sábado, 25 de julho de 2015

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA II

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA II 

A ORGANIZAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES PARA A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
                                                 QUADRO SÍNTESE
"Ideias importantes a serem consideradas na organização do espaço físico ao contar histórias"



 Espaço físico
Faixa etária
Materiais
Forma de organização

Sala de aula

Alunos de 0 a 3 anos

Tapete com bolsão, avental de contar historias, fantoches, CD, marionetes.

Chamar a atenção com objetos sobre a mesa ou um lenço colorido jogado no ombro etc. Deter ruídos e interrupções. Esta em uma posição agradável de preferência sentada sem ficar se movendo muito.

Pátio da escola

Alunos de 4 a 5 anos

Brincadeiras, jogos, atividades plásticas, músicas que permita a criança descobrir o significado do texto de maneira prazerosa.

Escolher o texto adequado a idade, definir o gênero, tipo de personagem, estrutura temática, organizar o repertório e soltar a imaginação.

Biblioteca

Alunos de 6 a 9 anos

Fantoches, baú de faz -de –conta com fantasias, acessórios, pedaços grandes de tecidos, utensílios de cozinha, maquiagem, um pequeno palco para apresentações, que juntos darão movimento a biblioteca.

Divisão de ambientes, um espaço para contação de histórias, um mural ( varal) para trabalhos baseados em livros.



 A SELEÇÃO DE LIVROS ADEQUADOS ÀS CATEGORIAS DO LEITOR
                                                QUADRO SÍNTESE
Categorias de Leitor e Seleção de histórias adequadas propostas por Nelly Novaes Coelho
Categoria de Leitor
Principais características
Livros selecionados

Pré-Leitor
- Subcategoria: Primeira Infância - 15/17 meses a 3 anos.












- Subcategoria: Segunda Infância - a partir dos 3 anos.

Nessa faze ela começa a reconhecer a realidade que a rodeia, pelo contato afetivo e tato. “Invenção da mão, pois seu impulso é pegar em tudo que está ao alcance”. É também quando começa a desenvolver a linguagem.







Começa a predominar os valores vitais (saúde) e sensoriais(prazer ou carência física) começa a perceber a si próprio. Inicio da fase egocêntrica e dos interesses ludopráticos. Impulso crescente para adaptar-se e interesse pela comunicação verbal.

Primeira Infância:
1.Coleção “Peixe Vivo”, de Eva Furnari(Ática);
2.Coleção “Crie & Conte”, de Cristina Porto/Tenê de Casa Branca(FTD);
3.Coleção “So Imagem”, de Eva Furnari(Global);
4.Coleção “Escadinha”, Série”Um Degrau”, de Lúcia Pimentel Goés/ Naomy Kuroda(Ed. do Brasil)
5. Coleção “Hora da Fantasia”(Moderna);
Segunda Infância:
1.Série “amendoim” de Eva Furnari ( paulinas);
2.Série “Livros de Imagem” (Moderna);
3.Coleção “Conte Outra Vez”...(Formato)
4.Coleção “As Meninas” de Eva Furnari(Formato);
5.Coleção “Canta e Dança” (Brinque-Book);
Leitor Iniciante: a partir dos 6/7 anos
Fase na qual a criança aprende a leitura, já conhece os signos do alfabeto e reconhece a formação das sílabas. Inicio do processo de socialização e de racionalização da realidade. O adulto ainda se faz necessário, para estimulá-la a decodificar os sinais gráficos.
1.Coleção “Primeira História” (FTD);
2.Série “Jogos Linguísticos”, (Moderna)
3.Série “Onda Livre” (Global);
4.Coleção “mindinho e seu Vizinho” (Atual);
5.Série “Mané Coelho”, de Mary/Eliardo França(Ediouro)
Leitor em processo: a partir dos 8/9 anos
Fase em que a criança já domina com facilidade a leitura, tem interesse pelo conhecimento das coisas. Atração pelos desafios e questiona toda natureza. O adulto ainda é importante para estimular a leitura.
1.”Clássicos Infantis”(Moderna);
2.Série “Vento Azul”(Melhoramento);
3.Coleção “Mico Maneco 3-4” de Ana Maria Machado(Salamandra);
4.Coleção “Estórias para Brincar”” (Vale Livros);
5.Coleção “Hora dos Sonhos” de Ruth Rocha (Quinteto Editorial)




A EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADES DE LEITURA EXTRACLASSE COM A INTERAÇÃO COM AS FAMÍLIAS


Senhores pais, a leitura do livro deverá ser realizada em voz alta;
Faça uma leitura prévia da história a ser contada, para que possam fazê-la com entusiasmo e emoção aos seus filhos.
Logo após a leitura, a ficha deverá ser preenchida pela criança com participação dos pais.


