quarta-feira, 12 de agosto de 2015

ATIVIDADES COM ÁBACO

Atividades com o Ábaco

A atividade proposta com o ábaco foi de construção e interpretação após explicar como funciona e para que serve aplicarei uma atividade de adição.

Etapa de explicação:

Todo número pertence a uma ordem e uma classe. Poderão pertencer às classes de milhões, milhares e unidades simples, e cada uma dessas ordens possui as ordens: unidade, dezena e centena. 

Para conseguir fazer com que os alunos pratiquem qual classe e ordem um determinado número pertence é interessante utilizar o ábaco. Para isso devemos construí-lo.


Etapa de construção do ábaco: 
Será necessário um isopor, 6 palitos de churrasco, tinta nas cores: azul escuro, lilás, amarelo, verde, azul, vermelho, cola (de isopor), EVA.


A base do ábaco é construída com isopor.


Os palitos irão marcar as classes e ordens. 


As peças serão construídas com EVA (construir 10 peças de cada cor). 
                        

Depois da construção do ábaco, basta distribuir para cada grupo de alunos números para que eles representem no ábaco, por exemplo: que eles representem O número 456.789 (quatrocentos e cinquenta e seis mil e setecentos e oitenta e nove) ficaria no ábaco da seguinte forma: 

CM      DM        UM       C       D        U 
  4         5            6         7        8        9 



• Os números são escritos no ábaco da direita para a esquerda. 
• Ao passar os números para os grupos é importante pedir que os escreva por extenso.


Realização da atividade e questionamentos:
Proposta realizada com alunos do 5ºano

Começamos a atividade questionando: vocês conhecem o ábaco? Já ouviram falar sobre ele? Onde? Pra vocês o que acham que seja o ábaco? A partir das respostas dadas, falamos um pouco sobre esse objeto respondendo as seguintes indagações: 

O que é um ábaco?
Para que serve?
 Qual a sua importância na antiguidade?
 Quais os tipos?
Sobre a aula:

Os alunos ao começarem a realizar os exercícios propostos,mostraram –se surpresos com esse modelo de calculo.
Ao longo da atividade eles começaram a se familiarizar com o ábaco uma vez que eles mesmos produziram e no decorrer das aulas introduzi,logo após eles compreenderem a posição de cada numero na casa correta,a operação da adição representada pelo ábaco.
Os alunos acharam o máximo e demonstraram se muitos receptivos com esse trabalho.

As perguntas para eles foram :

1) Como será que representamos a dezena, centena milhar no ábaco?

2) Como fazer uma conta de adição através do ábaco?

3) Como é feita a contagem? Como representar cada quantidade?

4) Como fazer uma conta de subtração através do ábaco?



MATERIAL DOURADO - MARIA MONTESSORI

MATERIAL DOURADO – MARIA MONTESSORI

Este material em papel possui a limitação de não ser possível a construção do bloco, o que é uma desvantagem em relação ao material em madeira.
primeiro contato do aluno com o material deve ocorrer de forma lúdica para que ele possa explorá-lo livremente. É nesse momento que a criança percebe a forma, a constituição e os tipos de peça do material.
Ao desenvolver as atividades o professor pode pedir às crianças que elas mesmas atribuam nomes aos diferentes tipos de peças do material e criem uma forma própria de registrar o que vão fazendo. Seria conveniente que o professor trabalhasse durante algum tempo com a linguagem das crianças para depois adotar os nomes convencionais: cubinho, barra, placa e bloco.
O material dourado destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos).
No ensino tradicional, as crianças acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos cansativos, massem conseguirem compreender o que fazem. Com o material dourado a situação é outra: as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.
O material, mesmo sendo destinado ao trabalho com números (na matemática) pode ser utilizado com crianças de até seis anos de idade, para desenvolver a criatividade, motricidade e o raciocínio lógico-matemático.


ATIVIDADES:

1. JOGOS LIVRES
Objetivo : tomar contato com o material, de maneira livre, sem regras.
Durante algum tempo, os alunos brincam com o material, fazendo construções livres. O material dourado é construído de maneira a representar um sistema de agrupamento. Sendo assim, muitas vezes as crianças descobrem sozinhas relações entre as peças. Por exemplo, podemos encontrar alunos que concluem:
- Ah! A barra é formada por 10 cubinhos! 
- E a placa é formada por 10 barras! 

- Veja, o cubo é formado por 10 placas!

