segunda-feira, 31 de outubro de 2016

PROFUNCIONÁRIO - REGISTRO


 O texto como Registro das Experiências Pessoais

Olga Freitas

“Estudante, como você deve ter conhecimento, desde o princípio da existência, o homem sente a necessidade de registrar os eventos que marcam a sua passagem pelo planeta”.

Clareza é a expressão da ideia de forma que possa ser rapidamente compreendida pelo leitor. Para ser claro é preciso evitar: a construção de frases ambíguas; o emprego de palavras desconhecidas e longas; construções sintáticas complexas, dando-se preferência à construção de orações independentes; intercalações excessivas ou ordem inversa desnecessária.

Coerência é a conexão lógica, a ligação harmônica dos fatos. Para se obter a adequada conexão textual é preciso ater-se à significação das palavras, ao encadeamento lógico mediante as relações de tempo, de espaço, de causa e de consequência, ou seja, a continuidade de sentido entre um parágrafo e outro.

Objetividade - Sobre esse elemento, o primordial é saber definir quais são as principais informações que se deseja transmitir; separar o que é relevante do que é supérfluo, ou seja, excluir os detalhes, os pormenores. Para escrever com objetividade, o autor precisa atentar na exposição das ideias mais relevantes, Retirando do texto informações desnecessárias, as quais, geralmente distanciamos o leitor do foco do assunto abordado.

Coesão- Você já sabe: para produzir um texto não basta lançar no papel um amontoado de frases soltas. Para fazer sentido, o texto deve apresentar articulação de ideias (coerência) e articulação gramatical entre palavras, orações, frases e parágrafos (coesão textual). A coesão textual é uma maneira de recuperar, em uma segunda frase, um termo citado na primeira.

Criatividade - Vivemos em uma sociedade que passa por frequentes transformações. O avanço tecnológico trouxe uma série de novidades no campo da informação. A criatividade, porém, não
foge a algumas regras: emprega frases curtas, vocabulário simples, clareza, coerência e coesão. Há pessoas criativas por natureza. Contudo, criatividade, como as demais habilidades de escrita, também se aprende, se exercita. É só começar!

A EFICÁCIA DO TEXTO- É inegável o avanço tecnológico na vida do homem. Este avanço, como você já sabe, é responsável por uma verdadeira revolução no acesso às informações e na comunicação. Hoje, mais do que nunca, torna-se necessário saber utilizar a linguagem escrita de forma adequada, comunicando o que se deseja com clareza e objetividade, evitando-se mal-entendidos.
A eficácia de um texto é medida pela resposta dada. Se for transmitida uma informação e rapidamente a resposta é decodificada, compreendida, é sinal de que o objetivo foi atingido.

Para resumir um texto
Estudante, sabemos que ler não é apenas passar os olhos sobre o texto, mas compreendê-lo, extrair dele o principal, o que é mais importante, a ideia central. Por isso, o resumo tornou-se um excelente recurso acessivo, em auxílio à memória e à compreensão. Frequentemente encontrado em contracapas de livros e início de artigos científicos (abstract), é ainda muito utilizado na organização de materiais para estudos e na elaboração de pesquisas. O resumo é a reprodução, em poucas palavras, das ideias principais, expressas pelo autor, uma abreviação do assunto tratado. Seu principal objetivo é o de possibilitar ao leitor o interesse em consultar, ou não, o texto original. Para fazer um bom resumo é preciso, antes de qualquer coisa, fazer uma proficiente leitura. E ela consiste, entre outras coisas, em uma boa dose de concentração, sensibilidade, percepção, compreensão das palavras e ideias expressas. Ao iniciar uma leitura, procure fazê-la silenciosa e ininterruptamente até o final. Assim, você terá uma ideia geral do conteúdo e saberá qual o objetivo do autor.
Faça quantas releituras forem necessário ( no mínimo duas) sublinhando as frases ou palavras importantes. Recorra ao dicionário, a cada vez que encontrar uma palavra desconhecida, ou tente compreendê-la a partir do contexto.
Tente estabelecer a relação do título com o texto, verificando também se a redação foi linear, com introdução (começo), desenvolvimento (meio) e conclusão (fim).
Tente resumir cada parágrafo lido, pois, como já foi dito anteriormente, cada um concentra novas abordagens sobre o mesmo assunto. Releia os parágrafos resumidos, verificando se há coerência entre eles.
Tudo fica mais claro quando podemos ilustrar a nossa conversa, não é mesmo?

