e a escolar também, neste aspecto social, não há como ter um futuro com mais esperança.

E os conflitos de gerações?
A mídia enfatiza muito os conflitos entre gerações. São professores, direção e/ou pais versus crianças e adolescentes. Aqui podemos citar as estratégias de controle como causa principal desses conflitos. Por exemplo, colocar câmeras de vigilância na escola, porta com detectores de metal e chips para controle de entrada e saída dos estudantes ou a própria conduta dos adultos frente à falta de limites dos estudantes. Daí podem surgir tiroteios nas portas da escola, depredação das estruturas, movimentos reivindicatórios dos estudantes e/ou pais e o abandono da escola pelos estudantes. Há também os conflitos entre os próprios estudantes. Estes têm uma conotação de violência psicológica mais frequente do que violência física. Os casos de bullying têm se tornado quase que uma epidemia nas escolas brasileiras, independentemente do tipo ou local em que a escola se encontra. E esses conflitos têm uma consequência mais grave na formação dos jovens e tendem a continuar repercutindo na vida dessas pessoas por longo tempo e em vários aspectos da vida, como social, profissional e emocional.

Quais são os papéis da família, escola, professores e alunos na mediação dos conflitos?
Em primeiro lugar, a consciência de que todos são escola e que, portanto, se existe um conflito, eu também faço parte dele e tenho que auxiliar na sua resolução. Infelizmente, nossa educação até hoje tem privilegiado a fuga dos conflitos, não o seu enfrentamento. Então ficamos com um monte de conflitos pequenos sem solução que vão se acumulando até que viram quase insolúveis. Em segundo lugar, é fundamental estar aberto ao diálogo, ouvir todas as partes que fazem parte do conflito. Dialogar com imparcialidade e tentar encontrar as estratégias adequadas para aquele conflito. Não trazer os preconceitos para o conflito, pois não é porque um estudante costuma iniciar as confusões que ele sempre vai ser responsabilizado por elas. Naquele dia pode não ter sido ele e, se não ouvir atentamente, pode-se cometer uma injustiça. As injustiças trazem revolta e anulam qualquer tentativa de diálogo. Diria que o senso de adequação também é importante, pois é necessário perceber até que ponto se está envolvido neste conflito apresentado, diretamente ou indiretamente. Muitas vezes o conflito aumenta porque um pai que não está diretamente envolvido toma para si o problema e começa a incitar outros pais, que nem sabem do contexto, a tomar partido. Assim também pode acontecer com professores ou com estudantes. Portanto o papel de cada um no conflito não é estanque, nem vitalício; depende do contexto em que o conflito acontece e quem está envolvido nele. Pode acontecer de num momento ser mediador, no seguinte ser apaziguador e no seguinte ser um dos envolvidos no conflito. O que não pode variar é a postura de diálogo, de imparcialidade e de apoio à resolução do conflito com menos danos possíveis para as partes envolvidas.

A falta de motivação de alunos e professores é prejudicial?
A falta de motivação traz um alerta, pois pessoas que estão numa instituição que não querem estar, por diferentes motivos, tendem a criar conflitos. Se for necessário passar quatro, seis ou oito horas num local, o ideal é que ele traga uma satisfação, um ganho para a pessoa. Se estiver lá obrigado, só vivenciando conflitos em todas as esferas, estes conflitos se retroalimentam com a minha falta de motivação. Então, a falta de motivação impossibilita que haja a mediação, pois, se não quero estar ali e não me importo com o que acontece, por que vou fazer força para mudar algo?

O conflito é algo necessariamente negativo?
O conflito, por definição, não é negativo; ele é da natureza humana. Somos diferentes e em contato com o outro mostramos estas diferenças. Mas na convivência social estabelecemos regras para equilibrar essas diferenças. O conflito é a sinalização da falta da regra nesse quesito específico, ou que a regra acordada não funciona mais e precisa de uma nova combinação. Então, o conflito é apenas uma divergência, natural, que precisa acontecer na convivência entre diferentes para que haja uma cultura de paz. Se o conflito for tratado dessa forma, em todos os níveis, seja conflito de ideias, de comportamentos, de classes sociais, se ensinamos, desde a Educação Infantil, que os conflitos têm solução e que é necessário empatia (colocar-se no lugar do outro) para resolvê-los, todo conflito passa a ser visto como positivo, como uma possibilidade de viver melhor com o outro, respeitando suas diferenças.