NOME_____________________________________________Data___/___/____
 Titulo:___________________________________________________________
 Gênero:__________________________________________________________
 Você gostou do livro? ( ) Sim ( ) Não ( ) Em Partes
 O livro conta uma história de:
( ) ANIMAIS ( ) TERROR ( ) AMIZADE ( ) OUTRO ASSUNTO

 O personagem principal é:___________________________________________
 Pinte a ilustração com capricho e, complete a cena desenhando ao lado o personagem principal do livro que você leu:
















Pense e escreva duas frases sobre a cena anterior.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________  

Elaborar duas sugestões de atividade que poderão ser realizadas pelo professor nos momentos em que ocorrer a devolução do livro pela criança .

• Dramatização: após o término da história, reúna as crianças para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.
• Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura, atividades manuais que lembrem o que foi contado.








terça-feira, 21 de julho de 2015

APRENDER HISTÓRIA POR MEIO DA LITERATURA

Aprender história por meio da Literatura

Cap.11 página 203

¢  Romances, contos, crônicas
¢  Ler pág. 204 e 205.
¢  O HOMEM DAS MULTIDÕES
¢  A percepção de mudanças e permanências nas mentalidades.
¢  Pág. 212

¢  A literatura, por contar sempre a história de alguém, é capaz de valorizar as ações humanas e a sua interferência no espaço, isto é, valoriza o papel do sujeito na construção da sociedade. Também através da trama é capaz de demonstrar os mecanismos de poder que funcionam no nível das pequenas ações cotidianas.
¢  O livro literário, por ser ficcional, permite que haja maior interação entre o aluno e a história, pois o bom livro (um clássico, por exemplo) não enuncia uma verdade pronta, acabada, imposta, ele instiga o leitor/estudante a buscar nele as respostas que procura.
¢  Segundo Ítalo Calvino (1993: 11) “um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha pra dizer. [...] são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos.” Portanto, a leitura de uma obra ficcional torna a educação dinâmica e sempre nova, podendo ser discutida ora uma questão, ora outra, mas haverá sempre alguma dúvida, o que possibilita maior liberdade de pensamento e criação.
¢  Proporcionar aos estudantes a leitura de boas obras literárias, além de fazer com que o aluno desenvolva o gosto pela leitura, desenvolve sua constituição como ser humano, cujos valores e intenções dependem em muito das influências da juventude.

Três formas a serem utilizadas na escola:

¢  1) Utilizar a obra literária como “documento”, isto é, alunos e professores podem, a partir da leitura de uma obra ficcional, extrair informações do período em que a obra foi escrita.
¢  Os historiadores, após a “abertura das fontes” promovida pela Nova História, já perceberam que a literatura tem muito a oferecer como “documento”.
¢  Então, esta espécie de oficina na sala de aula permitiria que os alunos agissem como historiadores, investigando o passado através da literatura. Se o literato está criticando a sociedade em que vive ou contribuindo para a perpetuação dos valores da mesma, caberá a educandos e educadores descobrir.
¢  2) Utilizar obras literárias que trazem metáforas referentes à história. Existem livros que falam a respeito de um tema, porém, utilizam uma metáfora para produzir a reflexão sobre ele.
¢  A história pode ser inclusive de realismo fantástico, pois trabalha justamente com o recurso da metáfora.
¢  Podemos, por exemplo, traçar um paralelo entre o conto “A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada”, de Gabriel Garcia Márquez, e a exploração na época colonial e o posterior endividamento dos países da América Latina com os países que anteriormente foram seus colonizadores/exploradores.
¢  3) Utilizar obras ficcionais que são historicamente contextualizadas, os chamados romances históricos.
¢  São narrativas em que o autor escreve sobre um outro período histórico, proporcionando ao leitor ao mesmo tempo o conhecimento de aspectos daquele período e a reflexão sobre ele, podendo também possibilitar uma reflexão geral sobre a sociedade e as atitudes humanas.
¢  Em O Continente (Érico Veríssimo, 2001), que abrange cento e cinquenta anos da história (1745–1895), é traçada a origem da sociedade rio-grandense, marcada pelo controle de uma elite latifundiária e pela violência das guerras fronteiriças e das revoluções fratricidas.
¢  Em O Retrato, que se passa nas primeiras décadas do século XX, são mostradas a urbanização e a substituição dos velhos oligarcas por seus filhos ilustrados.
¢  Em O Arquipélago, há o fim de uma ideologia liberal e a decadência política dos estancieiros gaúchos.