Elaboração do Texto
Estudante, você já sabe: o principal elemento do texto é o leitor. Ninguém escreve para as gavetas! Por isso, ao escrever, é preciso observar alguns aspectos:
 Sempre faça rascunho;
 Escolha um lugar tranquilo, escrever requer muita concentração;
 Reserve, ao menos, uma hora e meia para produzir uma redação.
 Pergunte-se sobre o que deseja tratar (definição do tema) e o que pretende (qual o objetivo).
 Reflita sobre o interlocutor de seu texto (para quem você está escrevendo?).
 Escreva ao menos um parágrafo para cada etapa do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão).
 Enfatize os seis elementos-chave: o que, quem, onde, quando, como e por quê.
 Tenha sempre à mão uma gramática e um dicionário; eles devem ser seus companheiros inseparáveis.
 Mantenha-se sempre informado sobre os fatos do cotidiano.
 Leia jornais, revistas, assista aos noticiários da TV.
 Ler é importante em qualquer situação. Então, leia muito e textos variados.
 Uma boa correção começa com uma boa proposta de redação. Assim, se você conseguiu aplicar os aspectos centrais de


elaboração de um texto, propostos no roteiro anterior, já está com meio caminho andado.

Quanto à gramática Observe:
 Ortografia
 Acentuação
 Regência verbal
 Concordância
 Colocação pronominal

Quanto à estética
 Observe a regularidade das margens e dos parágrafos.
 Utilize travessão nos diálogos
 Quando relacionar itens, marque-os com números, letras minúsculas, hífens ou pontos.
* Evite rasuras e verifique a legibilidade das letras.

REFRÊNCIAS:
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

B823 Produção Textual na Educação Escolar, 4.ed. atualizada e revisada – Rede e-Tec Brasil, 2012.

PROFUNCIONÁRIO - MONALISA






 Mona Lisa ("Senhora Lisa"2 ) também conhecida como A Gioconda3 (em italiano, La Gioconda, "a sorridente"4 ; em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo("Senhora Lisa [esposa] de Giocondo") é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.

A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris e é uma das suas maiores atrações.

Muitos historiadores da arte acreditam que o modelo usado para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e uma figura proeminente no governo fiorentino. Acredita-se também que estes eram vizinhos de Leonardo Da Vinci. Esta opinião fundamenta-se numa indicação feita por Da Vinci durante os últimos anos de sua vida, a propósito de um retrato de uma determinada senhora florentina feita da vida ao pedido do magnífico Juliano de Médici. O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo o de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondo.

Estética: A Mona Lisa determinou um padrão para retratos futuros. O retrato apresenta o seu modelo visto apenas acima do busto, com uma paisagem distante visível em plano de fundo. Leonardo usou uma composição em pirâmide, onde a modelo surge no centro com uma expressão calma e serena. As mãos dobradas encontram-se no centro da base piramidal, refletindo a mesma luz que lhe ilumina o regaço, pescoço e face. Esta luminosidade estudada dá às superfícies vivas uma geometria subjacente de esferas e círculos, que acentua o arco de seu sorriso famoso. Sigmund Freud interpretou 'o sorriso' como uma atração erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe; outros descreveram o sorriso como inocente, convidativo, triste ou mesmo lascivo. Os sorrisos de interpretação dúbia eram uma característica comum dos retratos durante o tempo de Leonardo.



PROFUNCIONÁRIO - ESTRUTURA DO MEMORIAL









Curso Técnico de Formação para os
Funcionários da Educação


_________________________
ESTRUTURA DO MEMORIAL
________________________

Manual de Orientação

COMPOSIÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO

O Memorial Descritivo é uma autobiografia que descreve, analisa e critica acontecimentos sobre a trajetória do cursista do PROFUNCIONÁRIO, avaliando seu desempenho durante o curso. Portanto, existe uma estrutura que deverá ser seguida, tornando o seu trabalho organizado e de fácil entendimento.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DO MEMORIAL DE FORMAÇÃO (verifique o modelo no final deste documento)

A estrutura de apresentação do memorial deverá conter, pela ordem, os seguintes itens:

1.1 Capa
Deve conter, no alto da folha, o nome da instituição IFGCidade, por exemplo: Goiânia-GO, Aparecida de Goiânia-GO, o nome do Curso: Multimeios Didáticos,
Infraestrutura Escolar, Alimentação Escolar ou Secretaria Escolar. O nome do autor (aluno). O título deverá estar no centro da folha; cidade e ano, no final da folha.