2. MONTAGEM
Objetivo: perceber as relações que há entre as peças.
O professor sugere as seguintes montagens: 
- uma barra; 
- uma placa feita de barras; 
- uma placa feita de cubinhos; 
- um bloco feito de barras; 
- um bloco feito de placas;
O professor estimula os alunos a obterem conclusões com perguntas como estas:
- Quantos cubinhos vão formar uma barra? 
- E quantos formarão uma placa? 
- Quantas barras preciso para formar uma placa?
Nesta atividade também é possível explorar conceitos geométricos, propondo desafios como estes: 
- Vamos ver quem consegue montar um cubo com 8 cubinhos? É possível?

- E com 27? É possível?



3. DITADO
Objetivo: relacionar cada grupo de peças ao seu valor numérico.
O professor mostra, um de cada vez, cartões com números. As crianças devem mostrar as peças correspondentes, utilizando a menor quantidade delas.




Variação:
O professor mostra peças, uma de cada vez, e os alunos escrevem a quantidade correspondente.


4. FAZENDO TROCAS
Objetivo: compreender as características do sistema decimal.
- fazer agrupamentos de 10 em 10;
- fazer reagrupamentos;
- fazer trocas; 
- estimular o cálculo mental.
Para esta atividade, cada grupo deve ter um dado marcado de 4 a 9.
Cada criança do grupo, na sua vez de jogar, lança o dado e retira para si a quantidade de cubinhos correspondente ao número que sair no dado.
Veja bem: o número que sai no dado dá direito a retirar somente cubinhos.
Toda vez que uma criança juntar 10 cubinhos, ela deve trocar os 10 cubinhos por uma barra. E aí ela tem direito de jogar novamente.
Da mesma maneira, quando tiver 10 barrinhas, pode trocar as 10 barrinhas por uma placa e então jogar novamente.
O jogo termina, por exemplo, quando algum aluno consegue formar duas placas.
O professor então pergunta:
- Quem ganhou o jogo?
- Por quê?
Se houver dúvida, fazer as "destrocas".
O objetivo do jogo das trocas é a compreensão dos agrupamentos de dez em dez (dez unidades formam uma dezena, dez dezenas formam uma centena, etc.), característicos do sistema decimal.
A compreensão dos agrupamentos na base 10 é muito importante para o real entendimento das técnicas operatórias das operações fundamentais.
O fato de a troca ser premiada com o direito de jogar novamente aumenta a atenção da criança no jogo. Ao mesmo tempo, estimula seu cálculo mental. Ela começa a calcular mentalmente quanto falta para juntar 10, ou seja, quanto falta para que ela consiga fazer uma nova troca.
* cada placa será destrocada por 10 barras;
* cada barra será destrocada por 10 cubinhos.

Variações:
Pode-se jogar com dois dados e o aluno pega tantos cubinhos quanto for a soma dos números que tirar dos dados. Pode-se utilizar também uma roleta indicando de 1 a 9.



5. PREENCHENDO TABELAS
Objetivo: os mesmos das atividades 3 e 4.
- preencher tabelas respeitando o valor posicional;
- fazer comparações de números;
- fazer ordenação de números.
As regras são as mesmas da atividade 4. Na apuração, cada criança escreve em uma tabela a quantidade conseguida.




Olhando a tabela, devem responder perguntas como estas:
- Quem conseguiu a peça de maior valor? 
- E de menor valor?
- Quantas barras Lucilia tem a mais que Gláucia?
Olhando a tabela à procura do vencedor, a criança compara os números e percebe o valor posicional de cada algarismo.
Por exemplo: na posição das dezenas, o 2 vale 20; na posição das centenas vale 200.

Ao tentar determinar os demais colocados (segundo, terceiro e quarto lugares) a criança começa a ordenar os números.

6. PARTINDO DE CUBINHOS
Objetivo: os mesmos da atividade 3, 4 e 5.
Cada criança recebe um certo número de cubinhos para trocar por barras e depois por placas.
A seguir deve escrever na tabela os números correspondentes às quantidades de placas, barras e cubinhos obtidos após as trocas.
Esta atividade torna-se interessante na medida em que se aumenta o número de cubinhos.


7. VAMOS FAZER UM TREM?
Objetivo: compreender que o sucessor é o que tem" 1 a mais" na sequência numérica.
O professor combina com os alunos:
- Vamos fazer um trem. O primeiro vagão é um cubinho. O vagão seguinte terá um cubinho a mais que o anterior e assim por diante. O último vagão será formado por duas barras.