Conclusão

¢  “Tudo o que não é vida é literatura”, disse o revisor ao historiador, na obra de José Saramago.
¢  HISTÓRIA E LITERATURA: QUESTÕES INTERDISCIPLINARES.


ATIVIDADE DE AUTODESENVOLVIMENTO - LITERATURA INFANTIL

ANHANGUERA EDUCACIONAL
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Literatura Infantil



NOME
Elaine Cristina Mariano


Atividade de Autodesenvolvimento


2014


ANHANGUERA EDUCACIONAL
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Literatura Infantil



Atividade de Autodesenvolvimento













Anhanguera Educacional
2014




SUMÁRIO


Página

1

Introdução

3

2

Desenvolvimento

4

3

Considerações Finais

5

4

Referências bibliográficas

6




 1 - Introdução

O presente trabalho é sobre o Fenômeno Literário e suas contribuições e qual a importância  do professor compreender esse fenômeno.
Este trabalho tem como objetivo mostrar ao acadêmico a importância que se tem o Fenômeno Literário na prática em sala de aula.
Foi feito um pequeno resumo baseado nas aulas que foram feitas no Ambiente Virtual  e do Livro-Texto e também em pesquisas Bibliográficas.


2 - Desenvolvimento

O fenômeno literário é  um movimento de escrita que envolve as produções literárias atuais como por exemplo a da série Harry Potter da autora J.K. Rowlng. 
Produções literárias como esta traz na sociedade um forte impacto devido a quantidade de leitores que passaram a ler estas obras. 
O fenômeno literário possui determinadas características que se denominam como literariedade que diferencia textos escritos da linguagem referencial aos da linguagem literária. 
 O fenômeno literário contribuiu e muito para a literatura, pois faz  com que o público tenha mais contato com as obras literárias e, além disso, é essencial para que o leitor identifique a diferença da literatura que seria a sua forma. 
É fundamental para o professor compreender a matéria literária,  porque  estimula no aluno a capacidade do senso crítico e da reflexão e também  contribui para a criatividade e o desenvolvimento social, emocional e cognitivo. 
Portanto é conveniente  que o professor compreenda como se dá o fenômeno literário para assim aprender a trabalhar com a literatura na sala de aula, e também é imprescindível ao professor compreender  a sua importância e de que maneira o aluno poderá estar em contato com esta área do conhecimento humano.


3- Considerações finais

Neste trabalho abordamos o assunto Fenômeno Literário e concluí que realmente é preciso nos aprofundarmos neste assunto e desenvolvermos  junto com o aluno esta arte a fim de que o mesmo adquira o senso crítico, a reflexão, contribuindo para a  criatividade, a socialização, o desenvolvimento emocional e cognitivo.
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento, porque permitiu-me compreender melhor como se dá o Fenômeno Literário e como utilizá-lo em sala de aula.


 4- Referências Bibliográficas 

 ZIBERMAN,Regina, Literatura Infantil: Livro, Leitura, Leitor. In. A produção cultual para crianças. São Paulo: Mercado Aberto, 1984.
LURIA, A.R. LEONTIEN, A.N. Linguagem,desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Icone/Edespe, 1991.
Ambiente Virtual e Livro-Texto.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