1.2 Folha de Rosto
Segue a mesma estrutura da capa, sendo que, logo abaixo do título, da metade da folha para a direita, deve aparecer uma explicação rápida e clara acerca dos objetivos institucionais do memorial, seguidos da instituição a que se destina.

1.3 Dedicatórias (opcional)
Esta folha não é obrigatória, mas o autor pode fazer um texto curto para dedicar seu trabalho a alguém.

1.4 Agradecimentos (opcional)
Esta folha também não é obrigatória, mas o autor pode usá-la para agradecer às pessoas que contribuíram com o seu trabalho, ou prestar homenagem àqueles que
estiveram diretamente envolvidos com a realização do mesmo.

1.5 Epígrafe (opcional)
Trata-se de um pensamento de algum autor, cujo conteúdo tenha relação com o tema do trabalho.

1.6 Sumário
O sumário é onde se encontram as divisões do trabalho. Os tópicos, títulos, subtítulos e assuntos do memorial deverão ser apresentados com o número das páginas nas quais se encontram.

1.7 Introdução
A introdução de um trabalho é sempre a última coisa que se faz, e ela deverá conter o resumo do trabalho com considerações que demonstrem a importância do assunto e os aspectos mais importantes do trabalho. A introdução deve dar ao leitor uma ideia completa da obra e ao mesmo tempo despertar o interesse para a leitura do mesmo.
Leia seu trabalho depois de pronto e identifique os pontos mais importantes para listá-los na introdução.

1.8 Desenvolvimento do texto baseado nas Práticas Profissionais Supervisionadas - PPS de cada Núcleo
 · É o registro da história de sua aprendizagem acerca da realização das PPS e o reflexo no seu cotidiano.

Exemplo: Você pode criar tópicos separando as reflexões de cada núcleo (formação pedagógica, técnica geral e específica)

· Núcleo de Formação Pedagógica;
· Núcleo de Formação Técnica-Geral;
· Núcleo Específico.

1.9 Conclusão ou Considerações Finais
Reflita sobre a contribuição do curso para sua profissão, quais foram às dificuldades encontradas nesta trajetória.
Analise como o curso profuncionário contribuiu no seu cotidiano e fez a diferença no exercício da sua função na escola. Comente também como está sendo a experiência na sua vida particular.

1.10 Referências Bibliográficas
Por mais que seja um trabalho muito subjetivo, você deverá se basear no material utilizado no curso e em outras obras, então, nunca se esqueça de citá-las.

1.11 Anexos
Este é o momento de você anexar as suas atividades de Prática Profissional Supervisionada. Separe todas as atividades e organize por núcleos, como você fez no desenvolvimento da sua reflexão. Por exemplo:


Elabore a Capa: Anexo

Elabore a Capa: Núcleo de Formação Pedagógica
Insira todas as atividades de PPS referente a este núcleo.

Elabore a Capa: Núcleo de Formação Técnica-Geral
Insira todas as atividades de PPS referente a este núcleo.

Elabore a Capa: Núcleo de Formação Específica
Insira todas as atividades de PPS referente a este núcleo.


Se seguir todas as orientações seu trabalho irá ficar claro e bem estruturado, facilitando para o leitor a compreensão das suas reflexões.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CITAÇÕES - NORMAS DA ABNT



Aprendendo a citar, aprendendo a dar valor!

Assim como já diria Armando Nogueira: “Copiar o bom é melhor que inventar o ruim”, em todo o tipo de trabalho ou criação de projetos, acabamos copiando ou emprestando parte do conhecimento de outras pessoas. Entretanto, isso não ocorre porque não tivemos a capacidade de pensar em algo do gênero antes, mas sim porque existem fontes que realmente servem como base para desenvolver um trabalho, e, conseqüentemente, devem ser usadas e consultadas.
Copiar o bom não é feito, de maneira alguma! Feio é copiar e não citar a fonte... Fazendo isso, você acaba se apoderando e levando créditos com base no conhecimento de outra pessoa, sendo antiético e completamente deselegante. É a mesma coisa que ocorre quando você tem uma ideia mirabolante, seja no trabalho ou na escola, e alguém vai lá, copia o que você fez e ainda diz “Fui eu que fiz!”. Que tipo de sentimento você teria? Certamente, você não ficaria feliz.
Mas muita gente deve pensar: “Ah, ninguém nem vai descobrir”, mas pode ter certeza que alguém, um dia, descobrirá. Existem casos de alunos que foram expulsos de Universidades pelo fato de terem copiado na íntegra o trabalho de outras pessoas. Para evitar problemas, enaltecer o trabalho dos outros (que, afinal de contas, devem ter suado a camisa para desenvolvê-lo) e fazer com que os seus trabalhos tenham citações corretas, a NBR 10520 está disponível.