Quando as crianças terminarem de montar o trem, recebem papeletas nas quais devem escrever o código de cada vagão.
Esta atividade leva à formação da ideia de sucessor. Fica claro para a criança o "mais um", na sequência dos números. Ela contribui também para a melhor compreensão do valor posicional dos algarismos na escrita dos números.



8. UM TREM ESPECIAL
Objetivo: compreender que o antecessor é o que tem " 1 a menos" na sequência numérica.
O professor combina com os alunos:
- Vamos fazer um trem especial. O primeiro vagão é formado por duas barras (desenha as barras na lousa). O vagão seguinte tem um cubo a menos e assim por diante. O último vagão será um cubinho.



Quando as crianças terminam de montar o trem, recebem papeletas nas quais devem escrever o código de cada vagão.
Esta atividade trabalha a ideia de antecessor. Fica claro para a criança o "menos um" na sequência dos números. Ela contribui também para uma melhor compreensão do valor posicional dos algarismos na escrita dos números.



9. JOGO DOS CARTÕES
Objetivos: compreender o mecanismo do "vai um" nas adições; estimular o cálculo mental.
O professor coloca no centro do grupo alguns cartões virados para baixo. Nestes cartões estão escritos números entre 50 e 70.
1º sorteio: Um aluno do grupo sorteia um cartão. Os demais devem pegar as peças correspondentes ao número sorteado.
Em seguida, um representante do grupo vai à lousa e registra em uma tabela os números correspondentes às quantidades de peças.
2º sorteio: Um outro aluno sorteia um segundo cartão. Os demais devem pegar as peças correspondentes a esse segundo número sorteado.
Em seguida, o representante do grupo vai à tabela registrar a nova quantidade.
Nesse ponto, juntam-se as duas quantidades de peças, fazem-se as trocas e novamente completa-se a tabela.

Ela pode ficar assim:

Isto encerra uma rodada e vence o grupo que tiver conseguido maior total. Depois são feitas mais algumas rodadas e o vencedor do dia é o grupo que mais rodadas venceu.
Os números dos cartões podem ser outros. Por exemplo, números entre 10 e 30, na primeira série; entre 145 e 165, na segunda série.
Depois que os alunos estiverem realizando as trocas e os registros com desenvoltura, o professor pode apresentar a técnica do "vai um" a partir de uma adição como, por exemplo, 15 + 16.
Observe que somar 15 com 16 corresponde a juntar estes conjuntos de peças.




Compare, agora, a operação:

* com o material:

*com os números:



Ao aplicar o "vai um", o professor pode concretizar cada passagem do cálculo usando o material ou desenhos do material, como os que mostramos.
O "vai um" também pode indicar a troca de 10 dezenas por uma centena, ou 10 centenas por 1 milhar, etc.

Veja um exemplo:


No exemplo que acabamos de ver, o "vai um" indicou a troca de 10 dezenas por uma centena.
É importante que a criança perceba a relação entre sua ação com o material e os passos efetuados na operação.



10. O JOGO DE RETIRAR
Objetivos: compreender o mecanismo do "empresta um" nas subtrações com recurso; estimular o cálculo mental.
Esta atividade pode ser realizada como um jogo de várias rodadas. Em cada rodada, os grupos sorteiam um cartão e uma papeleta. No cartão há um número e eles devem pegar as peças correspondentes a essa quantia. Na papeleta há uma ordem que indica quanto devem tirar da quantidade que têm.
Por exemplo: cartão com número 41 e papeleta com a ordem: TIRE 28.





Vence a rodada o grupo que ficar com as peças que representam o menor número. Vence o jogo o grupo que ganhar mais rodadas.
É importante que, primeiro, a criança faça várias atividades do tipo: "retire um tanto", só com o material. Depois que ela dominar o processo de "destroca", pode-se propor que registre o que acontece no jogo em uma tabela na lousa.
Isto irá proporcionar melhor entendimento do "empresta um" na subtração com recurso. Quando o professor apresentar essa técnica, poderá concretizar os passos do cálculo com auxílio do material ou desenhos do material.