COMO MONTAR UM PROJETO

Como ELABORAR um projeto

Professora: KÁTIA CILENE CAMARGO SILVA



ALGUNS CONCEITOS DE PROJETOs
žžSegundo Nogueira (2001, p.90), "um projeto na verdade é, a princípio, uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa a ganhar corpo a partir da realização de ações e conseqüentemente, as articulações desta".
žSegundo Hernández (1998), os projetos não podem ser considerados como um modelo pronto e acabado ou como metodologia didática, ou separados de sua dimensão política. Trabalhar com projetos significa dar novo sentido ao processo do aprender e do ensinar. Eles devem estar voltados para uma ação concreta, partindo da necessidade dos alunos de resolver problemas da sua realidade, para uma prática social que pode ser adaptada ao contexto escolar através de exposições, maquetes, músicas, danças, trabalhos artísticos, artesanatos, passeios, dentre outros.
ž
Segundo Dewey, um projeto prova ser bom se for suficientemente completo para exigir uma variedade de respostas diferentes dos alunos e permitir a cada um trazer uma contribuição que lhe seja própria e característica. Essas respostas são resultados do conhecimento significativo adquirido pelo aluno durante o processo de ensino e aprendizagem.
Segundo a abordagem sociointeracionista, de Vygotsky, a aprendizagem significativa ocorre quando o professor utiliza o conhecimento do aluno, relaciona-o a outros conceitos e, por meio de sua mediação, o educando adquire novos conceitos. Nesse caso, sua aprendizagem não foi construída de forma mecânica, mas a partir daquilo que tem significado para ele e que está próximo à sua realidade. 

A INTERDISCIPLINARIDADE E O TRABALHO COM PROJETOS
Primeiramente é preciso entender o que seja interdisciplinaridade. Para melhor compreender esse conceito procurarei definir multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar.
Multidisciplinar
ž trabalhamos a multidisciplinaridade quando elegemos um tema único a ser trabalhado com várias disciplinas. Neste caso recorremos à informação de várias matérias para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as disciplinas entre si. Cada matéria contribui com informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem uma real integração entre elas. Ultrapassa as fronteiras disciplinares, enquanto sua meta permanece nos limites do quadro de referência da pesquisa disciplinar.
Interdisciplinar
      quando a   metodologias  e conhecimentos  de outras disciplinas podem ser utilizadas por professores de várias disciplinas. Aqui estabelecemos uma interação entre duas ou mais disciplinas. Há uma relação de reciprocidade, de mutualidade, um regime de co-propriedade, de interatividade, possibilitando o diálogo entre os interessados.
Transdisciplinar
žnão específico de uma disciplina, mas entre e além delas. Aqui a cooperação entre as várias matérias é tanta que não dá mais para separá-las, assim surge uma “macrodisciplina”.
Montar um projeto não é um bicho-de-sete-cabeças, mas requer um bom planejamento e muita pesquisa. Geralmente, ele é discutido e planejado entre coordenadores e professores, e cada professor faz adaptações para adequá-lo a seus alunos e às suas necessidades. Apresentamos a seguir algumas dicas para ajudar você a montar um projeto. 
Escolha o tema
Que assunto abordar?
Quando estiver pensando em um tema para seu projeto, você pode se
 perguntar, por exemplo, até que ponto ele vai despertar (e manter) a
          atenção dos seus alunos; o quanto vai contribuir para ampliar o
             conhecimento deles; quais são as vantagens e desvantagens de
        escolher esse ou aquele tema, o que ele teria a oferecer... Uma boa
    forma de escolher um tema é conversar com seus alunos. Como eles
  são os maiores interessados, por que não propor uma votação? Você
pode até se surpreender com o resultado.ž
Estabeleça o objetivo (ou os objetivos)
Pense no que você pretende conseguir com esse projeto. Provavelmente, surgirão muitas metas. Para não se perder em meio a tantos objetivos, você pode se perguntar: "O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?".