*Tipos e regras de citação

Existem três tipos de citação propriamente ditos, além das notas de referência e de rodapé: citação direta, citação indireta e citação de citação. Primeiramente, é interessante aprender os tipos e exemplo para, depois, verificar uma compilação com os pontos de destaque.

Citação Direta

A citação direta é a transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de uma obra, ou seja, durante a elaboração de um trabalho acadêmico, por exemplo, foi necessário consultar um autor específico e, para o seu trabalho, alguma frase foi importante. Nesse caso, você vai copiá-la, mas vai citá-la. Por ser a transcrição exata de uma frase/parágrafo de um texto, a frase/parágrafo em questão será apresentada entre aspas duplas, podendo assumir duas formas:
1. Citando e referenciando: a chamada pelo nome do autor, quando feita no final da citação, deve apresentar-se entre parênteses, contendo o sobrenome do autor em letra maiúscula, seguido pelo ano de publicação e página em que o texto se encontra.

Exemplo 1:
“Não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude” (VAZ, 2008, p. 63).
2. Referenciando e citando: a citação a seguir foi feita como sendo um parágrafo do texto. Assim, o sobrenome do autor deve ser digitado normalmente, com a primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculo, seguido do ano e página em que o texto se encontra, sendo estas informações apesentadas entre parênteses.

Exemplo 2:
Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude”.
Como você pode ver, a citação direta é a cópia exata de um texto. Caso o documento original contenha
algum tipo de grifo, como uma palavra em negrito, em itálico ou sublinhada, a sua citação deve ter esse tipo de grafia, acrescentada com a observação “grifo do autor”.

Exemplo 3:
“Uma das referências mais conhecidas a respeito do conceito de padrão de projeto é o livro A Timeless Way of Building, escrito em 1979 pelo arquiteto Christopher Alexander” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 289, grifo do autor).
Esse mesmo tipo de observação aplica-se quando, por exemplo, você tiver feito algum grifo na citação, para enfatizar uma palavra ou frase. No caso, deve-se acrescentar a expressão “grifo nosso”, indicando que o presente autor (você) fez a alteração.

Exemplo 4:
“O termo defeito no PSP refere-se a tudo que esteja errado em um software, como erros na arquitetura, na representação de diagramas, problemas em algoritmos etc.” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 123, grifo nosso).

Citação direta com mais de três linhas
As citações com mais de três linhas devem ter um tipo de destaque diferente: é necessário reduzir o tamanho da fonte, podendo ser para 10 ou 11 e também é preciso aplicar um recuo de 4 cm em relação à margem esquerda — selecione o texto e movimente os marcadores, localizado na régua do Word até o número 4, assim, todo o seu texto ficará com o recuo exigido pelas normas (veja a imagem ao lado).
Ao final, a citação com mais de três linhas terá a seguinte apresentação — observe que ela não tem aspas:

Frase muito grande para citação
Imagine um parágrafo com 10 linhas, sendo que apenas a primeira e a última linha interessam a você.
Nesse caso, você vai usar uma supressão, que é a inclusão de um sinal de colchetes com reticências, exatamente como esse [...], indicando que um trecho do texto não foi usado, veja um exemplo:
“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153).

Citação indireta
Depois de ler um artigo, você chegou a uma conclusão semelhante a do autor consultado. Mas por algum motivo pessoal, você não tem interesse em usar as mesmas palavras e exatamente a mesma estrutura que encontrou no artigo em questão. Nesse caso, você fará uma citação indireta, já que o seu texto teve como base uma obra consultada.
Seguindo o mesmo formato de apresentação da citação direta, a indireta também deve conter o autor da frase citada, bem como o ano da publicação do artigo/livro. Apresentar a página em que o conteúdo se encontra é opcional.

Exemplos:

Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados.
Um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados (LANCASTER, 1993).
As citações indiretas podem ter mais de um autor, até pelo fato de que você pode ter consultado várias obras até chegar a sua conclusão, veja:
Tanto Weaver (2002, p.18) como Semonche (1993, p. 21) apontam questionamentos que devem preceder o planejamento da indexação de artigos de jornais, como: Qual a finalidade do artigo? Quem é o público-alvo que terá acesso ao artigo? Que tipo de informação o usuário procura?