O "empresta um" também pode indicar a "destroca" de uma centena por 10 dezenas ou um milhar por 10 centenas, etc. Veja o jogo seguinte:



11. "DESTROCA"
Objetivos: os mesmos da atividade 10.
Cada grupo de alunos recebe um dado marcado de 4 a 9 e uma placa. Quando o jogador começa, todos os participantes têm à sua frente uma placa. Cada criança, na sua vez de jogar, lança o dado e faz as "destrocas" para retirar a quantidade de cubinhos correspondente ao número que sair no dado. Veja bem: esse número dá direito a retirar somente cubinhos.
Na quarta rodada, vence quem ficar com as peças que representam o menor número.
Exemplo: Suponha que um aluno tenha tirado 7 no dado. Primeiro ele troca uma placa por 10 barras e uma barra por 10 cubinhos:




Depois, retira 7 cubinhos:




Salientamos novamente a importância de se proporem várias atividades como essa, utilizando, de início, só o material. Quando o processo de "destroca" estiver dominado, pode-se propor que as crianças façam as subtrações envolvidas também com números.




TRABALHANDO COM O MATERIAL CUISENAIRE

Trabalhando com o Material Cuisenaire           

Assessoria Pedagógica: Matemática - Projetos

Objetivos
  • Aproveitar o conhecimento acumulado, apontar o erro e estimular o aluno a compreendê-lo e corrigi-lo.
  • Identificar e reconhecer os recursos dos jogos.
  • Reconhecer a utilização do material para desenvolver o raciocínio lógico, agilizando assim: a estimativa, o arredondamento, o cálculo mental, aumentando a concentração no processo de resolução de problemas, as operações e conceitos de estimativas.
  • Desenvolver a investigação, desafios e exploração de conceitos e ideias.
  • Relacionar ideias, formular e testar hipóteses, fazer pequenas explorações e concluir com a manipulação do material concreto.
  • Levar o aluno a descobrir ou compreender os conceitos matemáticos: sucessor, antecessor, maior, menor, antes de, depois de, estar entre.

Temas transversais

Ética: diálogo, respeito mútuo, justiça, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade. Formação do cidadão que utiliza cada vez mais conceitos matemáticos em sua rotina. Trabalho coletivo. Compartilhar descobertas.
Meio Ambiente: estatísticas de elementos de conservação e cuidados.
Pluralidade Cultural: visão do mundo em diferentes culturas, momentos históricos e povos.

Material a ser utilizado
  • Caixa de Material Cuisenaire de madeira, industrializado ou confeccionado pelo professor e distribuído para os alunos.
  • Lápis preto e de cor,
  • régua,
  •  tesoura,
  • folha de papel quadriculado (1 cm x 1 cm),
  • caderno para as anotações das descobertas.
  • Cartolinas
  • canetas.
  • Saquinhos ou envelopes para guardar o material Cuisenaire de cartolina confeccionado pelos alunos.

Procedimentos
Primeira etapa: Formulação dos Problemas
_ Que número vem “depois” do 10? E “antes” dele?
_ Que número está “entre” o 7 e o 9?
_ Qual aluno é o “menor” da classe? E o “maior”?

Segunda etapa: Sensibilização
O Material Cuisenaire foi idealizado pelo professor belga Georges Cuisenaire. Ele é formado por peças de madeira (barras) em 10 cores e em comprimentos que variam de 1 a 10 centímetros.
A peça-unidade é o cubo de 1 cm x 1 cm x 1 cm. Para cada comprimento há uma cor. Observe:

• branca ou natural = 1 unidade
• barra vermelha = 2 unidades
• barra verde-clara = 3 unidades
• barra tira lilás = 4 unidades
• barra tira amarela = 5 unidades
• barra tira verde-escura = 6 unidades
• barra tira preta = 7 unidades
• barra tira marrom = 8 unidades
• barra tira azul = 9 unidades
• barra tira laranja = 10 unidades

Se houver possibilidade, explore com seus alunos a manipulação da caixa de “Material Cuisenaire” de madeira.
Confeccionar o material em cartolina, com antecedência, da seguinte maneira:
Desenhe numa folha: 10 barras brancas, 6 barras vermelhas, 4 barras verde-claras, 4 barras lilases, 3 barras amarelas, 3 barras verde-escuras, 3 barras pretas, 3 barras marrons, 3 barras azuis, 3 barras laranja.
Faça cópias em cartolina e distribua uma folha para cada aluno.
Peça para os alunos pintarem as barras de acordo com as cores do material e depois recortarem.
Coloque cada material em um envelope ou saco plástico.
Desenhe o material em tamanho maior numa cartolina, para deixá-lo exposto no mural. Pela observação visual, a criança fixa melhor.

Terceira etapa 
Peça aos alunos que, em duplas, peguem o material Cuisenaire, lápis preto, lápis colorido e papel quadriculado para realizar as seguintes atividades:

Jogo Livre 
As crianças brincam e fazem montagem de figuras, juntando as barras em diferentes formas, familiarizando-se com o material e usando a criatividade.
Podem fazer classificações espontâneas por cor, tamanho ou forma.