Estratégias para superar conflitos
É importante a escola buscar suas próprias ações e projetos, de acordo com sua realidade. Mas podemos sugerir alguns exemplos.
Pode-se começar fortalecendo o vínculo entre a comunidade e a escola. Quando os pais entendem e se comprometem com a filosofia da escola, fica mais fácil construir as regras de convivência e estabelecer limites e sanções para os estudantes. Uma das ações nesse sentido é a Escola de Pais, que promove encontros mensais ou bimestrais, trazendo assuntos de educação que interessem aos pais e propiciando que eles conversem sobre suas dificuldades com os filhos e troquem soluções possíveis, com a mediação de um profissional. Importante também é abrir a escola para a comunidade, inclusive nos fins de semana, proporcionando espaços de lazer e convivência, pois muitas comunidades não possuem outro espaço disponível.
Em relação aos professores e à equipe diretiva, capacitá-los para a mediação de conflitos. Existem cursos que ensinam como fazer e desenvolver a potencialidade como mediador. Acredito, como educadora, que todos os professores devem ser mediadores natos, pois lidam diretamente com o conflito nas salas de aulas desde o berçário. Os conflitos mudam em intensidade e consequência, mas sempre precisam da mediação do educador, e muitas vezes ele não está preparado para essa atividade.
Quanto aos estudantes, o principal é ter regras claras e objetivas que precisam ser seguidas por todos da instituição e que sejam lidas e discutidas com os estudantes, assim como o hábito, desde a Educação Infantil, de construir as regras do grupo ou o contrato pedagógico no início do ano. Ao lidar com um conflito entre estudantes, ser aberto ao diálogo e deixar de lado os preconceitos. Algumas escolas optam por tornar seus estudantes, principalmente adolescentes, também mediadores, oportunizando cursos de mediação.
As assembleias de estudantes e os conselhos de classe também podem ser instrumentos utilizados para este fim, abrindo espaço para a discussão de casos de conflitos e tentando a resolução com a escuta das diversas partes envolvidas.
Receita pronta, infelizmente, não existe. Cada instituição tem que encontrar o que melhor se adéqua para sua realidade. Mas é fundamental fazer algo, começar de alguma forma a repensar a educação, principalmente no seu aspecto social, para alcançar uma cultura de educação para a paz e ter na escola um espaço saudável de discussão de ideias e de respeito às diferenças.

Bibliografia: cyncamen@terra.com.br

De: Michelly Rodrigues Santana


SARAU INFANTIL



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Objetivos 
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.

Conteúdo 
- Comunicação oral.

Anos 
1º ao 5º ano E.F.
Tempo estimado
Dois meses.

Material necessário 
- Filmadora
- Caixa de papelão
- Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil, 16 reais)

Livros
- A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas, tel. 11/3707-3500, 46,50 reais)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 26,90 reais)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 29,50 reais)

Flexibilização 
Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem, um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, poemas que já conhece. Você também pode declamar algumas poesias para servir como modelo de leitor. Explique a todos as etapas do projeto e apresente uma nova poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais escrevam uma poesia para ser apresentada aos colegas. Incentive a criança surda a participar da confecção da "caixa mágica" e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a plateia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.


Desenvolvimento 
1ª etapa
Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los.

2ª etapa
Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.

3ª etapa
Leia para os pequenos todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.

4ª etapa
Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos.

5ª etapa
Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também.

6ª etapa
É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento.

7ª etapa
Ensaie com a turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.

Produto final
Sarau infantil.

Avaliação
Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.

Fonte: revistaescola.abril.com.br/educacao


De: Michelly Rodrigues Santana

IMAGENS