Pesquise
Procure informações a respeito do tema escolhido em diferentes fontes (jornais, livros, revistas, Internet, filmes, etc.) e certifique-se de que seus alunos poderão encontrar material suficiente na biblioteca da escola (é um dos primeiros lugares em que vão pesquisar). Caso sua escola não tenha uma, verifique qual a mais próxima e peça ajuda à comunidade, solicitando empréstimo de livros, jornais, revistas, etc. A Internet também pode ser uma boa aliada nesse momento.
Planeje o projeto
Que atividades você vai propor aos alunos? De que materiais ou ferramentas vocês vão precisar? Isso vai gerar algum custo (para a escola e/ou para os alunos)? Como você vai conduzir o projeto? Que disciplinas serão abordadas? Quantas aulas você usará para executá-lo? Que estratégias vai usar para incentivar os alunos e manter o interesse deles?
As respostas a essas perguntas nortearão seu trabalho e orientarão os procedimentos seguintes. Nesse momento, é importante trocar ideias com os colegas e com a coordenação da escola. Faça uma previsão do que poderia se tornar um "fator complicador" (a necessidade de comprar algum material, por exemplo) e pense em alternativas possíveis para o caso de algo não dar certo. Organize seu projeto por etapas e monte um cronograma para ajudar a turma a não se dispersar. Na hora de formalizar o projeto e colocá-lo no papel, você pode se basear no esquema abaixo.
Tema
Série a que se destina
Duração
Justificativa (explique por que você escolheu esse tema)
Objetivos
Conteúdos trabalhados (cite que disciplinas e assuntos serão abordados)
Estratégias/procedimentos (explique como você pretende alcançar os objetivos)
Material necessário (relacione que recursos serão necessários)
Avaliação (cite como você pretende avaliar os alunos) 
Sensibilize seus alunosConverse abertamente com sua turma e fale sobre o projeto. Exponha seus planos com animação. Isso certamente vai contagiar os alunos. Planeje as atividades de forma a permitir que eles escolham aquelas em que preferem participar e prepare-se para alterar atividades de que eles absolutamente não gostarem. Lembre-se: se eles não se entusiasmarem com a ideia do projeto, o resultado poderá ser comprometido.
Você pode começar o projeto com um filme, uma notícia, um evento, uma música, um livro, enfim, algo que prenda a atenção da turma para o que virá...
Mostre os resultados
À medida que o projeto for "caminhando", ajude a turma a expor os resultados para que outras classes vejam o seu progresso. Se possível, organize com eles um mural num lugar a que os pais tenham acesso; assim, eles poderão acompanhar o trabalho dos filhos. Se houver recursos (computador, acesso à Internet, editor de
html), sua turma pode montar uma página na Internet com os resultados do projeto. Outra opção é publicá-los em um livro produzido pelos próprios alunos.
Avalie o projeto com a turma
Organize um painel em que a classe possa expor o que mais a agradou e o que não foi tão bom. Dê seu parecer e ouça o que os alunos têm a dizer. Você alcançou seus objetivos (ou pelo menos um deles)? E os pais, têm algo a dizer? Aproveite críticas e sugestões para aperfeiçoar os projetos futuros.
Como montar um projeto
Projeto da semana, projeto do mês, projeto interdisciplinar... Desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, com as orientações do Ministério da Educação para o ensino fundamental e médio, a palavra de ordem na coordenação pedagógica, na sala de professores e na sala de aula, é projeto.
Novidade para alguns e prática já tradicional em muitas escolas do país, a proposta de tratar
conteúdos por meio de trabalho coletivo e multidisciplinar no lugar da aula expositiva, tomou conta de todas as reuniões de planejamento escolar. Afinal, é uma das melhores maneiras de motivar os alunos, dando-lhes oportunidade de descobrir e construir o conhecimento.
Mas o fato de os projetos terem todo esse potencial não é garantia de sucesso. Se não houver um planejamento cuidadoso, previsão de recursos e, principalmente, interesse e compromisso por parte dos alunos, qualquer esforço pode resultar em desperdício de tempo. 
Veja aqui algumas dicas valiosas na montagem de um projeto:

1. Planejamento é o segredo para um projeto dar certo
Mas lembre-se: o projeto não nasce exclusivamente da cabeça do professor ou do coordenador de área. Ele é resultado da interação entre o professor e os alunos. Por isso, o planejamento deve ser revisto a partir da apresentação do tema aos alunos e a cada etapa do trabalho.
2. Apresentação ao professor
Antes de levar o projeto à sala de aula, é necessário compartilhá-lo com todos os professores participantes. O coordenador expõe a ideia do projeto e verifica qual é a área de interesse e de domínio dos professores. A partir daí, eles traçam os caminhos possíveis para a sequencia do projeto e os objetivos a serem alcançados no final.
Dica
O projeto surge da necessidade de transmitir determinados conteúdos. Coordenadores e professores debatem quais são os assuntos a serem trabalhados e de que forma o projeto pode ajudar no desenvolvimento dos conteúdos previstos.