Jogo de formar trenzinhos 
_ Peça aos alunos que formem um trenzinho com barras da mesma cor. Depois, pinte-o na folha quadriculada.
_ Depois, outro trenzinho usando duas cores de barras diferentes, depois, pinte-o na folha quadriculada.
_ Também peça para eles fazerem outro trenzinho, com as cores que desejarem.
_ Eles deverão mostrar aos amigos e pintá-los na folha quadriculada.

Quarta etapa 
Peça aos alunos que, em duplas, peguem o material Cuisenaire, lápis preto, lápis colorido e papel quadriculado para realizar as seguintes atividades:

Jogo da Ordem 
Os alunos devem executar as seguintes ordens:
  • Peguem o material e separem uma barra de cada cor. Comparem e verifiquem o tamanho de cada barra. Converse com seu amigo e descubra qual é a barra “menor”. Comece a montar “uma escada”, isto é, coloque as barras uma ao lado da outra, formando os “degraus de sua escada”, de acordo com o tamanho, começando da menor para a maior.
As crianças deverão descobrir que as escadas são: (+1) na ordem crescente e (–1) na decrescente. Não falar em números.

Pinte as barras de sua escada no quadriculado, nas cores correspondentes.

Agora, observe a escada formada pelas barras e responda:

? Qual barra é menor?
? Qual é a maior?
? Qual vem depois da vermelha?
? Qual barra vem antes da verde-escura?
? Qual é a barra que completa cada degrau da escada, deixando o degrau do tamanho da barra seguinte?
? Quantas barras brancas formam uma verde-clara?

Descubra, com o material, quantas barras brancas são necessárias para formar cada barra colorida. Deixe-as montadas e registre no caderno as descobertas.
Exemplo: uma barra lilás = quatro barras brancas

O que você pôde observar quando completou cada barra colorida com barras brancas? Converse com o grupo e registre as conclusões.

Quinta etapa: Jogo da Formação de Números 
Pegue seu Material Cuisenaire. Descubra combinações usando apenas duas barras, que juntas, tenham o mesmo comprimento de uma outra barra.

Exemplos:
*vermelha = branca + branca
*verde-claro = branca + vermelha
*verde-claro = vermelha + branca
*lilás = vermelha + vermelha
*lilás = verde-claro + branca
*lilás = branca + verde-claro

Pinte as combinações que você descobriu na folha quadriculada.

Jogo da Adição 
Questões aos alunos:

Para formar os quadros do jogo anterior, você encontrou duas barras que, juntas, tinham o mesmo comprimento de outra barra, correto?

Descubra e complete, observando a barra vermelha e a combinação equivalente a ela que você pintou:

Você usou ____ barra branca mais uma barra _______ o que equivale a uma barra vermelha, isto é, 1 + 1 = 2.

Escreva a adição ao lado de cada representação que você fez do jogo anterior.

Jogo da Adição com mais barras 

Pegue seu Material Cuisenaire e separe a barra amarela.

Aos alunos proponha que eles façam adições equivalentes usando duas barras, perguntando: o que você pode descobrir? (Os alunos podem fazer as seguintes descobertas: é possível trocar, comutar (substituir) a posição numa  adição, sem que o resultado se altere 3 + 2 = 2 + 3 => Propriedade Comutativa da Adição.

Registre em seu caderno as descobertas, sem precisar usar os termos da propriedade.

Agora use “três barras que juntas” alcancem o mesmo comprimento da barra marrom.
Monte todas as opções que você descobrir:
(Exemplo: barra marrom = 1 + 1 + 6; 2 + 1 + 5; 5 + 2 + 1; etc.)

Registre as adições de cada combinação que você descobriu para formar a barra marrom.

Trabalho interdisciplinar 
História: identificar os processos pelos quais alguns conceitos matemáticos foram desenvolvidos, a partir da necessidade de diferentes povos e culturas.
Artes: Confecção de outros materiais concretos.
Educação Física: Elaborar uma gincana em grupos, com jogos de Matemática, usando o Material Cuisenaire em tamanho grande: amarelinha da multiplicação, tabuadas ou operações, distância percorrida até um determinado ponto (chegada) etc.

Exposição: 
Exposição dos trabalhos no mural da classe.
Elaborar um gráfico com resultados dos jogos.


IMAGENS