Citação de Citação
Livros antigos e considerados clássicos em um assunto são importantes serem citados. Mas nem sempre eles estão disponíveis. Imagine um livro do ano de 1970, que foi publicado apenas nos Estados Unidos ou outro livro que, por algum motivo, você não tenha conseguido encontrar em livrarias, sebos e bibliotecas... Você não teve acesso ao documento em seu formato original, mas, durante suas pesquisas, encontrou um autor que teve a sorte de ter em mãos o documento, e este fizera uma citação extremamente importante para o seu trabalho.
Não pense que você perderá a oportunidade de usar este conteúdo. Para contornar isso, existe a citação de citação. Como o próprio termo leva a entender, você fará uma citação de um conteúdo que foi citado na obra que você está consultando. Esse tipo de citação é recomendado em último caso, já que o correto é tentar localizar a fonte original. Veja dois exemplos, tanto de citação direta quanto indireta.

Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo direto):

Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.
Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo indireto):
Segundo Fujita (1999) citada por Fagundes (2001, p. 65) a indexação engloba três fases: 1) análise por meio da leitura do documento, em que serão selecionados os conceitos; 2) síntese, com a elaboração de resumos e 3) a identificação e seleção de termos com auxílio de uma linguagem documentária.

Regras gerais e síntese da norma

De maneira sintetizada, aqui você confere os pontos importantes a respeito dos tipos de citação e outras dicas:

Citação Direta
1. Deve conter o ano de publicação e a página que o texto foi extraído.
2. Se você primeiro citar a frase entre aspas, a referência do autor deve apresentar-se na ordem: 
(SOBRENOME DO AUTOR, ano, página). Lembre-se: sobrenome do autor em caixa alta.
3. Se você primeiro referenciar o autor, para depois fazer a citação, use: Sobrenome (ano, número da página). Lembre-se: apenas a primeira letra do sobrenome em maiúscula.
4. Se a citação tiver algum termo entre aspas " ", coloque-o entre aspas simples, já que a citação em si (a frase toda) apresenta-se entre aspas duplas.

Citação Indireta

Segue a mesma formatação quanto a referência do sobrenome do autor (no início ou no final da frase), ficando a critério do autor (você) inserir o número da página em que o texto foi retirado.

Citação de Citação
Segue a mesma formatação quanto a referência do sobrenome do autor (no início ou no final da frase).
Lembre-se de usar esse tipo de citação com cautela, para não fazer um trabalho do tipo “fofoca”, no qual você apenas copia algum conteúdo que, na verdade, já foi copiado.

Grifo
Se você usou uma fonte já com o grifo (negrito, itálico ou sublinhado), se você destacou um trecho da citação ou até mesmo se você traduziu uma frase para incluir no trabalho como citação, não esqueça de avisar. Caso tenha sido uma tradução sua, acrescente “tradução nossa”.

Citação com mais de três linhas
1. Reduza o tamanho da fonte para 10 ou 11
2. Aplique um recuo de 4 cm em relação à margem esquerda
3. Não coloque aspas

Notas de rodapé
As notas de rodapé são caracterizadas por números ou letras apresentado no final da citação, que aparecem em sequencia, no corpo do trabalho. No rodapé, você pode referenciar:
Um trabalho que ainda esteja em fase de elaboração, sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (em fase de elaboração).
Informações verbais obtidas durante uma conversa, dados coletados em uma palestra etc., sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (informação verbal).
Qualquer tipo de menção que julgue necessário, seguindo as normas de referências ou vocabulário livre.
Detalhes, muitos detalhes estão presentes nas normas de citação. Lendo pela primeira vez, tudo isso pode parecer muito confuso e difícil, mas com o passar do tempo a formatação acaba sendo tão intuitiva e direta, que você, com certeza, não precisará consultar as explicações acima. Os processos, tanto para direta, indireta ou citação de citação acabam sendo parecidos, fato que permite memorizar melhor o processo.
Ao final deste artigo encontram-se as fontes utilizadas como referências, para fazer os exemplos de citações... Elas estão de acordo com a NBR 6023, referente as informações e documentação necessárias para elaboração de referências, que você vai conferir no próximo artigo.

REFERÊNCIAS
XAVIER, Andressa Cristina. Processamento informacional de um jornal histórico com vista à sua disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. [Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow].
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. Qualidade de software: aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de software. São Paulo: Novatec Editora, 2007.
VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing: o guia definitivo do marketing digital. São Paulo: Novatec Editora, 2007.

IMAGENS