3. Apresentação aos alunos
É a vez de os alunos tomarem contato com o projeto. O tema deve ser significativo, isto é, deve estar relacionado com a vida ou com os interesses naturais dos alunos. A primeira etapa corresponde à ampliação do significado do tema a ser trabalhado com os alunos. Uma maneira simples de conseguir essa informação é perguntar à turma o que ela sabe a respeito. Anote os comentários.
Dica
Se for o caso, pesquise o tema com os familiares ou com a comunidade. Eles também podem fazer parte da primeira sondagem. Em séries iniciais, o professor mesmo pode elaborar uma folha de perguntas sobre o tema para que cada aluno leve para os pais responderem.
4. Sensibilização
É o momento detonador do projeto. Procura-se despertar o interesse pelo tema, com filmes, palestras ou qualquer outro atrativo. O objetivo é que os alunos levantem questões e situações-problema. Pode durar duas ou três aulas.
5. Planejamento detalhado
Após o levantamento das perguntas dos alunos sobre o tema, o professor faz um novo planejamento. As questões a serem abordadas são agrupadas por tópicos, como os capítulos de um livro. Estes, por sua vez, vão compor um índice de assuntos.
Dica
É fundamental que os professores tenham clareza das etapas a serem cumpridas e dos objetivos a serem alcançados. Desta forma, os alunos saberão por que e para que estão realizando o projeto.
6. Pesquisa/Levantamento de dados
Divididos em grupos, os alunos começam a pesquisa dos assuntos. As fontes são diversas: internet, jornais, revistas, livros, TV. Eles também podem escolher pessoas para entrevistar (historiadores e economistas, por exemplo). Cada aluno deve ser orientado a manter uma pasta-arquivo individual. No final, cada grupo monta um dossiê do trabalho. Esse dossiê mostrará a evolução do grupo, do que os alunos sabiam anteriormente e o que eles aprenderam.
Dica
É importante selecionar muito bem o material de pesquisa, para que seja de fácil acesso e entendimento.

7. Desenvolvimento
Essa etapa do projeto vai depender de cada turma. Um mesmo projeto, por exemplo, pode ter um desenvolvimento diferente em duas classes. É o momento em que os alunos coletam mais informações, fazem visitas ou entrevistas e estruturam o trabalho final.
Dica
É fundamental estabelecer um horário semanal para que um professor fique de plantão para tirar dúvidas, acompanhar o que cada grupo tem feito e ajudar a redirecionar as pesquisas, se necessário.
8. Trabalho final
É feito em grupo e vai mostrar a síntese do aprendizado ao longo do projeto. Pode ter formas diversas, como um jornal, uma produção em vídeo, uma apresentação teatral. A decisão sobre o que fazer fica por conta dos alunos. É mais interessante que o projeto também seja exposto a outras pessoas que não participaram de sua elaboração (colegas, professores, pais e comunidade).
Dica
O ideal é que cada grupo de trabalho tenha de três a quatro alunos. Quanto mais heterogêneo o grupo, melhor. Diferenças produzem divergências positivas.
9.Avaliação
A base da avaliação é a participação do aluno em todas as etapas do trabalho, mas o mais importante é que os critérios sejam claramente expostos no início do projeto. A nota (conceito) pode ser composta pela avaliação de empenho na busca e seleção de informações, participação nas discussões e desvelo na elaboração do trabalho final. Todos os participantes do projeto (inclusive professores) devem fazer sua
auto-avaliação.
Dica
O aluno deve ter conhecimento de como será avaliado. Uma alternativa é utilizar a avaliação aberta. Assim, o aluno toma consciência de como está seu desempenho durante o projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPARAÇÃO
Identificar
Descrever
Comparar
Reconhecer
Caracterizar
Diferenciar
Denominar
Expor
Contrastar
Apontar
Narrar
Relacionar
Indicar
Traçar
Confrontar
Designar
Contar
Igualar
Intitular
Listar
Discernir
Mostrar
Relatar
Separar
Rotular
Imitar
Nivelar
Assinalar
Apresentar
Discriminar
Mencionar
Enumerar
Ligar
Evocar
Excluir/incluir
Determinar
Traçar paralelo
Refletir/citar
CLASSIFICAÇÃO
CONCLUSÃO
APLICAÇÃO
Classificar
Concluir
Aplicar
Escolher
Deduzir
Empregar
Ordenar
Decidir
Utilizar
Numerar
Justificar
Construir
Separar
Resumir
Praticar
Selecionar
Criticar/julgar
Efetuar
Distinguir
Analisar
Executar
Agrupar/reagrupar
Apreciar
Efetivar
Categorizar
Examinar
Criar
Colecionar
Conceituar
Elaborar
Dividir
Definir
Confeccionar
Subdividir
Generalizar
Explicar
Qualificar
Inventar

ž

IMAGENS